Regina - Pai! Eu tenho que ir na casa do Pedrinho!
Armando - O que houve filha?
Regina - A mãe dele morreu e o Pedrinho está muito mal porque rolou uma confusão lá maluca que eu nem entendi direito.
Armando - Coitado do Pedro!
Andreia - Será que é uma boa você ir pra lá? Você me disse que a mãe dele está com uma certa implicância contigo…
Regina - Eles saíram, e o Pedrinho está lá sozinho e triste.
Armando - Quer que eu te leve lá, filha?
Regina - Não precisa. Eu pego um Uber. Sei que você está cansado do plantão.
Armando - Filha, qualquer coisa é só ligar. Eu estou cansado mesmo e vou dormir, mas a Andreia vai ficar estudando aqui e me acorda se for preciso.
Regina - Pode deixar.
Armando - Juízo, filha. Você tem camisinha aí?
Regina - PAAAAIIII!!!!!
Armando - O que foi?
Regina - Deixa pra lá…
Armando - É que ele vai estar muito carente, e de repente as coisas podem ir evoluindo, sei lá… Melhor se prevenir.
Regina - Tchau, pai!
Andreia - Armando!!!
Armando - Ué? Falei algo demais?
Deixei meu pai falando com Andreia, e fui em disparada pegar o elevador e ao mesmo tempo, pedindo o Uber. Deus é Pai! 1 minuto de distância. Quando eu cheguei na frente do condomínio, meu Uber já estava lá. Em poucos minutos estaria na casa do Pedrinho. Mandei mensagem a ele dizendo que estava a caminho e em menos de vinte minutos cheguei em sua casa. Ele já estava me esperando e estava com uma cara bem abatida. Me deu um abraço forte e ficamos ali abraçados por uns cinco minutos, até que entramos em sua casa.
Pedrinho - Foi um caos aqui, Bê. Meu pai brigou comigo, com minha mãe. Ele ficou puto!
Regina - Não fica assim, Bê. Cada um reage diferente nessa hora.
Pedrinho - Eu não tiro a razão dele. Eu e minha mãe escondemos dele a viagem do vovô e da vovó.
Regina - Eu acho que também ficaria com raiva no lugar dele. Detesto ser feita de trouxa.
Sentamos no sofá, e Pedrinho deitou com a cabeça nas minhas pernas e fiquei fazendo cafuné em seu cabelo. Estava uma paz e tudo estava muito tranquilo. Ficamos um pouco assim trocando algumas carícias até que ele se levantou e foi ao banheiro. Continuei sentada olhando para um retrato em que toda a família estava reunida e fiquei admirando. Senti um vulto passar por trás de mim e olhei pra trás assustada.
Regina - Porra, Pedrinho! Vai dar susto na mãe…
Pedrinho - Falou comigo, Bê? Estou no banheiro ainda…
Escutei um barulho de vidro se quebrando e quando olhei pro chão, vi que o porta retrato que eu estava olhando, estava quebrado no chão. Senti um arrepio e comecei a ter uma forte dor de cabeça.
Pedrinho - Você falou comigo, Bê?
Regina - Você tem aí algum remédio pra dor de cabeça?
Pedrinho - Deve ter no armário de remédios. Vou lá ver…
Regina - Bê, não sei o que aconteceu, acho que foi o vento derrubou o porta retrato.
Pedrinho - Putz, minha mãe vai falar até o mês que vem! Melhor eu fechar as janelas… Já volto com seu remédio.
Algo estava errado. Eu sentia alguém me observando. Fui olhar pela janela e nada. Fui até os fundos da casa e nada também. Voltei pra dentro e o Pedrinho já estava na sala com o remédio.
Pedrinho - Quer água?
Regina - Não precisa…
Pedrinho - Não sei como você consegue…
Regina - Bê, o que você está fazendo?
Pedrinho - Tirando a camisa. Está muito calor com tudo fechado.
Sentamos de novo no sofá, mas desta vez eu fiquei recostada nele, com a cabeça escorada em seu peito. Eu podia escutar seu coração batendo e estava bem acelerado.
Regina - Calma, Bê! Vai dar tudo certo…
Pedrinho - O que foi?
