Oi, galera. Mais um episódio quentinho para vocês. Desejo uma ótima terça-feira a todos os leitores que me seguem. Por favor, não esqueçam de curtir, comentar, votar e divulgar a história. Vamos ao episódio de hoje:
ETHAN
— Senhora, pelo amor de Deus, eu não posso ir preso. Os meus pais vão me matar e não quero ser preso. — solto no desespero de ir para a prisão.
— Garoto, eu conheço o seu tipo. — ela afirma, mas o seu rosto abre em um sorriso. — Nossa, desculpa. Eu sou uma pessoa cruel, né? Vem, levanta. Eu não chamei a polícia. Já viu o seu rosto no espelho? Você não tem coragem de matar uma mosca. — ela abre a porta e aponta para dentro. — Vamos tomar um chá.
Eu devo entrar? Ela me tem na mão. Se eu negar, a mulher pode mudar de ideia e chamar a polícia. Droga, o Ethan Detetive se deu mal.
Sem opções, eu sigo a mulher para dentro da casa. Até que o lugar está arrumado. Na parede, muitas fotos de seus familiares, mas um garoto me chama a atenção. Assim como ela, o rapaz é asiático e tem um sorriso bonito.
Ao chegar na cozinha fico em choque. Um esfomeado Jimmy ataca o que parece ser uma sopa de legumes. No primeiro momento, o meu colega nem repara na minha presença. Ele come de uma maneira desesperada.
— Encontrei o teu amigo bisbilhotando no quintal. — avisa a mulher ao chamar a atenção de Jimmy.
— Ethan?! — Jimmy se levanta com dificuldade. Ele está usando uma regata e shorts.
— Oi, Jimmy. — digo baixo e aceno.
— O que você está fazendo aqui?
— Eu, eu, eu não fui com a cara do seu pai. Eu tenho certeza que esses machucados no teu corpo não são por causa do treino. Você salvou a minha vida e sinto que tenho o dever de te ajudar também. Eu sei que mal te conheço, mas eu não posso evitar esse sentimento. — falo tão rápido que a mulher pega no meu ombro.
— Calma, querido. Respire. — ela pede, enquanto me direciona à mesa. — Vou pegar mais um prato.
O Jimmy não reagiu ao meu discurso. Ele continua em pé e respira com certa dificuldade. Os seus olhos estão vermelhos e sua cabeça baixa.
— Você salvou a minha vida. Se não fosse por você...
— Não é tão simples, Ethan. O meu pai é violento demais. Eu tenho um plano de sair fora quando me formar. Vou morar o mais longe que puder.
— Faltam oito meses para o ano acabar, Jimmy. Você não pode ficar com ele. Não tem um parente próximo?
— Não, eu sou sozinho.
— Podemos denunciar e...
— Não! — ele grita e fico assustado. O Jimmy toca em sua cirurgia. Acho que só estou piorando as coisas.
— Denunciar também não funciona. — afirma a mulher entrando e deixando um prato de sopa para mim. — O desgraçado é amigo do Xerife e do Prefeito. Eles fazem vista grossa.
— Isso é injusto! — exclamo, mas sei que não devo forçar nada.
A sopa desce com dificuldade. O gosto é bom, mas eu não consigo evitar pensar na situação do meu colega. Que pai é esse? O único dever dele é proteger o filho. Fora que o Jimmy é uma boa pessoa e não merece passar por essa situação.
A mulher se junta a nós. O nome dela é Rina Watanabe e virou uma espécie de protetora do Jimmy. A própria Rina enfrenta os seus demônios. O rapaz das fotos era o seu filho, Sato, que morreu de forma brutal ao ser espancado por homofóbicos. Ele estudou na nossa escola e foi atacado em Nova York, lugar onde faria faculdade.
Após o jantar, eu ajudo o Jimmy a ir para casa. Ele me contou que o pai está mais arredio. Talvez seja a culpa?
— Se você quiser eu...
— Deixa quieto, Ethan. Como eu te disse, depois da formatura, eu vou pegar um dinheiro que tenho e fugir para longe. Eu só preciso aguentar esses próximos meses. — a voz do Jimmy é grave, mas ele parece um menino perdido.
JIMMY
Fiquei duas semanas de 'molho' em casa. Infelizmente, perdi o primeiro jogo da temporada. Por outro lado, o meu pai parou de pegar no meu pé. Estamos mais distantes do que nunca e estou amando cada minuto. Ele poderia ir e nunca mais voltar. O Trevor e Ethan estão me ajudando nas lições da escola. Vez ou outra, o treinador aparece para me falar sobre os próximos passos da equipe.
