O mecânico bruto me fodeu PT1

Um conto erótico de JulianPa
Categoria: Gay
Contém 4332 palavras
Data: 26/08/2023 05:18:28
Última revisão: 26/08/2023 05:31:12

Havia uma semana que Pedro tinha viajado para a Itália com a família. Minha passagem tinha sido comprada junto com a dele, mas, por um descuido da minha mãe ao tentar lavar a calha da área do fundo de casa, tive que ficar no Brasil. O impacto do tombo foi tão forte, com o peso da queda toda no braço esquerdo, que seu osso não aquentou. Sem escolha tive que assumir as tarefas da casa, mesmo não morando com meus pais a anos.

Apesar de sempre colocar dinheiro na casa, seu Antônio — meu pai — não sabia nada no que se dizia cozinhar e fazer as compras básicas da casa. Minha mãe — Vera — era e sempre foi o cérebro da casa. Como uma verdadeira família tradicional brasileira, meu pai era o que fazia a estrutura familiar andar, trazendo dinheiro para o lar. Os dois nunca discutiram por causa disso, na verdade, ambos estavam bem tranquilos com cada função que desempenhavam, sendo um casamento realmente sólido e harmonioso.

— Eu disse pra ela, Samuel - meu pai dizia revoltado com a situação da esposa - não fica subindo em escada pra limpar nada no alto. Mas ela escuta? Não escuta, filho! - a sobrancelha grossa unida com a raiva de ver a mulher que amava com dor.

Era engraçado como não me assemelhava em nada com ele, era totalmente o oposto em aparência física, mas no que diz respeito temperamento, éramos iguais. As vezes sendo irritante, pois tomava decisões na ansiedade, me colocando em situações extremas. Minha vó dizia que eu era o loirinho rabugento. Um clone da minha mãe, mas com a carranca de poucos amigos do meu pai.

- Eu não sabia que a escada estava estragada, Antônio. - Ela dizia, se desculpando pelo tombo.

- Está tudo bem, gente. A mãe está bem e é tudo que importa - fiz um carinho no braço engessado de dona Vera. - É só não fazer mais arte em dona.

- Oh meu filho, fiz você perder sua viagem por causa de besteira…

- Relaxa mamãe, não era pra ser. Como estou de férias do serviço, venho todos os dias fazer a comida e depois volto pra casa. Sem mistério. - A tranquilizei lhe dando um beijo no topo da cabeça.

Meu pai ainda estava emburrado com a situação toda, mas ao menor sinal de dor que minha mãe deixava transparecer, ele vinha correndo ajudá-la. Era até engraçado ver o quanto seu Antônio não conseguia esconder o amor que sentia pela mulher, sendo diferente de como era com as outras pessoas ao redor que o consideravam um homem bruto e rude, o que não se assemelhava com a sua personalidade perto de dona Vera.

- Não é perigoso você sozinho naquela casa? - meu pai se aproximou na cozinha. - Tem espaço de sobra aqui pra você. Se quiser, é só trazer suas coisas.

- Não tem perigo pai. E o Pedro só vai ficar 1 mês fora, eu me viro - o deixei mais tranquilo. - Alem de que ja estou com 25 anos, tenho que conseguir manter uma casa sozinho.

- Pra sua mãe você vai ser sempre o bebê dela. - Rimos juntos, pois minha mãe vivia reclamando da minha mudança com o Pedro.

Ela estaria ainda mais preocupada se soubesse que Pedro estava com a intenção de se mudar para a Itália, caso as negociações dessem certo com o tio, mas deixaria essa informação para o futuro, ainda era incerto se chegariam em um consenso em razão do pequeno restaurante. Meu namorado sempre amou cozinhar, seria o plano perfeito conseguir o espaço na Itália.

- Tá pronto, pai! - gritei da cozinha. - Se a mãe quiser suco, tem na geladeira, atrás da caixa de leite.

