A partir de então eu e Rubens mantivemos encontros com certa regularidade e sempre que o tempo permitia ele comentava a relação com Lídia, sua esposa, confessando que não lhe passava pela cabeça que ela viesse a descobrir essa sua bissexualidade tardia algo em que concordávamos plenamente, já que esse também era meu pensamento. Algumas vezes ele me mostrava fotos dela em seu celular, e ele tinha várias, chegando ao ponto de mostrar duas em que ela estava pelada; ao vê-las tive que esconder minha excitação já que Lídia era uma mulher bonita e muito atraente, sentindo que mesmo assim, Rubens percebera minha reação ao vê-las. E por uma sacanagem do destino eu e Lídia acabamos por nos encontrarmos inesperadamente em uma situação no mínimo incomum.
Estava eu em minha caminhada habitual quando presenciei um pequeno acidente automobilístico onde um veículo abalroou uma motocicleta; de imediato percebi que fora um incidente sem grande gravidade, mas o motociclista ficou emputecido, xingando e vociferando contra a condutora do veículo que tomada pelo susto do momento e mostrando-se preocupada tanto com a integridade do rapaz com a sua própria limitava-se a suplicar perdão com voz embargada. E quando ela desceu do veículo vi que se tratava de Lídia.
Percebendo que a situação caminhava para um impasse que poderia beirar a violência corri até eles interpelando o rapaz com postura firme buscando trazê-lo de volta ao bom senso; após alguns minutos de conversa consegui que chegássemos a uma conciliação com troca de informações e compromisso de Lídia de arcar com eventuais despesas decorrentes do acidente; assim que o rapaz subiu em sua motocicleta e partiu voltei minha atenção para ela apresentando-me e procurando tranquilizá-la. “Olhe, porque você não estaciona o carro aqui mesmo e vamos até aquele bar onde podemos tomar um café até que você se acalme o suficiente para seguir seu caminho?”, sugeri eu com tom controlado, mas enfático; um pouco trêmula Lídia acabou por aceitar minha sugestão e fomos tomar o café.
Enquanto conversávamos para melhor nos conhecer, eu observava aquela bela fêmea que usava uma calça legging e uma camiseta regata, conjunto esse que enfatizava seu corpo de formas inquietantes; Lídia era uma negra de sessenta e poucos anos que aparentava muito menos, com os cabelos curtos ao redor de um rosto suave dotado de grandes olhos negros e lábios carnudos cujo sorriso cativante parecia hipnotizar quem se dispusesse apenas a apreciá-lo buscando descobrir se por trás dele havia algo tórrido ocultado. Como ela não fazia ideia de que seu marido e eu éramos muito próximos me permiti conduzir a conversa para um destino mais íntimo e pessoal.
-Puxa, claro que gostei de você! – respondeu ela com tom enfático quando lhe perguntei sua primeira impressão sobre mim – me ajudou em uma situação complicada, tem um ótimo papo e ainda me tratou com muito respeito e carinho …, sim, gostei mesmo de você!
Manifestei minha alegria com seu comentário elogioso e propus que trocássemos números de telefone não apenas por conta do incidente, mas também para que pudéssemos nos conhecer um pouco mais e Lídia aceitou sem ressalvas. Depois que ela partiu em seu carro fiquei pensando na possibilidade de Rubens vir a saber que a pessoa que ajudou sua mulher naquela situação era o mesmo que desfrutava de sua intimidade secreta; confesso que isso não me preocupou nem um pouco, pois estava disposto a deixar a situação seguir seu próprio curso.
E não demorou para que eu percebesse que Lídia não apenas escondeu o acidente, como também ocultou nosso encontro fortuito, o que me levou a supor que havia uma pequeníssima chance de que aquela situação rendesse frutos proveitosos para mim, já que eu nutria um desejo incontido de desfrutar da companhia de Lídia em uma alcova quente e safada!
Mantivemos uma fértil troca de mensagens que aos poucos revestiu-se de discreta intimidade, com perguntas sobre preferências físicas e suas respectivas dimensões evoluindo para questões voltadas para opções sexuais entre quatro paredes. “Sujeito maroto você, hein? E bem safado ainda! Mesmo sabendo que sou casada fica me atiçando?”, escreveu ela certo dia após eu lhe perguntar sobre apreciar ou não sexo oral ou mesmo anal. Pensei que estava ultrapassando um limite que não fora preestabelecido e fingi não dar muita atenção prosseguindo em inquiri-la sobre essas preferências em especial.
-Vamos fazer o seguinte – respondeu ela com tom sapeca – você me paga um café bem gostoso amanhã depois da minha aula de ioga e dependendo de eu gostar te digo tudo que quer saber. Topa?
Não perdemos tempo em combinar um encontro para o dia seguinte com Lídia me passando o endereço do local onde praticava suas aulas de ioga ficando acertado que eu estaria lá a sua espera; e pouco antes do horário que havíamos combinado eu já estava a sua espera. Assim que a aula terminou notei um pequeno grupo saindo do local e logo depois vi Lídia acompanhada de duas amigas; pude notar que elas ficaram trocando comentários com as tais amigas olhando para mim com sorrisos marotos estampados em seus rostos; assim que se despediram ela veio até mim abrindo um largo sorriso e logo propôs que fossemos em meu carro com a condição de que eu me comprometeria a trazê-la de volta àquele local.
