Mais um dia na vida do chefe de família suburbano do Rio de Janeiro. Metrô lotado, eu com os fones no ouvido, espremido entre um monte de gente, suando e tentando permanecer de pé na multidão de pessoas imprensadas no vagão. A cabeça pensando mil coisas a respeito das últimas escapadas da minha esposa, eu lutando pra permanecer acordado e não pegar no sono a caminho do trabalho. Aí você se pergunta: como é possível um cara conseguir dormir de pé no metrô lotado? O suburbano tem mil truques pra se manter desperto ao longo do dia, cochilar no transporte público é um deles.
Chegamos em Maria da Graça, olhei pra porta abrindo e me deparei com uma movimentação estranha atrás de mim. Alguém se acomodou na minha traseira, tentou não tocar o corpo no meu, mas a lotação da locomotiva tornou isso impossível e eu inevitavelmente senti a roçada na minha bunda. Como nunca fui sarrado assim antes, tomei um susto, virei pra trás e dei de frente com um sujeito muito alto, engravatado, todo engomadinho e com pinta de empresário, sabe? Tipo executivo, de maleta na mão e tudo. Forte, careca, a pele branca, o rosto sério, de óculos escuros e o corpo musculoso e saltado no terno. Chutaria uns 28 anos de idade, a julgar pelo porte físico de segurança, estilo guarda-costas. E apesar do óculos de sol, percebi que ele sequer me olhou quando virei em sua direção, ou seja, a roçada deve ter sido sem querer e nem o próprio grandalhão se deu ao luxo de estranhar.
- “Quando tá lotado é foda, não tem como não roçar. Mas foi sem querer, tá tudo certo...” – pensei comigo.
Tornei a olhar pra frente e tentei não focar no sujeito estacionado atrás de mim, porém o vagão deu uma chacoalhada e mais uma vez o camarada esbarrou com a cintura no meu lombo. Agora deu pra sentir o movimento de lado que o ventre do maluco fez na minha traseira, como se ele tivesse passado um cartão na minha bunda. Um cartão roliço, grosso, pesado e inchado, por sinal.
- “Só pode ser sem querer, não é possível...” – minha mente gritou e meu corpo esquentou imediatamente.
Não consigo me lembrar da última vez que tomei uma sarrada tão violenta como essa. Minha reação natural foi colocar a mão pra trás do corpo e tentar buscar um afastamento entre mim e o sujeito recém chegado, mas essa foi a pior coisa que eu poderia fazer, pois não calculei o movimento e sem querer passei os dedos no volume da piroca do engravatado. Foi aí que eu olhei pra trás, ele desceu os olhos pra me encarar e a gente se olhou brevemente.
- Foi mal, irmão. Lotado é foda... – a voz baixa, arrastada e sorrateira quase não saiu, como se ele não quisesse falar muito àquela hora da manhã.
- Nada, tá tranquilo. Acontece. Sou homem, sei como é. – eu levei na esportiva, afinal de contas ele ao menos se deu ao trabalho de se desculpar.
- Valeu, jogador. – o brutamontes bateu com a mão no meu ombro.
Não eram nem 8h da manhã, o metrô tava lotado, ninguém queria realmente estar ali àquela hora do dia e com certeza muitos homens ao meu redor ainda não tinham nem acordado, assim como eu, que tentei inúmeras vezes me manter de pé no meio do mar de gente. Chegamos na estação do Maracanã, mais uma multidão de pessoas entrou no vagão e ficou cada vez mais impossível caber alguém ali dentro. O ar condicionado já não dava mais vazão, eu comecei a suar, a locomotiva mais uma vez acelerou, fez a curva e novamente o homem de terno e gravata jogou o corpo pra cima de mim, agora com vontade e pressão. Digo isso pois senti seu queixo apoiar na minha nuca, a vara me roçar na bunda e as coxas colarem na parte de trás das minhas.
- Eita! – pensei que eu e as pessoas à nossa volta fôssemos cair.
- Foi mal de novo, braço. Não tem onde segurar aqui. – ele avisou.
- Tá foda, cheio à beça. – lamentei.
