Depois de ganhar uma surra de rola inacreditável de Eduardo na noite anterior, acordei com a traseira assada, um leve incomodo tomava conta da parte da “costura” e era a primeira vez que eu estava passando por aquilo. Me levantei da cama e fui tomar um banho, e olhei num espelhinho e pude ver que a parte interna das nádegas estava toda vermelha, que pau era aquele que fazia esse estrago todo.
Me arrumei e fui tomar café, passaria numa farmácia antes de entrar no trabalho para comprar uma pomada de assaduras de forma que eu pudesse reduzir o incomodo que estava tendo. Era uma dorzinha gostosa, incomodava, pois toda dor serve pra isso, mas também era um lembrete de como era gostoso ser uma putinha submissa de um macho que gosta de comer um cuzinho.
Peguei meu ônibus e hoje, diferente de ontem, não vi o rapaz que sempre pegava a condução no mesmo horário, não dei importância e segui meu caminho, desci no meu ponto como de costume e ao invés de ir direto para o prédio do meu escritório, passei antes numa farmácia que tinha em uma rua paralela a ele. Comprei uma pomada e vi num display um monte de brincos que eram aplicados na hora com uma pistolinha.
- Oi, bom dia! – falei com uma atendente.
- Bom dia! Como posso ajudar? – perguntou ela com um sorriso.
- Demora muito pra por um par de brincos? – perguntei enquanto escolhia um par que me agradasse.
- Você escolhendo, em 2 minutos fazemos o furo na orelha, você nem sente! – falou ela explicando.
Comprei dois pares de brincos, um par era de pedrinhas que brilhavam e o outro eram de argolinhas de ouro, pedi para fazer 4 furos, 2 em cada orelha, queria dar uma mudada no visual, ser um pouquinho mais “selvagem”. Depois de pagos, a atendente me levou até uma salinha que havia nos fundos, pegou uma pistolinha de ar comprimido utilizado para essa função e fez as aplicações, ela era muito caprichosa e os furos ficaram bem alinhados.
Agradeci e saí para o trabalho, cheguei na minha sala e Laura ainda não havia chego, aproveitei para adiantar os documentos que eu iria precisar pela manhã e depois fui pegar um café, algumas meninas já haviam chego e aproveitaram para puxar papo comigo, eram boas meninas, mesmo antes da transformação, sempre me trataram bem, apesar de nunca terem puxado papo.
Me perguntaram a respeito da minha mudança, disseram que eu tinha ficado muito bonita e elogiaram a minha escolha de brincos, depois desse papinho e café, fui para a minha sala, eu teria que passar na frente da sala do Sr. Paulo, e lá estava ela, a escrota da Marta, que ao me ver, só sabia me fuzilar com os olhos, mas naquele momento, nem se atreveu a dirigir a palavra a mim. Queria ter sido uma mosquinha na parede para ver o esporro que o Sr. Paulo deu nela. Fui meio debochada, dei um risinho sarcástico pra ela e fui pra minha sala.
Laura já havia chego.
- Oi amiga, bom dia! – disse ela começando a puxar assunto quando viu minha orelha.
- Bom dia! – repeti dando um risinho.
- Além de ter pego o Eduardo ontem, hoje me volta com esses brincos!?!?!?!?! – falou ela rindo – Meu Deus! Criei uma monstrinha!
- Para bobona! – falei eu com um sorriso no rosto – Apenas quero me sentir bem comigo mesma. Posso?
- Deve amiga! – Laura falou me dando um abraço – Ficou linda!
Laura se dirigiu a mesa dela e eu fui pra minha, começamos a fazer nossas atividades quando Laura começou.
- Amiga! E ontem? – falou ela com curiosidade – Deu tudo certo?
- Dei amiga! – falei rindo – Dei certinho!
Laura riu alto.
- Tô toda assada! – falei fazendo com cara de dor – Você acredita que ele me comeu duas vezes e nem me deu tempo de respirar?
- Tá reclamando é? – falou ela debochando – Podia ter pego um broxa!
Laura ainda estava com o trauma de Jorge e aquilo só poderia ser resolvido com uma boa foda.
- Tá carente né amiga? – falei carinhosamente – Por que a gente não sai no fim de semana e tenta ver se conseguimos alguma coisa?
- Pode ser... – falou ela emburrada.
Continuamos a conversar enquanto fazíamos as nossas devidas atribuições quando o entojo da Marta liga na mesa da Laura, ela atende e em seguida desliga o telefone.