Regina - Seu coração está batendo muito rápido.
Pedrinho - É que estou preocupado…
Regina - Imagino…
Pedrinho - Bê, você me ama?
Regina - Lógico! Se eu não te amasse, não estaríamos juntos agora.
Pedrinho - Posso te pedir uma coisa?
Regina - O que?
Pedrinho - Faz um boquete pra mim?
Regina - Pedro, você acha que agora é um bom momento pra essas coisas?
Pedrinho - Eu estou precisando relaxar.
Regina - Ai, Bê… Eu estou com dor de cabeça agora…
Pedrinho - Tá bom…
Vi que ele ficou chateado e fiquei com pena, mas eu achava que agora não era o momento pra isso. Ele se levantou e foi ao banheiro novamente. Fiquei deitada no sofá, esperando ele voltar e fiquei pensando no Sr. Pedro que estava sofrendo por ter perdido a mãe. Pensei na minha mãe, e mesmo com todas as burradas que ela fez, era a minha mãe. Ela também estava doente, e acabei pegando o meu celular pra mandar uma mensagem a ela. Escrevi dizendo que a amava e que estava com saudades.
Comecei a sentir um leve arrepio e estava incomodada de estar sozinha na sala. Fui até o banheiro procurar o Pedrinho, mas ele não estava lá. Fui até o seu quarto, e vi que ele estava se masturbando, com os olhos grudados na tela do computador. Fui chegando de mansinho, pra dar um susto nele, mas quem tomou o susto fui eu, quando vi que a imagem na tela do computador era eu chupando o pau de alguém dentro de um carro, enquanto outro estava mamando em meu peito.
Regina - Que porra é essa, Pedrinho?
Ele ficou todo sem jeito, e não sabia se tirava a imagem ou se guardava o pau na bermuda e ficou pedindo desculpas. Eu saí do quarto dele e voltei pra sala puta da vida. Eu queria ir embora dali e me esconder num buraco pelo resto do ano. Pedrinho apareceu na sala logo em seguida pedindo desculpas e que podia explicar.
Regina - Eu quero ir embora.
Pedrinho - Eu preciso de você. Não me deixe aqui sozinho.
Regina - Você me deixou sozinha aqui e foi pro quarto bater punheta e ainda por cima olhando aquilo. Isso é muito humilhante.
Pedrinho - Eu sei. Me desculpa, mas eu estou maluco com isso tudo. Estou a dias sem dormir direito, desde que recebi aquela foto. No início eu tive vergonha e nojo de você ter feito isso, mas depois eu entendi que você estava bêbada e talvez até drogada…
Regina - Se sabe disso tudo, porque continua a ver aquilo?
Pedrinho - Não sei… Eu queria que você fizesse aquilo comigo. Eu queria estar naquela foto contigo, mas você nunca mais quis fazer nada comigo…
Regina - Pedro, a gente tava brigando todo dia. Como a gente iria ter clima pra fazer aquilo?
Pedrinho - Eu sei, mas ultimamente eu não estou conseguindo me controlar. Fico com tesão a todo momento. Eu penso em sexo 24 horas por dia. Acho que vou enlouquecer…
Regina - Pedro, em primeiro lugar, a gente vai voltar no seu quarto e apagar todas as minhas fotos que tiver lá.
Pedrinho - Tudo bem…
Fomos até o seu quarto, e ele abriu a pasta com as fotos. Tinha umas 6 fotos lá parecidas. Eu estava morrendo de vergonha, mas ele apagou a pasta e depois apagou da lixeira.
Regina - Quem te mandou essas fotos?
Pedrinho - Não sei. Foi número desconhecido…
Regina - Quando foi isso?
Pedrinho - Já tem algum tempo…
Regina - É por isso que você estava me ofendendo?
Pedrinho - Também. É que não foi só eu que recebi. Várias pessoas estavam falando que eu era corno e chamando você de puta.
Regina - Por quê não veio falar comigo?
Pedrinho - Você acha que eu não tentei diversas vezes?
Regina - Pedrinho, minha vontade é de terminar contigo de vez, mas só eu sei a vergonha que eu passei e estou passando novamente, porque eu não queria que você descobrisse isso assim e achasse que eu sou uma qualquer.
