Uma tarde no coreto

Um conto erótico de Orlando Serra
Categoria: Heterossexual
Contém 1567 palavras
Data: 23/07/2023 18:45:19

- Bôbo, você atrasou!

- Tá, mas fala pro trem andar mais rápido né

- Ai, só desculpa mesmo

Os dois riem desajeitados entrando em um mercadinho sujo, mas bem baratinho, indo pro centro da cidade

- Ai Lala, nem eu tava crente que ia pegar 4 horas de trem pra ver tua carinha linda - ela estava maquiada, toda arrumada, com cheiro de água de rosas e amaciante de bebê, enquanto ele, já um pouco suado da viagem, emanava odor de mato seco e perfume Musk

- Para de frescura né Neno, até parece esforço; Tava me devendo um bejo há mais de 4 anos seu babaca - bem perto das prateleiras e colados um no outro, Giovane beija a boca da Carla, pegando na nuca, perto do pescoço como ele descreveu que faria duas noites atrás, antes de decidir visitá-la

No caminho da praça estava muito sol, eles tinham dois sucos e uns salgadinhos tipo fofura, que comeram enquanto caminhavam

- Você é louco, sabe que se minha irmã pega a gente, conta pro meu pai! Vou ficar de castigo e ter que voltar a ir de carro com ele pra faculdade

- O que tem a ver com a faculdade?

- Ele lá vai saber que você não é da minha faculdade - e pega a mão dele, arranhando de leve a palma

- Ah entendi, pois beijo escondido não pode, mas pode ficar andando de mão dada na pracinha

- Claro bobo! Vem, lá pra trás da igreja tem uns banquinhos que ninguém vai, a gente pode ficar juntinho

- Tu ta saidinha hein menina, pra quem nem dava bejo no meu rosto dava - ele fitava o decote dela; O que ela não tinha de quadris largos, tinha no volume marcado dos seios na blusa

- Eu era boba - dando de ombros

Eles começaram há anos a falar da vida, das coisas que aconteciam e do dia a dia; Uma foto provando um vestido para uma festa de debutante foi o que puxou as primeiras conversas picantes; Carla era muito tímida, não falava besteiras, só havia beijado um garoto até então e não tinha gostado, a irmã até insinuava que ela não gostava da fruta, mas ela gostava e gostava muito. Quando conversaram até tarde da noite, ela mandava audios curtinhos dos seus gemidos e até o barulho de melado nos dedos

- Cuidado com minha blusa, quer me despir aqui no meio da rua? - dando um tapinha na mão dele, enquanto ajustava a alça da blusinha, que Gio baixou para lamber perto do seio

- Sua língua é muito gostosinha, sabia? Adoro o seu gosto - sussurrava perto do pescoço

- E é todo gosto que você vai sentir hoje seu depravado - Carla falava brava e logo emendou em um riso sem jeito

Carla contava que gozava muito fácil; Era um cheiro, um toque, até mesmo no começo da conversa, antes de Gio falar qualquer coisa picante, ela já estremecia de olhos fechados; Ele nunca acreditou, mas gostava da imaginação de fazer a garota gozar 3 ou 4 vezes; Gemidinhos, respiração ofegante, ela gostava de mandar os sons pra atiçar

- Quantas vezes?

- Duas, quase três;

- O QUÊ?! Duvido, como assim?

- Quando tu chegou e me abraçou forte que eu dei aquela arrepiada, estremecida; na hora do beijo na lojinha e quase uma agora, quando você beijou meu peito

- Epa epa epa!? Eu não beijei peito nenhum

- É, mas quase

- Mas eu não acredito; Sem provas não há como eu evidenciar minha jovem

Ela olhou para cima com aquela cara de tédio e braveza, olhou para o lado, tinha um pessoal passeando com seus cachorros, duas senhoras conversando na porta de casa, era domingo e a praça estava agitada

- Aqui tá ruim, vêm comigo - ela levantou e pegou a mão dele, o puxando - e pára de reclamar - quando ele reclamou do puxão

Os dois entraram num táxi e a Carla já falou para um senhor “nós vamos lá na Rua do bonde, na casa cinza, do outro lado da Praça do Martinho”; Ela dava tapas de leve na mão dele que pegava a coxa dela, ou tentava subir pelo lado da blusa; Os dois riam; A viagem não demorou 7 minutos, mas parecia outra cidade; Era uma praça erma, havia um cachorro caramelo deitado sob uma árvore e um som de rádio ao fundo; Todas as casas tinham muros altos, bairro chique. No meio de tudo havia tipo um coreto, com uns banquinhos em volta e um virado para as árvores, atrás; Ela o sentou naquele, abriu o botão da própria calça jeans e enfiou uma mão; Gio nunca esperaria ver isso na vida, ao menos não dela; A mão dela saiu muito molhada, chegando a brilhar;

- Viu, oh?! - falava enquanto mostrava os dois dedos pra ele - e é pq secou no táxi

- Puta merda guria, assim você me enfarta

- Que que é? Não gostou? - falou enquanto chupava os dedos, para secar do molhado; Era uma mania que o encantava a ver fazer

Ela sentou do lado dele e ficaram se beijando alguns minutos, o puxão de leve no cabelo ficou mais pesado e as mordidas dela no pescoço provavelmente deixariam alguma marca; Sem esperar muito, voltou para o plano de puxar a alcinha da blusa; Carla segurou o rosto dele pelo cabelo e o olhou no olho; Ele ficou com medo, será que ultrapassou os limites?

