A CUMPLICIDADE NA SAFADEZA (1)

Um conto erótico de Galdino (por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 2579 palavras
Data: 23/07/2023 20:04:36

Um conto de Roberto A. que foi adaptado numa nova versão por Leon Medrado.

Parte 1

Esta é uma história real que foi romanceada. Certamente, com nomes trocados para evitar expor pessoas. Recebi o original muito bem escrito e interessante, do “Roberto A.”, que me sugeriu fazer uma versão mais elaborada. Gostei muito do desafio e fui trabalhando. E aqui está.

Sou o Galdino e pretendo contar desde o começo, como foi meu relacionamento com minha esposa Layla. Na época em que a conheci, éramos adolescentes. Mas desde que a vi pela primeira vez, já fiquei completamente encantado.

Tínhamos uma coisa em comum. Meu pai morreu quando eu era ainda pequeno e fui criado só pela minha mãe. E assim como eu, Layla morava só com a mãe. Mas, ela nem conheceu o pai, a mãe engravidou ainda adolescente, na época foi um escândalo, a menina mais bonita e cobiçada da cidade se envolveu em segredo num relacionamento adúltero com um homem casado e ficou grávida. O homem fugiu da cidade com a família, antes da notícia se espalhar e a jovem, hoje dona Lídia, punida pela própria família, na flor da adolescência, teve que cuidar da Layla sozinha.

Layla e eu estudávamos na mesma escola. Ela possuía os mesmos traços de beleza da mãe, um corpo perfeito que já prenunciava a mulher belíssima que se tornaria, e um rosto encantador, digno de modelo capa de revista. Dona Lídia, por medo que acontecesse com a filha o que aconteceu com ela, controlava muito de perto os passos da menina, e fazia marcação cerrada. Era muito rígida e inflexível.

Eu sonhava em conquistar aquela princesinha, mas era muito tímido para chegar nela. Aliás, a maioria dos meninos temia se insinuar para ela e ser ignorado ou até rejeitado. Sem falar que ela também tinha medo da reação da mãe.

Mas, por sorte, tínhamos uma amiga em comum, a Simone, uma menina um pouco mais nova do que a Layla e eu, de uma família rica, que por ser muito comunicativa e acessível, acabei fazendo amizade ao trocar livros com ela. Simone, como eu, adorava ler as histórias da série “Crepúsculo”.

Um conjunto de quatro livros nos gêneros fantasia e romance, da série “Twilight”, da autora norte-americana Stephenie Meyer, lançada em 2005. Ela me viu com o primeiro livro e pediu para ler. Gostou tanto que comprou os outros três e me emprestava logo que terminava de ler. Com isso tínhamos muito o que conversar. Por mais incrível que possa parecer, com ela eu ficava bem à vontade sem timidez. Falávamos sobre tudo.

Eu, usando de uma estratégia discreta, passei a usar a amiga para dar a entender à Layla de que me interessava por ela. E deu certo.

Eu não falava com a Layla diretamente, por timidez, vergonha, ou medo de ser rejeitado. E para não despertar suspeitas em ninguém no colégio. Sabia que seria muito difícil conquistar aquela princesa e pior ainda namorá-la, já que Simone havia contado que a mãe dela não permitiria de forma nenhuma. E a maioria dos meninos tinha o mesmo receio que eu. Mas, a Simone falava muito bem de mim e isso despertou nela a curiosidade.

Aos poucos, a Simone foi se tornando cúmplice do nosso interesse mútuo, e se ofereceu para arranjar um encontro dos dois, escondidos, para que ninguém soubesse. E foi quando eu tive uma ideia arrojada.

Tenho um primo, o Stefano, que após a separação dos pais se tornou um jovem meio rebelde que não se dava bem com a mãe. O pai dele havia descoberto uma traição da mãe, uma mulher atraente e jovem, e se separou dela, mudando de cidade. Stefano não perdoou a mãe tampouco, não a obedecia, vivia em farras e se metia em muitas encrencas. Como ele era maior de idade, alto e muito forte, sempre se saia bem em tudo, praticava lutas, academia, e era temido por muitos. A mãe dele, incapaz de o controlar, não suportou a rebeldia dele e voltou para sua terra natal, deixando a casa para ele, que recebia mesada do pai.