Já acomodados na cafeteria que eu conhecia pedimos nossas bebidas e enquanto aguardávamos retomamos o assunto inicial; depois de uma primeira degustação de nossos pedidos Lídia inclinou-se sobre a mesa adotando um tom de voz mais moderado enquanto respondia aos meus questionamentos anteriores.
-Eu simplesmente adoro sexo anal! – confessou ela quase como um desabafo – gosto tanto ou mais do que sexo convencional …, acontece que ultimamente tem algo me incomodando …
-E o que seria esse algo que te incomoda! – interrompi já engatando uma nova pergunta.
-É chato dizer isso, mas acho que meu marido está me traindo! – respondeu ela com tom envergonhado – não me pergunte como sei disso …, apenas, sei! Uma mulher sabe dessas coisas!
Senti um calafrio percorrendo minha espinha enquanto ouvia o desabafo de Lídia sabendo que talvez fosse eu o motivo de sua desconfiança; se por um lado eu não podia acreditar que Rubens sentisse mais tesão fodendo meu rabo do que o de Lídia, por outro supunha que podia me encontrar redondamente enganado, com ele tendo uma amante que lhe concedia algo mais na cama.
-De um tempo pra cá, ele não está tão safado na cama como antes! – prosseguiu ela com o mesmo tom moderado – algumas vezes parece distante …, isso me deixa chateada e carente! Nunca me senti assim! Me perdoe por descarregar tudo isso sobre você …
-Não se preocupe …, estou aqui pra isso mesmo – tornei a interromper com tom apaziguador – E se tiver algo que eu possa fazer …, basta me dizer.
-Sei que isso pode parecer vulgar o que vou pedir …, mas quero algo de você sim! – respondeu ela mirando meus olhos com uma expressão ansiosa – quero me sentir desejada outra vez! Ao mesmo tempo quero dar o troco no Rubens …
-Não precisa dizer mais nada …, apenas quando e onde! – tornei a atravessá-la cheio de expectativa.
-Se puder quero agora! – respondeu ela com tom enfático – quanto ao aonde …, deixo que você faça a escolha!
Já de volta para o interior de meu carro rumando para um hotelzinho que eu conhecia e que ficava nas proximidades não podia deixar de sentir a excitação de Lídia vibrando em altíssima frequência o que me provocava uma desmedida excitação tanto pelo fato de estar ao lado de uma mulher deslumbrante, como também por saber que se tratava da esposa do sujeito com quem eu me relacionava havia já algum tempo. No interior do elevador o clima esquentou ainda mais quando nos agarramos entre beijos e abraços repletos de desejo descobrindo uma mulher cuja sensualidade extrapolava qualquer limite conhecido.
Dentro do quarto, Lídia tratou de despir-se com uma rapidez impressionante e ao término fez questão de exibir-se para mim. “Então, me diga …, sou uma mulher gostosa? Seja sincero!”, perguntou ela enquanto dava voltinhas para que eu pudesse apreciar todos os detalhes anatômicos de seu corpo; Lídia era sem dúvida uma mulher muito desejável; dotada de um par de seios médios redondos e cuja firmeza era inquietante, pernas e coxas bem torneadas, quadris com largura um pouco acima do proporcional delineando uma bunda que exorbitava suculência, mostrando toda a exuberância de uma mulher madura capaz de excitar olhos e mentes de machos gulosos como era meu caso naquele momento.
-Sim, Lídia, você é uma mulher muito gostosa! – eu respondi com a voz entrecortada – seu marido é um sujeito sortudo!
-E o que você está esperando pra me foder! – perguntou ela com tom ansioso.
Aturdido com a pergunta e tomado por um açodamento quase juvenil, tirei a roupa e corri em direção a Lídia que me abraçou enquanto nos atirava para cima da cama; inicialmente, me dediquei aos seus mamilos durinhos, alternando-os em minha boca com longas lambidas e fogosas chupadas que a fizeram gemer de tesão; aos poucos fui escorregando pelo seu corpo até ter sua bucetinha lisa e polpuda ao alcance de minha boca premiando-a com um verdadeiro e detalhado banho de língua que não demorou a provocar o resultado almejado com ela gemendo e gritando enquanto os orgasmos se sucediam sacudindo seu corpo.
Um bom tempo depois retornei para a posição inicial sobre Lídia e com sua ajuda guiando minha piroca penetrei na grutinha quente e muito umedecida passando a desferir golpes pélvicos veementes desfiando uma nova sucessão orgásmica chegando a chacoalhar o corpo de minha parceira que já não tinha mais controle sobre si, ora gritando, ora gemendo, ora suspirando e em alguns momentos sussurrando safadezas em meu ouvido. A foda seguia alucinante com nossos corpos já encharcados pelo suor e nossas respirações arfantes atingindo seu limite quando eu sequer tive tempo de anunciar o gozo que explodiu dentro de Lídia que se contorcia usufruindo a sensação do meu esperma irrigando suas entranhas. Por fim estávamos deitados um ao lado do outro buscando recuperar um mínimo de energia vital necessária para nos resgatarmos da trepada luxuriosa que havíamos desfrutado.
