Diário de Fernanda — Data: Quinta, 23 de agosto de 2007
Hora: 22h10.
Querido diário,
Hoje estou um pouco nervosa, a causa, foi um cliente mexicano empolgado que não respeitou o que havíamos combinado.
Depois, de me preparar meticulosamente, colocar um lingerie sedutor e passar maquiagem, me escapuli do apartamento da Juliana para encontrar o primeiro cliente no Hotel Cadoro. Ele se chamava: Alonzo. Um homem rude, grosso e mal-educado, e o encontro não foi nada agradável, amigo diário.
Essa última semana, não tenho dado sorte com clientes. Será um sinal, para que eu abandone essa vida? Apesar de todas as minhas inseguranças e medo, tomara que eu esteja no caminho certo para tomar o controle da minha vida e me tornar financeiramente independente. Parece um pesadelo, essa escolha de ter virado puta. Se eu tivesse um pai, ou até um padrasto para me auxiliar.
Tenho que colocar essa merda na cabeça de merda: Fernanda, você depende deles, dos clientes, dos cachês sua cretina para pagar as mensalidades atrasadas da faculdade. Não devo reclamar: são de quatrocentos reais diários na conta.
Todos os dias, eu venho aprendendo a ser mais ousada e destemida, sempre em busca de novas experiências. Trabalhar como acompanhante de luxo, não é fácil, é quase um pesadelo, mas o dinheiro que venho faturando, não me faz desistir.
O cliente estava hospedado no renomado Hotel Cardoso. Ao chegar, o mexicano estava aguardando sentado no saguão, um homem baixinho na casa dos 60 anos, rude que queria meus serviços sexuais sem rodeios.
Ao encarar aquele homem arrogante, decidi ser profissional e encarar aquela situação complicada. Eu usava um vestido preto justo, que comprei semana passada, ele exibia minhas pernas e parte das coxas, sorri maliciosamente ao se aproximar do cliente!
O homem não foi nem um pouco sutil em expressar suas exigências, ele tinha dentes amarelos, o que não é nada agradável. Mas eu, Fernanda, não sou do tipo de mulher que se deixa abalar facilmente. Mantive a audácia em meu tom de voz sensual enquanto deixava claro que só oferecia serviços excepcionais.
Acompanhados pelo som dos meus sapatos tocando e riscando o chão do saguão, nós dois subimos até o quarto do hotel. O quarto era bonito, decorado, um ambiente luxuoso com cama king-size e uma música sensual de fundo.
Olhando para aquele cenário, tive o ingrediente perfeito para quebrar a barreira da rudeza do mexicano e explorar seus desejos.
Fui ao banheiro assim que chegamos no quarto, tirei o vestido, mas fiquei com os sapatos, retoquei a maquiagem, arrumei os cabelos, o dinheiro do programa estava em um envelope branco em cima da pia, peguei a grana e conferi para ter certeza que o valor estava certo, daí guardei na bolsa.
Saí do banheiro de lingerie e sapatos, Alonzo preparava uma bebida, whisky com gelo, ele entregou o copo, dei duas bebericadas olhando para o mexicano. Então decidi começar o show. Mandei o cliente sentar em uma cadeira de couro macia, coloquei um pouco de bebida na boca, sentei em seu colo, joguei a bebida que estava na minha boca na boca dele. Trocamos beijos depois dessa presepada, sentindo o pau do mexicano crescer embaixo de mim.
Repeti a ação, jogando whisky na boca, dando na boca dele, sabendo exatamente como seduzir todos os sentidos do gringo. Ousada, virei de costas e me esfregando nele explicitamente combinando com a atmosfera do momento. Alonzo, falava umas coisas em espanhol, algumas falas davam para entender.
Não havia espaço para erros naquele atendimento. Fui audaciosa em minhas ações, o cliente não ficou para trás. Ele me envolveu em um jogo de sedução e desejo, explorando meu corpo com vigor e paixão.
A cama espaçosa se tornou o palco perfeito para as sacanagens que a mente humana podia imaginar. Quando ficamos pelados. O cliente possuía tatuagens de cobras, águias e ursos na pele: aposto que esse mexicano já foi preso.
O programa avançava, o cliente rude se transformou em um amante ardente. Eu estava determinada a satisfazer cada desejo, utilizando-se de minhas habilidades e sensualidade para proporcionar uma experiência intensa e prazerosa. Estou aprendendo a me virar como na situação de hoje. Assim com uma mistura de ousadia e entrega.
