A formação de uma hotwife - Autoconhecimento.

Um conto erótico de Doce Chifradeira
Categoria: Heterossexual
Contém 3250 palavras
Data: 22/07/2023 10:49:27
Última revisão: 22/12/2023 20:08:21

Depois de sair da casa de Daniel naquela noite e retornar para a minha, eu fui direto tomar um banho bem demorado. Até pensei em já iniciar as minhas pesquisas sobre sexo anal, mas aquela sensação de relaxamento pós sexo e pós gozos foi mais forte que eu. Cai como uma pluma na cama e dormi como uma pedra até o outro dia, quando acordei para ir trabalhar. Foi uma noite de sono maravilhosa.

No dia seguinte, rotina normal. Muito trabalho no restaurante que estava indo muito bem, apesar de eu ainda sofrer um pouco com algumas coisas, pois ainda era meu início naquela atividade. Daniel veio falar comigo durante o dia e conversamos um pouco trocando mensagens. Nada muito importante e eu apesar de tentar, não consegui arrancar dele qual seria o presente que ele ia me dar. Ele só disse que se tivesse tempo, iria comprar ainda naquele dia.

À noite, fomos à academia, chegamos praticamente juntos, aquecemos e alongamos juntos. Ainda preferia não ter um contato tão íntimo com ele na frente de muitas pessoas, mas já era nítido que rolava algo entre a gente. Daniel, provocador, quando me encontrou me deu um forte abraço e um beijo no rosto, falando em meu ouvido que o meu presente estava no carro. Isso só aguçou mais a minha curiosidade. Naquela noite eu não fui nada ousada para academia. Além do tradicional tênis, escolhi uma legging roxa que não usava há algum tempo e uma camisa preta, dessas de marcas esportivas.

Apesar de cheia, a academia estava tranquila. Encontrei uma colega por lá e tivemos uma breve conversa. Tratei de me concentrar em meus exercícios e em alguns aparelhos e eu Daniel nos encontramos, revezando e conversando amenidades. Foi nesse momento que acabei por lembrar que no fim de semana havia combinado de sair com ele e com os amigos dele ou apenas com ele. Daniel já tinha conversado com seus amigos, porém, eles estavam indecisos para onde ir.

A dúvida residia nas seguintes opções. Em uma cidade perto, iria acontecer um festival de gastronomia e jazz, aconteceria na sexta e no sábado. Quem queria ir, tinha o desejo de ir nos dois dias, entretanto, a maioria da turma não tinha como se livrar dos compromissos que ainda teria no sábado pela manhã, como eu. Já a segunda opção era algo mais simples. Uma baladinha que ocorre todo fim de semana num barzinho/boate na saída da cidade onde toca todo tipo de música. Eu já tinha ouvido falar desse espaço, porém, nunca tinha ido. Essa baladinha aconteceria no sábado, o que para a maioria de nós era mais viável.

Depois do treino sai acompanhada do Daniel, fomos conversando até o estacionamento e ele pediu para que eu seguisse o carro dele. Ele não achava uma boa ideia me dar o presente ali no estacionamento, pois circulava muita gente. Entrei no meu carro e fui logo atrás do dele, até que ele parou em uma rua menos movimentada a uns quarteirões da academia. Ele desceu do carro dele com uma pequena caixa, com um embrulho de presente, tinha até um lacinho. Entrou no meu carro, no lado do carona e me deu a caixinha, desejando que eu gostasse do presente.

Antes de abrir, eu agradeci o presente, dando-lhe um beijo bem molhado e demorado, já que ainda não queria fazer isso em público lá na academia. Daniel comentou que eu tinha escolhido uma roupa bem comportada naquele dia, eu apenas sorri, pois entendi que ele esperava que eu já fosse um pouco mais provocante como tínhamos conversado na noite anterior. Comecei a abrir o presente, já que não me aguentava mais de curiosidade. Eu sabia que era algo relacionado ao nosso assunto sobre sexo anal, porém, poderia ser muita coisa. Quando abri, fiquei surpresa. Daniel havia comprado um plug anal de tamanho pequeno, daquela que tem uma joia em uma das extremidades, a que ele tinha escolhido era lilás, muito bonita por sinal. Eu já tinha visto e ouvido falar daquele brinquedo, mas nunca tinha pensado em usar algum dia.

A minha reação foi de ficar olhando, pegando, sentindo aquela peça de aço. Daniel ficou um tempo calado até que rompeu o silêncio.

