Meu irmão e eu temos 3 anos de diferença, e desde que me entendo por gente ele fez da minha vida um inferno sem tamanho, sempre fez o tipo moleque pentelho e não me deixava em paz nem um minuto. Enquanto eu era mais calmo, mais calado, mais quietinho e na minha, gostava mais dos videogames, dos livros e das revistas que meus pais traziam para casa, as grandes enciclopédias e os documentários sobre a vida animal, meu irmão era extremamente hiperativo e não parava quieto, foi diagnosticado com TDAH por volta dos 14 ou 15 anos mais ou menos e por isso frequentava professores particulares, psicólogos e terapeutas, fazia todo o tipo de acompanhamento pra não ficar pra trás com relação aos colegas da mesma idade.
Desde cedo era a imagem e representação do clássico esportista, um estereótipo ambulante, amante de esportes e de aventuras, fissurado em exercícios, filmes de ação, carros velozes, qualquer coisa que tivesse todo aquele movimento e adrenalina constante, o que parecia ser a única coisa que fazia ele focar de verdade na vida. No restante do tempo, quando não estava envolvido nessas atividades, tipo o basquete que amava, ou o clube de caiaque e a natação, ele tava sempre voando alto, ou chutando e socando alguma coisa. Nossos pais ajeitaram a garagem todinha pra ele, os carros passaram a dormir do lado de fora depois que eles montaram aquela academia pra que ele pudesse gastar energia no tempo livre. Quando não estava me enchendo a porra do saco, estava lá socando o saco de areia pendurado na viga do teto.
Nunca gostei de ficar perto dele por muito tempo, desde criancinha ele sempre me incomodou muito, ele falava muito alto, ria muito alto, passava o tempo inteiro se mexendo ou correndo ou enchendo meu ouvido com coisas das quais eu não queria saber ou não tinha interesse, eu quase nunca prestava atenção no que saía da boca dele e por isso, acho que talvez, ele começou a me encher o saco do jeito que passou a fazer. Foi questão de tempo depois de começar a interagir com outros meninos no colégio, andar em bandos, formar laços, que ele passou a replicar comportamentos dessa galera em casa, e eu era a cobaia, o saco de pancadas dele, o ratinho de laboratório se é que vocês me entendem. Tudo o que é tipo de porcaria que ele aprendia na escola, ele reproduzia comigo mais tarde. E ele era muito criativo nas maneiras que encontrava pra me torturar, isso eu tenho que admitir e tirar o chapéu.
Uma vez ele me pegou por trás distraído na cozinha enquanto procurava algo pra lanchar na geladeira, me agarrou e enfiou um tênis sujo na minha cara, quase me sufocou com aquilo. Tinha acabado de voltar do basquete, aquela coisa na minha cara estava úmida de suor, prendi a respiração durante o tempo que pude, resisti em gritar pedindo que parasse para não ter que inalar todo aquele chulé, mas no final acabei cedendo e abri o berreiro. O cheiro ficou debaixo do meu nariz por semanas. Não importava o que fizesse, não saía de jeito nenhum. E isso foi só um exemplo. Perdi as contas de quantas vezes acabei amarrado, virado de ponta-cabeça, e todos os beliscões, e os tapas na nuca, as sessões de cócegas das quais ele só me libertava depois que eu já estava sem ar de tanto chorar. Isso porque eu nem entrei no mérito dos apelidos, das piadinhas idiotas e trocadilhos, "em caminho de paca, tatu caminha dentro?", Entre outras idiotices.
Houve uma fase em que ele me surpreendia pelas costas passando o braço em torno do meu pescoço para rapidamente me prender numa gravata, apertando meu pescoço na dobra do cotovelo dele até me deixar sem ar. Foi a mesma fase em que ele resolveu que era super divertido ficar me passando rasteiras repentinas quando eu menos esperava. Essa era uma época em que eu estive sempre coberto de manchas roxas, hematomas nas pernas e nos braços por causa das quedas, era um pouco constrangedor e eu sempre procurava mudar de assunto quando questionado, o mais rápido possível, passei a andar de calças jeans e moletom no calor diário de quase 40°C da nossa pequena cidade praiana para esconder as marcas das "brincadeiras saudáveis entre garotos" que meu irmão mais velho deixava no meu corpo, até então franzino e sem nenhum músculo aparente. Meus pais faziam vista grossa para o comportamento do meu irmão a maior parte do tempo, só interferiam quando ficava pesado demais até pros padrões dele, mas eles não eram maus pais, nem de longe. Sempre foram muito carinhosos e atenciosos e sempre respeitaram as particularidades de nós dois, nunca tentaram me forçar a ser mais "atlético e extrovertido" como Roger ou tentaram obrigá-lo a ler mais livros, por exemplo. Eles nos conheciam bem, conheciam nossas limitações e personalidades e as incentivavam, apoio e compreensão foi uma coisa que nunca faltou, eram sensatos o suficiente pra saber que peixe não aprende a andar de bicicleta.
Enquanto isso eu ia aguentando meu irmão enfiando aquela língua enorme dentro do meu ouvido, ou mesmo lambendo a minha cara do nada, cuspindo na minha comida ou no meu copo quando nossos pais não estavam olhando, nojeiras do tipo. Houve uma época em que pensei que ele se parecia um pouco com um cachorro, um cachorro enorme e muito desengonçado que não entendia, não tinha muita noção do tamanho que tinha. Eu nunca fui uma criança pequena, mas meu irmão sempre foi imenso, com 16 anos já tinha pra mais de 1,80 de altura e era largo que nem uma porta. Normalmente quem conhecia ele de primeira e não precisava de fato conviver com ele, se apaixonava de imediato, porque ele era realmente apaixonante, tinha uma personalidade expansiva, adorava ajudar os outros, era super protetor com quem ele gostava, e por causa disso quase ninguém me enchia o saco no colégio. Até quem não me conhecia me cumprimentava, e num quadro geral, todos eram respeitosos comigo, mesmo que gente como eu não tivesse, historicamente falando, o costume de receber louros e apreciação de outras crianças.