Pedrinho - Desculpa, Bê…
Regina - Eu estou fazendo terapia pra superar isso. Um dos motivos que eu não consigo mais ter intimidade contigo, é que toda vez que eu tenho vontade de avançar um pouco no nosso namoro, eu me lembro dessa porra toda e me sinto um lixo. Fico achando que eu sou uma vadia e que não te mereço.
Comecei a chorar e ele me abraçou. Senti novamente seu coração acelerado e seu corpo quente. Seu abraço era forte e apertado e ele dizia que me amava e que nunca iria me deixar. Que eu merecia ser feliz e que um dia tudo isso iria passar. Acabamos nos beijando. Um beijo com muito carinho e amor que eu tanto precisava naquele momento e acredito que ele também. Fomos nos sentando em sua cama e os beijos começaram a ficar mais intensos. Suas mãos passeavam pelo meu corpo e acabaram parando em meus seios. Arrepiei na hora e meus mamilos ficaram durinhos. Ele então foi tirando minha camisa e fiquei de sutiã. Continuamos a nos beijar e eu comecei a sentir um calor... Meu corpo todo estava pegando fogo e como um ímã, minha mão foi atraída até o seu pau, que estava muito duro. Tirei pra fora e comecei a mexer nele.
Pedrinho continuava a me beijar e suas mãos agora tentavam abrir o meu sutiã, mas ele não conseguia abrir o fecho. Eu tirei a mão do seu pau e tirei o fecho mostrando a ele que o fecho na verdade, era na frente, enquanto ele procurava o fecho atrás. Ele se levantou e tirou a bermuda ficando só de cueca e eu fiz o mesmo ficando só de calcinha. Nós nos olhamos de pé um para o outro e eu pensei que hoje eu perderia a virgindade.
Seu pau estava pra fora da cueca e muito duro apontando para o teto. Um ficou aguardando o movimento do outro e eu decidi tomar a iniciativa. Se ele queria tanto que eu o chupasse, eu iria fazer. Há meses estava trabalhando isso na terapia. Eu estava me sentindo confiante e plena olhando para o pau do meu namorado. Sentei na cama e agora eu estava de frente para aquele pau. Abaixei a cueca dele até o chão e ele terminou de tirar. Segurei seu pau com uma mão, fechei os olhos e botei na boca.
Sabrina - Pedrinho!!!
Joana - Caralho!!!
Pedrinho - Tia Sabrina!!! Joana!!!
Meu Deus, que vergonha! Eu nunca mais vou transar. Isso é um aviso! Que vergonha! Catei o sutiã, coloquei rapidamente e a bermuda também enquanto Pedrinho fazia o mesmo. Joana e sua tia já tinham saído do quarto, mas nós estávamos acelerados. Que vergonha, meu Deus! Agora sim, eu queria ir embora…
Pedrinho - Vamos lá falar com elas…
Regina - Não dá. Estou com muita vergonha. Eu sabia que não era pra gente fazer isso agora…
Pedrinho - Eu devia ter trancado a porta.
Regina - Com que cara eu vou agora falar com elas?
Pedrinho - Com essa cara linda que você tem!
Regina - Que vergonha!!!
Fomos até a sala, Pedrinho na frente e eu logo atrás me escondendo atrás dele. Ele cumprimentou a irmã e a tia. Quando fui cumprimentar a Joana, ela foi muito escrota comigo.
Joana - Antes de me beijar, vai no banheiro lavar essa boca com bafo de piru.
Sabrina - Joana! Coitadinha da menina! Ela deve estar morrendo de vergonha…
Fui ao banheiro lavar a boca e até fiz gargarejo com antisséptico bucal. Tudo isso poderia ser resumido em duas palavras. Que vergonha!!!
Voltei à sala, e Pedrinho estava tranquilo conversando com Joana e sua tia.
Pedrinho - Regina, essa daqui é minha Tia Sabrina. Tia Sabrina, essa é minha namorada Regina.
Regina - Desculpa, tia Sabrina…
Sabrina - Relaxa, eu já tive a idade de vocês. Será um segredo nosso.
