A manhã passou normalmente, Rafaela agiu como se a mãe não tivesse falado nada, aproveitou que as aulas demorariam alguns dias a mais para começar e resolveu tirar um dia de folga, sem ficar enfurnada no quarto, resolveu ir ao shopping.
Foi ao quarto e colocou um short micro com a polpa da bunda aparecendo, um top minúsculo que cobria apenas o essencial, olhou-se no espelho, sentiu-se gostosa, puta, mas desistiu, não queria o assédio dos homens que cruzassem com ela.
Trocou o shortinho por uma legging preta e o top por um sutiã comportado com uma camisa polo branca.
No shopping ela andou por lojas, comprou uma lingerie simples que achou bonitinha, roupas e um tênis, almoçou e voltou pra casa no meio da tarde, abriu a porta, não havia ninguém na sala, foi no armário e pegou um chocolate, comeu e subiu as escadas, a porta do seu quarto estava aberta, a do quarto dos pais, fechada, ficou curiosa pegou a maçaneta devagar e tentou abrir, mas não funcionou estava trancada.
— Eita, eles nunca trancam — Falou pra si mesmo — Vai ver estão com mais gente, tanto faz.
Entrou em seu quarto e acendeu a luz, seu ouvido apitou, ela abriu a boca tentando coçar a orelha, mas era inútil quando isso acontecia ela ficava surda temporariamente, era uma questão de minutos para a audição voltar.
Não ligou, estava se acostumando com aquilo pois já fazia mais de um ano que tinha esses efeitos colaterais, por vezes ela achava que podia ouvir o barulho do tiro que arrancou sua orelha ecoando em sua cabeça, guardou suas compras e tirou as roupas, iria tomar um banho, seu irmão iria voltar logo e seria o último dia dele antes de ir embora.
Já nua se dirigiu ao banheiro, a luz estava acesa, não ligou, às vezes esquecia acesa mesmo e sua mãe implicava com ela por isso, estava distraída quando chegou no meio do banheiro ergueu as mãos para amarrar os cabelos e notou a temperatura maior e o calor abafado, olhou no chuveiro e viu seu irmão que se banhava nu, como era o esperado de alguém embaixo do chuveiro.
Ela não conseguiu se mexer, ficou olhando para ele enquanto prendia o cabelo devagar, provavelmente devido ao calor e a pressão o ouvido dela voltou a funcionar em um simples estalo e ela passou a ouvir o barulho da água, ele estava com a água caindo no corpo, não havia visto ela.
Rafaela pensou, olhou para a porta e depois para o irmão, o penis flácido era grande, sentiu palpitações, virou-se devagar para ir embora, primeiro girou o corpo olhando para ele e depois a cabeça devagar,quando ele saiu do campo de visão dela, notou que a porta parecia distante.
— Rafa? — Ouviu a voz do irmão assustado
Ela virou somente a cabeça para ele e sorriu sem graça
— Eu! — Parou no meio do caminho com o corpo virado para um lado e a cabeça para outro. — Eu não vi que você tava aí, desculpa!
Ficaram se olhando por alguns segundos, ela olhou para baixo, o penis dele e ele se cobriu imediatamente envergonhado, ela também se encolheu cobrindo os seios.
— Olha pra lá Rafal, caralho, sai daqui! — Ele falou envergonhado
Ela caminhou até a porta e parou, pensou um pouco, amava o irmão, não iria vê-lo por muito tempo, quem sabe por anos e anos.
Endireitou o tronco e virou-se de frente para ele
— Fabio — Tirou as mãos que protegia os próprios seios — Olha…
— Sai Rafa, vai embora, eu to tomando banho, já saio pra falar com você! — Ele falou assustado fazendo um gesto com as mãos para ela sair enquanto tentava tapar sua propria visão da irmã pelada
— Não — Ela fechou a porta e foi até ele — Fabio, eu, olha pra mim!
— Para Rafa, me espera lá fora! — Ele falou severo
Ela parou e esticou o corpo empinando os seios
— Fiquei o dia todo fora, preciso de um banho! — Rafaela falou como se aquilo não fosse nada fora do comum
— Espera lá fora que eu já to terminando! — Ele falou severo
Ela não se moveu, ele mudou de ideia
— Tá, me dê uma toalha então e vem, eu espero lá fora — Falou um pouco assustado ainda evitando olhar para ela.
Rafaela ignorou, se aproximou e entrou. Havia uma porta de acrílico vagabundo, mas como o banheiro era muito quente ela mal era usada, da última vez Natali acabou quebrando sem querer e o pai de Rafaela tirou a porta inútil de lá.