Gente como eu era perseguida, apanhava, era deixada de fora da maioria das brincadeiras e de toda a diversão, ninguém convidava pra dar rolê, andar de bike, essas coisas, era mais como "os excluídos só andam com os excluídos", era um negócio bem clichê. Mas eu, no meu caso, me excluía voluntariamente porque se dependesse dos outros, estaria em todos os programas, e as festas, e as bebedeiras de final de semana, tudo por causa do Roger. O gigante que todo mundo adorava, mas eu particularmente detestava. Tudo nele me irritava, me causava uma certa repulsa, preferia estar em qualquer outro lugar do mundo, menos perto dele. Às vezes me sentia culpado por toda essa aversão, mas bastava que ele viesse com alguma brincadeira violenta estúpida, imbecil e asquerosa, para que eu esquecesse qualquer sentimento de compaixão e afeição por aquele cavalo.
Certa vez ele se pendurou nas vigas do teto da garagem, envolveu meu pescoço com as pernas e puxou meu rosto de encontro a virilha dele, tudo aconteceu tão rápido que eu não tive tempo nem de puxar o ar para segurar a respiração, num instante estava sufocando ali entre os ovos dele, sentindo seus testículos enormes subindo e descendo contra as minhas bochechas por debaixo dos shorts de tactel que ele vestia, úmidos do suor de uma tarde inteira de treino. Só parou quando meu pai apareceu na porta da cozinha que levava à garagem e gritou para que ele parasse, foi uma das poucas vezes em que vi um de nossos pais repreendê-lo efetivamente, em vez de apenas soltar um "Roger, deixa teu irmão quieto" à mesa depois de mais um pedala na nuca ou um safanão na orelha, uma bolada no meio da testa. Aquela sensação desesperadora ficou na minha mente por semanas a fio, eu tinha pesadelos com aquilo. Nem preciso dizer que ele praticamente engasgava de tanto rir com aquilo tudo, meu desespero parecia provocar nele uma espécie de euforia, um prazer estranho e sádico, uma alegria sem tamanho, ele ria de um jeito que ficava todo vermelho e se curvava para a frente abraçado ao próprio estômago, derramando rios de lágrimas. Não tinha como não odiar um cara babaca assim, mas as coisas começaram a mudar nos anos seguintes e ficaram bem estranhas depois do espichão que o Roger deu aos 17 anos, mas antes de entrar nessa parte da história, preciso contar pra vocês o que aconteceu comigo primeiro. Por volta dos 12 anos, comecei a me interessar por mulheres, o que foi muito natural para mim, não precisei pensar muito a respeito, aconteceu tudo no automático, como qualquer cara hétero comum no mundo inteiro: no momento em que a minha sexualidade despertou, meu desejo foi totalmente direcionado para o corpo feminino.
Eu tinha uma coisa com peitos naquela época, sempre tive, que não sabia explicar, e era uma parte do corpo feminino que me pegava demais, era o meu ponto fraco. Gostava de uma boa bunda, um par de coxas grossas bem gostoso, tinha um leve fetiche por pés também, gostava de ver a nuca das meninas então sentava lá no alto da arquibancada pra ficar olhando para baixo procurando por isso, e por decotes principalmente. Eu e os únicos dois otários que andavam comigo na escola, e que me acompanharam até o último ano do ensino médio. Eu gostava de curvas, gostava de dobrinhas, gostava da pele macia e do cheiro natural da mulher que exala depois de um longo dia usando os mesmos jeans, a mesma calcinha, e por um tempo longo demais, longo que nem sei contar, fui escravo dos meus desejos e me masturbava sempre que tinha um tempinho livre. Na maioria das vezes me masturbava só porque estava morrendo de tédio, sem nada pra fazer e sem vontade nenhuma de fazer nada, já estava ficando fissurado quando tive minha primeira relação. Tinha acabado de completar 15 anos, aconteceu com uma menina aleatória e totalmente nada a ver, deu pra perceber no final que ela só me fodeu porque não conseguiu pegar meu irmão. Era bem mais velha, não fazia muito o meu tipo, não tinha as curvas que eu gostava, era bonita de rosto e tinha um cabelo loiro brilhante, a pele dela era macia e ela usava algum tipo de loção ou hidratante com um cheiro artificial de talco que me atacou a rinite mais tarde naquele mesmo dia. Não foi ruim, foi muito bom na verdade, eu curti pra caramba, ela sabia o que tava fazendo, quem não sabia era eu, e imagino que ela tenha achado aquilo uma bosta enorme, mas eu não, pra mim tava ótimo. Nunca tinha visto buceta na vida antes e a dela era linda, linda, eu estava satisfeito apesar dos pesares, apesar de ela ter fechado os olhos e com certeza ter viajado imaginando a rola do Roger dentro dela. Um homem daquele porte, daquele tamanho, por mais imbecil e estúpido que seja, mexe com a cabeça de uma mulher, vira o pensamento dela, acho que é um negócio meio atávico, deve se a mitocôndria delas que trouxe essa memória da savana, do mesmo jeito que a gente naturalmente prefere as mulheres com os quadris mais largos, elas preferem os caras grandes. Coisa da espécie mesmo, eu com meus 1,75 não tinha muito o que contestar, e nem me incomodava também, não me importava muito com isso. Nunca me considerei uma pessoa fútil pra ligar pra esse tipo de coisa, achava uma babaquice sem tamanho, principalmente quando alguém vinha com papo de comparação, porque aos 18 anos o Roger já havia alcançado a incrível marca de 1,95 de altura e estava entrando pra academia, então uma galera (incluindo meus pais), ficou me neurando pra caralho e eu acabei entrando na onda também. Não frequentava tanto quanto ele, e não tinha essa obsessão que ele desenvolveu ao longo dos anos pela própria imagem, pelo "shape", eu não ligava muito pra isso. Só queria estar em forma o suficiente pra ser considerado levemente atraente, o resto achava frescura demais. Era um gasto desnecessário de energia, tinha mais o que fazer da minha vida.