Joana - Agora sim, está limpinha. Estou sentindo de longe o cheirinho de menta.
Regina - Oi, Joana.
Joana - Oi, Cu…nhadinha kkkkk
Pedrinho - Você é muito escrota! Nem nesse momento, você respeita a situação.
Joana - Escrota, eu? Você é que tava com o escroto quase na boca da namoradinha.
Que vergonha!!! Quero sair daqui…
Pedrinho - Você já fez pior aqui nessa casa…
Sabrina - Meninos, morreu o assunto. Daqui a pouco o pai de vocês vai chegar e ele já está muito nervoso com isso tudo. Vamos acalmar os ânimos. Vocês prometem dar uma trégua de pelo menos quinze dias?
Pedrinho - É só ela parar de encher o meu saco e tratar bem a Regina.
Joana - Então pare com as safadezas. Se respeitar a minha tia e a mim, eu prometo tratar bem a cu…nhadinha kkkkkk
Sabrina - Quero ver os três se abraçarem então…
Eu estava com muita raiva da Joana, mas fiquei na minha, ao lado do Pedrinho. Depois do abraço, sentamos no sofá e ficamos conversando sobre vários assuntos. Ninguém queria falar sobre a morte da Dona Beth. Eu somente escutava as histórias da Tia Sabrina, que falava sobre quando ela era mais nova e aprontava com todo mundo.
Pedrinho - Tia Sabrina, você faz muita falta nas nossas vidas. Devia morar mais perto da gente.
Sabrina - Se eu morasse mais perto, seu pai ia ficar louco e seu avô teria um infarto.
Pedrinho - Tem razão. Já basta a Joana deixando ele maluco kkkkkk
Joana - Está vendo, tia? Estou aqui na trégua, mas ele fica jogando piadinha.
Pedrinho - Foi mal, irmãzinha. Você me perturba muito, mas eu no fundo te amo. Estava com saudade de você.
Joana - Eu também. Lá eu não tenho a quem perturbar. Tia Sabrina é imperturbável kkkkkk Ela é muito Zen!
Sabrina - Eu tento…Não gosto de bagunçar as energias…
Eu estava sentada ao lado do Pedrinho, fazendo carinho em suas costas, e de vez em quando dava um beijinho em sua bochecha. Meu namorado devia estar a perigo mesmo, porque em poucos minutos a sua bermuda ficou que nem uma barraca armada e ele tentando disfarçar, cruzando as pernas pra irmã e a tia não notar. Falei ao seu ouvido…
Regina - Pedrinho, se controla. Olha o vexame!
Pedrinho - Preciso me aliviar…
Regina - Então vai no banheiro…
Pedrinho - Vai ser ridículo levantar assim e você falando no meu ouvido está piorando.
Regina - Desculpa!
Sabrina - O que os dois estão cochichando?
Pedrinho - Nada não, tia. Coisas do colégio.
Joana - Já passou de ano, Nerd?
Pedrinho - Ainda não. Esse ano as coisas ficaram difíceis.
Sabrina - E o namoro de vocês? Pelo que eu vi, deve estar que nem um braseiro. Ah, meus tempos de juventude… Só achei sua namorada um pouco calada.
Joana - É que ela deve ter se engasgado com alguma coisa…
Pedrinho riu um pouco, e eu lhe dei vários tapas no ombro, mas quando ele foi se defender, abriu as pernas e a barraca ficou nítida pois na pressa de se vestir, ele nem botou cueca.
Sabrina - Vai acampar, sobrinho?
Joana - A barraca já está armada!
As duas riam e eu só morrendo de vergonha. Pedrinho se levantou e acho que foi para o quarto. Fiquei ali toda sem graça com a tia e a irmã, que riam da situação. Nem parecia que a Dona Beth tinha morrido.
Joana - Tia, a Regina é filha de médico que faz cirurgia plástica. A senhora não queria dar uma aumentada nos seios?
Sabrina - Querer, eu queria, mas às vezes é melhor não mexer nas coisas que estão quietas. Eu acho meus seios bonitinhos. O que você acha, Regina?
