Depois daquela vez que fomos naquela sexta-feira no drive in, só voltamos a nos falar uma semana depois. Era a semana de provas no colégio e não deu tempo de pensar mais em nada até na outra sexta-feira, mas aí viriam aa férias de julho que na época eram 30 dias! Quando cheguei na rua a namorada do Bruno, a Adriana veio conversar comigo com cara de poucos amigos. A adrenalina correu do meu sangue e eu só pensei: pense rápido. Ela veio me questionar onde eu estava naquela sexta-feira, depois que ele, o Bruno, a deixou em casa.
Falei que ele me convidou dar uma volta de carro e depois fomos comer um sanduíche lá no verde Batel. Ela parecia aliviada mas não satisfeita, dava para ver no olhar, e voltou a conversar com ele. Eu continuei conversando com a turma e depois de um tempo vi que ela deu um sorriso e o abraçou.
Parecia que tava tudo ok e por mim tudo bem. Era melhor até esquecer esse assunto. Mesmo assim na primeira oportunidade que tive eu perguntei para ele que desconversou me olhando: fica tranquilo já resolvi e nem é melhor tocar mais nesse assunto porque deu muita dor de cabeça.
Chegaram as férias de julho e o Bruno viajou para passar no mês em Foz do Iguaçu na casa de uns parentes.
Eu não tinha muito o que fazer no primeiro fim de semana das férias, e pior não tinha quase ninguém conhecido que ficou na cidade. Eu já tinha pegado o gosto pelo vinho e resolvi comprar um para aquecer aquele dia frio. Gosto que peguei de meu pai, como todo mundo que começa eu preferia vinhos mais adocicados. (Sim, nos anos 80 menores conseguiam comprar bebidas alcoólicas e cigarros sem serem questionados nos mercados e padarias).
Quando saí do banho, para ir ao mercado, minha mãe disse que estava indo na minha tia e eu falei que ia almoçar em casa mesmo. Fui comprar um vinho branco alemão mais barato, que era um passo acima dos vinhos de garrafão.Era sábado nublado e gelado, com garoa fina e fui até o mercado que fica lá perto de casa. Como de costume desci pela rua onde a gente se encontrava . No caminho da volta passa por mim a Adriana de carro. Ela para na entrada da garagem e baixa o vidro. Oi tudo bom? Vamos lá em casa! Tô sozinha e a gente pode conversar. Fiquei meio receoso, mas como eu não tinha nada melhor para fazer e seria estranho não aceitar resolvi subir.
A Adriana veio para Curitiba com a irmã para estudar, e moravam em um baita apartamento, somente as duas. Ela era um tipo de socialite do interior. Antes das redes sociais, haviam os colunistas sociais escreviam em colunas de jornais sobre a vida da alta sociedade. Em Curitiba o mais famoso era o Dino Almeida e volta e meia os pais e ela eram citados na coluna.
Aos 17 anos ela já morava sozinha e tinha um carro que era o sonho de qualquer playboy. (Sim também dirigiamos sem carteira). Naquele dia ela tinha acabado de vir do salão onde fez o cabelo e as unhas das mãos e dos pés. Ela era uma loira de 1,75 m mais ou menos, cabelo chanel olhos azuis, mesmo assim não era bonita de rosto, mas se vestia de forma elegante e usava um perfume delicioso. Aquele dia, era uma exceção, esta com um conjunto de moletom da Disney World e de Havaianas porque tinha feito os pés. Ela abriu a porta do apartamento sorrindo e perguntou se eu tinha almoçado.
Muito estranho para quem quase nunca me convidava para ir lá, eu disse que ainda não tinha comido. Ela perguntou se eu aceitava uma comida requentada que sobrou da janta. Aceitei e mostrei a garrafa de vinho. Ela esquentou a comida e almoçamos na cozinha, e sentia que ela me dizer alguma coisa.
O vinho nos foi relaxando, falei umas bobagens e a fiz rir, mas eu estava atento. Quando terminamos colocou a louça na máquina de lavar e me convidou para ir até a sala ouvir música. Estava ainda mais frio e ela pegou um cobertor para dividirmos.