- Estranho... – falou Laura baixinho – Vamos amiga, Sr. Paulo quer falar com nós duas.
- O que ele quer? – perguntei.
- Dessa vez, não faço ideia! – ela respondeu sinceramente.
Fomos até a sala do Sr. Paulo, Marta nos anunciou e ele pediu para que entrássemos, fomos até a mesa dele e sentamos nas cadeiras a frente da mesa dele.
Sr. Paulo parecia ter um ritual, só começava a falar com a gente depois que olhasse a tela do computador, o celular e tivesse certeza de que não tinha nenhum e-mail ou assunto pendente pra resolver, esperamos uns 2 minutos até que ele se passou a dar atenção pra nós.
- Bom dia! Como estão? – perguntou ele educadamente.
Respondemos ao bom dia e ele continuou.
- Chamei vocês duas por que houve uma mudança em nosso cronograma. – falou ele seriamente.
- Mari... – começou ele – infelizmente não vou poder esperar até o fim da semana pela sua resposta, preciso saber se você tem a pretensão de aceitar a vaga que eu te ofereci?
Aquilo me pegou de surpresa, por ter saído com Eduardo ontem à noite, acabei não conseguindo conversar com a minha mãe e nem mesmo a pensar seriamente sobre o assunto, mas eu já estava decidida a aceitar a promoção.
- Vou aceitar sim, Sr. Paulo! – falei com convicção – Agradeço muito a oportunidade e garanto que não vou decepcionar!
- Sei que não vai! – respondeu Sr. Paulo – Laura, você e Mari viajam na segunda-feira para o Rio de Janeiro, vão visitar 3 apartamentos que selecionamos e vão escolher um, essa residência vai ser cedida a vocês enquanto estiverem morando lá, vocês só vão ter que cobrir os custos de água e luz, internet, aluguel e condomínio será por conta da empresa. Concorda com esses termos?
Nos entreolhamos, tenho certeza de que Laura achava que teria que arcar com todos esses custos, demos um leve sorriso.
- Sim senhor, esses termos são excelentes! – falou ela.
- Ótimo! – respondeu Sr. Paulo com um sorriso – Agora vamos ao segundo tópico.
Concordamos.
- Nesse fim de semana, teremos almoço com os nossos acionistas e empresas parceiras, quero vocês duas lá para que sejam apresentadas como as nossas representantes no Rio de Janeiro! – falou ele de forma bem simpática – OK?
- Iremos com certeza! – falou Laura sem pestanejar.
- Ótimo! – falou Sr. Paulo com um grande sorriso – Espero que gostem do campo, o almoço será no meu sítio em Caieras, você sabe onde é não é Laura?
- Sim, me lembro como chegar lá! – falou Laura confirmando.
Falamos mais algumas coisas referentes as questões do trabalho e o que precisaria ser feito naquela semana para não termos nenhum tipo de pendências, dessa forma poderíamos viajar na outra semana sem preocupação, logo depois saímos da sala do chefe.
- Sítio em Caieiras é? – falei debochando.
- Sim, já dei uns pegas no Junior lá! – falou Laura se referindo ao filho do Sr. Paulo – É uma chácara muito bonita!
Dei uma risadinha e juntas voltamos para nossa sala.
Saímos do trabalho na nossa hora, Laura me deu uma carona até em casa e com isso consegui economizar bastante tempo, chegando relativamente cedo.
- Boa noite, mãe! – falei enquanto tirava o sapato na porta.
- Boa noite, filho! Filha! – falou minha mãe, ainda estava se acostumando a mudança.
Fui até ela com um sorriso e dei um beijo em seu rosto, ela olhou para as minhas orelhas.
- Precisa ser 4 sua exagerada? – falou ela rindo.
- Ah! Sei lá, dois parecia muito pouco! – dei uma risada e fui em direção ao meu quarto.
Peguei meu baby doll e uma calcinha, fui até o banheiro para tomar um banho, não demorei no banho, aproveitei e passei o creme de assaduras, havia comprado, mas esqueci de passar durante o dia e já estava começando a ficar muito dolorido. Depois disso, fui até a cozinha, minha mãe estava na pia preparando a janta.
- Mãe, preciso conversar com você! – falei
- O que foi filha? – perguntou ela sem parar o que estava fazendo.
- Surgiu uma oportunidade no trabalho! – falei – Aumento de salário, nova função...
- Que bom, filha! – falou alegre – Você aceitou né?