E assim a vida foi seguindo, depois de um tempo a galera passou a me tirar com frequência por causa disso, eu meio que fiquei com a fama de pegar os "restos" do meu irmão. Sempre que ele rejeitava uma menina por qualquer motivo que fosse, não dava nem uma semana, a menina tava na minha cola, era quase cem por cento de certeza. Não era difícil pra elas, de uma maneira ou de outra elas acabavam saindo ganhando de qualquer jeito, digo isso porque após uma certa idade a gente acabou ficando até que um pouco parecido fisicamente, sendo o Roger uma versão bem maior e bem mais viril, masculina, do que eu era. Ambos éramos ruivos, ambos tínhamos os olhos numa cor cristalina entre o verde e o cinza, e o rosto coberto de sardas, além de um nariz curvado enorme e queixo quadrado, heranças genéticas da mãe, ninguém nasceu com os genes do pai. Talvez eu por conta da altura. Acabei herdando dele também um corpo mais esguio, mais rápido e ágil, aerodinâmico eu diria, em contrapartida ao corpo largo de membros longos do meu irmão. A questão é que, do ponto de vista feminino, nós dois em um certo momento da história passamos a ser o verdadeiro significado de "tanto faz", até deixei o cabelo crescer um pouco e escolhi um estilo mais alternativo com o tempo, pra diferenciar um pouco, mas não teve jeito, a associação era imediata. E isso não me incomodava realmente, e muito menos a ele, não era motivo pra nenhum tipo de atrito entre nós dois, acabou que com o tempo virou um tipo pacto silencioso entre a gente, coisa que a gente resolvia com olhares, com gestos silenciosos, um soco de leve que ele me dava no estômago ou uma rasteira que ele passava, ou puxar meu cabelo pela nuca quando eu tava distraído e esfregar meu rosto naquele suvaco ruivo suado dele, era a maneira dele de dizer "tá tudo bem", "não tem nada de errado com isso", e o tempo foi passando e a gente foi aprendendo a se entender e a ter uma convivência minimamente cordial, até pacífica eu diria. Ele era um troglodita, mas eu tava entendendo a linguagem dele e colocando limites no bullying excessivo aos poucos, coisa da maturidade e acho que a proximidade das idades ajudou bastante.
Ele parou de me encher o saco pouco depois que começou a sair com um pessoal de fora, passar mais tempo na rua, conhecer uma galera diferente no posto de gasolina onde ele pegou um bico na oficina, no final do ensino médio. Ele foi ficando mais tranquilo dentro de casa, e consequentemente isso refletiu no meu comportamento e na nossa relação. Eu continuava odiando o Roger e achando ele repulsivo e espaçoso, isso não mudou, detestava o som da voz de neandertal gigante dele, Roger era muito grande e andava dentro de casa como se fosse o rei do mundo, as coisas dele estavam quase sempre fora do lugar, espalhadas por toda a parte, porque ele era essa pessoa desorganizada e distraída mesmo, que vivia com a cabeça na lua. Foi também por volta dos 21 anos, nessa mesma época, que meu pai deu uma moto de presente para o Roger, e pagou a carteira de habilitação dele junto, a mãe gastou no ouvido dele tanto, só faltou matar, ficou uma arara, nervosa pra caramba com essa história, dizia que moto era perigoso, que o menino ia acidentar e tudo o mais, e como língua de mãe às vezes é bendita, também é maldita quando convém, não custou muito tempo pra um cara fechar o Roger no trânsito e ele ir parar debaixo de um caminhão todo estatelado. Isso voltando do trabalho numa quarta-feira, eu lembro perfeitamente porque tava com 18 anos na época e cheguei da escola para encontrar a casa totalmente vazia.
A princípio eu não estranhei nem nada do tipo, a única coisa que achei esquisita na hora foi que minha mãe largou a comida por fazer no balcão da cozinha e no fogão, como se ela tivesse deixado tudo pela metade para ir fazer outra coisa e esquecido de voltar. O fogo do macarrão estava desligado, havia batatas descascadas e cortadas em cubos em cima da tábua de madeira e a carne temperada ficou dentro de uma vasilha marinando aquele tempo todo. Dei de ombros naquela hora e decidi eu mesmo terminar de cozinhar, então peguei de onde ela havia deixado a janta por fazer e dei sequência ao trabalho. Quando aprontou, sentei pra comer na frente da televisão da sala e nada de ninguém aparecer, nenhum telefonema, mensagem, nada, comecei a achar estranho a ausência dos dois porque tava ficando bem tarde, o Roger foda-se, que às vezes passava de dois, três dias na rua e aparecia uma hora outra, comunicava por onde tava andando e com quem e depois sumia de novo, era normal. Mas os velhos, sumirem daquele jeito, alguma coisa tinha acontecido com certeza. Não fiquei ansioso nem preocupado ou nada do tipo, sempre fui um cara relax, mais zen, não me incomodava com muita coisa, fiquei pensando que talvez faltou alguma coisa, saíram pra comprar, no meio do caminho encontraram alguém ou pararam em algum lugar, aconteceu um imprevisto e logo mais estariam por ali. Se fossem demorar mais, com certeza a mãe ligaria.