Daniel - E aí, gostou?

Eu - Gostei! - Sorri um pouco nervosa olhando para ele - Mas assim, o que eu faço com isso? Ou melhor, eu sei o que fazer, mas como? Quando?

Daniel começou a gargalhar com a minha reação que não poderia ser mais genuína. Ele pegou o plug da minha mão e iniciou uma breve explicação.

Daniel - Você vai usar isso aqui para dilatar um pouco o seu cuzinho e se acostumar com a sensação de ter algo nele. Claro, não será igual a quando formos fazer sexo anal, mas vai te dar alguma ideia do que virá. Quando for introduzir, você também vai usar isso aqui, para facilitar um pouco as coisas.

Ele tirou do bolso da bermuda que usava um frasco de lubrificante e me entregou e continuou.

Daniel - Lembra que eu disse para você pesquisar sobre sexo anal? Vale o mesmo sobre usar o plug. Pesquise, seja curiosa e experimente. Do que eu já li, é melhor você massagear o seu cuzinho antes de tentar introduzir o plug. Tente colocar o seu dedo, caso você goste, você tenta o plug aos poucos, higienizando-o, lubrificando e tentando aos poucos. Não precisa conseguir de primeira, só tente sentir como ele vai abrindo, o que você vai sentindo. Se você tiver tempo, sentir vontade, se masturbe antes, goze, assim você fica com a sua musculatura toda relaxada.

Eu ouvi tudo o que ele tinha me falado com atenção, tinha entendido tudo e já tinha algumas ideias sobre como experimentar aquele brinquedo.

Eu - Entendi tudo, mas tenho uma pergunta. Posso levar para nossa cama quando a gente for transar?

Daniel - Claro que pode, vou adorar brincar com o plug no seu cuzinho.

Ele falou isso de uma forma tão safada e canalha, dando uma gargalhada e me puxou para um novo beijo, um beijo bem molhado mais carinhoso, como se tivesse aproveitando o breve momento que tínhamos em nossa rotina semanal.

Nos despedimos e eu fui para minha casa, comi alguma coisa, tomei um banho e fiquei um pouco com meus pais e depois subi para o meu quarto para começar as minhas pesquisas. De maneira geral eu li artigos de sexólogas, de outras mulheres que escreveram sobre suas experiências, de fisioterapeutas e Daniel também me enviou algum material que achou interessante que eu lesse. Os textos variavam quanto ao objeto, uns dando mais foco ao sexo anal em si, outros a masturbação anal inclusive envolvendo brinquedos como o plug anal que eu ganhei de presente do Daniel.

No geral os textos batiam sobre as mesmas teclas. Higienização e lubrificação são muito importantes, devem ser feitos de maneira caprichosa e não podem faltar. Outro ponto importante era querer, não fazer só por fazer ou agradar. O que não era o meu caso. Apesar de eu ainda ter um pezinho no preconceito sobre sexo anal, eu queria ao menos experimentar e decidir através dessa experiência se aquilo era para mim ou não. Os artigos também chamavam a atenção para o relaxamento de toda a musculatura do corpo através do orgasmo, o que facilitaria muito qualquer penetração. Por fim, li sobre posições, mas nada muito objetivo. Alguns autores falaram sobre ficar de ladinho, pois o peso do quadril ficaria apoiado na cama, mas li outras pessoas falando que fizeram anal pela primeira vez em várias posições e não foi nada absurdamente sofrido.

Um detalhe que eu tive que me preocupar também foi onde guardar o plug. Apesar de eu ter uma boa privacidade no meu quarto, algumas vezes minha mãe entra para guardar alguma roupa ou pegar algum creme emprestado, por exemplo. Escolhi um cantinho no meu guarda-roupas onde ficam toalhas de banho, deixando o lubrificante lá também até eu achar um lugar melhor.

Depois de ler muito e compartilhar algumas coisas com Daniel, vi que estava bem tarde, resolvi deitar para acordar com disposição para a minha rotina da sexta.

Ao acordar, fui direto para o banho e resolvi tentar botar em prática parte do que eu tinha lido na noite anterior. Experimentei tocar o meu cuzinho, pressionando-o com o meu dedo indicador, tendo atenção no que eu sentia e assim como quando o Daniel brincou com ele na nossa última transa, eu gostei do que senti. Não doeu nada e me provocou sensações de prazer. Fui um pouco além e enfiei a ponta do dedo, sentindo-o abrir um pouco, mas não o suficiente para causar qualquer incômodo, pois meu dedo é muito fino. Fiquei brincando com meu cuzinho um período curto de tempo, gostei do que senti, e aquela breve primeira experiência de autoconhecimento me fez ter confiança para os demais passos futuros.