- Me mudar para o RJ... – falei meio baixo.
Minha mãe continuou impassível.
- Se esse é o preço pra você poder melhorar a sua vida... – falou ela carinhosamente – espero que tenha aceitado!
- Tudo bem pra senhora? – perguntei para confirmar.
Ela virou-se pra mim, secou as mãos no pano de prato e começou.
- Filha, cedo ou tarde você iria sair de casa! – falou ela sorrindo – Que seja numa oportunidade de crescimento dessas!
Levantei e dei um abraço bem apertado na minha mãe, como não amar aquela santa.
- Você vai ficar bem? – perguntei apoiando a cabeça no ombro dela enquanto ficava em pé ao seu lado.
- Vou ficar ótima! – falou ela rindo – Aproveito e trago um namorado pra cá!
- Mãeeeee.... – falei rindo
- O que? – falou ela implicando – só você que pode arrumar namorado?
Começamos a rir juntas, depois disso, conversei com ela sobre o dia anterior, não contei sobre a foda no carro, mas disse que havia saído com Eduardo e que ele tinha sido bem legal comigo. Depois contei sobre o dia, falei sobre a reunião com Sr. Paulo, as condições que ele havia dado para mudarmos para o Rio e sobre o almoço que ele convidou a mim e a Laura para irmos. Desde a minha mudança, parece que a vida resolveu sorrir pra mim.
Aquela semana passou muito rápido, eu e Laura estávamos trabalhando como duas loucas para deixar tudo ajeitado, combinei com ela de que na sexta feira iria dormir na casa dela, dessa forma, a noite poderíamos ir no shopping para comprar umas roupas para o almoço e sairíamos cedo no sábado, apesar de não ser muito longe, não queríamos correr o risco de atrasarmos para o almoço.
Sr. Paulo, posteriormente nos disse que apesar de ser um almoço da empresa e acionistas, não seria em caráter de trajes sociais ou gala, orientou-nos a ir em roupas de veraneio e se quiséssemos poderíamos levar roupas de banho pois a piscina estaria liberada para uso. O almoço segundo ele, era pra estreitar os laços de amizade e trabalho entre os sócios e os acionistas, resumindo, era a maneira de se juntar puxa sacos com a chefia.
Eu e Laura saímos do trabalho direto para o shopping, queríamos escolher roupas adequadas, fomos a uma loja que Laura gostava e era especializada em roupas de verão. Ela escolheu um macacão laranja com estampa florida que tinha um decote que não era exagerado mas mostrava o suficiente pra chamar a atenção. Eu estava na dúvida do que usar e aquilo me angustiando.
- O que foi amiga? – perguntou Laura.
- Não tenho nada pra usar... – falei com a voz xoxa.
- Como não? Tanto vestido lindo! – falou ela mostrando alguns modelitos que estavam na arara.
- É, mais eu não tenho como usar né... – falei apontando para o peito, querendo ou não eu tinha que admitir pra mim mesma que eu era diferente e era uma tábua. – Muito decotados...
O pipi sempre foi fácil de esconder com minhas roupas, na maioria das vezes eu estava de calça ou quando usava uma saia eu conseguia esconder bem por que ele era pequeno, mas os seios, sempre foram outra situação, como não os tinha, meu guarda roupa era todo feito por camisas e blusas que escondessem o decote, mas naquela ocasião, eu não queria usar um macacão ou vestido por medo de parecer um cabide ambulante.
Laura entendeu a minha preocupação, continuou olhando para os vestidos e macacões e tiro um branco e florido que não tinha decote e ia até o pescoço fechando em uma gargantilha fina e deixando as costas expostas até a base da coluna, era lindo, mas se eu colocasse ele daquela maneira, eu até teria uma bundinha pra dar uma levantada atrás, mas deixaria a frente totalmente reta.
- Experimenta esse e confia em mim! – falou Laura dando um sorriso.
Experimentei e realmente o vestido caiu bem, era confortável e bem fresco, a bundinha marcava a parte de trás mas sem ficar vulgar, a virilha não apresentava nenhum “volume” indesejado e eu sabia que com a calcinha certa eu não teria problemas, o problema era a área do peito que parecia uma área de planalto, totalmente plana.
- Gostou desse? – perguntou Laura – Esquece a comissão de frente, gostou?
- S-sim! Vestiu bem e é bonito! – respondi sem muita convicção.
- Ótimo! Levamos esse! – falou ela decidindo.
- Mas... – fui interrompida por Laura.