Mas ela não ligou, e quando foi mais ou menos umas 15 para as 11 da noite os dois apareceram, ouvi o barulho do portão elétrico, o motor do carro enquanto meu pai manobrava pra dentro da garagem e um minutinho depois, as chaves na porta da cozinha. Aí pronto, começou a gritaria, os dois discutiram lá pra trás e eu escutei malmente o que eles diziam porque tava entretido na série, ouvia só a voz dela muito alterada, meio chorosa, e quando finalmente pude botar os olhos nela eu engoli em seco e comecei a suar frio. A mãe tava com a cara vermelha quando passou por mim na sala, me deu uma encarada fodida de feia e passou direto pro quarto deles, do casal. Tava com os olhos cheios de lágrimas, a boca retorcida numa carranca feia, meu pai apareceu logo em seguida cabisbaixo, me cumprimentou e me pediu pra ajudar ele a carregar o Roger pra dentro. Disse que tinha se acidentado e tudo o mais e na hora entendi tudo, foi a moto e ela tava culpando meu pai por aquilo, o negócio ia ficar feio em casa pelas próximas semanas. Fui pra garagem ajudar o velho a carregar o Roger pra dentro porque, né, ele sozinho não ia nem conseguir mexer aquela montanha do lugar. Com 18 anos o Roger já parecia bem mais velho do que realmente era, a gente olhava pra ele e via um cara de 25, 26 anos fácil, o que entregava a idade eram os olhos grandes e a pele que ainda tava muito limpa e no lugar, não tinha linhas de expressão evidentes. De resto, era um macho feito já, e por causa do treino que começou muito cedo aliado à uma genética fodida de boa, Roger já era um bloco massivo de músculos, não tão grande quanto ficaria em alguns anos, mas já exibia definição e volume consideráveis pra alguém que havia acabado de sair da adolescência, um peito muito largo, bíceps muito salientes, costas bastante definidas e uma barriga onde os gomos ainda estavam começando a aparecer. As pernas dele sempre foram muito musculosas, e a bunda dele sempre foi perfeitamente redonda, todo aquele treino só fez aumentar e definir ainda mais o que já era evidente desde cedo por conta dos esportes que praticava.
Eu e meu pai carregamos esses 96 quilos de músculos e ossos pro sofá da sala com muita dificuldade, bufando e arfando pelo esforço, o pai ficou vermelhinho, e quando soltamos ele com cuidado sobre as almofadas, pude dar uma bela olhada no estrago que o acidente havia feito. Roger tinha quebrado a perna esquerda e o braço direito na queda, havia também uma luxação enorme nas costas dele e tivemos que tomar todo o cuidado do mundo pra não meter a mão ali durante o transporte. Ele gemeu baixinho de dor o caminho todo, pedindo cuidado, mandando a gente ir com calma, e quase gritou quando o colocamos no sofá. Fiquei com dó de ver ele daquele jeito, trocamos um longo olhar depois que o pai saiu da sala e os olhos dele pareciam ainda maiores e mais cristalinos agora do que antes, coitado, tava cinza, a boca toda rachada, pálido, o cabelo todo bagunçado, fui na cozinha e peguei um copo de água pra ele sem que ele nem precisasse me pedir. Passamos o resto da noite ali sentados lado a lado assistindo tevê enquanto os dois discutiam lá pra dentro. Os primeiros dias foram muito escrotos, eu e meu pai tínhamos que carregar ele pra todo canto até que arrumassem uma muleta pra ele, além disso ainda tinha a mãe de cara feia pra cima e pra baixo sem falar direito com ninguém. Quando o pai não estava por perto, era eu quem o carregava pro banheiro, pra cama, pra mesa da cozinha na hora de jantar, almoçar, tomar o café da tarde. Às vezes ele queria dar uma volta lá fora no jardim, na garagem, no quintal, e a gente precisava estar por perto pra servir de apoio, pra reparar pro caso de ele perder o equilíbrio, cair como aconteceu algumas vezes, ou mesmo pro caso de ele precisar de alguma coisa, qualquer coisa.
Ele continuava o mesmo babaca implicante de sempre, como eu imaginava. O tempo que ele passou de licença em casa, sem ir pro trabalho ou pra faculdade, ele passou me enchendo a porra do saco com umas brincadeiras escrotas pra um caralho, eu tinha esquecido de como aquela porra me tirava do sério e tava começando a perder a paciência. Tinha vezes que ele me chamava no quarto e eu, idiota, ia de prontidão pensando que ele tava precisando de alguma coisa, chegava lá ele ficava me encarando em silêncio um tempo pra logo depois soltar um peido alto que ecoava pela casa inteira. Ele explodia na gargalhada e eu, dava as costas morrendo de vontade de socar aquela cara escrota dele. Sério, o Roger era a criatura mais desprezível da face da terra quando ele queria. Mas as coisas mudaram entre a gente depois desse acidente, e ficamos muito tempo sem nos falar ou mesmo se olhar nos olhos depois do que aconteceu, acho que uns dois ou três anos mais ou menos, e eu entendi isso completamente e respeitei o espaço dele, como ele respeitou o meu também depois daquela tarde no banheiro. Foi estranho para mim e para ele, foi constrangedor e vergonhoso em vários níveis, e acho que tanto ele como eu levamos muito, muito tempo pra processar aquilo direito, por completo, e eu não sei como que as coisas escalaram para o que houve daquela maneira, mas vamos lá.
Estávamos só nós dois em casa naquela tarde e o acidente em si havia acontecido já umas 3, 4 semanas atrás, ele tava se recuperando bem, tava sendo um otário como de costume e eu estava com nojo da cara dele como usualmente eu tô. Daí que ele tava fedendo pra caramba e tava precisando de um banho e o pai, que era o único que tava ajudando ele no banheiro, porque minha mãe é mulher e eu não ia colocar a mão nele de jeito nenhum, nem se me pagassem, não tava em casa naquele dia, precisou sair pra resolver um B.O. na empresa, coisa rápida, ou era pra ser coisa rápida porque o tempo foi passando e nada dele. Quando foi por volta das quatro ele me manda um áudio avisando que ainda ia custar e precisava ajudar o Roger no banho, e me perguntou se eu tava muito ocupado, se era problema pra mim e tudo o mais. Eu me opus, lógico, relutei pra caralho, perguntei se ele tava doido, ao que ele me disse "é teu irmão, Gustavo" e "ele tá precisando de ti nesse momento, sei que ele é um idiota contigo às vezes mas quebra esse galho aí pra gente". E eu, que sou um sentimental encubado, cedi pra esse apelo, essa chantagem dele, com muita facilidade. Fui lá com o Roger no quarto dele, avisei pra ele o que ia acontecer e na mesma hora ele abriu um sorriso malicioso enorme pra mim, uma cara de babaca otário de quem ia me gastar pra um caralho, já planejando alguma coisa pra me disse naquele pedaço de noz roída que ele chama de cérebro.