Mais ou menos uma hora e meia depois daquela trepada maravilhosa, Lídia sugeriu que tomássemos um banho o que fizemos com muitos beijos e esfregações libidinosas; nos secamos e voltamos para cama com ela se deitando de bruços; voltei-me para ela e comecei a acariciar suas nádegas lindas não perdendo tempo em meter os dedos no rego cutucando o brioco em uma clara demonstração de minhas verdadeiras intenções. “Não cutuca a onça, senão vai ter que arcar com as consequências, hein?”, disse Lídia em tom provocativo. Imediatamente, me coloquei entre suas pernas separando as nádegas lambendo o rego e linguando o orifício que piscava no mesmo ritmo em que ela balançava o traseiro. Sem tempo para muitas preliminares peguei a bisnaga de gel lubrificante que estava na cabeceira e comecei a untar a região.
Lídia gemia baixinho, porém não oferecia qualquer resistência mesmo quando eu lambuzei minha piroca cuja ereção já se apresentava plena esfregando-a no rego num gesto revelador do que viria em seguida; ela então pôs-se de quatro sobre a cama e eu tomei posição engatando por trás e pincelando o rego com a cabeça da pistola partindo para alguns cutucões contundentes que logo lograram êxito em romper o selo laceando-o e permitindo que o bruto arremetesse para dentro; fui metendo a piroca aos poucos com Lídia colaborando entre gingas e rebolados corporais a fim de ver-se preenchida por mim o que logo se sucedeu.
No momento em que dei início a uma sequência de socadas vigorosas Lídia reagiu como uma gata no cio jogando seu corpo contra o meu numa perfeita cumplicidade harmônica; mesmo um pouco apertadinho aquele brioco agasalhou com perfeição minha ferramenta e no clima da curra descobri com aquela mulher adorava de verdade uma foda anal, pois em pouquíssimo tempo ela experimentou um orgasmo tão intenso que me causou enorme alvoroço. Avançamos na cópula com minha parceira desfrutando de orgasmos de todas as formas valendo-se de sua mão para siriricar a bucetinha em compensação ao gozo que também experimentava pelo outro lado e exigindo que eu intensificasse ainda mais as socadas contra seu anelzinho arregaçado não poupando gritos nem gemidos.
Queria eu ter proporcionado a ela mais do que me era possível naquela situação já que todo meu esforço cobrou seu preço com espasmos, arrepios e contrações musculares involuntárias anunciando a chegada inexorável do meu clímax que acabou por eclodir inesperadamente despejando uma carga de sêmen espesso e morno dentro do cuzinho arrombado de Lídia que soltou um último grito eloquente ante o derradeiro orgasmo que a fez tremelicar em total desgoverno de seu corpo e de suas vontades. Derrotada, Lídia avançou com o corpo para a frente forçando nosso desengate enquanto desabava sobre a cama suada e ofegante.
Em questão de minutos ela dormia pesadamente permitindo que eu lançasse mão do meu celular e fotografasse suas nádegas e também o orifício esgarçado; usando os dedos para entreabrir as bandas das nádegas consegui ainda um pequeno vídeo do meu sêmen vazando em finíssimo filete do anelzinho rompido e escorrendo pelo rego. Satisfeito deitei-me ao lado dela e aproveitei para cochilar merecidamente. Quando Lídia acordou tomamos outro banho um pouco mais comportado e eu a deixei próximo da local onde havíamos nos encontrado pela manhã.
-Eu jamais pensei em cornear meu marido! – disse ela em tom de desabafo antes de sair do meu carro – mas, quer saber? Foi bom e valeu muito a pena! Pelo menos e mesmo sem saber quem é, dei o troco para a vagabunda que ele fode o cu!
Enquanto ela se dirigia para seu carro ponderei que deveria sentir um certo remorso pelo que fizera, mas a verdade é que eu sentia exatamente o inverso, pois foder com Lídia foi algo que valeu muito a pena e confesso que se tivesse uma nova oportunidade faria de tudo para não perdê-la. Mais tarde em casa fiquei sopesando se deveria tripudiar Rubens exibindo para ele as fotos e o vídeo que gravara com sua esposa, pois não havia razão para fazê-lo já que nos dávamos muito bem. Por outro lado eu temia que se assim agisse ele poderia reagir como marido traído tirando satisfação com a esposa o que poderia resultar em possível violência por minha irresponsabilidade; ou seja, do meu gesto não sairia nada de bom e muito de arriscado! Foi nesse clima ambíguo que meu telefone tocou! Era uma mensagem de Rubens dizendo que precisava muito conversar comigo com urgência.
Tentei escapar de encará-lo, mas tudo foi em vão diante de sua insistência por dizer-se preocupado com sua relação conjugal; marcamos então para nos vermos no dia seguinte logo pela manhã em sua casa.