- Confia em mim menina! – falou ela pegando o vestido da minha mão e se dirigindo ao caixa.
Pagamos os vestidos e depois fomos até uma sapataria aonde compramos duas sandálias que combinavam com as nossas roupas, depois disso, salão! Laura fez as unhas, eu aproveitei para alterar o corte de cabelo, já tinha crescido um pouco e agora eu poderia sair do corte Joãozinho para um chanelzinho mais feminino, depois disso fiz as unhas das mão e dos pés também, afinal, não da pra ir com pé de pedreiro pra um evento desses né!
Saímos do shopping praticamente na hora de fechar, saímos de lá e paramos em uma trattoria perto da casa de Laura para comermos alguma coisa e depois fomos para o apartamento dela. Continuava com aquela sensação de que o vestido não tinha sido uma boa ideia, mas não fiquei insistindo no assunto e resolvi confiar em Laura assim como ela tinha me falado.
Após entrarmos, Laura me deu uma toalha e falou que eu poderia tomar banho primeiro pois ela queria ver algumas coisas para o dia seguinte, fui para o banheiro e tirei a roupa, depois disso fiquei me olhando no espelho nua. Aquela questão do vestido tinha me deixado insegura, sabia que não era mulher biologicamente e isso era evidenciado pela falta dos seios, ver meu peito reto daquela maneira nunca me incomodou tanto quanto estava agora. Nesse meio tempo Laura entra no banheiro, totalmente nua e me viu xoxa daquela maneira.
- Que foi amiga? – perguntou ela – ainda encucada com essa questão do peito?
- Sei lá, Laura – falei indecisa – talvez eu devesse começar a tomar hormônio...
- Pode parar... – falou Laura me interrompendo – Se for pra fazer transição só por causa disso, esquece essa ideia. Você sabe muito bem que não é algo tão simples assim...
- Eu sei amiga... – falei baixinho – Só tô insegura...
- Ei... – falou ela olhando nos meus olhos – Confia em mim tá!
- Eu confio... – falei olhando pra baixo.
Laura não falou mais nada, apenas me puxou pela mão e me levou até o chuveiro, ligou a agua quente e entrou comigo pra dentro do chuveiro.
- Acho que você tá precisando relaxar! – falou ela com um sorriso sacana.
Não tive tempo de falar, enquanto estávamos embaixo da água, Laura começou a me beijar e iniciar uma troca de caricias, suas mãos deslizavam pelo meu corpo numa massagem que relaxava cada fibra de musculo que ela tocava, virou-me de costas pra ela e pude sentir seus seios encostarem nas minhas costas enquanto ela me abraçava e continuava sua massagem.
Pegou um pouco de óleo corporal de banho e começou a passar pelas minhas costas, depois braços, bunda, ela ia conduzindo aquele ritual de relaxamento com uma maestria difícil de ser igualada, naquele momento não me sentia excitada mas o relaxamento do corpo era total. Depois que ela sentiu que eu estava mais calma, mandou-me pro quarto e disse que ia terminar de tomar banho.
Saí do box e peguei a toalha, me sequei rapidamente e fui enrolada nela pra cama, deixei ela pendurada no cabideiro do quarto e me deitei nua mesmo, eu e Laura já tínhamos perdido a vergonha uma com a outra e aquilo já não seria nenhuma novidade. Apaguei a luz e deixei somente o abajur ligado, me cobri com o edredom e fiquei olhando para o teto, a preocupação com o dia seguinte ainda pairava meus pensamentos.
Laura voltou do banho, ainda nua, olhou nos meus olhos, subiu na cama e sem ao menos perguntar, simplesmente sentou-se em cima da minha cara, posicionando sua xaninha quente e rosada em cima da minha cabeça e começou um movimento com os quadris, molhando minha boca com seu sabor quente e salgado. Enquanto fazia isso, gemia e rebolava aumentando a cadência sempre que queria, eu acompanhava seu ritmo mantendo minha língua pra fora e apertando sua bunda com as minhas mãos enquanto ela continuava com sua dança em meu rosto.
Depois de um longo gemido, Laura deitou-se em cima de mim, encostando seus seios em meu peito e beijando minha boca que ainda estava quente e com o seu sabor, seu quadril procurava o meu e ela rebolava em cima do meu grelo de 10 cm, que nesse momento encontrava-se duro e pulsante. Sentou-se em meu colo e encaixou meu grelo em sua bocetinha quente e úmida, começou a rebolar em cima, me arrancando suspiros e gemidos, depois de um tempo, saiu de cima, virou-me de bruços e pude sentir seu rosto invadir minhas nádegas e sua língua explorar meu cuzinho piscante, sua respiração fazia com que eu ficasse toda arrepiada enquanto ela mantinha suas linguadas fortes pedindo passagem pela portinha do meu cu.