Nessa hora, Tia Sabrina levantou a blusa mostrando pra mim os seios. Eu não sabia o que dizer e fiquei sem palavras pois não esperava por isso.
Sabrina - São bem firmes ainda. Quer ver?
Regina - Estou vendo daqui…
Sabrina - Pode vir aqui… Pode tocar neles…
Regina - Acho que não devo…
Joana - Besteira, Regina. Quer ver, eu toco pra você.
Joana tocou e disse que era bem firme, mas antes de tirar a mão, deu um beliscãozinho no mamilo dela.
Sabrina - Filha da puta!!!
Joana - Desculpa, tia. Desculpa…
Sabrina - Tudo bem, sua sacaninha. Vai ter volta…
Joana - Não, tia. Desculpa… Tenho medo de quando você apronta…
Sabrina - Regina…
Regina - Sim, tia…
Sabrina - Eu vi lá no quarto, que os seus seios são grandes e muito bonitos.
Joana - Tia, imagina quando a Regina ficar grávida… Vai ter leite pra alimentar o mundo inteiro. Acho que vai acabar com a fome do planeta…
Fiquei puta com o comentário. Sim, eu tenho peitos grandes e vivem me causando problemas. Estou sempre esbarrando em alguma coisa. Não posso ficar conversando muito perto das pessoas porque meus peitos esbarram na pessoa. Tenho que abraçar com cuidado se não meus peitos fazem pressão na pessoa. Se eu correr, ou subir e descer escadas eles ganham vida própria. Se eu dormir de bruços, acordo inchada e dolorida. Isso sem mencionar a compra de lingerie que nunca dá pra achar um conjuntinho. Tenho que comprar sempre as peças separadas.
Sabrina - Podemos ver novamente?
Regina - Sério isso?
Sabrina - Sério. Posso ver?
Pedrinho não estava brincando quando disse que a tia era meio maluquinha. Acabamos de nos conhecer, e de uma forma não tão normal e ela quer ver meus peitos…
Sabrina - Anda logo! Só estamos nós aqui e seu namorado já viu várias vezes.
Regina - OK, mas isso é meio estranho.
Sabrina - Não é nada. Deixa de bobeira e mostra pra gente.
Tirei a camisa, e abri o fecho do sutiã e mais uma vez, eles estavam soltinhos e à mostra.
Sabrina - São lindos mesmo. Está vendo Joana?
Joana - Eu queria que meus peitos fossem grandes assim… Isso deve deixar os homens malucos.
Sabrina - E como deixam… Posso tocar neles?
Regina - Não!!!
Joana - Ah, Regina… Está com medo da minha tia?
Sabrina - Só quero ver se são firmes. Não precisa ter medo. Eu nem sou lésbica… Do que tem medo?
Regina - Não é medo. É que isso é muito pessoal. É o meu corpo e eu estou com muita vergonha…
Joana - Relaxa…
Joana e Sabrina vieram em minha direção e se sentaram uma de cada lado, no sofá que eu estava. Tia Sabrina mais uma vez me perguntou se podia tocar e Joana insistindo também do outro lado, acabaram me convencendo. Sabrina usou as duas mãos e os tocou. Suas mãos estavam frias e me causou um arrepio, fazendo com que meus mamilos rosinhas ficassem durinhos na hora.
Joana - Parece que alguém se animou…
Sabrina - Para de implicância, Joana.
Joana - Ela ficou até corada kkkkkk
Sabrina - Regina, está de parabéns! Seus seios são macios e firmes e pesadinhos também…
Joana - Deixa eu sentir também…
Sabrina tirou uma das mãos e Joana colocou a dela. Uma de cada lado ficou me apalpando. Isso estava indo longe demais, mas o toque delas era suave e gentil, diferente do toque do Pedrinho. Acabei fechando os olhos e Joana deu uma apertadinha de leve no meu mamilo durinho.
Regina - Aaaaahhhh….
Na mesma hora, acordei do transe e tirei as mãos delas e fechei meu sutiã, me recompondo, com elas rindo da minha cara.
Sabrina - Joana!