Chupei o pênis do mexicano, mas não gostei, tinha cheiro de urina, tive que ser forte e aguentar ou vomitaria no bilau dele. Ele era baixinho, não passava de 1,65 de altura. Sr. Alonzo me chupou, começou pelos pés e foi subindo. Tive nojo toda vez que olhava seus dentes amarelados, o hálito pelo menos estava bom.
Ele meteu um preservativo no pau e me pegou de quatro. Deu três lambidas no meu ânus antes de penetrar, poucos fazem isso.
— . Ah, gostei!
O programa no Hotel Cardoso foi uma aventura audaciosa. Ele transava com força, metia volúpia dando tabefes na minha bunda e belisco, apertando minha pele com os dedos. Depois fiquei com a pele toda marcada e avermelhada. Entre suspiros e gemidos, pude experimentar um homem misterioso, um estrangeiro, talvez ele seja até um traficante de drogas no México. Qualquer hora dessas eu, vou, aparecer com a boca cheia de formigas. Só Deus para me proteger!
Sr. Alonzo falava pouco, mas o pouco que falou não dava para entender muito bem. Ele me chamava de: señorita Lara. O pênis pequeno era curvado para a direita e a glande pequena.
— Ainda bem, rs.
Ele me fodeu por cinco minutos, aí, trocamos de posição, de ladinho, mais cinco minutos de sexo e beijos rápidos, enfim, o mexicano gozou e me largou sozinha na cama.
Foi ao banheiro e ficou lá quase dez minutos. Eu acendi um cigarro e fumei enquanto bebia whisky com gelo. Fiquei reparando na decoração do quarto, fui até a sacada enrolada no lençol para ver a vista da cidade.
Fiquei pensando — QUE CARALHO EU ESTOU FAZENDO DA MINHA VIDA?
Quando o Sr. Alonzo voltou do banheiro, acendeu um charuto cubano, ele me ofereceu, explicando que não tragava charutos. Foi a minha primeira vez, gostei da experiência e do sabor, legal!
Ele tinha mais dez minutos e pediu para transar de novo, coloquei o mexicano sentado em uma cadeira, ajoelhei no carpete e comecei a massagear o pênis e também os testículos, chupei tanto uma bola, quanto a outra. Ficando no ponto meti um preservativo nele e montei de frente.
Voltamos a foder transamos no vaginal olhando para na cara do outro, ele gostou dos meus seios, chupou-os bastante. O Sr. Alonzo gostava de variar entre o sexo convencional tirando da vagina, colocando no ânus, espertinho ele.
— Por que todo gringo curti a bunda da mulher brasileira?
E assim, um programa que já começou com rudeza e exigências, piorou porque o tempo dele de uma hora havia acabado, meu relógio de pulso despertou, eu avisei a ele, mas o mexicano continuou querendo me comer, o final se transformou em um encontro que terminou em discussões, emburrei o cara e não mais deixei o mexicano me tocar. Ele ameaçou a me agredir, mas tirei um canivete da bolsa enquanto vestia a roupa, o filho da puta não se aproximou, porque ameacei ligar para a polícia militar, ele ficou falando coisas em espanhol que não dava para entender, provavelmente me xingando. Saí do quarto quase nua, toda descabelada com os sapatos e a bolsa nas mãos, desci três andares pela escada de incêndio, aí parei para me arrumar e não sair do hotel toda desarrumada. Nunca mais quero ver a cara desse fulano!
Às vezes a audácia pode resultar em momentos difíceis. Não entro mais no Hotel Cardoso, vai que encontro aquele merda mexicano.
Tinha mais coisas para escrever, mas daqui a pouco a Helen entrará, não quero ser flagrada, ela é muito curiosa. Tenho que comprar pelo menos um notebook para mim. Porque compartilhar um computador para três, não dá mais.
Querido Diário, obrigada por ser meu confidente nessa jornada. Até outro dia!
Diário de Fernanda — Data: Terça, 4 de setembro de 2007
Hora: 08h40.
Querido diário,
Ontem foi um dia bom. Conheci dois clientes educados e agradáveis, eles eram primos me trataram com um respeito ímpar, que cavalheiros gentis, melhor, ótimos pagadores.
Sr. Carlos, 53 anos, e Sr. Marcos, 50 anos. Dois senhores simpáticos que me reservaram uma tarde gostosa em um restaurante sofisticado no hotel Íbis Paulista. O encontrou ocorreu às 13h30 de ontem.
Quem fez o primeiro contado comigo, foi o Sr. Carlos. Negociamos o valor do programa para dois homens, ele e o primo. A conversa foi animada, demos risadas, ele passou confiança, o que é muito importante.
