Passaram-se algumas semanas desde que havia perdido a virgindade com o desodorante. Na verdade, durante essas semanas, eu cavalguei muito nele. A ponto de senti-lo cutucar meu útero praticamente, de tão fundo que ele ia, afinal a embalagem cilíndrica tinha quase 25cm… Eu agora cavalgava na minha cama, ficando de joelhos no colchão e movendo o corpo pra cima e pra baixo. Por vezes, tinha até que controlar as quicadas pois a cama rangia bastante, fazia aquele "nhec-nhec-nhec" e minha mãe poderia estranhar. Já quando ela não estava em casa, eu mandava ver. Cavalgava forte e gemia sem pudor, deliciosamente. Estava curtindo manter esse segredo de todos, mas meu tesão mudou quando uma nova garota entrou no curso de pintura que eu fazia parte.
Já pintava há dois anos. Não gostava muito, mas confesso que me ajudava a controlar minha ansiedade antes das provas do colégio. Na verdade, a questão nem era gostar ou não, eu não tinha muito jeito para pintura. Era a primeira aula da Gabriele, uma garota de certa forma excêntrica. Ela era magra, tinha olhos azuis e seus cabelos eram lisos, curtos e com uma franja comprida jogada para um dos lados. Eram loiros com mechas cor-de-rosa. Das poucas vezes que a vi, estava sempre com uma camiseta de banda rasgada e com uma maquiagem pesada (delineador preto e batom escuro). Fui escolhida pela professora para auxiliar a Gabriele nas aulas seguintes. Apesar de ser popular no colégio, nesse curso de pintura eu não tinha feito amigos e até me sentia meio deslocada. Tentei ser mais descontraída com ela mas não conseguia achar uma abertura. A Gabriele estava sempre séria, não dava sequência na conversa que eu iniciava e já estava achando que ela não gostava de mim, pois de certa forma, éramos bem diferentes.
Apesar disso, não sei, tinha algo nela que mexia comigo. Um ar de mistério me deixava intrigada por ela ser tão fechada. Por coincidência, ela e a avó haviam se mudado há pouco tempo para o bairro e estavam morando na rua detrás da minha casa. Da janela do meu quarto eu conseguia ver a casa dela. Aos poucos fui conseguindo quebrar o gelo que havia entre nós e começamos a voltar juntas depois do curso. Fui me interessando pelos gostos da Gabriele e até passei a curtir uma banda ou outra que ela seguia no Instagram. Acabei deixando um pouco de lado meus amigos do colégio e procurei passar mais tempo com ela. Minha mãe a conheceu e achou legal de minha parte interagir com a nova vizinha, apesar de achar diferente o estilo da Gabriele. Combinamos de ir em um show de uma banda cover de The Pretty Reckless. O show seria numa sexta-feira à noite, num barzinho menos badalado e por isso, a chance de sermos barradas era pequena.
Já havia falado pra minha mãe que dormiria na casa da Gabriele e que ela não precisava se preocupar pois o show terminaria antes da meia noite. Decidi usar uma camiseta baby-look branca do Evanescence, uma saia de couro preta e uma botinha preta também. Na hora marcada lá estava eu, batendo à porta da Gabriele. Ela vestia uma regata preta da banda da Taylor Momsen, um shorts jeans escuro desfiado e um tênis all-star todo preto, além claro, da maquiagem super pesada. Era a primeira vez que eu usava um look mais "rockeira" e a Gabriele até se surpreendeu quando me viu daquele jeito. Foi fácil entrar no barzinho. Não pediram identidade e entramos meio que juntas com uma outra galera. Lá dentro, a batidinha de morango e outros drinks mais doces estavam bem baratinhos. Tomamos alguns para descontrair. Curtimos juntas o show, bebemos e lá pro final, a Gabriele foi até o banheiro retocar a maquiagem.
Uns dez minutos depois ela volta para a pista e vai tentando me achar no meio das pessoas. Eu estava no bar pegando mais um drink e comecei a falar com um garoto que estava por ali e veio puxar conversa comigo. Quando a Gabriele me viu, logo veio em minha direção e olhou friamente para o garoto, dizendo: "Ela não está interessada!" Me segurando pelos dois braços, me tirando de perto do garoto e me levando para um canto. "Ei, o que que foi Gabi? O que que aconteceu?" Pergunto a ela, sem entender nada. "É só eu sair de perto um pouquinho que você já acha alguém, não é? Você é minha, Tati!" Ela responde e em seguida, de forma repentina, me dá um rápido beijo. Eu fico estática, olhando para a Gabriele por alguns segundos e dessa vez sou eu quem avanço em direção à sua boca. Nosso beijo agora é mais prolongado e sinto seus lábios melados por conta do retoque do batom. Termino deixando escapar um sorriso envergonhado e ela então sussurra no meu ouvido propondo irmos embora.