- Obrigado, filho - me abraçou de lado. - Não vai almoçar com a gente? - perguntou ao me soltar.

- Não. Preciso ver o carro do Pedro na oficina, o mecânico ainda não conseguiu arrumar o motor. - ele balançou a cabeça confirmando.

Sai da casa dos meus pais era 13:00 da tarde, o sol escaldante fazia todos se abrigarem em suas casas, ou em qualquer sombra de alguma arvore.

Estava com a minha moto, uma Honda, presente de Pedro no primeiro ano de namoro.

- Tem alguém aí? - gritei do portão da oficina. O lugar estava aberto, mas não havia sinal dos funcionários. O carro de Pedro estava no elevador, o motor desmontado logo embaixo.

- Tô indo - uma voz masculina ecoou do quartinho dos fundo.

Assim que ouvi, me aproximei do carro, o tocando na lataria vermelha como se fosse um animal de estimação.

- Opa! - me virei para olhar o homem que meu Deus… quase cai de costas com a visão de seu corpo másculo. Ele estava suado e sujo com graxa e poeira no torso definido. A braguilha da calça jeans surrada e aberta, deixando o volume da cueca bem explícito.

Engoli em seco ao descer o olho pelo abdômen e depois para o caminho de pelos que desciam para dentro da cueca boxer.

- Gostando do que tá vendo, princesa? - me perguntou, não escondendo um sorriso maldoso.

- Ah, é… eu vim ver o meu carro - minha voz saiu trêmula. Havia um sentimento de asco por aquele serzinho que acabei de conhecer, mas também vergonha por ter admirado seu físico. - esse Ford Ka vermelho. - Apontei.

- Ah, meu pai teve que resolver um problema de uma caminhonete no sítio. Ele que tá mexendo no seu carro. Acho que vai demorar pra voltar - falou, coçando a nuca. Os músculos do braço friccionaram e a axila peluda foi exposta para o meu deleite.

O olhei revoltado, não era possível que haviam dado preferência para um outro carro, sendo que Pedro estava pagando caro para que resolvessem o nosso problema o quanto antes.

- Como assim outro carro? Meu namorado pagou a mais pra seu Roberto arrumar o nosso - aumentei o tom de voz.

- Calma, princesa…. eu… - começou a dizer, mas o interrompi.

- Princesa é o caralho, quero o meu carro pronto! - me exaltei ainda mais, não medindo a situação, pois eu evidentemente era mais fraco que aquele armário de 1,85 na minha frente.

O cara ficou me observando, acho que não esperava a minha reação, era nítido que não havia gostado de ter gritado com ele. Talvez ferindo sua masculinidade por estar levando bronca de um gay.

- Vou conversar com ele - me olhou com desdém. - Assim acaba essa viadagem aqui na oficina.

- Você é um babaca - esbravejei, saindo rumo a minha moto.

- Falo pra ele te ligar docinho. - Gritou de longe.

Aquele cara realmente me desconcertou. Ele era extremamente bonito, de uma maneira bruta, ainda assim, dono de um corpo moreno e bem cuidado, com direito a alguns gomos no abdômen. Devia ter no máximo seus 28 anos de idade.

- Que filho da puta, homofóbico do cacete. - O xinguei, botando para fora toda a minha raiva pelo mecânico.

Havia se passado mais quatro dias desde a semana que Pedro viajou para a Itália. Tudo estava indo bem, acordava cedo para tomar café e quando dava um certo horário ia para a casa dos meus pais, dando uma de cozinheiro, pois seu Antonio não sabia cozinhar.

Dois dias depois do incidente na oficina o mecânico me ligou e, graças a Deus, não foi o que encontrei no dia que fui na oficina, mas sim o seu pai, seu Roberto. A minha única preocupação era que tinha que ir na oficina para ver o orçamento de mais algumas peças, o que me deixou um pouco receoso, era estranho, só sabia que não queria ter que enfrentar aquele homem asqueroso de novo.