Reclamei cedo demais, diga-se de passagem. A curva não teve fim, o transporte sacudiu legal nos trilhos magnéticos, chacoalhou e a giromba do marmanjo cantou no meu rego de todas as formas possíveis, cheguei a ficar com medo de ele pensar que rocei com a bunda na vara de propósito, quando na verdade foi a extrema lotação que nos casou naquela situação mega constrangedora. Pra piorar tudo, o ápice da curva quase nos jogou um contra o outro e a única forma de nos segurar foi o engravatado puxar minha cintura. Senti sua mão grossa e massuda apertar meu quadril, isso me deu sustentação pra ficar de pé e foi assim que não caímos.
- Valeu. – ele agradeceu no pé do meu ouvido, a voz arrastada de sempre.
- Nada, chapa, tamo junto. – fui educado.
Só que o cara se acostumou com o nosso contato, deve ter visto que eu não tava fazendo de propósito e não tirou mais a mão da minha cintura nos momentos em que o metrô fez curvas. No começo eu achei um pouco estranho e fiquei um tanto quanto desconfiado das intenções dele, mas quanto mais gente ali entrava, mais compreendi o porquê de tantos contatos físicos entre nós. O maior problema é que eu não mijei antes de sair pro trabalho, tava no tesão de mijo, me sentindo carente, sem atenção da esposa em casa e muito galudo nos últimos dias, pra não dizer subindo as paredes, desesperado por sexo e doido pra foder. Sempre me senti hétero, nunca desejei outro homem na vida, mas o corpo do macho musculoso e másculo em fricção com o meu me deixou de pau meia bomba no vagão. Daí pra frente eu perdi o sono.
- “Esse maluco tá me deixando instigado. Puta merda...” – xinguei mentalmente.
É uma merda ficar de pau durão em ambiente público. Imagina se eu sem querer roçasse em alguém naquelas condições? Tava fodido, ia apanhar ali dentro. Pra piorar, eis que o brutamontes ativou os fones nas orelhas, atendeu uma chamada e começou a sussurrar no pé do meu ouvido enquanto conversava bem baixinho com alguma safada no celular.
- Fala comigo, gostosa. Bom dia. Tô a caminho do trampo, e tu? Saquei.
Não tive escolha a não ser escutar o papo alheio, uma vez que o sujeito se prostou nas minhas costas. Ele até tentou falar o mais baixo que pôde pra não ser ouvido, mas nossa curtíssima distância me permitiu ouvir tudo, apesar de eu não querer muito.
- Já é. Mais tarde eu vou te pegar daquele jeito? Safada. Rabuda. Que saudade da tua bunda, Silvinha... Hoje de manhã eu ia bater uma pra tu, mas minha esposa ficou perturbando na porta do banheiro e acabei desistindo. Mas tô falando contigo e... Daquele jeito, tá ligada? Duraço. – suas palavras quase não saíram da boca, tão baixo o volume de voz.
Senti o hálito quente na nuca e dessa vez o vagão não precisou fazer curva nenhuma pra rola do casado acolchoar minha bunda. Fiquei arrepiado, a sensação foi completamente inédita e eu não acreditei que estava sendo excitado por outro homem. Não sei explicar, mas acho que saber que ele tinha mulher em casa e que tava conversando com a amante no caminho pro trabalho me deixou muito ouriçado e pensativo, pois sei que minha esposa me faz de corno e um automaticamente me lembrou do outro, sendo ambos infiéis.
- Hoje à noite eu tô sozinho, Sílvia. A patroa vai meter o pé pra casa da mãe dela, sou todo teu. Quero te botar de quatro na cama, chega de mamada. Mamada é pra adolescente que não tem onde foder, hoje tu é toda minha. O corninho vai tá em casa? Vou te foder na cama dele, posso? Hehehehe!
A vontade de foder me incendiou, minha mente pregou uma peça e eu sem querer imaginei aquele macho engomado trepando com a minha mulher em casa, na nossa cama de casal. Me imaginei voltando cansado e suado do trabalho, abrindo a porta do quarto e pegando aquele troglodita engravatado penetrando e inseminando a xoxota da minha esposa, aí os dois tomam um susto, começam a rir da minha cara de paisagem e trepam olhando pra mim. Que tesão clandestino o que eu senti no vagão do metrô, papo de nunca ter ficado tão galudo assim antes.
