Cada fato deste conto é totalmente verídico e nada aqui deve ser lido como indireta a outra pessoa, ok? Vamos lá: eu me chamo Teresa (esse nome é o que eu uso nos meus filmes) e comecei a fazer pornô depois que fiquei desempregada, durante a pandemia. Com as contas chegando e o desespero batendo, meu namorado brincou que nossos vídeos eram bem quentes e a gente podia criar um perfil num desses sites em que as pessoas pagam para ver. Logo no primeiro recebimento ele me deu a metade, como combinamos, e era mais que um mês de trabalho. Como não nasci ontem e de burra não tenho nada, entrei na internet e comecei a procurar como entrar para o ramo do pornô, afinal não tenho família, não dou a mínima para o que amigos achem e o meu namorado faz um favor de fica e faz dois se implicar e eu o puser pra fora. Sou uma mulher decidida como quero que vocês me vejam e não foi à toa que, quando achei o caminho, comecei fazendo o papel de dominatrix em filmes de fetiche.
Levei um dia para fazer o contato, um dia de testes e vou esclarecer que não fui desrespeitada um único minuto - todo mundo na produtora era gay - e no terceiro gravei meu primeiro filme, pelo qual fui paga na hora, em dinheiro. Naquela noite, meu namorado me ligou querendo me ver e resolvi que seria bom contar tudo. Ele veio, inclusive trouxe uns brinquedos para tirar fotos para o site, e quando contei da produtora ele super me apoiou e transamos loucamente, com ele perguntando coisas do filme e me pedindo para dominá-lo. Mais tarde, esgotada de tanto gozar - Marcos, nome dele no site, mete maravilhosamente bem e sabe agradar uma mulher - pensei num lance e mandei já esperando algum tipo de não: "amor, e se você entrasse nessa também?". Como ele tem família e é desses caras que se pudessem tatuava "hetero" na testa, imaginei que ia ouvir uma negativa. Foi nesse dia que entendi como dinheiro é o que move o mundo.
Ele me ouviu e, antes de responder, quis detalhes da grana. Eu não sabia muita coisa, mas liguei na produtora, perguntei se havia interesse nele e perguntei como era com os pagamentos. Não me disseram valores e pediram para ele ir e que, se fosse, deveria se preparar para fazer um teste de anal. Eu ri comigo e quando contei a ele, que estava pelado na cama, ele riu e perguntou se teria que dar o cu. Eu pensei que era brincadeira dele, mas ele aceitou, mandou eu marcar para aquele dia e só me pediu para ensinar a fazer a limpeza com o chuveirinho. Ele era um desses homens que é bonito e sabe disso, é sacana ao máximo e gosta de me ver sem entender o que ele está fazendo. Saiu do banho, vestiu um jeans bonito, uma camiseta que valorizava seus braços de academia, pegou uma máscara e foi. Isso era umas dez da manhã. Oito da noite ele voltou com espumante e me contou como tinha sido.
Os dois homens que fizeram o teste pediram para ele ficar pelado, tocaram ele todo, viram o pau duro dele, ficaram duros também, meteram nele - deram um lance pra ele cheirar e que parece ajudar a dar o rabo - quiseram que ele metesse também e bem profissionais disseram que havia papel pra ele naquele dia mesmo. O puto ganhou pra fazer o teste; eu fiquei nua, me dedei e enfiei um vibrador na xoxota sem ganhar nada! Ele podia escolher entre ser um mecânico só ativo ou um cliente que dava pro mecânico e comia outro cara, que chegava na oficina no meio da foda. Marcos é capitalista nato e optou por ser passivo, porque passivo ganha o dobro. Ele me contou tudo, inclusive sobre como era gozar dando.
Depois de bebermos, ele quis tomar um banho e eu, brincando, perguntei se ele estava com o cu dolorido. Ele mostrou aquela cara de putão pela porta do banheiro e disse que ia querer uma massagem. Saiu do banho, deitou pelado na cama e com a bunda pra cima. Eu, que já tinha tomado banho, fiquei só de calcinha e disse que o cuzinho dele estava vermelho, disse que ia dar um beijinho e comecei a lamber e beijar. Como havia gelo ainda no baldinho, lambia com gelo na boca e enfiava as pedrinhas menores nele. Foi quando percebi que ele estava animado para foder. Eu até quis chupar o pau dele, mas ele pediu para continuar aquilo e que pusesse um, dois, três dedos nele, claro que com gel. Ao ouvir isso, minha buceta estava molhada como nunca e nos dez minutos seguintes gozei só de sentir o pau dele com uma mão e o cu dele na minha língua. Ficamos nessa por duas horas e ele gozou uma vez sem eu mexer nele e a outra com quase dez pedras de gelo no cu. Ele dormiu logo e eu, vou ser bem honesta, demorei a dormir, pensando que o namoro tinha acabado.
Eu fiz mais quatro filmes até ver Marcos de novo e não soube nada dele até ele aparecer. Ele é assim, não curte ligar e diz que só temos um lance, que não é namoro. Quando o vi e perguntei ele contou que estava gravando quase todo dia e, se um negócio desse certo, ele ia embora pro Rio, morar mais perto do estúdio que tinha contratado seus serviços. Ele tinha ganhado uma grana boa, me deu um presente legal e, depois de jantarmos - ele pagou comida de um lugar bem bacana, e trouxe champanhe de verdade - agradeceu por tudo e falou que eu seria sempre uma amiga especial. Ele parecia esperar que eu chorasse ou algo assim, mas fiquei feliz por ele e agora, escrevendo, percebo que não era homem pra mim, que gosto de macho obediente. Depois que a pandemia passou, ele me chamou para almoçar e apresentou o namorado, um carioca bonitão e, pelo visto, rico. Trepei com eles no apartamento do cara, que me arrumou um lance numa produtora que pagava bem mais e acabamos ficando amigos. Eis a reviravolta de uma mulher que atendia telemarketing e tinha um namorado (achava que tinha) e agora é atriz pornô e goza vendo os pornôs do ex, que é o gostosão passivo de uma produtora.