Num dado momento ela me olha e segura nas minhas mãos. Sabe aquele dia que você estava com o Bruno no drive in. Pois é, meu primo viu meu carro lá. Contou para meu tio que acabou contando para meus pais. Meu pai não podia nem imaginar que meu carro estava com ele. Eu acabei dizendo que era eu que estava lá com o Bruno. Meu pai não gostou muito, mas até que a bronca foi leve. Por isso que eu fiquei tão brava. Era pegar o carro e ir para casa, e só. Não tinha que dar voltinhas, mas depois ele me contou que você precisava muito conversar com ele e naquele dia.
O Bruno falou que você estava muito nervoso e demorou, mas você falou para ele que é gay, e que seus pais não aceitaram nada bem a situação. Achei tão bonitinho o gesto de amizade que perdoei. Achei que o Bruno estava com alguma vagabunda, e pensei errado (Puta que pariu, o quanto será que esse desgraçado contou? Bem não deve ter ido aos detalhes porque ela não iria aguentar ser traída desse jeito).
Naquela hora uma raiva enorme subiu no meu peito, e realmente fiquei com cara de choro. Aí perguntei o que ele mais falou ela respondeu: precisava alguma coisa mais que essa revelação? Ele também falou que você nunca tocou um menina. Se você estiver desconfortável com minhas mãos, pode soltar. Vi que elas estão suadas. Respondi: não solte preciso de carinho, mas não consigo falar.
Aquele lazarento, piá do djanho, para se salvar daquela situação quebrou o nosso acordo de nunca revelar nada sobre o que acontecia! Não fazer nenhuma referência sobre qualquer coisa estava implícito. Segurei a língua para não foder com tudo.
Ela puxou minha cabeça no ombro dela e me fez um cafuné Ela falou: não precisa ter vergonha! Só pedi para ela me abraçar e ficamos assim um tempo. Eu disse que precisava de mais vinho e ela também quis. Fiquei com a cabeça no ombro dela, aí ela fala, ai amigo meus pés estão gelados! Me propus a esquentar afinal o amigo gay não seria um problema. Perguntei em qual gaveta ela guardava as meias, e ela disse que o quarto dela era o segundo a direita. No corredor meu estômago fervia, cheguei no quarto e na parede da cabeceira da cama havia um painel gigante com uma foto dela, estava muito bonita. Eu estava na intimidade do quarto dela.... Voltei com as meias de pedi para ela esticar as pernas no sofá. Tirei as havaianas e em um dos pés coloquei a meia. O outro pousei no meu colo e comecei a fazer uma massagem com minhas mãos, que estavam bem quentes. Perguntei se ela estava gostando, ela ria a toa fez que sim com a cabeça. Depois de um tempo comecei a cheirar o pé dela, era macio, cheiroso... e ela falou nossa me arrepiou. Arrisquei e comecei com leves beijos, espiei e ela estava de olhos fechados...e evoluí para chupões, depois abocanhei o dedão e chupei usando os lábios e a língua ela começou a se contorcer continuei brincando com os outros dedos. Tenho certeza que ela depois de um tempo ela gozou ou quase isso. As bochechas estavam muito vermelhas, e ela disse só um gay para estar com uma mulher bonita e chupar o pé dela. Apesar de não ser bonita de rosto, ela fazia balé e andava de patins. Tinha um corpo bonito, não era gostosona, mas era atraente . Coloquei a meia no pé dela e para disfarçar minha pronunciada ereção tive que pôr um almofada no meu colo, quando ela pediu para eu chegar mais perto. Então ela estava com as pernas no meu colo eu bem próximo dela, com uma almofada por cima para evitar o contato do meu pau com coxas dela. Outra vez ela me abraçou com carinho.
Aí ela falou sabe eu nunca tinha reparado, mas pensando nunca vi você com uma namorada, agora tudo faz sentido.
(Cacete eu nunca estava com uma garota junto deles, porque eu namorava as meninas que eu conhecia do colégio. E eu ia na casa delas nunca ia com elas para a rua da turma). Sorri timidamente.