Apesar do que diziam dele, eu e o Stefano sempre nos demos muito bem, eu gostava muito dele, e ele também simpatizava comigo, sempre muito brincalhão, por ser mais velho e bem experiente, me ensinou muitas coisas, por eu não ter tido um pai presente.

Foi assim que eu tive a brilhante ideia de que uma maneira de me encontrar em segredo com Layla seria na casa dele. Combinei com a Simone, que marcou com a Layla, e ela me encontraria lá em um dia no período da tarde. Expliquei a situação para o primo, que topou na hora e me deu o maior apoio. Fiquei com uma cópia da chave da casa dele.

Layla, conseguiu driblar a mãe, aproveitando um período em que a mãe ficaria no salão de beleza. E aconteceu.

No dia e hora marcados, ela disfarçadamente entrou na casa do meu primo pelos fundos. Quando a vi chegar, meu coração disparou de emoção. Impetuosa, ela se revelava uma moça destemida e com atitude.

Eu havia ensaiado milhões de vezes aquele momento, mas com minha timidez e inexperiência, fiquei paralisado, admirando sua beleza, só consegui esboçar um sorriso e convidá-la para sentar no sofá. Layla vestia um short saia de Jeans, e uma blusinha branca bordada com florezinhas vermelhas bem pequeninas. Usava por baixo um sutiã também branco que ficava meio aparente sob o tecido delicado da blusa. E calçava sandálias rasteiras de tiras finas de couro bege que deixavam à mostra seus lindos pés delicados e perfeitos. As unhas pitadas com esmalte clarinho. Uma delícia. Eu nem acreditava que estava ali diante dela.

Layla, avisou logo que não podia demorar muito e ficamos ali conversando. Falávamos de nós, de como era bom poder conversar sem receio de estarmos sendo vigiados. Confessei que sempre a admirei muito e ela sorriu satisfeita. Vi seus olhos brilharem de satisfação. Ela disse:

— Você é também um rapaz muito bonito, atraente e com charme discreto. Parece ser educado e muito inteligente. A Simone adora você.

Foi um momento mágico que serviu para que nos conhecêssemos melhor, sem a interferência de terceiros. Envolvido pelo momento, nem vi a hora passar. Ela, a um dado momento, perguntou as horas, e quando eu disse ela se levantou e informou que precisava ir. Sem aviso, me deu um selinho bem rápido sobre os lábios, e saiu depressa por onde chegou. Fiquei ali hipnotizado, sentindo o gosto dos seus lábios, refletindo sobre minha besteira, pois tive a mulher da minha vida ao alcance das minhas mãos e nem pegar na mão dela eu peguei. A iniciativa de dar um beijo foi dela, o que revelava seu lado arrojado. Na hora eu fiquei com muita raiva da minha incompetência. Apesar de já ter me masturbado várias vezes me imaginando comendo a bocetinha dela, não fui capaz de tomar nenhuma atitude mais íntima.

Quando, mais tarde, contei para o meu primo como foi, ele riu muito, me chamou de bobalhão, me deixando muito encabulado. Mas, ele percebeu meu incômodo, e passou a me dar algumas orientações de como deveria fazer.

Eu fiquei torcendo para que a Layla aceitasse voltar lá, pensando que ela devia ter me achado um idiota. Na escola agíamos como se nem nos conhecêssemos, para não levantar suspeitas.

Só que para a minha surpresa, a nossa amiga Simone me disse depois que ela gostou muito do meu jeito calmo e tranquilo, da minha educação, e que adorou ter ido me conhecer. Assim, com a ajuda da Simone, marcamos mais uma vez.

Dessa vez eu fui mais ativo, logo que nos sentamos no sofá eu peguei em sua mão, e fiquei segurando, passando a outra mão em seu lindo cabelo e me aproximando mais. Ela aceitava de bom grado. E fui me aproximando mais. Quando eu já estava bem perto, criando a coragem para dar um beijo, mas ainda com pouca iniciativa, alguém bateu no portão e levamos um susto. Fui atender, era o carteiro, para assinar uma correspondência. Quando voltei para a sala ela já não estava mais lá. Soube depois que ela ficou com tanto medo de ser a mãe dela de surpresa, que saiu correndo pelos fundos da casa.

