Olá, me chamo Ana. Essa é a continuação do meu primeiro conto, então recomendo que busquem o primeiro para que possam compreender.
...
Ele pegou na minha mão e me levou até a sala, sentou no sofá e disse:
- Senta aqui, deixa eu te ver.
Me puxou para o colo dele, olhei em seus olhos. Ele estava sério novamente, colocou meus cabelos em um dos ombros e encostou a boca na minha nunca.
- Senhor, posso te dizer uma coisa?
Ele não parou de beijar meu pescoço, arrepios subiam da minha espinha até a minha nuca. Havia uma sensação estranha no meu estômago, algo que nunca senti. Mas não estava com medo, isso é possível?
- Diga.
Ele respondeu.
- Eu nunca fui beijada.
Ele cessou os beijos e olhou para mim.
- Como é possível? Uma moça tão linda, com um corpo desse e um rosto mais bonito ainda. Como é possível?
- Eu nunca senti atração pelos meninos da minha idade e também não costumo sair de casa.
Olhando no fundo dos meus olhos, parecia que ele estava vendo a minha alma. Ele sorriu novamente e disse;
- Vamos resolver esse problema primeiro então.
Aproximou seu rosto do meu, conseguia sentir sua respiração. A princípio ele não tocou meus lábios, segurou meu queixo com as duas mãos e fazia um movimento que iria me beijar, mas não beijava. Estava ficando louca com aquilo, sentia a umidade crescendo na minha intimidade. Fechei os olhos e respirei calmamente. Então ele tocou seus lábios nos meus, lábios grossos e macios. Sua boca abriu a minha e ele colocou delicadamente sua língua, tão delicado que ainda parecia ser seus lábios. Ele estava me conduzindo e eu apenas me entreguei naquele momento. Fazia pequenas paradas, sem desencostar a testa da minha. Eu queria mais, precisava de mais. Quando ele parou novamente, o beijei com força e ele retribui na mesma intensidade. Segurou a minha nuca e minha cintura. Sua língua agora explorava a minha boca de forma harmoniosa, sentia seu desejo e gula.
- Ana, você vai ser só minha. Entendeu? Só minha.
Fiz que sim com a cabeça e novamente investi contra ele. Me segurou mais forte pela cintura e em um único movimento me deitou no sofá e subiu em cima de mim.
Seu beijo molhado fugiu da minha boca e se espalhou entre minha bochecha e meu pescoço.
- Tão doce.
Ele cochichava. Descendo para meus seios, ele parou um instante e desabotoou dois botões. Coloquei minhas mãos, mas logo me arrependi. Olhou para mim.
- Nunca mais se cubra, você é o ser mais lindo que eu já vi. Não tenha vergonha do seu corpo.
Continua...
Peço perdão pela demora, assim que possível vou publicar o final desse dia que mudou a minha vida.