Daí que eu avisei a ele que a primeira gracinha que fizesse eu ia largar ele no banho sozinho e ele que se virasse depois, e mais tarde eu me resolvia com o pai. Ele ficou sério, jogou os braços pro alto e disse "tudo bem, tudo bem, eu prometo". Ajudei ele a levantar da cama, entreguei a muleta na mão dele e fui apoiando o caminho inteiro até o banheiro. Chegando lá, muito a contragosto e praguejando mentalmente, cheio de nojo daquele merda asqueroso, sentei ele na tampa do vaso e comecei a despi-lo pela camisa. Pedi para que ele levantasse os braços e ele obedeceu de prontidão, tomei todo o cuidado com o gesso e então passei para a parte de baixo, que era a mais difícil, e comecei a tirar os shorts de algodão que ele vestia. Dei um grito quando a rola dele saltou pra fora e recuei assustado, o desgraçado tava sem cueca.
"Cadê a sunga que o pai te deu pra usar, seu merda?"
O maldito tava rindo da minha cara, gargalhando alto, debochado, uma risada nojenta.
"Eu esqueci de botar hoje de manhã" ele disse "é muito difícil vestir roupa sozinho, já foi uma merda ter que vestir esses shorts e essa camisa"
"Foda-se, não vou te ajudar"
Eu tava saindo do banheiro quando ele segurou meu braço.
"Po cara é sério, dá essa força aí"
"Eu não bicho, tu tá com teu saco de fora, que nojo, isso é muito esquisito, vai se foder" eu disse enquanto tentava desviar os olhos daquele par de ovos enormes. Nunca tinha visto um saco tão grande na vida.
"Bicho dá um tempo, é sério, me ajuda aí". Ele parou de rir, assumiu uma expressão séria, de súplica, e eu levei um segundo ou dois ponderando antes de ceder, lembrando do dia que ele chegou todo arrebentado, do dia que ele caiu lá fora, da cara que ele fez pra mim quando o pai largou ele no sofá naquela noite… e acabei ficando com pena genuína do cara. Cedi mesmo. Não disse nada, só me abaixei e terminei de tirar os shorts dele com muito cuidado. Não pude evitar manjar a rola dele naquela hora, tava bem na minha cara e não tinha muito pra onde olhar porque aquilo puxava os olhos da gente, chamava atenção de verdade, eu ainda tentei olhar pro chão, ou para a parede à minha direita mas foi impossível. Por algum motivo que na hora eu ainda não sabia explicar, meu coração começou a acelerar e meu rosto foi ficando quente, provavelmente eu tava ficando vermelho igual um pimentão, e ter consciência disso só fazia esquentar ainda mais o meu rosto. Fiquei torcendo pra ele não notar, de cabeça baixa, deixei o cabelo cair na cara e fui levando com naturalidade. Como era aspirante a body builder, ele depilava a virilha, mas não tudo, ainda havia alguns pêlos ruivos em volta do instrumento. O pau do Roger era muito grande, mesmo flácido, mole daquele jeito e caído, relaxado formando um arco por cima dos ovos, uma curva perfeita por cima do saco esparramado na tampa do vaso daquela maneira… mesmo os próprios ovos dele eram muito, muito grandes. A cabeça ainda estava parcialmente coberta pelo prepúcio mas, como éramos muito parecidos, imaginei que inchada de sangue ela fosse vermelha e reluzente como a minha, que era rosada daquele mesmo jeitinho quando estava flácida. E, caralho, toda a pele que recobria aquela rola era coberta de veias muito grossas e saltadas, tinha uns 8 ou 10cm mole daquele jeito então eu imaginava que dura passasse de uns 20cm. Engoli em seco com a ideia de que o Roger pudesse ter uma ereção involuntária e me levantei num pulo, passei-lhe o braço em volta do torso, pelas costas, e tratei de transferir ele pro banquinho de madeira onde o pai sentava ele pra tomar banho dentro do box. E sem nem avisá-lo, porque queria terminar com aquilo de uma vez, puxei a duchinha e liguei ela.
Ele soltou um gemido esganiçado de surpresa e disse um "ei, mano, calma aí" meio gaguejando, enquanto eu jogava o sabonete pra ele, ainda evitando, meio trêmulo, qualquer tipo de contato visual. Eu tava um pouco confuso, um pouco chocado, nervoso sem entender muito bem porquê, acho que fiquei impressionado com o tamanho daquela rola, quero dizer, eu já tinha visto rola antes, no vestiário do colégio, no pornô, já tinha visto o Roger pelado antes também quando a gente era mais novo, mas tinha algo de diferente ali agora, naquele momento. Acho que por causa do distanciamento emocional entre a gente, não sei, a gente era irmão, mas ele era como um estranho pra mim, a gente não era lá muito íntimo, a relação fora das brincadeiras idiotas dele era superficial, e até as brincadeiras haviam diminuído com o tempo porque ele estava quase sempre na rua, então não nos falávamos muito antes do acidente, não tinha mais aquele contato constante, ele havia saído do meu pé porque tinha mais o que fazer agora, então pra todos os efeitos aquele era um cara estranho sentado pelado na minha frente. Com um cacete enorme de pernas abertas virado na minha direção, e pensar nisso fazia meu coração acelerar ainda mais. Eu não tava entendendo, eu não tava me entendendo, só sei que enquanto eu mirava a duchinha para os lugares onde ele me pedia pra mirar, minha respiração ia ficando cada vez mais difícil. Ele tava de cabeça baixa, então ele não tava percebendo o que tava acontecendo, e na tentativa de evitar contato visual eu acabava manjando aquele pau ainda mais.