Tive um pouco de dificuldade para convencê-la a ir uma terceira vez, já que as oportunidades de ela sair sem que a mãe soubesse eram poucas. Mas eu havia resolvido que na próxima vez teria que avançar mais, então, fui pedir ajuda do meu primo. Contei a ele a minha inexperiência e ele concordou em me ajudar, e pediu para conhece-la, queria estar presente nesse novo encontro. Achei que seria uma boa ideia.

Quando soube daquilo, a Layla ficou um pouco receosa com a ideia da presença do meu primo, mas depois de uma ligeira hesitação, aceitou conhecê-lo.

Já nesse terceiro encontro, na presença do Stefano, por ele ser mais velho, muito espontâneo e brincalhão, puxando assunto e contando algumas coisas divertidas, a deixou encantada. Nosso papo fluiu com facilidade e ela me deixou sentar ao seu lado no sofá e passar o braço sobre o seu ombro. Foi emocionante sentir o calor do corpo dela junto ao meu. Eu fiquei muito feliz.

Depois de um tempo de conversas bem descontraídas, onde Stefano contou como começou a namorar umas garotas, e como quebrou a timidez e a insegurança delas, sendo sempre mais insistente, conseguindo que elas aceitassem mais facilmente os beijos e os carinhos, descobrindo o prazer de namorar e ter intimidades, Layla estava bem mais solta, achando graça das coisas que ele revelava, de como beijou os seios de uma garota pela primeira vez e ela quase desmaiou de prazer. Layla ria admirada daquelas aventuras. Por fim, ele chamou a gente para um banho de piscina. Ela não queria aceitar, por não estar com roupa de banho. Mas ele disse não aceitaria um não como resposta, que aquilo não era problema, estávamos somente nós três, poderíamos nadar só com a roupa de baixo. E foi logo ficando de cueca. No início ela ficou tímida, mas por ele ser muito persuasivo, dizendo que não precisávamos ter vergonha de nossos corpos, que éramos bonitos e sensuais, ele conseguiu convencê-la.

Layla finalmente pediu para a gente virar para o outro lado e retirou o vestido. Depois, só de calcinha e sutiã, pulou na água, deixando só a cabeça de fora.

Não imaginei que veria aquela situação e pulei também, envergonhado de estar excitado, vestido em uma cueca velha. Stefano também entrou na água junto com a gente.

Ficamos brincando e conversando na piscina, dentro da água, mas sem nos tocarmos, até que o Stefano disse:

— Que jovens mais indecisos! Vamos, quero ver os dois se beijando.

Layla olhava para ele admirada e eu também não esperava aquela sugestão. Ele nos disse:

— Duas pessoas só se tornam íntimas de verdade depois de trocar um beijo. Tem que saber se existe química e só um beijo dá essa certeza.

Pensei: “Meu primo é muito massa! ”

Ele nem esperou, já foi nos puxando pelos braços, juntando a gente e finalmente, demos um abraço e beijo, o meu primeiro beijo e foi logo o primeiro beijo nela. Foi sem língua, só os lábios se tocando, rápido, mais muito bom. Meu coração disparou de tanta emoção.

Meu primo questionou:

— Que é isso? Não é desse jeito! Espera, eu vou ensinar vocês a se beijar.

Brincou, dizendo:

— O Galdino eu não vou beijar, não beijo homem, mas eu posso beijar a Layla, e depois que ela aprender ela então o ensina.

Ficamos os dois um pouco travados com aquela ideia, mas ele insistiu:

— Vai, tem que aproveitar a oportunidade. Será um avanço muito grande para os dois, aprender com quem é mais experiente, e desse jeito aprenderão rápido.

Eu só tinha pego na mão dela, e dado um selinho, e agora já estava beijando-a, ela usado só as roupas intimas na piscina. Tinha sido um grande avanço. Eu achei uma boa ideia ele nos ensinar e disse:

— Acho que você tem razão.

Stefano reforçou:

— Claro, e será muito bom para vocês dois, aprenderem logo a beijar de língua. Aproveitem logo que eu estou aqui para ensinar.

Ficamos quietos, os dois rindo para ele, acho que por conta do nervosismo.

Ele saiu da piscina, sentou em uma cadeira espreguiçadeira que havia ali perto da borda, e chamou a Layla.