- Hoje eu tô a fim de comer bucetão de casada, Silvinha, tu não tá entendendo. Não quero novinha solteira, quero compromissada. Quero botar minha pica dentro da buceta e sentir os rastros do corninho lá dentro, pegou a visão? Vou amaciar a carne da tua xoxota no molde do meu cacete, sua piranha. Galinha. Xereca quente... Quero te foder, porra. Qual vai ser, vai me enrolar de novo?
Acho que o que me fez curtir a situação foi o fato de eu tentar enxergar nesse macho tudo aquilo que minha esposa provavelmente enxergaria. Quero dizer, não bastasse os dois serem infiéis, o grandalhão certamente faria o tipo da minha mulher na cama. Até onde sei, ela já me traiu com o padeiro, com o açougueiro, o personal trainer e até com garis no meio da rua, então por que não com um macho de terno e gravata, engomadinho e com pinta de segurança no metrô lotado? Pronto, desenvolvi o mínimo de simpatia possível pelo ogro atrás de mim. Botei a mão pra trás pra ajeitar minha bermuda e a próxima sensação foi da espada do safado espetando meus dedos.
- Doidinho pra furar um cu hoje, Sílvia. Me enrola muito não, papo reto. – o tom arrastado e relaxado saiu quase cuspido no meu cangote, ao ponto de eu ficar arrepiado dos pés à cabeça.
Quando foi que me imaginei de pau duraço por causa do contato com outro homem? Nem nos meus mais profundos devaneios de cornice, se bem posso dizer. Tirei a mão da montanha de jeba do sujeito, suei de nervoso, pensei que ele fosse me quebrar na porrada, mas isso não aconteceu. Pelo contrário, o engravatado chegou pra frente, roçou deliberadamente com o fuzil na minha bunda e pôs a mão na minha cintura pra buscar equilíbrio em mim. Esse gesto me deixou na dúvida se foi de propósito ou sem querer, até que ele prendeu a mão no meu quadril, roçou para um lado, roçou pro outro e eu senti o latejar da trave dentro da calça social.
- Vou repetir, Sílvia. Doidinho pra furar um cu hoje. Só depende de tu...
Deve ter sido a primeira vez que me dei conta de que meu cuzinho tava piscando, tudo graças ao inchaço da minha pica. Muito nervoso e instigado, mais uma vez coloquei a mão pra trás, esbarrei meu braço no antebraço do cafajeste e agora foi ele quem botou a mão na minha. Intencionalmente, de propósito, querendo e com vontade. O sacana pegou minha mão e levou na direção da bengala estalando entre as pernas, em seguida fechou meus dedos em seu porrete e me fez sentir a envergadura pulsando de lado.
- Entendeu agora o recado, putinha do caralho? Vagabunda. – grunhiu na minha orelha, falando pra mim e pra amante no celular ao mesmo tempo.
- Você tá... – eu abri a boca.
- Ssssh. – mas o ordinário me calou apenas com sua voz baixa.
Não precisou dizer nada, bastou eu continuar olhando pra frente, disfarçando e usando a mão atrás do corpo para tocá-lo. Uma onda intensa de quentura e de curiosidade me arrebatou, senti uma extrema atração pelo macho atrás de mim e foi quase como se eu tivesse canalizado um pouco das sensações que minha esposa sentia toda vez que me traía, tanto pela traição em si, como também pela vontade de aliviar um homem necessitado. Apertei os dedos na tora do pilantra, testemunhei a potência do taco inchando na minha mão, meu cu piscou pra caralho e fiquei envergado em pleno metrô lotado.
- Hoje só um cuzinho vai satisfazer o tanto de tesão que eu tô, minha puta. A piroca tá precisando de um trato, tô nem aí qual é o cu. Tem que ser cu. Sssss...
O tarado disfarçou, chegou o corpo pra frente e a partir daí começou a roçar deliberadamente contra a minha bunda, ora apertando meus dedos contra sua vara, ora brincando de esfregar a marreta na altura do meu cu virgem.
- Quero é um buraco pra adestrar e chamar de meu, foda-se. Do jeito que eu tô, boto fácil e jogo lá dentrão, tu me conhece. O importante é meter e leitar, aqui não falta porra. Ffffff...