- Oi filho, tudo bem? Chegou cedo hoje. - Minha mãe se arrumou na cadeira, ainda estava bem debilitada pelo tombo, mas nada muito grave.

- Está sim mãe, só tenho que passar na oficina de novo hoje. Aquele carro só tá dando prejuízo. - disse, não comentando que estava receoso de encontrar um homem charmoso e sexy que não conhecia, mas que ao mesmo tempo me fez criar um ódio a primeira vista.

- Meu Deus, o Pedro não disse que ia trocar de carro? - ela perguntou.

- Ele vai trocar só ano que vem. Os gastos estão muito altos com a casa nova. Sabe? - ela assentiu, confirmando.

- Vocês tem se falado? A Isabela me disse que estão se divertindo bastante na viagem. - Isabela era a minha sogra, uma mulher rigorosa, mas muito amorosa e cuidadosa com quem criava um laço.

- Ah, ele ficou de me ligar quando chegasse, mas até hoje não ligou. Deve estar ocupado. - dei de ombros.

- Hum, nem uma mensagem? É meio esquisito né filho? - arqueou as sobrancelhas, me dirigindo aquele olhar de desconfiança. Não era segredo que ela não gostava muito de Pedro.

Estava prestes a defender o meu namorado, mas fui interrompido quando seu Antonio apareceu na sala.

- Caiu da cama, filho? - meu pai se aproximou e beijou minha testa.

- Tenho que passar na oficina 10:00, o carro tá quase pronto, só falta mais algumas peças que o seu Roberto pediu.

- Ah, que bom! Tem que se livrar desse carro logo. - me disse, e sem querer dar continuidade no assunto fui para a cozinha.

Sai da casa dos meus pais depois que terminei de lavar as vasilhas do almoço — menos os pratos que sujariam depois que almoçassem, — e com o coração acelerado, fui para a oficina encontrar o mecânico.

Cheguei na oficina do Roberto no horário marcado e logo o vi mexendo no carro, ele era um homem na casa dos 50 anos, mas ainda era forte e não parecia ter dificuldade com o serviço bruto.

- Samuel, no horário! - aproximou sua mão para um aperto forte. A apertei como um falso hétero.

- O que temos de novidade? - perguntei, me aproximando do carro com ele do meu lado - esse carro ainda vai me falir.

- Relaxa garoto, as peças mais caras já estão todas montadas, só falta mais alguns testes e também umas outras coisinhas que vou colocar no orçamento. Só precisava que você visse antes de mandar meu filho comprar. - O homem me fitou por alguns segundos. Era um milagre um homem daquele não me olhar torto ou com nojo, pois apesar do meu vestuário não entregar que era gay, os meus trejeitos que eram poucos, mas existiam, mostravam o lado do time que torcia.

- Ok. Depois o senhor me manda por mensagem. O meu namo… o Pedro vai passar o dinheiro. - falei meio ressabiado, pois existia ainda um medo de verbalizar que estava em um namoro com outro homem, ainda mais em um ambiente daqueles que gays eram motivos de chacotas.

Estávamos no fim da conversa quando o brutamontes apareceu do nada, descamisado como da última vez, parecendo bem a vontade com o torso suado. O nosso olhar se manteve por uns bons segundos, parecia que tínhamos parado no tempo, mas não consegui manter depois que sorriu debochado, era demais para eu conseguir segurar a pose de superior a sua pessoa.

- Bom, o Fabiano vai te passar o valor e levar o carro para você no sábado. - Roberto apontou para o brutamontes, me dando o seu nome no processo. Até aquele dia só sabia que era o seu filho, mas nunca havia procurado saber seu nome.

- Só me avisa antes de ir levar. - falei, e o mecânico confirmou.