Ela, para minha alegria, não recusou, mas percebi que ficou por uns instantes pensando como iria sair da piscina. O sutiã e a calcinha rosa que usava deveriam estar quase transparentes. Vendo que ela estava indecisa, meu primo voltou para dentro da piscina e pegou-a pela mão, dizendo:

— Não tenha receio. Já vi muitas pessoas sem roupa. Estou acostumado. Só quero ensinar vocês.

Mesmo extremamente vermelha de vergonha ela saiu da piscina levada por ele. Seus trajes íntimos, molhados, de fato, não escondiam seu corpo perfeito. Dava para ver as aréolas dos seios e a pequena mancha de pelinhos curtos e mais escuros sobre a xoxotinha. Eu fiquei mesmerizado com a cena.

Stefano, fingindo naturalidade, pediu para Layla se sentar no colo dele de frente, para poder dar o beijo. Ela, novamente se revelando muito destemida, atendeu, foi para junto da espreguiçadeira, e se sentou montada a cavalo sobre as coxas, quase no colo dele.

Ele a puxou lentamente para a frente, olhando em seus olhos, e sem dizer nada colou os lábios. Ela aceitou. Fiquei arrepiado. O beijo começou lento, as bocas se acostumando, e foi se intensificando. Eu achei aquilo lindo. Layla se deixava levar, e retribuía o beijo. Os dois foram se entregando. Dava para perceber o grande volume que foi se formando na frente da cueca do Stefano, com o pau dele crescendo.

Com as mãos na cintura dela, quase na bunda, sem parar de beijar, ele foi puxando-a para mais perto dele, e ela aceitou, ficando encaixada em cima daquele volume do pau. Layla soltou um gemido ao sentir o contato do membro com sua xaninha. E o beijo continuou.

Ela então, já entregue, colocou as mãos sobre os ombros dele, e agarrou forte, e ele por sua vez colocou as duas mãos naquela bundinha redondinha e firme de garota novinha, e começou a mexer as mãos lentamente, descompassadas, fazendo-a rebolar suavemente. Ela instintivamente entendeu perfeitamente o recado e passou a rebolar sobre o volume da piroca dele por conta própria, sem parar de beijar. Ouvi a respiração ofegante dos dois.

Eu estava vidrado, com muito tesão vendo aquela cena, admirado com a maestria com que meu primo sabia tratar uma mulher. Era muito bonito de se ver. E Layla estava gostando muito. Quando ele, depois de uns dois minutos terminou de beijar, e separou os lábios, ela estava muito vermelha, toda arrepiada, bem ofegante e meio zonza. Ele a olhava nos olhos. Ela logo que recuperou o fôlego, ganhou lucidez e perguntou as horas. Sem esperar a resposta, disse que tinha que ir.

Meu primo estendeu uma toalha para ela e Layla foi para o banheiro se trocar. Eu saí da piscina e fiquei ali junto ao meu primo. Não falamos nada. Três minutos depois ela voltou do banheiro, vestida, me deu um beijo, rápido, mas já de língua, me olhou com cara de safada cúmplice e saiu com pressa. Assim começou tudo.

Continua.

e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Comentários

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Já começou arrebentando! Um tesão!! ⭐⭐⭐💯

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Ja começou no mais alto estilo de erotismo, muito bom esse primo sabe das coisas, que tesão ter uma novinha só de calcinhas sentada ,com as pernas abertas e um baita cacete roçando a xaninha é das galaxias. Nota 10 e 03 estrelas vou ler toda a saga. recebi a notificação do episodio 07. abraços e sucesso na sequencia.

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Excelente esse começo.

Esse Galdino parece eu, cheio de vontade e de ideias, mas cheio de timidez e falta de iniciativa.

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Excelente este e o começo do contatos entre jovens,

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Leon adorei situação de adolescente mesmo parabéns nota mil.

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Excelente conto, Leon. Mas esse Stefano é o verdadeiro “primo-da-onça”… Pobre Galdino! Rsrsrs

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Santa ingenuidade Batman!

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Me parece que nenhum deles era inocente, pelo contrário. A esperteza deu o melhor resultado. Como dizia o Jorge Benjor - Malandro que é malando se faz de otário só por malandragem.

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Na parte 1 eu achei que era ingenuidade pura e simples, contudo, a parte 2 mudou minha opinião. Concordo com você, todos os personagens são malandros, cada um a seu modo... Aguardo o desenrolar da trama.

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