Meus bicos dos peitos endureceram rapidamente, o saco encheu de leite, não demorou muito e o desconhecido simplesmente passou minha mão pro lado de dentro da calça social, nem aí pro fato de estarmos no transporte público. Aliás, se bem posso dizer, foi precisamente esse detalhe de estarmos expostos que deu o tempero da situação, pois encharcou nosso encontro de adrenalina.
- Vou comer teu cuzinho hoje à noite, Sílvia. Te pegar igual bicho, que tu vai gemer alto na minha pica. Pode ter certeza que vai ser surra de piru. Sssss...
Meus dedos sentiram o tato robusto da genitália, a quentura maçante do caralho vibrou na minha mão e de repente minha boca encheu de água, pareceu até que eu tava cheio de sede e num calor de 40ºC. Iniciei um vai e vem gostoso, tentei masturba-lo, porém foi muito difícil devido à envergadura da calabresa, ao tamanho exagerado e também ao aperto entre nós. Mesmo assim comecei a bater a bronha e ele se deixou levar pela aura da putaria. Sua pentelhada aflorada encheu meu toque com o tempero da testosterona e eu logo descobri o verdadeiro significado de virilidade.
- Fffff... Botar 20cm de piroca na tua buceta, sua puta. Esconder tudo dentro de tu, fazer teu cu de casaco pra minha pica. E no pelo, vô gozar dentrão. Sssss...
Ali, bem diante dos olhos de todo mundo, eu batendo punheta pro caralhudo engravatado no metrô sem ninguém ver. Até porque, você sabe, existe esse comportamento esnobe que atravessa as pessoas na metrópole, uma mistura de correria do dia a dia com individualismo que acaba criando uma atitude blasé. Meio que ninguém liga muito pra ninguém no vai e vem acelerado e cotidiano da cidade, talvez por culpa do tempo, da pressa, do dinheiro, do trabalho, das contas, disso, daquilo, pipipipopopo... Sempre há o que culpar. O que importa é minha mão masturbando o torpedo cabeçudo e grosso de um macho estranho que eu nunca vi na vida e que provavelmente jamais encontraria de novo, levando em conta esse fluxo diário que acabei de citar.
- Te botar pra farejar meus pentelhos, sua cheira rola do caralho. Igual daquela vez, tá lembrada quando voltei do futebol com os parceiros? Hehehehe. Quero chegar suadão do trampo e te pegar ajoelhada na minha frente de novo. Tu vai ver o que é cheiro de macho de verdade, cachorra. Hmmmm...
Nesse momento, eis que o filho da puta tirou minha mão de dentro da calça dele e a levou até meu rosto pra que eu sentisse o cheiro de sua genitália e também da selva de pentelhos ao redor dela. O aroma de masculinidade me entorpeceu, minhas narinas queimaram na ambrosia da testosterona, o cheirão subiu pra cabeça e eu não sei como meu cérebro não derreteu e escorreu pelo nariz, de tão impactado e amortecido que fiquei. Até os batimentos do meu coração aceleraram depois disso.
- Já pensou tudo isso dentro do cu? Tu vira minha mulher na hora, vira não? – não sei dizer se ele falou pra amante na chamada ou pra mim, só sei que a frase saiu no meu cangote e me deixou de pernas tremendo.
- Caralho, cara... Fffff... – tive que gemer.
- Sssssh. – ele novamente me impediu de falar muito.
Eu realmente babei na minha blusa, não consegui me conter. Um macho botando o outro pra farejar macharia na frente de todo mundo, nem aí pras consequências de ser pego e se entregando sem pudores ao prazer. Posso dizer que também perdi um pouco da decência, deixei ele me roçar à vontade e não parei de piscar o cu na giromba pontuda, ainda que por cima da roupa.
- Uuuursss... Vou te arrombar no meio da rua hoje à noite, Silvinha. Te pegar na frente de geral, tu sabe como eu me amarro em putaria explícita.
- “Ah, como eu sei bem disso...” – pensei.
Dava pra sentir a vibração e a ereção cavalar pegando o rebote das minhas piscadas através do tecido, como se a gente pudesse se comunicar a partir do latejar do meu cuzinho no pau dele enquanto o cretino me dopava no cheiro de sua pica. Ele não parou com isso de passar minha mão nos pentelhos, na trave e também no saco, e em seguida me dar pra cheirar, e quanto mais eu farejei, mais o sacana quis me comer ali mesmo no vagão.