Me despedi de Roberto e fui saindo do pátio calorento da oficina, mas não antes de ouvir o Fabiano comentar com o pai, dizendo bobagens a meu respeito, como:

- A princesa não consegue vir até aqui pra pegar o carro? - Zombou.

- Ele é cliente antigo filho, e são bons pagadores. Só deixa o carro na casa deles e vem de Uber. - Ouvi a voz de Roberto.

- Deve ser bom pagador mesmo, bom pagador de boquete - o rapaz falou, mas não consegui ver sua reação e nem do pai - aquele garoto deve chupar um cacete desde criança. - finalizou rindo.

- Volta pro serviço que é!- seu Roberto falou ríspido, mas não me passou batido que riu da zombaria do filho.

Fui para casa com mais ódio daquele ser de merda, minha raiva por esse tipo de homem era imensurável, mas não deixei de imaginar a cena do corpo dele suado bem na hora que entrou na oficina. Por que os machos mais gostosos eram sempre babacas? Que mundo injusto.

Ainda abalado pelos meus sentimentos com o mecânico, liguei para o meu namorado, tentando lembrá-lo da minha existência no Brasil. - Oi. Amor? - perguntei, achando que tinha ligado errado.

- É o seu namorado - ouvi a voz baixinha do outro lado. A voz não me era estranha, parecia ser de alguém conhecido.

- Alô, Samu! - a voz rouca de Pedro ecoou pelo celular.

- Quem atendeu o celular? Está tudo bem? Por que não me ligou? - perguntei, disparando perguntas atrás da outra. A desconfiança em cada palavra dita.

- Ah, ninguém. Aqui está corrido, aí esqueci de te ligar. - Falou, tentando passar confiança e neutralidade na ligação - e como estão as coisas no Brasil?

Do outro lado da linha consegui ouvir uma conversa, tinha mais de uma pessoa no lugar, todas as vozes masculinas, exceto uma que reconheci “Thierry, Pedro? O que fazem nus aqui no quarto?” Ouvi a voz, que constatei ser da mãe de Pedro.

- Que porra tá acontecendo Pedro? - Gritei na linha.

- Ah… nada amor, só minha mãe que está aqui. Mas tarde a gente se fala, beijos!

- Não desliga Pedro… eu quero saber o que…. Porra! - joguei meu celular assim que ele encerrou a ligação.

O Desgracado desligou na minha cara, o que me deixou mais irritado. Não era possível que depois de 3 anos de namoro, jurando lealdade e companheirismo Pedro iria me trair. Eu estava a ponto de explodir, mas o nome Thierry me fez voltar a razão por alguns segundos, eu já tinha ouvido falar dele. Como um detetive consegui achar o maldito no Instagram, e, como desconfiava, lá estava ele pleno agarrado no pescoço de Pedro em uma foto antiga — seu ex-namorado. A raiva tinha se transformado em tristeza naquele momento, eu não conseguia acreditar, me senti um tolo em acreditar que podia ter uma vida feliz com Pedro, mas me enganei, ele continuava sendo o mesmo homem cachorro que conheci na época da faculdade. Fui um dos únicos que demorou anos para abrir as pernas para ele, mas quando o fiz, como um idiota, me apaixonei e aceitei namorar com aquele macho bom de lábia.

Fiquei com a mente ocupada pelos dias que se passaram. Não foi difícil para os meus pais perceberem o quando estava para baixo, mas não os contei nada, pois ambos odiavam Pedro, sempre me diziam que ele não era homem o suficiente para mim. Eu burro protegia o meu namorado com unhas e dentes, dizendo o quanto ele era bom e entre outras coisas. O sábado chegou e ainda estava aéreo com tudo. Pedro havia ligado e mandado diversas mensagens no WhatsApp, mas não visualizei e nem atendi o idiota. Estava adiando a briga o máximo que podia. Tinha quase um mês para decidir o que faria com o nosso relacionamento, se é que eu ainda podia chamar assim. Estava de cueca na sala assistindo TV, quando ouvi gritos e buzinas de carro no portão de casa. Da janela pude ver que era Fabiano, o mecânico babaca.