Joana - Ela estava gostando, tia! Ela é muito safadinha. Eu devia era ter dado uma lambidinha ou uma chupadinha kkkkkk
Sabrina - Seu pai vai me matar… Em poucos meses convivendo comigo já está assim, imagina se ficar mais tempo.
Regina - Onde está o Pedrinho, que saiu e não voltou mais?
Joana - O que você acha? Eu vou lá chamar ele. Vou de mansinho pra dar um susto.
Regina - Não faz isso, Joana. Ele não está bem…
Foi o mesmo que falar vai lá e faz…
Tia Sabrina ficou me pedindo desculpas e me disse que Joana está muito brincalhona, mas que era melhor assim do que com depressão ou coisa pior. Concordei com ela e em alguns segundos ela retornou dizendo que ele estava lá no quarto deitado na cama tocando punheta.
Ai, Pedrinho! Que vergonha!
Joana - Vamos lá gente! Vamos nós três dar um susto nele! A gente fica observando e na hora que ele gozar, a gente grita…
Sabrina - Sossega, Joana. Olha a Regina aqui!
Joana - Ela é de casa… Anda, gente… Vamos!
Sabrina - O que você acha, Regina?
Regina - Acho que não. É um momento íntimo dele e eu não gostaria de ser interrompida ou tomar um susto durante esse momento.
Sabrina - Ficou chateada quando interrompemos vocês, né?
Joana - Eles ficaram roxos kkkkk
Sabrina - Você quer que a gente dê uma voltinha na rua pra você ir lá ajudar o meu sobrinho?
Cara, essa tia do Pedrinho é mesmo muito sem noção. Puta que pariu… Que vergonha!!!
Joana - Ah não, tia! Eu quero ficar aqui e espiar os dois.
Sabrina - Melhor a gente ir na rua chupar um picolé…
Joana - Eu quero ver a Regina chupando o picolé do meu irmão…
Regina - Porra, Joana! Qual o seu problema?
Joana - Quero ver se você sabe fazer direito. Posso até te dar umas dicas dependendo da sua performance…
Regina - Acho que quem vai na rua daqui a pouco, sou eu…
Enfim, Pedrinho reaparece na sala e se senta ao meu lado.
Joana - Tá vendo só? Por sua culpa, perdi os finalmentes kkkkkkkk
Sabrina - Acho que você está ficando pior do que eu kkkkkkk
Pedrinho - O que houve? Do que vocês estão rindo?
Regina - Nada, Bê. Brincadeira da sua tia e da sua irmã.
Sabrina - Pedrinho, adorei a sua namorada. Ela é maravilhosa. Vê se não faz besteira, porque essa menina é especial.
Joana - Sim, Pedrinho. E quando vocês tiverem filhos, eles nunca vão passar fome kkkkkkk
Pedrinho - Que bom que você gostou dela, tia… Eu realmente tenho planos pra nós dois. Casar, filhos e tal…
Regina - Vamos mudar de assunto, que tão cedo não quero pensar nisso.
Pedrinho - Falei algo errado?
Regina - Não, Bê! É que somos muito novos ainda. Temos muita coisa pra fazer. Não sei nem se quero casar ou ter filhos. Já falamos sobre isso.
Sabrina - Sem querer interromper, mas que negócio é esse de Bê?
Pedrinho - Nosso apelido carinhoso. Abreviação de Bebê.
Joana - Muito brega isso…
Regina - Eu não acho!
Sabrina - Será que seus pais irão demorar? Estou começando a ficar com fome…
Joana - Eu também.
Sabrina - Minha fome é tão grande que eu comeria um boi inteiro,
Joana - Eu me contento com a maminha…
Joana olhou pra mim com aquela cara de deboche e riu antes de sumir pelo corredor.
Sabrina - Regina, perdoa a minha sobrinha. Ela está muito abalada com a situação, sabia? Ela está assim brincando, se fazendo de durona e engraçada, mas isso tudo é só fachada. Por dentro, ela está destruída, tadinha…
Pedrinho - Será? Minha irmã é durona! Já vi ela discutindo com meus pais e ela nunca se dava por vencida.
Sabrina - Ela se faz de durona, querido. Muitas vezes, ela ligava pra mim depois dessas brigas e chorava durante horas. Ou então ligava pra sua avó, que depois me ligava avisando, para que eu depois falasse com ela.