— Não Rafa! — Ele falou passando por ela e tentando sair
— Você me odeia tanto assim ao ponto de não me suportar? — Ela perguntou ao segurar ele com a mão em seu abdômen, a voz dela era chorosa
— Eu não te odeio, Rafa, depois a gente fala disso! — Fábio disse preocupado — Deixa eu sair, me dá uma toalha.
— Não, já estamos aqui, toma banho comigo — Ela falou carinhosa — Ou me deixa tomar banho com você, você vai me abandonar de novo — Ela falou se vitimizando
— Eu não vou te abandonar! — Ele repetiu o que já havia dito
— Vai sim! — Ela falou nervosa e trêmula — Vai voltar lá pra puta que pariu com aquela loira do caralho — Deu as costas para ele e entrou no chuveiro, ele não pôde deixar de notar o corpo nu dela e desviou o olhar — Vai, filho da puta mentiroso, me larga de novo então vai, você é igual a todos os homens, ou me machucam ou me largam quando eu preciso — Gritou com ele e encostou a testa na parede
Fabio revirou os olhos
— Ai Rafa, que drama, eu não vou te largar — Ele falou preocupado se aproximando
— Custa ficar comigo aqui? Eu não vou te morder, somos irmãos, a gente pode ter nossa intimidade, podemos ter nossas coisas como já tivemos — Rafaela falou nervosa
— O que a gente já teve? — Ele perguntou assustado
Ela se virou para ele de supetão
— Sério? — Perguntou — Você ficou com essa piroca dura a noite toda enfiada na minha bunda!
Ele se assustou, ela continuou
— Você esqueceu que a uns anos atrás você tava batendo uma comigo na cama e eu mandei você gozar na minha bunda? — Ela falou raivosa — Você ficou todo putinho por que eu te peguei no flagra, eu não esqueci dessas coisas não!
Ele não respondeu, ficou envergonhado
— E ontem te peguei na punheta — Ela falou ainda irritada
Ele ficou olhando pra ele ofegante, sem saída, sem saber o que dizer.
Ela fechou os olhos e passou água no rosto com força, parecia raivosa, mas se controlou, abriu os olhos e olhou pra ele
— Vem, por favor — Esticou a mão chamando
Ele olhou para ela, analisou o corpo da cabeça aos pés, estava nua, ele também, entrou no chuveiro com ela.
Rafaela pegou o sabão líquido e colocou na mão
— Só cuidado para não encostar — Antes de terminar ele foi interrompido
Rafaela pegou no pau dele, puxou a cabeça para fora e começou a lavar com sabonete líquido.
— Rafa! — Ele a repreendeu assustado
— Cala a boca! — Ela falou severa, mas delicada e continuou o que fazia
Ao lavar ela também o masturbava suavemente, apertava o pau na mão pois sabia que aquilo imitava a penetração e deixava os homens com tesão, ela encostou a cabeça no peito dele e continuou lavando, mas logo ficou evidente que era apenas uma masturbação e não uma lavagem
— Tá duraço né! — Ela falou com a voz baixa e rouca
— Não faz isso Rafa — Ele falou sem tentar impedir
Ela levantou a cabeça e olhou pra ele, parecia entorpecida
— Da uma gozada pra mim vai, você tá muito nervoso, acho que tem transando né? — Rafaela disse carinhosa
— Não Rafa, não! — Ele falou olhando assustado pra ela
— Da nada não Fá, tá só nós dois aqui, confia em mim vai! — Rafaela falou dengosa
— Eu confio em você! — Ele falou fechando os olhos sentindo um choque na sua coluna, os movimentos dela eram muito bons, ele não conseguia se controlar
— Então anda, dá pra mim vai! — Ela pediu encostando a cabeça no peito dele e olhando para o pau
A mão de Fabio acariciou a cabeça da irmã, desceu brevemente pelo pescoço, ombro e tocou os seios firmes de Rafaela
Ela sorriu e respirou aliviada
— Gosta deles? — Ela perguntou enquanto masturbava o irmão com a mão ensaboada recebendo os carinhos dos dedos dele nos seus mamilos intumescidos
— Hmmrumm — Ele murmurou positivamente de olhos fechados
— Você nunca pegou neles! — Ela reclamou — Achei que você me achava feia!
— Você é a mais gostosa de todas meu anjo! — Ele falou parecendo entorpecido enquanto acariciava os bicos intumescidos dela — Sempre achei eles incríveis! — Falou se referindo aos seios que agora segurava com as duas mãos
Rafaela aumentou o ritmo e acariciou o saco dele, ele gemeu alto e despreocupado
— Isso, isso, vem, vem! — Ela o incentivou
E ele obedeceu, deu um gemido mais alto e do seu pau branco de cabeça vermelha saiu um jato forte de semem que atingiu Rafaela na barriga, ela se abaixou e direcionou para o próprio rosto, no caminho um outro jato a atingiu no peito, mas os jatos seguintes não foram tão fortes, o irmão gemia enquanto ela continuava masturbando ele devagar.