Terminando o banho, desci para o café e fui para o meu trabalho, tendo a minha rotina diária normal. Durante aquela sexta-feira, conversei várias vezes com Daniel durante o dia, era uma única conversa, mas espaçada durante o dia. Nessa conversa, Daniel me avisou que parte dos amigos dele resolveu ir ao festival, mas alguns, os que tinham algum trabalho no sábado, preferiram a baladinha tradicional na nossa cidade mesmo. Ia ser um grupo pequeno, basicamente além de mim e Daniel, iriam Bruno, Amanda, Caio (o namorado da Amanda) e outro casal que eu não conhecia, que não tinha ido ao churrasco na casa da família do Bruno, ela se chamava Lorena e ele Roger.

Depois de sair do restaurante e dar um pulinho em casa, fui para a academia. Naquele dia dei um passinho rumo à ousadia que tinha combinado com Daniel, mas nada muito além do que eu já não tinha feito anteriormente. Escolhi uma legging preta e um top esportivo também preto, que deixava boa parte da minha barriga de fora e valorizava um pouco os meus peitos. Daniel sorriu ao me ver usando aquela roupa enquanto eu alongava na salinha de alongamentos. Chegou me dando um beijo no rosto, quase no canto da boca e me elogiando, afirmando que eu estava belíssima. Eu agradeci, devolvendo um beijo no canto da boca e dando um abraço apertado nele. Daniel também quis me encontrar depois da academia, pois tinha uma ideia e queria ver o que eu achava dela.

Naquela noite eu notei alguns olhares mais gulosos sendo lançados a mim, sobretudo quando algum cara passava perto, claramente olhando para os meus seios, quando estavam longe e em grupos, alguns olhando e nitidamente falando de mim e outros, mais confiantes, me abordando e puxando algum tipo de assunto, tanto para ter contato, como para apreciar meu corpo mais de perto. Tudo isso às vistas de Daniel, que nada comentou, apenas reagindo com um leve sorriso em seus lábios.

Treinamos juntos quase o tempo todo, pois a maior parte da nossa rotina para aquela sexta foi igual, conversamos com alguns colegas, eu o apresentei para algumas conhecidas minhas que lá estavam e ele me apresentou para alguns colegas conhecidos dele. Ao me alongar para ir embora, Daniel se aproximou de mim pedindo para encontrá-lo na mesma rua da noite anterior e assim fiz depois que sair da academia.

Estacionei meu carro logo atrás do dele e ele veio para o banco do carona. Eu nem esperei ele fechar a porta direito, fui para o colo dele, sentando de frente para ele, passando as mãos em sua nuca e o beijando com desejo. Um beijo bem demorado, curtido, cheio de línguas e mãos, principalmente da parte dele, que tratou de alisar minhas pernas, subindo, até agarrar a minha bunda.

Daniel segurou meu cabelo, puxando meu pescoço para o lado e expondo a outra parte dele e começou a chupa-lo, indo até a minha orelha e chupando e mordiscando ela. Eu, de olhos fechados, curtia toda aquela sensação que me tomava com a boca dele no meu corpo. Passei a rebolar levemente no colo dele, sentindo seu pau já duro devido ao nosso clima dentro do carro.

Não demorou muito para as mãos dele subirem até o meu top, fazendo ele subir e deixar os meus peitos de fora. Ele até queria tirá-lo, mas eu não permiti. Daniel chupou um pouco os meus seios, revezando com apertões firmes que me arrancavam gemidos constantes, porém controlados. Retomando o controle, passei meus dedos entre os cabelos dele e segurei, trazendo novamente a boca dele até a minha, continuando com um beijo intenso e cheio de desejo, mas já esfriando a situação.

Parei o beijo, sussurrando no ouvido dele que se continuássemos iríamos transar ali mesmo, recebendo como resposta daquele pervertido um “não é uma ideia nada ruim”.

Sorrimos e voltamos a nos beijar brevemente, antes de eu ajeitar meu top, colocando-o no lugar e perguntar o que ele tinha tido de ideia que queria tanto me falar.

Daniel - É algo simples, nada demais. Amanhã você vai para a balada comigo como combinamos, não é?

Eu - Sim. Vou para sua casa assim que ficar pronta.