Levantou-se e com uma das mãos, massageava meu grelinho de 10 cm e a outra, passeava por entre minha bunda, buscando meu buraquinho sedento por algo que o penetrasse. Um dedo, depois dois. Três dedos, e começava um movimento de entrar e sair que me deixava louca e me fazia rebolar em suas mãos. Senti que a cada segundo que passava meu gozo se aproximava, Laura aumentava a cadencia dos dedos e sentia que meu grelinho começava a inchar, de repente, ela para com os dedos, me vira de lado rapidamente e abocanha meu grelo, movimento que foi o suficiente para me fazer gozar em sua boca e derramar todo o meu suco de menino em sua boca quente e deliciosa.
- Não posso desperdiçar né! – falou Laura se deitando ao meu lado e me abraçando por trás fazendo uma conchinha – Agora dorme amiga! Fica calma que amanhã vai ser ótimo!
Adormeci.
Acordei na manhã seguinte com o despertador do celular tocando, olhei para o lado e Laura já não estava na cama, levantei-me e sentei na beira da cama, ainda estava sonolenta quando Laura entra no quarto já praticamente pronta.
- Bom dia! Dormiu bem? – falou ela com um sorriso.
- Com uma massagem daquelas, como não vou conseguir? – falei dando um risinho.
- Vai tomar banho logo, temos que te arrumar! – falou ela me apressando – Temos que sair em 01 hora no máximo.
Fui para o banheiro, fiz minha higiene e depois tomei um banho, uma inquietação começou a tomar conta de mim novamente, parecia que eu estava desenvolvendo um medo para usar aquele vestido, até que Laura entra no banheiro, tinha uma caixa nas mãos.
- Saí daí logo menina! – falou ela me apressando – Preciso te arrumar logo.
Nisso, saiu do banheiro e voltou logo em seguida com o vestido pendurado num cabide e a caixa em outra. Terminei de me secar e coloquei uma calcinha branca que ajudava a prender meu grelinho bem mas que era bem cavada na bunda, deixando ela bem sexy caso eu quisesse mostrar pra alguém.
- Seca bem o peito heim! – falou Laura.
Não entendi bem, mas fiz o que ela mandou, me sequei bem, foi quando ela veio e tirou de dentro da caixa um par de próteses de silicone, foi até mim, fixou as próteses no lugar aonde eu deveria ter os seios e em seguida me ajudou a por o vestido. Me olhei no espelho e ali estavam eles, como num passe de mágica, eu tinha um par de seios pequenos, condizentes com a minha estrutura corporal. Não eram exagerados e nem grandes demais, pareciam que tinham sido feitos para mim.
- Comprei eles na internet já tinha um tempinho, estava esperando uma oportunidade boa pra te dar de presente! – falou Laura me olhando pelo espelho – Ficaram ótimos em você!
- Obrigada amiga! – falei com uma lágrima escorrendo.
- Eiiii! – falou Laura rindo – Engole esse choro! Ainda bem que não tá maquiada ainda.
Rimos juntas, depois disso Laura secou meu rosto e começou o processo de maquiagem. Passou uma base e depois fez uma sombra leve nos olhos e reforçou o traço dos olhos com um lápis. Passou um batom rosa claro. Coloquei um conjunto de brincos composto de 4 argolas de ouro que eu havia comprado uns dias atrás que me dava um aspecto mais selvagem e que combinou bem com meu corte chanel e o vestido, coloquei a sandália e o look estava pronto.
Fui até o quarto de Laura e me olhei no espelho do quarto, modéstia a parte, eu estava gostosa e mais importante, eu estava me sentindo gostosa, com a autoestima lá em cima, olhei pra Laura com um enorme sorriso!
- Pode parar bixa! – falou ela rindo – Vai me fazer chorar! Bora, temos um almoço pra ir!
Descemos o elevador e fomos para o carro, entramos e Laura ajustou o GPS do celular para nos guiar até chegarmos no sítio do chefe, depois disso chegamos no almoço em pouco mais de 45 minutos.