Ontem, cheguei às 11h30 no apartamento da Juliana, na Vila Mariana, ela não estava. Tomei uma chuveirada, vesti um lingerie vermelho e saía curta, de cor preta, blusa branca de lã, meia-calça vermelha, botas brancas, maquiagem basicona para não chegar atrasada, cabelos com um coque, peguei minha bolsa e saí do apto direto para o metrô.
Fui de metrô, da estação Vila Mariana até a estação Consolação. Liguei para o Sr. Carlos subindo as escadas da estação. Ele foi me recepcionar na entrada do hotel Íbis.
— Olá, meu nome é Lara. Tudo bem com o senhor?
Sr. Carlos me cumprimentou, beijando o dorso da minha mão esquerda. Após nos conhecer na entrada do hotel, ele me elogiou duas vezes, uma pela aparência e a outra pela roupa. Então caminhamos de mãos dadas para o interior do restaurante onde o primo, o Sr. Marcos, estava nos aguardando.
Sr. Marcos foi receptivo comigo, elogiou-me pela aparência e altura, ele puxou a cadeira para eu sentar à mesa. O papo foi descontraído, falamos de viagens, de negócios, até de futebol, eles me fizeram perguntas pessoais, tive que mentir: não consigo confiar em pessoas fora do meu ciclo de amizades.
Eu estava faminta, porque não havia comido nada, provei pratos deliciosos e beberiquei uma taça de vinho fresco português.
Conversando com os coroas, descobri que o Sr. Carlos era casado, já o primo, o Sr. Marcos não, era separado. Eles são do Espírito Santo, e são donos de empresa de motores para barcos.
Após o almoço, acompanhei os velhotes para o andar correspondente ao quarto reservado. No elevador com eles, apreciamos o momento amistoso desse encontro dando tchauzinho para a câmera do elevador.
Meu nome é Fernanda, tenho 19 anos, mas quando estou trabalhando, meu nome muda para Lara, uma acompanhante de luxo profissional. Minha profissão me leva a situações inusitadas e prazerosas, e ontem tive o prazer de um atendimento que ainda me faz tremer de excitação ao lembrar.
Saímos do elevador e caminhamos pelo corredor até chegar de frente para a porta do quarto. O Sr. Marcos me tocou e apertou minha bunda. O Sr. Carlos baixou as alças do meu vestido deixando meus seios nus no corredor dos quartos, ele me encostou na parede e deu duas chupadas no seio direito enquanto o Sr. Marcos abria a porta com o cartão magnético.
Cheguei ao quarto cuidadosamente, excitada. Seus olhares cúmplices e sorrisos maliciosos me deixaram instantaneamente empolgada, pronta para mergulhar em um mundo de prazeres.
Eu me joguei nessa empreitada e beijei-os, permitindo ser tocada no corpo todo, toquei neles também, principalmente nos paus. Sr. Carlos, era o mais safadinho dos dois, não poupou esforços e mãos para me tocar em todas as partes do corpo. Ele gostou de mim!
Daí sentados juntos no sofá, eu no meio deles, começamos a desfrutar de taças com champanhe enquanto ríamos feitos bocós, eu tocava nos paus, querendo eles para fora das calças.
A tensão sexual ficou no ar, exalando e um fogo ardente começou a se acender em nós três.
Decidimos iniciar, levantei do sofá, fui para a cama, fiquei de quatro provocando-os rebolando a bunda; mandando eles erguerem e despir minha saía, a calcinha, os sapatos.
Sr. Marcos começou a acariciar suavemente minha bunda, enquanto o Sr. Carlos envolvia seu corpo para cima da cama e pedia para chupá-lo, criando uma barreira irresistível de sedução.
Enquanto eu mamava em um, o outro me chupava por trás. Reparo muito na higiene dos clientes. O pênis do Sr. Carlos estava limpinho sem cheiro algum, mas ele tinha muitos pelos. Minha língua e dedos deslizavam ao longo do corpo do pênis chupando, explorando cada pedacinho do músculo cada centímetro de pele que encontrava. Sr. Marcos babou no meu ânus e pepeca todinho, deu certo nojinho. Também abriu minhas regiões metendo a língua e girando-a. A atmosfera erótica nos envolveu completamente.
Os sons que se ouviam no quarto eram esses, amigo diário: Shhhh. Oh, Ah, Humm.
Em seguida, fiquei ajoelhada na cama e um de cada lado, nus e de paus enfurecidos. Chuparam meus seios, e seus dedos embaixo de mim duelando para ver quem mais me tocava na pepeca. Já perto da penetração, eles ficaram em pé para que eu pudesse chupá-los.
Chupei eles com prazer, olhando-os nos olhos, fazendo cara de quem estava gostando, piscando os olhos, acariciando com carinho os testículos, chupando-os com a maciez da minha boca úmida.