A maior parte do tempo passo na casa da Sra. Watanabe. Ela precisa de companhia, principalmente, depois da morte do Sato. Confesso que nunca fui próximo dele. O papai não gostava da nossa amizade, então fez de tudo para nos afastar. Fora que o Sato era dois anos mais velho, ele andava com pessoas de outra idade.
Para pagar a conta do hospital, o meu pai precisou pegar dois turnos no frigorífico, ou seja, mais tempo de qualidade para o Jimmy. Naquela tarde, o Ethan apareceu para deixar duas atividades de Biologia. Ele está vigilante a meu respeito. O que mudou entre nós? Tá que eu salvei a vida dele, mas o Ethan não parece o mesmo garoto amedrontado de antes.
— Você está comendo direito? — ele perguntou, enquanto eu tentava responder às atividades.
— Sim, senhor. — respondi fazendo uma voz engraçada.
— E o curativo, já trocaram?
— A senhora Watanabe troca todas as noites, Ethan. — dessa vez, eu virei para responder. — Sabe o que está faltando? — questiono me levantando e andando na direção dele.
— Eu, eu, eu não faço ideia. — Ethan responde, enquanto arruma os óculos no rosto e ficando vermelho.
— Eu queria um beijo. — peço, o empurrando contra o sofá.
Eu sento no colo do Ethan e o beijo. Ele não reage, apenas aproveita. Os lábios dele são carnudos e suaves. É como se eu estivesse beijando algo doce e irresistível. Eu levanto e a ereção mostra o tamanho da minha animação pela visita do Ethan. Eu ofereço a mão para ele.
— Jimmy, a cirurgia...
— Eu não vou fazer esforço, quer dizer, muito esforço, eu juro. Vem.
Desconfiado, o Ethan segura a minha mão e o levo para o quarto. Antes, eu tranco a porta, afinal, não quero nenhuma surpresa desagradável. Acabei de me recuperar da cirurgia do baço. Não quero perder outra parte do meu corpo. Eu tiro os óculos de Ethan, que não se mexe. O deito na cama e acaricio o seu rosto. Ele tem noção de quanto é bonito?
Dou um beijo no pescoço dele, que reage com um gemido baixo. Mordisco a orelha, outro gemido. Eu gosto de provocar e vou nos seus pontos fracos. Eu preciso sentir o Ethan. Estou com saudades. Faz quase três semanas desde a última vez que ficamos juntos. Pego o lubrificante e preservativo, que escondo dentro da mochila, e preparo para penetrar o meu amigo.
O Ethan não tira a camisa, pois sabemos dos riscos de transar em casa. O viro de lado e posiciono meu pau, que vai entrando aos poucos. O Ethan geme, porém, não reclama e aguenta como um bom menino. Vou metendo devagar nesse cuzinho quente e macio. Eu tiro todo o meu pau e coloco de novo. Faço várias vezes. O Ethan gosta, porque fica empinando a bunda na minha direção.
Ele começa a se masturbar. Isso me enche de tesão e aumento a velocidade. O deixo de quatro na cama e volto a socar. Ethan continua a masturbação frenética e anuncia que vai gozar. Eu continuo a socar e sinto o meu pau inundar a camisinha. Caio pro lado e sinto uma fisgada na barriga. Olho para a cirurgia, só que tudo parece normal.
— Uau. — solta o Ethan, que não foge e contina deitado ao meu lado. — Você é incrível.
— O que mudou, Ethan? Antes você estava todo arredio comigo. Fugiu diversas vezes. O que mudou?
— Quando eu te vi ali no chão, logo após você desmaiar, eu não sei. Achei que você tinha morrido. Lembrei de como você foi legal comigo e me deu um tipo de carinho que nunca senti antes. — Ethan confessa se virando na minha direção e me beijando.
— Então, você gosta de mim. Quer ser o meu namorado? — pergunto, quase que no automático.
— Jimmy, os meus pais me matam se descobrirem que estou me envolvendo com um garoto. Eu não quero ir para um centro de conversão. Eu não estou doente e...
— Ei, tudo bem. Não é como se eu estivesse fora do armário, Ethan. Se meu pai lacerou o meu baço por causa de $ 13, imagina se descobrir que estou namorando o cara mais lindo da escola. — eu dou uma risada, mas no fundo fico preocupado.
— Temos que ter cuidado, pelo amor que você tem a Deus. — pede Ethan, encostando a cabeça no meu ombro, enquanto eu acaricio os seus cabelos.