Pedimos um Uber e não demorando mais que 15 minutos já estamos na casa da Gabriele. Vamos direto para o quarto dela, aproveitando que sua avó já estava dormindo. Fechamos a porta e somente a luz da lua iluminava o quarto escuro. Ela então senta na beirada da cama e eu me aproximo, ficando de pé em sua frente. Ela ergue um pouquinho minha baby-look branca e dá vários beijos na minha barriga enquanto eu faço carinho em seus cabelos. Tiro a baby-look por cima da cabeça e a Gabriele aproveita para também tirar sua regata preta. Nós duas vamos nos livrando de nosso soutien e eu vou montando no colo dela, querendo sentir o gostinho de sua boca novamente. Desta vez o beijo é de língua. A gente se entrega à paixão. As mãos da Gabriele envolvem as minhas costas e sem tirar os olhos dos meus, ela vai descendo a boca até um dos meus seios. Sua boca vai sugando o bico moreninho e eu mordo os lábios. Em um movimento rápido, ela vira meu corpo e me faz deitar na cama, subindo por cima de mim. Com o tronco inclinado para a frente, os seus seios pontudinhos ficam próximos de meu rosto e sem hesitar, agora sou eu quem acabo sugando o bico rosado da Gabriele. Ela joga a cabeça para trás, gemendo e sentindo minha boca encaixada em seu seio, mamando lentamente.
Voltamos a trocar um longo e carinhoso beijo. Nossos olhos se encontram a cada momento. Eu estava completamente hipnotizada por aqueles olhos azuis. A Gabriele vai percorrendo minha pele com seus lábios, passando pelo meu queixo, meu pescoço, descendo pela minha barriga enquanto suas mãos vão até a borda da minha saia de couro. Deixo que ela desça a saia juntamente com a calcinha. As duas peças escorregam pelas minhas pernas que agora já estavam dobradas e abertas. Meu coração acelera quando sinto a respiração da Gabriele lá embaixo e em seguida sua língua encosta na minha xaninha. Eu fecho os olhos e me arrepio toda. Ela vai mexendo a língua pra cima e pra baixo bem no meio da rachinha, observando as minhas reações. Eu estico os braços pela cama e afundo a cabeça no colchão, fechando os olhos e gemendo… "Hãããin! Hãããin! Gabiiiii!" Ela então começa a lamber meu grelinho, e enfia o dedo indicador e o dedo do meio dentro da minha xaninha, fazendo movimentos de vai e vem. Eu levo uma das mãos até a cabeça da Gabriele e faço carinho em seus cabelos. "Ahhh, Gabiiiii!" Sigo gemendo, agora agarrando o lençol com uma das mãos enquanto sinto ela acelerando os dois dedos dentro de mim. Minha xaninha já estava molhadinha e os dedos escorregam fácil lá dentro. A Gabriele então vai saindo do meio das minhas pernas e vai deitando na cama. Vou desabotoando seu shorts jeans, descendo o zíper e vou tirando o shorts juntamente com sua calcinha, deixando-a nua.
Eu me posiciono por cima da Gabriele, montando nela e começo a mover meu quadril pra frente e pra trás. As xaninhas se roçam uma na outra, os grelinhos se esfregam um no outro e as duas agora gemem gostoso. Ela vai erguendo seu corpo e sentando na cama enquanto eu sigo movendo o quadril, agora mais intensamente. Sinto uma de suas mãos apertando meu bumbum enquanto a outra envolve minha cintura. Eu abraço a Gabriele pelo pescoço, dou um beijo em sua boca e sinto que logo iria gozar. As duas vão movendo os quadris cada vez mais rápido, as xaninhas se encaixam perfeitamente e sinto um fogo vindo de dentro de mim. Nossas peles brilham, suadas de tesão. Não demora, e tanto eu quanto a Gabriele, chegamos a um orgasmo delicioso. Uma gemendo no ouvido da outra. Sinto meu corpo tremendo e amolecendo, cansadinha depois de gozar gostoso. Seguimos abraçadas, trocando vários beijos e risos, aos poucos deitando na cama e seguindo com as carícias até cairmos no sono.
[Continua…]