Daniel - E se você fosse logo depois do almoço ou no meio da tarde? Lembra que geralmente caminhamos no sábado à tarde? Podemos manter isso. Você vai para lá, leva suas roupas, maquiagem, etc. Nós caminhamos e você se arruma lá em casa mesmo. Também seria legal você dormir lá, quem sabe passar o domingo? Aí deixo por sua conta.

Eu fiquei bem feliz com a ideia do Daniel, aquilo me passava a confiança de que ele queria mais tempo comigo. Tempo que não tínhamos ao longo da semana por causa das nossas vidas profissionais. Na resposta eu fiz um charminho, para brincar com ele e não deixar tudo muito fácil.

Eu - Sobre eu ir mais cedo e a gente ir caminhar, tudo bem, eu topo e estarei lá naquele horário de sempre. Sobre dormir na sua casa depois da balada… vou pensar no seu caso.

Dei um sorrisinho e uma piscadinha para ele, mas era óbvio que eu ia dormir com ele depois da baladinha e passar boa parte do domingo na casa dele, voltei a beijá-lo. Daniel interrompeu nosso beijo, pois queria falar mais algo.

Daniel - Só mais uma coisa branquinha, caso você sinta-se à vontade, vai para caminhada bem sexy. Tipo como foi lá para casa na quarta-feira.

Agora foi ele que piscou e sorriu para mim. Eu fiquei olhando nos olhos dele e entendi que ele tinha algo em mente para aquela caminhada. Por isso resolvi perguntar.

Eu - Vamos caminhar naquela praça que fica bem escura perto da sua casa?

Daniel - Sim, estava pensando nela mesmo, assim não perdemos tempo em nos deslocar para algum parque maior e mais distante.

Eu - E também ela fica bem escura né? Dá para você sugerir muitas ideias com alguma segurança.

Daniel não se aguentou e começou a rir, colocando a mão no rosto, notando que eu tinha sacado que não seria só uma simples caminhada, que viria algo mais. Sinceramente, por mim tudo bem, era o que eu tinha combinado com ele. Eu confiava nele e por isso era natural que ele tivesse ideias e quisesse colocá-las em prática.

Daniel - E suas pesquisas sobre sexo anal?

Eu - Ontem, quando nos falamos no fim da noite, naquela hora que você me mandou os artigos, eu fiquei lendo eles e outros que achei até a hora de ir dormir. Nossa! Eu achei muita coisa que nem imaginava e minha curiosidade ficou um pouco mais aguçada. Hoje pela manhã, no banho, eu botei em prática alguns exercícios que li e que conversamos. Massageei um pouco e consegui enfiar a ponta do meu dedo indicador.

Daniel - E o que sentiu?

Eu - Eu achei bem gostoso. Me senti bem estimulada, excitada, não o suficiente para gozar, mas o suficiente para querer ir um pouco além. Só que o meu dedo é fino, então foi até fácil enfiar a ponta dele.

Daniel - Entendo e para isso você tem o plug. Ele começa mais fino e depois engrossa, então, quando você sentir que quer começar a brincar com ele, pode tentar ir enfiando até onde aguentar. Também tem meus dedos, caso você os queira emprestados…

Daniel começou a rir enquanto eu também ria, mas da cara cínica em dizer que me emprestaria os seus dedos. Foi difícil não bater no ombro dele e não o chamar de safado.

Apesar da safadeza, a sugestão de Daniel tinha lógica. O plug realmente começava com a ponta sendo fina, acho que era um pouco mais grossa que o meu dedo, e os dedos dele, eram bem mais grossos que o meu, porém, mais finos que a parte mais grossa do plug que ele havia me dado. Seriam duas maneiras que eu teria de me preparar, de me acostumar para futuramente fazer sexo anal com ele.

Nós ficamos ali no carro mais alguns minutos, conversando outras amenidades e namorando um pouco, sem pressa, eu sentada no colo dele, e ele com as mãos em meu corpo. Depois que nos despedimos, voltei para a minha casa e ele para a dele.

Em casa, depois de comer alguma coisa, resolvi ler mais algumas coisas sobre prazer anal. Dessa vez, fiquei menos tempo na teoria e parti para a prática. iniciei o meu banho deslizando minhas mãos pelo meu corpo até chegar na minha boceta, me masturbei um pouco, pensando em algumas coisas que já tinha feito com Daniel e lembrando das sensações, como por exemplos ele me pegando no churrasco, colocando meu peito de fora e brincando com ele, até que o amigo dele nos flagrasse e nos oferecesse uma das suítes da casa.