Corri para o portão e deixei ele entrar com o carro, estacionando na aérea.

- Costuma receber todos assim? - ele brincou apontando para mim.

- Ah, caralho! Me desculpa! - percebi que estava só de cueca, e com vergonha dei as costas para o homem, correndo para a porta na intenção de me vestir e terminar de pagar a parte em dinheiro.

- Relaxa, a vista dessa bundinha não é nada mal. Lembra o de uma garota para dizer a verdade.

- Do que está falando? - virei-me para olhar o brutamontes.

- Ah, eu só tô dizendo que tem um rabo legal. Só isso!

- Você não se cansa de ser um imbecil? Ou é um gay enrustido louco pra soltar a franga? - o encarei.

Em segundos o mecânico me pressionou contra a parede, os braços fortes mantendo o meu corpo no lugar.

- Ta me chamando de bicha? Única bicha aqui é você… - cuspia as palavras no meu rosto. - Acha que não percebi seu olhar no meu corpo não né? Tá louco para levar um pau de verdade nesse rabo e fica fazendo frescura. Se quer pau é só falar.

- Eu… eu não queria dizer isso. Eu só estou com raiva do meu namorado. - Me apressei em tentar não levar uma surra.

- Por que? Ele não tá te comendo direito? - debochou, se aproximando ainda mais do meu rosto.

- Ele está me traindo com outro - o seu rosto se apaziguou, não estava esperando aquilo.

- Traindo? Mas por que? Se tem uma bunda mó delícia, e olha que nem meti meu pau pra saber.

- Acho que isso não foi o suficiente pra ele, pra dizer a verdade nossa relação nunca foi de sexo.

- O cara tava te negando rola? Eu não conheço ele, mas posso dizer que é um idiota. Eu te comeria toda hora se tivesse você em casa

- Você não é hétero? - perguntei, não contendo a curiosidade.

- Sou, mas já brinquei com o cuzinho do meu primo mais novo.

- Isso não se classifica como gay? - perguntei meio sem entender. Quase rindo da sua cara, mas me segurei para não apanhar.

- Tá querendo levar uma surra, caralho! Eu não sou gay, não. - falou irritado.

- Ah, desculpa! Foi só uma dúvida mesmo. É que normalmente caras héteros não ficam com outros caras.

Em algum momento meu pau foi criando vida própria, não sabia dizer se era a nossa proximidade absurda, ou a carência de um macho. Fabiano reparou na tenda que surgiu na minha cueca, não escondendo um sorriso malicioso.

- Tá de pau duro com o pescoço sendo apertado? - zombou. - Quer ser comido por um macho de verdade? Se quiser.

Com o rosto corado de vergonha pela situação constrangedora, apenas confirmei com a cabeça, não ligando para o que estava prestes a acontecer.

- Mama o pauzão do seu macho então - me soltou e se afastou para que ficasse de joelhos na sua frente. - Baba na minha pica que nem faz com seu namorado.

Como ordenado, assim o fiz, não dizendo a ele que quem mais chupava o pau do outro na relação, era Pedro.

Liberei sua anaconda de dentro da calça com rapidez, me assustando com o tamanho, não sabendo se aquentaria tudo aquilo no meu cuzinho apertado. Mesmo com o medo de ser arrombado, o envolvi com meus lábios e suguei a cabeçona do seu pau, sorvendo o seu gosto másculo, me afogando com o líquido pegajoso que saia da uretra do seu cacete.

- Engole tudinho. - ele falava com a mão atrás da minha cabeça.

Com a pressão da sua mão na minha nuca ele me fez engolir metade do seu pau. As lágrimas escorreram no meu rosto com a invasão na minha garganta.

- Sem parar, bora! - Fabiano batia a rola no meu rosto, espalhando o pré- gozo na minha face.