Ela olhou para ele, ele abriu os olhos assustado e ofegante
— Gostoso? — Ela perguntou parecendo inocente
Ele fez que sim com a cabeça, respirava com dificuldade, suado, a boca aberta
Ela se abaixou e deu um beijo no pau dele, ainda tinha gosto de porra, direcionou para a água do chuveiro cair e limpar tudo.
— Rafa… — Ele falou ainda ofegante — Não pode! — Ele disse tentando se recuperar
Rafaela pareceu ignorar as falas dele e sorriu, pegou o sabonete e começou a se ensaboar, mas assim que começou completou
— Claro que pode, a gente fez, não vai dar cadeia, somos maiores de idade — Ela respondeu sarcástica — Não tem nada de errado no nosso amor, foi só uma ajudinha
— Não Rafa, não podemos fazer isso — Ele disse
— Fá, se tem alguém no mundo que você pode confiar, esse alguém sou eu — Ela disse ressabiada
— Eu sei que posso confiar cegamente em você pra tudo, mas não é isso — Ele disse tentando se justificar
— Então é o que? — Rafaela perguntou
— A gente é irmão Rafa, não meio irmão nem primo, somos irmãos de sangue. — Ele falou como se ela não soubesse o que estava acontecendo
— Eu sei, quer conexão mais verdadeira do que isso? — Ela disse — O tempo todo, desde adolescente a gente ficou nesse esfrega esfrega do caramba — Ela olhou pra ele — duvido que você não tenha batido uma pra mim
— Ai caralho! — Ele falou olhando em volta e colocando as mãos na nuca, se esticando querendo desaparecer dali
— Vai Fabio, fala, agora é a hora, eu tinha muito tesão em você, sempre tive e sempre deixei claro, você ficava com essa pica grossa aí roçando em mim e eu ficava molhada pra caramba, mas sempre esperei você fazer alguma coisa por que eu não sabia nada, você sempre foi meu heroi porra!
Ele ficou quieto
— Não vai falar nada, vai deixar eu me abrir sozinha? — Ela perguntou cobrando-o
— Rafa, eu sentia essas coisas, você é linda, maravilhosa — ele pensou um pouco ao respirar fundo — Gostosa demais, olha seu corpo, seu cabelo, seu jeito, inteligente, talentosa, você é a mulher perfeita, todos os homens são doidos por você, ser seu irmão é uma dádiva e uma maldição
— É, eu sei e você é meu irmão o homem que compartilha meu sangue, além do meu pai e do Diu você é o único que eu confio cem por cento, eu daria a minha vida por você — Ela falou
Ele a abraçou
— Eu sei! — Fabio disse — Obrigado
Ficaram embaixo do choveiro alguns segundos abraçados, ela empurrou e deu a bucha pra ele
— Esfrega minhas costas? — Ela pediu
Ele não respondeu, pegou a esponja, passou sabão e esfregou
— Hoje eu fui ao shopping, comprei roupas, lingerie, vou vestir pra você ver é linda — Ela falou sobre a tarde dela
Ela não podia ver, mas ele sorriu, a tensão havia passado, estar ali sem amarras com a irmã, a garota que ele sempre amou em todos os níveis era algo incrível que o deixava despido de todos os pudores, problemas, medos e tudo mais
Abraçou-a por trás e beijou o pescoço dela
Ela riu divertida colocando a mão para trás pegando no pau dele de novo
— Vai ter pra mim também? — Falou se referindo a sexo
Ele riu e virou ela de frente para ele
— Pode esquecer — Respondeu e continuou dando banho nela
— Pode esquecer o que? — Ela perguntou rindo
— A gente não vai transar — Ele disse — Foi só uma punheta
— Ah, senhor punheteiro, sua irmã bater punheta pra você tudo bem, você fazer a irmãzinha gostosa gozar com essa pica grossa não né? — Ela falou colocando as mãos na cintura fingindo estar dando um sermão
— Desde quando você fala assim? — Ele perguntou dando o sabonete pra ela
— Assim como? — Ela perguntou
— Igual puta — Ele explicou
Ela fechou a cara
— Eu não sou puta, é assim que você me vê? — Ela perguntou assustada
— Não, não — Ele pegou as mãos dela — Não puta, desculpa, mas desse jeito, desse jeito meio…
— Jeito livre, igual homem? — Ela respondeu
Ele pensou por alguns segundos e concordou
— É, livre igual homem — Fabio concordou
— Eu transei com algumas pessoas, não muitas, namorei e fiz bastante putaria, então eu aprendi o que os homens gostam de ouvir — Rafaela disse — O que a gente tá tendo é tipo um papo de namorados e é como se a gente namorasse a uns 20 anos já né, pois nos conhecemos
Ele ficou pensativo
— Com quantos você transou? — Ele perguntou e logo depois completou — Não, não, deixa, deixa, que pergunta idiota!