Nunca tive curiosidade com o corpo masculino, nunca tinha parado pra reparar antes, sempre foi algo que me pareceu desinteressante, não tinha apelo nenhum pra mim, mas talvez porque os caras com quem eu estava acostumado à minha volta não tinham um corpo como o do Roger, ele era diferente de alguma maneira e eu só tava conseguindo perceber isso agora, porque dentro de casa ele tava sempre, a maior parte do tempo, vestido, porque a mãe não gostava que a gente andasse sem camisa dentro de casa e em respeito a ela a gente não fazia isso de jeito nenhum, e nas poucas vezes em que o vi sem camisa de uns anos pra cá eu não tava realmente prestando atenção naquilo, tipo, porra, era o Roger… não ia ficar reparando naquele merda. Mas naquele momento, nós dois espremidos no box minúsculo do banheiro, eu não tinha muito o que fazer, pra onde olhar, e estava ficando muito, muito nervoso, beirando o desespero, doido pra sair dali, e foi ficando cada vez pior porque enquanto ele levantava o braço esquerdo pra que eu usasse a ducha na axila ensaboada dele, eu pude reparar como os mamilos deles eram grandes… redondos, cor de rosa, bem rosados, bicudos e muito salientes. As mamas desenvolvidas pelo treino da academia estavam começando a ficar volumosas e pesadas, e balançavam de uma maneira hipnótica enquanto ele se esfregava, era quase como se eu estivesse olhando para as tetas de uma mina, porque meu pau tava começando a dar sinal de vida e meu coração acelerado tava faltando arrebentar as costelas.
Mas a merda aconteceu mesmo quando ele puxou a pele da pica pra trás e botou a cabeça da rola dele pra fora pra lavar… era redonda e rosada igual a um morango mesmo, com um biquinho carnudo igual a um beiço, mas essa nem foi a parte que mais me preocupou. O pior foi que o cheiro que aquilo exalou no ar me lembrava muito, de uma maneira inexplicável, o cheiro de uma buceta que ficou o dia inteiro cozinhando na mesma calcinha, sem lavar. Era um odor doce, forte, que não sei explicar muito bem, só quem já sentiu sabe, então porque caralhos o Roger, um macho daquele tamanho com uma rola enorme igual aquela tinha cheiro de buceta? Eu não ia mais aguentar, eu tava pra desmaiar, eu ia cair, ia tombar bem em cima dele quando ele falou:
"Cara, tu tá passando bem? Tua respiração tá pesada, tá passando mal?"
E eu olhei pra baixo e ele tava me encarando com aqueles dois olhos cristalinos enormes, a boca entreaberta, a sobrancelha direita arqueada, uma expressão de inocência confusa que só deixou tudo ainda pior.
"Tá de boa" eu respondi, meio engasgando nas palavras. Aí ele baixou a cabeça pra terminar de lavar a virilha e depois levantou o rosto de novo, agora rindo aquele sorriso escroto dele, de quem tava marinando na cabeça podre uma piada bem idiota pra me constranger ou me deixar puto, acho que ele fez isso pra quebrar o gelo porque a situação tava mesmo muito estranha e ele devia estar se sentindo meio inferior, humilhado ou sei lá, e quis dar uma amenizada pra mostrar que ele ainda era ele e eu ainda era eu, que tava tudo normal entre a gente, e soltou um:
"Vem cá, dá uma lambidinha na cabeça da minha pica" ele me disse, com uma voz rouca e profunda em um tom casual quase despreocupado. Eu quase infartei. Arregalei os olhos pra ele.
"Tá doido Roger vai se foder, toma no cu eu tô aqui te fazendo um favor e tu…"
"É sério, dá uma lambidinha na cabeça da minha pica, ela é gostosinha", ele disse, baixinho, de boca aberta, dando uma risada debochada no final enquanto balançava na minha direção uma rola pesada, já meia bomba, ficando vermelha.
"Não, sério, vai se foder, vou te deixar aqui sozinho" joguei a ducha no meio do peito dele e tava quase saindo quando o babaca me puxou pelo pulso gemendo: "oooooaaaaahnnnn, Gustavinho, que boquinha gostosa a sua, engole mais essa caceta, vai, HAHAHAHAHAHAHA" eu escorreguei e caí de bunda no chão molhado nessa hora, foi quando ele aproveitou pra fechar a mão no meu cabelo, fazer a volta com ele em torno do próprio pulso e enfiar a minha cara na virilha dele enquanto dava altas gargalhadas, esfregando meu rosto com força naquele saco enorme. Só que dessa vez era diferente, e ele não sabia, ele não fazia ideia do que tava rolando ali agora, ele não fazia ideia do que tinha feito, do que estava fazendo comigo, da situação que ele tinha criado, eu estive aquele tempo todo lutando contra um instinto para o qual ele havia acabado de arrebentar os portões de entrada. Eu tava zonzo, tonto e ofegante, simplesmente entrei no embalo e abri a boca, instintivamente, e comecei a sugar o ovo esquerdo dele primeiro com força, ao que ele respondeu com um grito porque devia tá pensando que eu ia morder, e aí eu diminuí de súbito a intensidade da sugada e ele soltou outro grito, mas diferente, um grito confuso, engasgado, estranho, mais baixo, como quem tava tentando entender o que tava acontecendo.