- Pera! - Ela parou, fechou o olho e respirou fundo; Pouco tempo depois levantou a blusa, seu sutiã era cinza com flores douradas; Ela jogou os braços pra trás e abriu o fecho de plástico, levantando e jogando pra fora os peitos brancos, carnudos e pontudos, com os mamilos grandes e rosados, levemente avermelhados na borda;

Gio não pensou duas vezes, um seio ele apertou, com a mão cheia, o outro ele pegou como uma maçã e colocou na boca; Enquanto ela segurava a blusa com uma mão, a outra ela passava no cabelo dele, seu gemido era mais alto do que deveria ser em uma praça, mas ele não ligava, trançava a língua em volta do bico, que agora estava duro e esticado;

Lambendo a lateral do seios ele sentia o forte odor de terra, citrino e folhas secas que ele se lembrava de quando se conheceram pela primeira vez; Mas tinha algo mais forte, o botão da calça ainda estava aberto; algo que exalava de lá e do azul escuro molhado no cavalo; Ele chupava com gosto o seio dela e ela ficava ofegante, algumas vezes entre uma sugada e outra a unha dela fincava as costas dele e ele sentia rasgar de leve a pele, arranhado forte; duas vezes ela tremeu, com um breve salto; Ele chupou intensamente os dois seios dela;

- Viu? Duas vezes - falou a menina logo depois de o empurrar e abaixar a blusa

- Tô bege; eu amei, eu quero viver te chupando o dia inteiro;

- Calma garoto, tu nem vinha me ver e agora quer viver me chupando? - ela começa o caminho inverso, fechando o sutiã

- Ah?! Acabou?

- Sim, hoje não tem mais, e além do mais jajá tu tem que pegar o trem de volta; mas vai ter brinde, pera - disse isso enquanto ajeitava os últimos detalhes da roupa

Carla subiu no colo de Neno, com suas pernas abertas passando pelo fundo do banco, encaixou suas intimidades e começou a beijar o rapaz; O beijo era astuto e intenso, ele a pegava pela bunda, apertava seus seios ou seu pescoço; Ela rebolava de leve e ele sentia o molhado da calça em sua bermuda de tactel; ela beijava ferozmente, sua língua agressiva e empurrava o pau ereto do garoto contra si.

Ela então se afastou, abriu seu próprio zipper, pegou a mão dele e enfiou para dentro da própria calça - Vai!

Gio acariciou os lábios da menina, seus pelos eram longos e grossos, provavelmente não depilava há alguns meses; Tudo estava completamente molhado ali dentro, enquanto sua mão sentia o encharcado da calcinha, o clitóris inchado era fácil de alcançar. Ele dedilhava, acariciava; Com a mão ali a menina não conseguia abaixar para lhe beijar, então ele conseguia assistir suas expressões e via a leve forçada de olhos fechados que ela dava quando ele passava a mão no lábio direito;

Na primeira enfiada do dedo na vagina da garota ela expressou uma pequena cara de dor, mesmo o dedo escorregando diretamente até o fundo que ele alcançou. Nas segunda ela apertou, um aperto forte e novamente o salto que ela dera durante os beijos em seus seios; ela apertou a nuca dele e o puxou e puxando o cabelo e sua vagina contraiu muito forte, mas mesmo assim ele tirou seu dedo e apertou o grelo dela, acariciou e massageou e sentiu toda sua vulva. Ela gemia e arrepiava e saltava pra trás, em pequenos sustos e ele logo teve que tirar a mão, naquele vai e vem ela quebraria seu pulso. A calça estava completamente ensopada, parecia mijada e sua mão saiu enrugada de lá;

Ela pegou seus dedos e chupou um por um, enquanto se levantava e se ajeitava;

- Não vou ver tua cara de novo tão cedo né?

- Não sei, 4 horas é embaçado e o trem é caro, tu sabe que eu sou duro

- Heheheh sim eu sei - fez uma graça a menina enquanto segurava a mão dele, se despedindo na entrada da estação - eu não quero que você vá

- E eu não quero ir, mas eu prometo que vou voltar logo

- Eu duvido

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