— Quer saber mesmo? — Ela respondeu
— Não, deixa, não é da minha conta — Ele disse — Não quero!
Ele ficou pensativo, olhando para o canto parecendo pensar, então disse
— O meu amigo o Marcos… — Mas ela o interrompeu
— Não, não transei com ele, demos uns beijos e eu me esfreguei nele e ele gozou na cueca
Ele riu
— Puts — Fabio falou nostálgico
— Por que? — Rafaela perguntou curiosa — Ele disse que tinha me comido?
— Ele disse que saiu com você e você fez ele gozar — Fabio falou coçando a barba
— É, na prática foi isso mesmo né — Rafaela respondeu — Mas muito mais patético do que isso
— Eu soquei ele — Fábio disse — Por que achava que você era virgem ainda
— Eu era virgem sim, tinha quinze anos ué! — Rafaela falou
— Então não fiz nada de errado, ele tava te difamando — Fabio pareceu aliviado
— Por isso ele sumiu? Vocês brigaram por causa de mim? — Rafaela perguntou admirada
Ele riu e ela o abraçou
— Rafa, se eu começar a contar a quantidade de treta que eu já arrumei por você — Fabio disse nostálgico
— Sério? Por mim? — Ela perguntou curiosa
— Naquela época que você mudou de escola, por causa do boato que surgiu, eu arrumei tanta briga que tive que me mudar também — Ele disse
— Por isso você mudou de escola? — Ela perguntou — A mamãe falou que era por que aquela não te acompanhava mais.
Ele riu
— Também, mas eu tava arrumando briga demais, levei umas surra e fiquei fudido — Fábio falou pensativo — Machuquei o braço até, lembra?
— Você disse que caiu no Karate — Rafaela disse indignada
— Foi pior — Ele riu
Conversaram no banheiro, tomaram banho e saíram para o quarto se secando, Fabio olhou para a porta encostada
— Melhor fechar a porta — Foi até ela, viu que não tinha tranca, lembrou das mensagens da mãe sobre não deixar o quarto de Rafaela fechada, encostou e puxou a cadeira — Assim já dá.
Rafaela pegou a sacola e abriu, vestiu a lingerie amarela de renda, era comportada com corações metálicos pendurados
— O que achou? — Perguntou ao irmão
— Que bonita, dá contraste em você, moreninha desse jeito — Ele falou enquanto vestia um short
Ela foi até ele e o empurrou pra cama, ele sentou, ela sentou no colo dele, laçou o pescoço com os braços
— Queria tanto ter uma intimidade assim com você — Ela disse animada
Ele pegou na cintura dela e deslizou as mãos para as coxas
— Posso te perguntar uma coisa? fiquei pensando — Fabio disse curioso
— Qualquer coisa que você quiser — Ela disse sorridente
— Aquela sua amiga com um olho de cada cor — Se referia à Natali — Que parece você
Rafaela revirou os olhos
— O que tem ela? — Perguntou soltando o pescoço dele e cruzando os braços
— Você tem ciúmes dela comigo? — Ele perguntou curioso
Ela se levantou
— Não é ciúmes, ela é puta, se eu vacilar ela te dá! — Rafaela falou tirando o sutiã da lingerie — Você é casado, é só meu e da loira azeda — Passou as mãos nos seios, ele viu que ela passava creme
Ele riu
— Além do mais — Rafaela continuou — E ela já fica na putaria com…. — Se conteve e arregalou os olhos
— Com o que? — Fabio perguntou desconfiado
— Nada — ela disse se virando e procurando roupas no armário
— Rafa, você não pode mentir pra mim mais! — Fabio disse severo
— Eu não quero falar! — ela disse — Isso não é mentira né?
— Esperta filha da puta! — Ele se aproximou — Fala vai!
Rafaela tirou a lingerie e passou o creme nas pernas, pegou a mão dele e passou na propria buceta
— Gosta assim curtinho? — Ela perguntou tentando mudar de assunto
— Você sempre tira? — Ele perguntou curioso
— É que ta grande, normalmente eu deixo sem, se você gostar eu tiro tudo pra você, na cera!