Já estimulada, resolvi tocar no meu cuzinho, senti a pressão leve que meu dedo fazia e que já me dava algum prazer. Aos poucos, foi natural ir enfiando mais uma vez a ponta do meu dedo indicador, senti que meu cuzinho se abria um pouco mais, senti o atrito do meu dedo com das bordas, bem aquilo que tinha sentido pela manhã, só que desta vez não parei, continuei a enfiando o meu dedo e sentir sensações gostosas com aquela pressão e aquele atrito. Quando dei por mim, já dava leves gemidos e ficava com meus olhos fechados, encostada na parede do box com a água caindo mais no chão do que no meu corpo. Notei que tinha conseguido enfiar quase que meu dedo inteiro, o que me fez expressão um sorriso de prazer. A partir daí, devagar, passei a fazer um vai e vem com meu dedo indicador no meu cuzinho, o que intensificou as deliciosas sensações que tomavam o meu corpo. Eu estava mais estimulada a cada momento, não o suficiente para gozar, mas sim para sentir algum prazer.

Então pensei: “por que não ir um pouco além?”. Tirei o meu dedo indicador, e junto dele, tentei enfiar também o meu dedo médio, porém, infelizmente não tive êxito nessa tentativa. Meu cuzinho é bem apertado até hoje, naquela época, então. Aquilo me frustrou um pouco e eu parei ali. Tinha encontrado o meu primeiro limite e teria de pensar como passar por ele. Quem sabe com a ajuda de Daniel eu não conseguiria?

Depois de terminar o banho, me arrumei para dormir, falei com algumas amigas e com o Daniel por mensagens, mas assuntos ordinários e por fim, deitei em minha cama para mais uma noite de sono.

O sábado prometia ser um dia bem intenso e inesquecível e descansada eu iria aproveitar tudo o que me aguardava.

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Comentários

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Otimo relatos, Doce Chifradeira. Acompanhando aqui e esperando o desenrolar dessa seria muito bem escrita por voce. Abraço.

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Foto de perfil de Himerus

Quem nunca viveu relacionamentos abertos à novas experiências não faz ideia do quão prazerosos e gratificantes eles podem ser. Contudo, se desvencilhar do conceito de relacionamento monogâmico não é fácil, fomos educados para pensar que sexo e amor são sinônimos, a expressão "fazer amor" como eufemismo para "fazer sexo" é ilustrativa.

Já vi casais que por anos conversaram e fantasiaram sobre abrir o relacionamento e, quando finalmente partiram para prática, não aguentaram o sentimento de culpa e inadequação. Alguns enterraram seus desejos para continuarem monogâmicos, outros, divididos entre a culpa e o desejo, se separaram.

Por que estou contando isso? Simples, o conto da "Doce Chifradeira" mostra como a entrada no mundo liberal pode ser suave quando ela tem origem na cumplicidade do casal em procurar novas possibilidades respeitando os limites de cada um, normalizado, de forma lenta e gradual,

algo que até pouco tempo seria considerado "putaria".

Sarah e Daniel são personagem interessantes, fora da curva. Infelizmente alguns leitores não entenderam. Muitos comentários se preocuparam com a traição. O "comedor" Daniel aproveitou a infantilidade de Guilherme com a namorada para comer a "vagabunda"...

Me desculpem, mas tal análise é precária, demostra pouca capacidade de interpretação do texto.

A autora deixa claro que o namoro já estava morto, Sarah só não tinha se dado conta disso. Pensem, uma mulher fogosa, que não tem seus desejos satisfeitos por seu homem, uma jovem profissional que não tem seus esforços reconhecidos e, pior, tem que lidar com chantagem do namorado na semana em que vai inaugurar um restaurante, uma mulher bonita que tem que lidar com birra por conta de foto no Instagram... O fim era questão de tempo.

Por outro lado Daniel se mostrou amigo, sem ocultar seu desejo, estimulou a nova empreitada de Sarah e, eu já ia esquecendo, lhe deu os melhores orgasmos de sua vida até então.

A equação é simples.

Daniel, por já ter experiência no mundo liberal, estimulou o lado exibicionista da garota de seios perfeitos e, percebendo que ela gostou, foi ousado, abriu o jogo sobre suas preferências não monogâmicas. Na minha opinião ele foi precipitado, eles se conhecem pouco, a chance de Sarah se assustar eram grandes. Mas, não foi o que aconteceu. Sarah aceitou com facilidade a ideia. Acho que ela gostou do dia que, sem perceber, deu para dois homens...