Regina - Minha irmã, Sara, também é um pouco assim. Ela briga, discute, não perde o rebolado, mas depois que passa, ela fica arrasada.
Sabrina - Ela é a menina do trisal?
Regina - Era. O trisal acabou.
Sabrina - Que pena! Eu tinha tantas perguntas. Queria conhecê-la…
Regina - Pena, nada! Ainda bem que acabou. Um dos rapazes era um bandido.
Sabrina - Eita! Ainda bem então…
Pedrinho - Tia, podemos pedir algo pra comer. Quem sabe um hambúrguer, ou pizza talvez.
Sabrina - Pizza seria uma boa. Estou mesmo, é com saudade da comida do meu irmão, mas sei que ele no momento não deve ter condições… Afinal, onde eles estão agora?
Pedrinho - Ele está na psicóloga. Tia, você sabia que meu pai agora é espírita?
Sabrina - Sério? Mas ele nunca acreditou nessas coisas.
Pedrinho - Agora ele acredita. Ele frequenta um Centro e até ajuda no dia que tem entrega de quentinha na rua.
Sabrina - Nunca iria imaginar isso.
Pedrinho - Eu e Regina já fomos uma vez. Ajudamos na distribuição, no centro da cidade. Era uma quentinha com macarrão, carne moída, ovo e frango.
Regina - E ele ainda fez um bolo de chocolate pra distribuir. Ficamos enrolando no papel laminado uns cem pedaços de bolo.
Sabrina - Que legal isso! Bom saber que ele está fazendo algo pelas pessoas necessitadas. Queria tanto que meu pai mudasse um pouco também, mas ele é torrão. Os dois são cabeça dura, mas o meu pai é muito mais.
Joana voltou pra sala e sentou ao lado da tia, abraçando e dando beijos na bochecha.
Joana - Tia, por que a senhora se mudou pro interior?
Sabrina - A cidade grande não me faz bem. Muitas distrações, muitas pessoas e muitos problemas. A vida no interior é mais simples.
Pedrinho - E pretende ficar quanto tempo aqui?
Sabrina - Não muito. Se eu ficar muito tempo, o pai de vocês enlouquece.
Joana - Meu pai sempre dizia que você aprontava muito.
Sabrina - Apanhei muito do seu avô. Várias chineladas na bunda e quase apanhei de cinto uma vez.
Pedrinho - É verdade que ele colocou pimenta na sua língua quando era criança?
Sabrina - Foi a primeira e última vez que falei um palavrão na frente dele. Depois, quando fiquei mais velha, enchi o suco de uva dele de pimenta e me vinguei. Apanhei muito naquele dia, mas eu apanhei satisfeita. Consegui me vingar e ele aprendeu que tudo retorna um dia de alguma forma.
Todos rimos da história e várias outras que ela foi contando. O tempo foi passando, pedimos pizza e comemos.
Sabrina - Joana, acho que você vai ter que voltar a morar aqui de novo.
Joana e Pedrinho - Ah, não…
Pedrinho - Estou brincando kkkkkk
Sabrina - O avô de vocês vai ficar se sentindo muito sozinho e eu pretendo levar ele pra minha casa e cuidar dele durante uns meses.
Pedrinho - É uma ótima idéia, tia.
Sabrina - E eu não vou conseguir fazer isso contigo lá, Joana. Eu já tenho atrito com ele de vez em quando e junto com você, vai dar muita merda.
Joana - Meu avô me ama.
Sabrina - Mas ele está muito triste. Vai estar amargo e mais rabugento do que nunca.
Eu estava muito preocupada com o Pedro, porque pelo que o Pedrinho disse, os dois discutiram feio pelo celular. Acho que quando os dois se encontrarem, vai dar muita merda. Só espero poder ajudar de alguma forma.
Estávamos conversando sobre a vida da Tia Sabrina no interior, quando ouvimos a porta se abrir. Não só ouvimos o barulho da porta, mas o barulho da discussão entre Pedro e Dominique. Parece que a merda já tinha acontecido, antes mesmo do avô do Pedrinho chegar…