"cara, pera aí Gustavo, pera aí um instante, ai…" ele começou a puxar meu cabelo na direção contrária, pra longe da virilha dele enquanto eu surpreendentemente forçava a cabeça na direção daquele saco inchado, quente e pesado, tão macio envolvido na minha língua, minha vontade era de engolir aquele ovo inteiro. "Pera aí Gustavo, que cê tá fazendo, cara? Que cê tá fazendo, meu?" Confuso, cheio de uma incerteza indignante na voz, ele tentava a todo custo me separar daquilo, me puxar pra longe, mas o pau dele tava começando a responder as chupadas e eu sentia aquilo crescendo em cima do meu rosto enquanto eu engolia um ovo e depois o outro, babando muito uma saliva espessa, grossa, que escorria pelo queixo com gosto. O cheiro daquilo na minha cara era muito forte, tava me deixando doido, eu revirava os olhos enquanto sugava os ovões inchados do Roger, primeiro o esquerdo e depois o direito, macios e saborosos. Tentei engolir os dois de uma vez mas eram muito grandes pra minha boca, então eu desisti e desci com a minha língua para aquele espaço logo abaixo do saco, na entradinha do cu, aquela brecha que parece uma bucetinha, e comecei a meter e tirar a língua ali dentro com vontade. O Roger tava puxando meu cabelo pra trás com muita força, se contorcendo e me xingando: "porra, Gustavo, que merda é essa? Caralho! Para com isso, sai daqui! Que viadagem é essa, porra? Cê tá me tirando? Eu vou te socar! Que merda, Gustavo! Me solta, porra!"... mas o jeito desesperado como ele dizia aquilo, a voz afetada que ele tava usando, o modo como as palavras saíam da boca dele, tão diferente do jeitão másculo e assertivo que ele usava pra se comunicar… nada daquilo soava imperativo, ele tava praticamente gemendo, quase chorando, implorando pra eu parar, se contorcendo no banquinho igual a uma puta, porque ele tava gostando daquilo. E eu fui mais longe ainda e enfiei a língua ainda mais fundo na entradinha do cuzinho dele, e ele gritou de pavor, com o pau já babando na minha testa àquela altura, latejando soltando uma liga de porra transparente igual a uma goma. Quando eu senti aquilo escorrendo pelo meu nariz, quente, eu não resisti, abocanhei o pau dele com gosto, e ele berrou em resposta, tentando ainda, em vão, me puxar pra longe. Ele diminuía a intensidade e a força dos puxões, estava cedendo aos poucos.
"Caralho, Gustavo" ele gemeu, revoltado "eu tava brincando contigo, cara! Não era pra…"
Tarde demais, tava sentindo o pré gozo ácido dele queimando a minha úvula, escorrendo pra baixo na entrada da garganta, e eu engolia aquilo com vontade sentindo as veias grossas daquele cacete quente pulsando nas paredes internas das minhas bochechas. Comecei enfiando a língua por debaixo do prepúcio dele e fiquei dando volta com elas em torno da cabeça, bem devagar e depois um pouco mais rápido enquanto sugava de leve, depois forcei um pouco a pontinha da minha língua na entrada da uretra antes de baixar a cabeça e engolir ele inteirinho. Era muito grande, então com pouco tempo eu tava sentindo câimbra no maxilar. Ele me pedia por favor pra parar, "pelo amor de deus cara, pelo amor de deus Gustavo, faz isso não", acho que ele tava chorando de verdade agora, porque ele largou meu cabelo e colocou a mão livre do gesso no rosto, cobrindo a cara. Foi quando eu levantei os olhos pra ele pela primeira vez e vi que ele lacrimejava, tampando a boca com força, me encarava com um desespero no olhar, um desespero de quem tava com medo do prazer irracional que sentia naquele momento, um desespero de quem queria parar porque sabia que aquilo era errado, mas não conseguia evitar se deixar levar.
Foi a minha deixa, soltei o caralho dele e parti pros peitos sem dó, tomado por uma selvageria, um instinto faminto de mamar, e como eu imaginava, eram peitos pesados e macios como os de uma mulher, com mamilos salientes agora enrijecidos de excitação, muito convidativos, chamando por mim, pelo meu nome, pela minha língua. Primeiro, enfiei minha cara bem no meio deles e, usando as duas mãos, espremi meu rosto entre aquele par gostoso de tetas suculentas e inchadas, carne quente e macia. Coloquei então a língua pra fora e esfreguei o rosto ali várias vezes em círculos, bem devagar, antes de ir pra cima com tudo e abocanhar o primeiro mamilo. Como um cara doido por peitos, eu fui à loucura, estava no céu agora com aquele mamilo enorme e duro na ponta da minha língua, sugando com força, fazendo círculos frenéticos em torno da auréola rosadinha do peito do Roger, como se quisesse arrancar leite dali à força. Sentia meu próprio pau começar a babar, melando toda a cueca com a porra quente espessa que escorria. Juntando os peitos dele com as mãos, espremendo um contra o outro bem na minha cara, alternava entre os mamilos esquerdo e direito em sugadas fortes e barulhentas, meu pau pulsava violentamente toda vez que o peito dele escapava dos meus lábios com um "bop" alto e sonoro, balançando que nem gelatina. Procurei os olhos dele nessa hora e, ainda tampando a própria boca, vi que ele revirava os olhos para o alto de prazer, jogando a cabeça para trás, não protestava mais, havia desistido de resistir e estava totalmente entregue.
Estávamos no chão molhado agora, eu estava de quatro em cima dele, completamente encharcado, mamando aquele peitoral inchado que era pura massa muscular em hipertrofia. Segurando os peitos com as mãos, massageando os mamilos, ousei um pouco mais e fui para o pescoço dele, onde lambi e chupei o gogó por um tempo enquanto ele se contorcia debaixo de mim, lambia de baixo pra cima, saboreando cada centímetro da pele branca macia e salgada do Roger. Eu vestia naquele dia quente nada mais, nada menos do que uma samba canção furada qualquer e uma camiseta branca regata muito velha, de maneira que agora todo aquele tecido estava colado ao meu corpo e eu, de pernas abertas com as coxas encaixadas nas laterais da cintura dele, podia sentir o cacete imenso pulsando e batendo na minha bunda a cada mínimo movimento dos nossos corpos.
Nunca havia sentido nada parecido antes, nunca meu coração esteve tão acelerado em toda a minha vida, toda aquela ânsia, a urgência que a situação me causava, o nervosismo... as curvas, o volume, o peso e a maciez do corpo de uma mulher nunca me causaram a euforia que foi ter aquele corpo de colosso do Roger se retorcendo, gemendo e arfando embaixo de mim, era muita carne, ele era imenso, gigantesco, e aquilo atiçava um negócio sem nome dentro de mim, eu tava completamente fora de mim, agindo como um louco, não conseguia ver nada na minha frente a não ser todo aquele volume saliente de peitos, os bíceps avantajados, flexionando a cada movimento do braço dele, as veias salientes sobre os músculos, o modo como tudo aquilo balançava e se movia, eu não resisti e caí de boca na axila peluda ruiva dele, me lambuzando todo, eu babava muito, expelia muita saliva, tudo escorrendo pelo meu queixo melando ele todo, aquela pele macia coberta de sardas… eu segurava o pulso dele no alto contra a parede acima de nós, prensando com força, e enfiava meu nariz e boca fundo na cavidade daquele suvaco enorme, salgado, gostoso. O aroma que exalava daquilo me inebriava, me deixava insano, querendo mais e mais daquela carne branca suculenta.