Agora com as duas mãos em minha nuca, ditando o boquete, Fabiano se preparou para foder minha garganta, mirando a cabeça no meus lábios que se abriram e sem piedade entrou na minha boca, se atolando no fundo. No desespero bati em suas coxas para que me soltasse, mas Fabiano me segurou por longos segundos, apenas girando a cintura com o pau atolado em mim.

- Isso, tá aprendendo. - Me parabenizou assim que tirou o pau da minha garganta. - Agora lambe minhas bolas peludas.

Fabiano colocou as bolas em cima do meu rosto, mas precisamente no meu nariz, me fazendo aspirar o cheiro forte de seu sacão globoso.

Aquela humilhação era algo que nunca havia experienciado em minha vida, eu sempre fiz um sexo calmo e cheio de amor com Pedro, mas diante aquele mecânico na minha frente, a sensação de ser humilhado parecia algo sexy e diferente.

- Vira esse cu pra mim - ordenou me puxando do chão.

Com uma das mãos ele pressionou a minha cara na parede, me deixando bem curvado, e a bunda arrebitada para seu mastro me arrombar como desejasse.

- Vou arrombar esse seu cu apertadinho - falou no meu ouvido, enfiando dois dedos na minha fenda.

Quase tive um ataque de pânico com seus dedos me explorando sem nenhum cuidado, me fazendo gemer de dor, eram grossos demais para meu cuzinho.

- Tá chorando com meus dedos, imagina na hora que eu entrar com meu pau. - riu socando os dois dedos sem parar.

- Aí - gemia com a exploração em meu íntimo, não me deixando raciocinar.

- Empina mais esse rabo pro seu macho - mandou se abaixando atrás de mim.

Com a visão do meu botão rosado e apertado, Fabiano cuspiu na direção da minha entrada com bastante precisão, não errando nenhuma cusparada. Não estava acreditando que seria enrabado com apenas saliva sendo usada de lubrificante. Fabiano era muito mais grosso e comprido que qualquer outro cara que já havia ficado, sendo que eu sentia dor em todas as outras vezes que fui passivo.

- Aí, cara! Você é muito grande. - Tentei me desvencilhar da sua pica.

- Pediu rola agora vai levar rola. Num vem fazer cu doce. - Esbravejou.

Apontando a cabeça na minha entrada, Fabiano enterrou o pau no meu cuzinho com cuidado, deixando cada centímetro deslizar no seu tempo, mas mesmo assim não foi o suficiente para que a dor fosse menos. Em nenhum momento Fabiano parou de atolar sua pica, era constante, sempre segurando meu quadril e enfiando a rola dentro do meu cu, sem nenhuma piedade. Era o prazer de arrombar o meu cu. Quando senti seus pentelhos e o saco batendo em minha bunda, percebi que ele estava todo dentro, alfinetando meu abdômen com a pica grossa e imensa.

- Tá chorando com a pica do teu macho, princesa? - me puxou pelo queixo, mirando um cuspe no meu rosto. - Vou te arrombar para mostrar mais respeito quando a gente se encontrar de novo.

Suado e acabado na pica, apenas me segurei na parede, sentindo o desgraçado bombando o meu cu com toda a ira do dia que nos desentendemos. O “ploc” “ploc” de sua coxa batendo em minha bunda era alto, no mesmo tom de meus gemidos sofridos. Meus olhos reviravam a cada estocada no fundo, socando a minha próstata sem pena. Era o sonho de dominação que tinha na adolescência. Fabiano sabia que era grande para o meu buraco que o apertava, quase querendo cuspir seu pau para fora, mas mesmo assim metia com ímpeto, não ligando para os meus gemidos cada vez mais altos.

- Aí meu cu! - berrei com uma estocada além do limite.

- Foge nao. A surra de pica só tá começando. Te deixar bem aberto pro seu namorado corno.