Acredito que a estratégia de buscarem se conhecer melhor, explorando à dois nova brincadeiras (certeza que Sarah se tornou adepta do sexo anal), e só depois partirem para experimentar sexo com terceiros, é a melhor coisa a se fazer.

Bom, já escrevi muito. Aguardando os próximos episódios. Obrigado por dedicar seu tempo escrevendo, de forma gratuita, essa deliciosa história para nos entreter. Não de bola para os defensores da moral e bons costumes, eles não percebem que a moral, como tudo, não é eterna, é fruto do seu tempo.

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Muito obrigada pelos elogios e pelo comentário.

Você entendeu a história com profundidade.

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Esse comentário gostaria de responder.

O grande problema dos contos liberais é que 99% é tudo ótimo, tudo perfeito e eu acho que a grande maioria acaba em separação, é claro que tem aqueles que sabem separar as coisas mas a verdade é outra.

Sobre os comentários dos capítulos anteriores onde a autora contava sobre a traição eu acho que quem aplaude tal atitude no mínimo já fez igual e se o relacionamento está tão desgastado pq é tão mais fácil trair do que terminar? Pra não ficar sozinho ou pra arrumar algo melhor?

E você mesmo fez isso acima pontuando a birra do ex por conta de uma foto mas da de ombros pela atitude da personagem de trair o cara e não só uma mas várias vezes.

O cara é mimado fez papel de criança mas não merecia ser feito de idiota da forma que ocorreu.

E pra concluir você disse que os monogamicos são por causa da educação dos nossos antepassados, nossa se isso fosse verdade eu deveria ser um alcoólatra espancador de mulheres pq cresci com um pai assim.

Acho que a única coisa errada nessa história até agora foi um cara querendo controlar a namorada e a mesma traindo ele do resto tá tudo ok quer ser liberal com o parceiro seja quer ser monogamicos com o parceiro seja também.

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Todo relacionamento, seja monogâmico ou liberal, tem seus problemas, afinal, como as pessoas mudam com o tempo, nada mais lógico que os sentimentos que nutrem a relação terem seus altos e baixos. Não considero o relacionamento liberal superior ao monogâmico, simplesmente acredito que cada pessoa deve refletir e escolher o que lhe proporcione maior felicidade. Minha crítica é a naturalização da monogamia, como a única escolha moralmente correta. O casamento monogâmico, como todas as formas de organização humanas, é fruto de uma necessidade historicamente determinadas, no caso, a garantia que a propriedade fosse transmitida ao filho legítimo do proprietário. A esposa, na origem da família monogâmica, era propriedade do marido, não podia ser tocada por outro, como sua terra não podia ser invadida. Se ela fosse tocada, mesmo contra sua vontade, o marido tinha o direito de mata-lá. Já o homem podia foder quantas quisesse, afinal se engravidasse outra mulher, não tinha problemas, o "bastardo" não teria direito a nada, nasceu fora da "família monogâmica".

Tais regras ainda existem em muitas sociedades, no Brasil até hoje se usa o argumento da "legítima defesa da honra" para justificar o homicídio da mulher (O STF proibiu esse tipo de argumentação esse ano, 2023!).

Tudo isso para explicar que a monogamia não é o normal, o natural da nossa espécie, simplesmente é o modelo de relacionamento mais utilizado por estar, estruturalmente, arraigado em nossa sociedade.

Não aplaudi a traição da personagem principal, não gosto da ideia de ser apunhalado nas costas por alguém que escolhi para dividir meu teto. Entretanto, não sou simplista. Um relacionamento não acaba com um estalar de dedos, os problemas vão se acumulando e, em algum momento, a represa rui. A traição pode acontecer nesse momento, seja por carência ou raiva. Sinceramente, já não vejo como traição, afinal, como no conto, o relacionamento já não existia de fato, não existia comunhão de sentimentos entre as partes.

Fico feliz ao saber que você conseguiu superar uma infância turbulenta e não ter reproduzindo os atos que lhe causaram dor, você é um vencedor, conseguiu vencer a regra. Estatisticamente, filhos criados em lares disfuncionais tendem a reproduzir os problemas que vivenciaram. Com raras excessões, somos frutos do nosso meio.

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ela esta se libertando cada vez mais.... esta ficando melhor a cada capitulo

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