Chegamos lá, um homem se encontrava no portão do sitio, nos identificamos e ele liberou o acesso, nos orientando aonde poderíamos estacionar o carro e como fazer para chegarmos na área da piscina que era onde o almoço estava sendo realizado.
Laura estacionou o carro, retocamos a maquiagem, demos aquela conferida nas nossas roupas para ver se não estavam amassadas nem nada, jogamos uma borrifada de perfume no pulso para dar aquele cheiro de mulher gostosa, saímos do carro e nos dirigimos para a área do almoço.
Era possível ouvir a musica tocando do estacionamento, tocava um mpb e quando chegamos na área da piscina, pudemos ver que mais ou menos umas 60 pessoas já estavam lá conversando, bebendo e beliscando aperitivos enquanto o almoço não era liberado.
Ao longe pude ver Eduardo e alguns colegas da sua empresa, Laura avistara alguns de nossos clientes e ia me mostrando quem eram os acionistas e membros da nossa empresa que eu só conhecia por e-mail ou por fofocas de corredor.
André, filho do Sr. Paulo ao nos ver foi nos receber, parou na frente de Laura e ao cumprimenta-la aproveitou para dar um cheiro em seu pescoço de forma disfarçada, pude ver que Laura ficou arrepiada na hora.
- Não conheço sua amiga! – falou André para Laura – É nova na empresa?
- Conhece André, conhece sim! – falou Laura rindo.
Eu estava me divertindo com aquilo, André não ia muito na empresa, na realidade só ia quando queria alguma coisa do pai e por isso nunca tive muito contato com ele, exceto quando ele ia até a nossa sala procurando Laura.
- Nunca vi uma gatinha como ela, eu lembraria! – falou ele bancando o galanteador.
- Menina, deixa de ser mau educada! – falou Laura rindo pra mim – Se apresenta!
- Oi André! – falei com a minha voz normal – Quanto tempo!
Minha voz não era grossa nem nada, mas desde que me assumi como Mari tenho feito ela subir uma nota para deixá-la mais fina e mais feminina.
No momento em que André ouviu minha voz, tomou um susto, me olhou de alto a baixo com os olhos arregalados, sem acreditar no que via perguntou descrente.
- M-Mário? – falou ele com susto na voz.
- Mari! – falei afinando a voz novamente – Agora é Mari!
- Que mudança heim! – falou ele com um sorriso no rosto – Pra melhor eu diria!
- Tira o olho da minha amiga André! – falou Laura dando uma cutucada nele – Pode tirar seu cavalo da chuva!
- Que isso Laura! – falou ele rindo – Sou todo seu! Se você quiser é claro!
Laura deu uma corada e depois rimos da situação. Ficamos conversando por uns minutos até que André nos acompanhou até uma mesa que tinha uma plaquinha com os nossos nomes, o que me deixou de certa forma orgulhosa, ainda mais por que na plaquinha, tinham colocado meu nome todo, só que ao invés de Mário, era Mari, aquilo fez com que meu respeito pelo Sr. Paulo crescesse ainda mais.
Nos sentamos a mesa e André ainda continuou conosco por mais alguns minutos até pedir licença para poder falar com outras pessoas da festa. Eu e Laura estávamos nos sentindo ótimas, vários homens nos olhavam, alguns disfarçadamente e outros nem tanto, pude ver que algumas mulheres que acompanhavam esses homens se sentiram de certa forma intimidadas por mim e principalmente por Laura que esbanjava sensualidade e era de longe a mais gostosa da festa.
Depois de nos ambientarmos, eu e Laura resolvemos fazer a social e ir nos apresentando para as pessoas que estavam ali, eu estava com um pouco de vergonha, por isso deixei a parte de apresentação para Laura enquanto eu seguia como sua fiel escudeira. Pouco tempo depois, nos encontramos com Sr. Paulo que estava com o entojo da Marta a tira colo.
Acho que esse foi o momento que eu mais gostei da festa até aquela hora, Marta me olhava com uma cara de quem queria ter um corpo igual ao meu. Ela era fora de forma e vendo que eu era de longe muito mais gostosa que ela, fazia com que a inveja dominasse seus olhares.
Sr. Paulo nos elogiou bastante, pediu para que aproveitássemos a festa e saiu logo em seguida com o entojo a tira colo para dar atenção aos outros convidados.
Voltamos a nossa mesa, foi quando Eduardo me vendo, foi até onde estávamos.
- Eu sei que você é gostosa! – falou ele – Mas assim eu me apaixono!
Continua...
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