Como se meu peso não fosse nada para ele, Fabiano me ergueu no ar, o pau ainda atolado no meu cu. Minhas costas colada no seu peitoral. Suas mãos estavam em cada coxa me mantendo no ar com o cu bem aberto para que sua pica me detonasse de vez. A minha única alternativa foi deitar a cabeça em seu ombro para buscar consolo da série de estocadas que viriam naquela nova posição. E como esperado fui massacrado com sua rola me rasgando de baixo para cima. O som molhado de nossos corpos aumentava o tesao desacerbado de Fabiano, parecendo um cachorro no cio que encontrou uma fêmea para cruzar. Era uma loucura aquele sexo. Homem algum tinha me fodido com apenas a pica e os braços me mantendo no ar.

- Sente o calor do meu leite. - Falou em meio aos esguichos do seu esperma que melavam meu interior.

Quando ele finalmente me soltou depois de ter me enchido de porra, tombei de bunda no chão, não aguentando o meu próprio peso e a cratera que surgiu no meu cuzinho. A cada piscada o leite escorria para minhas pernas, se fechando as poucos, assumindo o tamanho de antes.

- Você não usou camisinha. - o vi rir da minha afirmação.

- Tá com medo de engravidar? - zombou, se aproximando e fazendo carinho no meu rosto.

- Tem um pouco de sangue - encarei os meus dedos, onde o seu esperma estava misturado com o sangue da macetada de pica que levei dele.

Fabiano não pareceu se importar, apenas sorriu vitorioso, provando a si mesmo que ainda era um macho apesar de foder outro homem.

- Vai querer ajuda pra levantar? - me perguntou, já se arrumando para ir embora.

- Sim. Você me rasgou com esse pauzão. Acho que nunca me comeram assim.

Não me passou despercebido um sorriso de canto que se formou na boca dele, o que me deixou animado em servir aquele macho, não me importando com a possível traição do meu namorado. Não sei se era aquele corpo sarado e viciante, ou mesmo a pica grossa e longa que carregava no meio das pernas. Mas estava gostando de dar um troco em Pedro. O mecânico arrombou minhas pregas sem nenhuma piedade. Consegui sentir a cabeçona cutucar meu abdômen de tão fundo que me penetrou.

- Vou querer arrombar seu cu mais vezes - ele me ajudou a ficar em pé. - Tô precisando foder um rabo fácil.

Me senti ofendido com sua última frase, mas não o questionei, estava fraco demais para uma discussão a essa altura. Era a primeira vez que um cara me destruiu de tanto macetar meu cu. E alguma coisa me dizia que Fabiano estava bem desnorteado pelo sexo que fizemos, pois não estava tão rude, até me ajudando a entrar em casa para me limpar do estrago no meu cu.

Eu não sei em que momento minha vida tinha virado uma bagunça, mas não me importava, queria que Pedro sentisse o que senti ao descobrir que ele me traia com o ex. E Fabiano era perfeito. O mecânico me surrou tanto com seu pau, que nem pensei no meu namorado nos dias que se passaram, só desejava que aquele cara me comesse com a mesma força de vontade e ódio. Queria afogar a mágoa da traição com um bom sexo sem compromisso.

Continua…

(O FINAL DO CONTO “NO MUNDO DO CRIME”, ESTA EM PROCESSO DE ESCRITA, NÃO ESTOU TENDO TEMPO DE TERMINAR A HISTÓRIA.)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 48 estrelas.
Incentive JulianPa a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Tito JC

Muito bom Julian! Um inicio quente e intenso pra prender o leitor. Mandou bem rapaz! Abração!

0 0
Foto de perfil de Dani Pimentinha

Já li os três estou voltando e votando, maravilhoso começo, têm cara que é só babaca, mas me parece que já tinham os sinais não é...?

1 0
Foto de perfil de Jota_

Mais um conto tesudo da porra! Vc manda muito bem

1 0

Listas em que este conto está presente