Não satisfeito com apenas lamber e chupar, comecei a dar mordidinhas leves que aos poucos foram ficando mais fortes conforme eu esfregava meu pau, ainda guardado na cueca molhada, na barriga dele. O movimento de vai e vem do meu corpo fazia com que a cabeça do pau dele, pulsante, oscilasse deslizando para cima e para baixo na linha divisória das duas metades da minha bunda, a sensação que aquilo me causava arrepiava todo o meu corpo, me fazia estremecer, e logo senti que meus mamilos também estavam ficando duros por baixo da blusa. Eu tava rebolando meu rabo em cima do cacete do Roger revirando meus olhos de tesão.
"Chega, Gustavo, chega, eu acho que tá bom, eu não aguento mais isso, eu…"
"Dá um tempo, Roger", deslizei para a frente sobre o torso dele e acabei sentado sobre a barriga dele. Roger me encarava com olhos enormes lacrimejantes e sobrancelhas arriadas, mordendo agora o punho fechado, uma cara de putinha irresistível. Eu não tava aguentando ver ele daquele jeito, eu tava rindo, eu queria gargalhar, puxei meu pau pra fora da cueca pelo buraco da perna esquerda e comecei a martelar o peito dele com a pica, batendo ela com força, segurando o riso. Nunca, nem nos meus delírios mais doentios eu imaginei que fosse protagonizar uma cena dessas com ele, meu irmão, irmão de sangue que pra mim era como um desconhecido. Mas ali estava eu agora agarrando o cacete dele com uma mão e o masturbando enquanto esfregava meu pau todo babado nos peitos dele, espremendo minha pica entre aqueles dois montes de carne suculentos, esfregando a cabecinha rosada no biquinho daqueles peitos.
Eu queria me preparar pra receber o Roger dentro de mim. Meu cuzinho em frenezi não parava de piscar, mas nunca nessa vida eu havia levado rola antes, sequer havia sonhado com isso, então eu era apertado, muito apertado, de um jeito que mesmo ali naquela hora tentando forçar um dentro pra dentro, doía. Eu não ia dar conta, não ia conseguir, e nem sei se era isso mesmo o que eu queria. Meu cacete pulsava, aquele macho gigantesco subjugado debaixo de mim, me olhando nos olhos de um jeitinho muito específico, que eu só vi poucas mulheres fazerem até hoje.
Não tive dúvidas do que fazer em seguida. Eu saí de cima do Roger, abri as pernas dele, coloquei elas pro alto e massageei bem a entrada daquele cu com o cabeçote da minha rola babada. Fui entrando, fui pedindo passagem, alargando a entrada, cuspindo e metendo centímetro por centímetro, segurando meu irmão pelas panturrilhas. Procurei pelos olhos dele e não os encontrei, ele havia tapado o rosto com o antebraço, não estava mais oferecendo resistência, não estava mais protestando, estava completamente relaxado, pra minha surpresa. Ele havia aceitado que aquilo ia acontecer de uma maneira ou de outra, então havia se entregado por completo. Quando meu cacete tava todo dentro eu entendi, e gargalhei alto enquanto começava a bombar, porque percebi que aquele não era um cu virgem. Roger já tinha feito aquilo outras vezes, ele era largo, receptivo, não recuava nem se contorcia às estocadas e investidas, ele sequer vacilou durante o processo inicial. Estava habituado àquilo.
"Esse cuzinho tá acostumado a levar pica hein" eu gemi enquanto bombava.
"Vai se foder, Gustavo, você é um merda" ele gemeu de volta, com pau dele batendo na minha barriga a cada investindo que eu dava pra frente, explorando a profundeza daquele cu que sabe lá quantos paus já visitaram. Larguei uma das pernas e segurei naquilo como se fosse um câmbio, masturbando o cara na mesma velocidade da meteção. Foi aí que o Roger se soltou de vez e começou a gemer, alto, grosso, gemido de homem mesmo, o que me pegou desprevenido porque tava acostumado com as meninas miando na pica igual gato. Foi um incentivo pra aumentar o ritmo, a força e a velocidade. Por um segundo, fiquei congelado naquela cena, hipnotizado pelos peitos enormes do Roger pulando pra cima e pra baixo a cada estocada enquanto ele, totalmente entregue, chupava o bíceps do braço que não estava engessado, flexionando ele como se estivesse se exibindo, mordendo aquela carne com sofreguidão.
Não aguentei aquela cena e enchi o cu dele de porra com um gemido alto e longo, profundo, que veio de dentro. Quase no mesmo instante ele esporrou minha cara toda, meus cabelos, meu peito, minha barriga molhada, tudo, ficou ali igual a um chafariz soltando porra por alguns segundos. Roger gozava igual a um cavalo mesmo. Já encontrei meias e cuecas gozadas dele algumas vezes. O negócio grudava mais que super cola, e tinha um cheiro muito forte. Que sorte poder sentir aquilo contra a minha pele, tão quentinho e fresquinho o leite saboroso que ele esporrava. Não resisti e provei um pouco daquilo, e depois lambi da barriga dele, do peito dele, e por fim tive a audácia de enfiar a minha língua na boca dele, ao que ele não ofereceu resistência nenhuma. Retribuiu o beijo a princípio muito tímido, e depois foi se soltando, quase como rolou com o sexo ali poucos minutos atrás.
Foi aí que ele amarrou a cara e não disse mais uma única palavra. Tivemos que terminar o banho naquele clima, eu e ele, acabei tomando banho junto com ele, e saímos dali pisando em ovos, e a convivência se tornou muito difícil depois daquilo. Não sei como consegui terminar de dar banho nele com as coisas naquele estado. Mas consegui. Eu fiz uma promessa. E eu cumpri.
Esse não é o final dessa história.