Ele pensou um pouco enquanto acariciava os pelos macios, a textura gostosa, ele tirou a mão e girou nos calcanhares olhando para o quarto
Rafaela vestiu uma calcinha preta em seguida
— Vai Rafa, para de enrolar — Ele falou olhando para ela
— Ah Fá, deixa pra lá isso — ela disse — Bobagem
— Fala, fiquei curioso! — Fabio disse ressabiado
— Ela — Rafaela respirou fundo — Ela transa com…
Foram interrompidos por batida na porta e abertura em seguida
— Rafa? — A mãe apareceu na porta, olhou o irmão de cueca e a irmã de calcinha coms os seios para fora — Tudo bem aí com vocês? Fabio?
— Tudo sim mãe, estamos conversando só — Rafaela disse
A mãe olhou e estranhou
— Conversando pelados? — Rose disse
— Não estamos pelados, estava mostrando minha lingerie pra ele — Rafaela disse explicativa
— Sei, vai ter comida, desçam — Rose falou fechando a porta — Comida de verdade hein! — Falou já do corredor
Fabio olhou para Rafaela constrangido
— É com a mãe e com o pai, né? — Fabio perguntou
— É, ela fica com eles às vezes — Rafaela disse
— Caraca, eles continuam com essas coisas então, você sabe então? — Ele perguntou pegando sua calça jeans
— Eu sei sim, mas não quero falar disso agora, podemos falar depois se você quiser, vamos descer e comer, quando você vai embora? — Rafaela perguntou curiosa
— Amanhã cedo — Ele respondeu, vestiram e desceram
Roseane, a tia casada com o Matheus, o padrinho de Rafaela, estava lá embaixo
— Ah, já tá aqui tia, faz tempo que chegou? — Rafaela perguntou cumprimentando-a
— Rafa! — Rose cutucou a filha na costela
— Aaiii! — Reclamou da cutucada
— Mãe, eu vou na casa de uns amigos hoje a noite, volto mais tarde — Fabio disse
— Oh, e eu? — Rafaela disse
— Ah Rafa, para de ser grudenta — Rose falou — Divide seu irmão com o mundo!
Rafaela abaixou a cabeça, não queria ser chata, mas estava sendo, a verdade é que estava carente
— Tá bom, mas você volta cedo e dorme comigo — Rafaela disse séria
— Tá bom — ele disse sorrindo
— Não to brincando, não é pra pegar nenhuma sirigaita por aí, você é casado, é meu dever cuidar de você, mesmo eu não curtindo muito a loira azeda eu vou cuidar de você para não sair da linha
Fabio revirou os olhos
— Eu até te levaria — Ele disse
— Quero! — Ela respondeu animada
— Mas eu não vou te levar por que só vai ter homem lá, a maioria é casado e você já ficou com alguns, vai dar merda
Ela se entristeceu
— Tá bom, seu chato — Rafaela respondeu entristecida
Ele comeu e saiu, conversou com a tia, no dia seguinte seria a visita ao padrinho na cadeia
— Eu não sei se vou — Roseane disse amargurada
— Por que não vai? — Rafaela perguntou indignada
— Eu não me sinto bem naquele lugar — Ela disse parecendo se enojar
— Meu, o cara precisa de você, ele ta sozinho lá, já falamos disso — Rafaela disse chateada
— Ele vai sair em duas semanas ou menos, aí a gente faz o que tem que fazer — Roseane disse
Rafaela olhou para ela e para os pais
— Prioridades né? — Rafaela falou petulante
— Rafa! — A mãe de Rafaela chamou a atenção
Rafaela se levantou
— Preciso ir dormir, Tia, Pai e Mãe, boa noite — Foi em direção às escadas e disse — Pode ficar tranquila tia, eu vou lá amanhã e resolvo o problema dele
— Resolve como? — Roseane perguntou
Rafaela não respondeu
— Rafaela, o que você quer dizer com isso? — Roseane perguntou preocupada
Mas Rafaela subiu e ignorou
Roseane olhou para a irmã
— Ela vai? — Perguntou curiosa
— Acho que não, ela só está irritada por que acha que você não quer transar com ele e transa com o pai dela — Rose respondeu
— Ela sabe então? — Roseane disse
— Sabe sim, eu contei — Rose respondeu
— Ela vai contar pra ele? — Roseane perguntou
— Não vai não, mas eu vou reforçar com ela — Rose respondeu
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Leitores Queridos
Obrigada por lerem até aqui.
Eu preciso saber o que vocês gostam da historia, e que detalhes vocês querem saber.
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Rafinha Khalil