- Vai liberar o cuzinho pra mim, vai? – a pergunta veio certeira, tenho certeza que não foi pra Sílvia no celular.
- Tá maluco, seu puto? – falei o mais baixo que pude.
- Safada... – ele disfarçou e fingiu que falou com a amante.
Fala a verdade, um cabra tem que ser muito tarado e viciado em adrenalina pra fazer um pedido desses, não? Metro cheio pra caralho, eu batendo punheta escondido pra ele e o pilantra ainda quer mais, quer trepar, quer sexo anal fácil no meio da muvuca da cidade. E se eu dissesse que sim, já pensou no estrago? É claro que neguei, apesar de estar com o cu úmido de suor por tanto piscar na marreta do sujeito. Depois de muitos minutos grudados e no auge do nosso encontro, chegamos na estação da Carioca, meu braço começou a cansar da punheta e só então ele alcançou o prazer máximo, quando me viu cansado e suado de tanto masturba-lo.
- Oooorsssss... Caralho... – o grandão teve que se contorcer pra não gemer alto na frente da multidão desatenta.
- Ssssss... – eu também fiz um esforço pra disfarçar, confesso.
- Ffffff... Lá vai. – foi a única coisa que ele falou antes de largar mais de oito jatos grossos e quentes de gala fresca na minha mão, um mais estilingado e pegajoso que o outro. – Hmmmm, bom demais. Toma teu café da manhã.
Sem mais nem menos, o macho se ajeitou atrás de mim, deu um tapa no meu ombro, ajeitou a calça, aproveitou a abertura das portas da locomotiva e saiu como se nada tivesse acontecido, me deixando com a mão esporrada e toda melecada do suco quente de saco. Eu fiquei poucos segundos com os dedos escondidos, até que desci na estação e só acreditei quando vi minha pele encharcada com o esperma de outro homem, o primeiro com quem interagi sexualmente em minha vida.
- Cacete, isso é leite mesmo! – minha ficha custou a cair.
Andei alguns metros pra longe de onde havia gente, cheirei o forte odor de água sanitária extraída e ordenhada do macho engravatado e não tive escolha a não ser cair de boca, chupar meus dedos e me alimentar de todo o sêmen denso, cheiroso e esbranquiçado que ele me deixou como café da manhã. Fui pro banheiro da plataforma do metrô, me enfiei numa das cabines e bati um punhetão usando a porra do casado putão como lubrificante, de tanto que não me aguentei de tesão. Até pensei em socar um dedo no cu e começar a explorar meu lombo depois de muito ter piscado no cano do sem vergonha, mas o horário apertado e o atraso pro trabalho não me permitiram demorar muito por ali.
- SSSSS! AAARFFFFF! Caralho! Mmmmm... – gozei olhando pro teto do banheiro público e sentindo o mingau salgado de outro maluco virar catarro de porra na minha garganta.
Enchi o vaso sanitário de gala, aliviei parte do tesão, mas mesmo assim continuei galudo por causa de tudo que aconteceu. Afinal de contas, não é todo dia que o corno submisso e suburbano se depara com um macho precisando de mão amiga no metrô, não é verdade? Eu soube que bateria várias e várias punhetas ao longo do dia antes mesmo de sair do banheiro da estação, porém por ora achei melhor me apressar e meter o pé pro trabalho. Não queria chegar atrasado e irritar meu chefe, não mesmo.
//Esse conto faz parte de um desafio que eu criei. Funciona assim: uma história dividida em 4 fases diferentes, sendo que a dificuldade e o tesão aumentam de uma fase pra outra e você tem que ler até o final sem gozar. Essa aqui é apenas a fase 1, só o começo. Além desse conto, a versão completa apresenta as fases "2. Borracheiro descobriu que eu sou corno e me botou pra engasgar na oficina”, “3. Minha mulher tá dando pro vizinho dotado... Eu também tô” e “4. Cheirei pra caralho e meu rabo ficou refém de três marginais na boca de fumo”. Até que fase você aguenta sem gozar? Eu te desafio! Todas estão disponíveis no meu Privacy. Twitter: @andmarvin_