Sr. Carlos deitou na cama king-size, e meteu um preservativo no tourinho. Eu estava excitada. Sentei a pepeca de costas, onde fomos a uma penetração gostosa que remexeu os lençóis de cetim macio que aguçavam ainda mais nossos sentidos.
Enquanto a minha pepeca era usada, minha boca estava em sincronia, explorando cada recanto do pênis do Sr. Marcos, levando o velho nos limites nunca, antes imaginados.
Eu me diverti com eles, muitos gemidos, risos. Eles me acariciavam com sabedoria, deixando meu corpo ainda mais sensível às suas carícias intensas. A sensualidade tomou conta de nós enquanto a penetração e o sexo oral, se tornava cada vez mais audaciosos e intensos.
A troca de posição foi sincronizada e cheia de ousadia, fiquei de quatro para que o Sr. Marcos pudesse usar meu corpo. Ele enfiou uma camisinha no pau e me veio por trás e penetrou na pepeca fazendo movimentos rápidos, era milimetricamente calculado para amplificar o prazer. Na minha boca; havia um pau duro para satisfazer, cada um trazendo sua expertise e ousadia para a experiência.
O Sr. Marcos — era um homem interessante, apesar da idade, ele me deu trabalho, magrinho, mas bom de sexo, de foder, entendedor do assunto. Seu pênis era maior que do outro. A conexão do seu pau com a minha pepeca foi perfeita. Ele me segurava pelos quadris e repetia os movimentos sincronizados com os meus, mas infelizmente só parou de me usar quando gozou.
Virei a bunda para o Sr. Carlos me usar, ele enfiou outro preservativo e entrou no meu ânus. Eu me mostrava insaciável e sedenta por mais sexo, mas eles não puderam me proporcionar.
Era como se eu estivesse em uma outra jornada que eles. Aquele momento foi repleto de gemidos, de suor e sensações indescritíveis. O sexo a três que vivi com Carlos e Marcos, ultrapassou todas as expectativas, alcançando níveis avassaladores de excitação. Têm momentos que eu penso: nasci para ser puta.
Troca de posição, mas bem pouquinho. Deitei na cama no papai e mamãe. Meu corpo com o do Sr. Carlos se misturaram no deleite supremo, nossos corpos dançaram juntos, trocamos beijos, ele chupou meu pescoço, orelhas, seios, queixo, dedos das mãos, aproveitamos cada segundo, juntos.
Após minutos de transa, nossos corpos finalmente se renderam à exaustão. Ele gozou nos meus peitos, espalhei a porra no corpo e fiquei deitada na cama descansando, conversando com os velhotes.
Quando pensei em levantar e tomar uma ducha. Sr. Marcos, com um jeito amoroso, pediu um boquete, não pude recusar, ele foi tão gentil comigo, mandei ele subir na cama e ficar em pé.
Ajoelhada, eu estimulei o pênis com as mãos, batendo punhetinha, dando umas chupadas nos testículos, dedicando em cada uma delas, o pau subiu rapidinho, meu diário, essa técnica é infalível.
Cada célula do meu ser vibrou de satisfação. Sabia que aquele boquete ficaria marcado em sua memória como uma das experiências mais intensas de sua vida. Chupei o pau dele olhando-o nos olhos.
Com um boquete molhado e amoroso e a promessa de reencontros futuros. Sr. Marcos aprontou comigo, rs. O pau estava inteirinho dentro da minha boca, ele segurando minha cabeça, o velhote acabou gozando e só me soltou após terminar de ejacular.
Não tenho certeza, mas engoli metade dessa porra, mas o que pude segurar, joguei para fora de uma forma sutil. Fiquei girando a língua em volta dos lábios olhando para eles dois com cara safadinha, brincando com a porra que ainda havia na língua.
Saí daquele quarto para o banheiro sendo elogiadíssima pelos clientes, mas uma parte de mim permaneceu lá, esperando pela próxima aventura audaciosa que a vida me reservará.
Após uma chuveirada merecida e me vestir, recebi quase o dobro do cachê, belo pagamento, muito além do combinado.
Foi uma experiência interessante e me fez perceber o quão importante é oferecer um momento feliz para as pessoas compartilharem suas fantasias e emoções.
Às vezes, as pessoas só precisam de alguém para ouvir, e eu me sinto grata por poder ser essa pessoa por um tempo.
Por hoje é só, diário. Good bye.
Fernanda.
Estou aposentada. Não marco encontros. Apenas dúvidas e elogios.
fernandaciqueiralacerda@gmail.com