Ela encostou o queixo no meu ombro, senti o hálito de vinho, e falou se você não gostar eu paro na hora tá? Falei não entendi? e chegou com a boca no meu pescoço. Isso estava cada vez mais esqui.... estava cada vez melhor Eu não pensava em nada, só deixei rolar. Tremi na hora ela disse calma, e começou a me dar um chupão no pescoço cara aquilo era um sonho, os lábios dela eram muito gostosos. Virei minha boca e a beijei por uns 5 segundos, e logo parei. No personagem falei: nossa isso foi estranho, não foi...diferente . Vamos tentar outra vez, mas desta vez eu tento ok? Sem esperar uma resposta comecei a chupar o pescoço dela e a beijei novamente, desta vez coloquei a língua na boca e o beijo foi bem intenso. Ela se entregou ao beijo e quando ela amoleceu eu parei. Falei nossa que sensação diferente e estranha. Voltamos a nos beijar sem parar e cada vez mais intensamente. Não sei se era o efeito do álcool ou o quê mas ela tava muito afim, tanto que uma hora entre os amassos falou você não quer experimentar chupar algo mais macio? E ato contínuo tirou o moletom ficando só de camiseta. Aquilo era mais do que eu poderia um dia imaginar. Coloquei a minha mão na barriga dela que tremeu, ela tinha um corpo firme e gostoso. Fui subindo minha mão até chegar na altura do sutiã, e coloquei a mão no seio dela o mamilo estava muito duro, desci minha mão para passar por debaixo da camiseta e abrir o sutiã. Ela ergueu os braços e puxei a camiseta pela cabeça aproveitei e já arranquei o sutiã também, beijei entre os seios e com dois dedos apertei a auréola macia daquele seio. As auréolas dos seios dela são clarinhas grandes e chupei auréola do seio direito com a boca toda com muito carinho. Alternando entre os dois peitinhos dela que se contorcia toda. Meu tesão também era enorme e eu já não conseguia mais disfarçar nada. Fui descendo pela barriga dela e até chegar ao umbigo onde enfiei minha língua e chupei bem gostoso, era um umbiguinho rasinho que coisa gostosa. Não senti nenhuma resistência quando segurei a calça de moletom e puxei com calcinha e tudo para baixo, e me posicionei no meio das pernas dela as abrindo e logo beijei a virilha. Ela disse isso é loucura, mas não parei e toquei com os grandes lábios com minha língua. Era a primeira bucetinha que eu ia chupar e então caprichei começando pelos grandes lábios que já estavam bastante úmidos e com meu dedo indicador comecei delicadamente a penetra-la, caprichando com os lábios e a língua que também começava a entrar naquela delícia cheirosa. Abri a buceta com as mãos e enfiei minha língua, procurando o clitóris. Ela se contorcia toda e gemia muito gostoso, agora eu chupava com força e meu pau estava estourando na calça. Continuei a chupá-la e dei um beijo de língua naquela delícia. De repente ela me apertou com as coxas com muita força eu achei até que iria sufocar, com meu rosto enterrado naquela buceta. Ela não soltava finalmente gemeu muito alto soltando as pernas. Enquanto ela ainda estava de olhos fechados subi com o meu corpo sobre ela e a beijei. Queria que ela sentisse meu pau no meio das pernas dela e comecei a rebolar. Falei no ouvido dela eu tenho camisinha e ela só fez que sim com a cabeça. Peguei a camisinha na carteira joguei a carteira no chão, abri minhas calças e embalei o bicho já mirando naquela bucetinha, olhando bem era um bucetão. Ela estava muito molhada e mesmo assim comecei a penetrar bem devagar, cara era a primeira buceta que eu estava comendo desde o sonho da minha primeira punheta. Era uma situação totalmente inacreditável, fui colocando devagar para sentir maior prazer possível na introdução e aos poucos enterrei até o fundo. Comecei a bombar devagarinho e cheirava os peitos dela. Abracei a cintura e ela baixou a cabeça e nós beijamos. Comecei levemente acelerar os movimentos de vai e vem até que depois de alguns segundos não aguentando mais comecei a bombar com muita vontade, segurando nas coxas dela com as minhas mãos. Bombei, aproveitando cada segundo. As vezes nossos olhares se cruzavam e ela apertava meus braços, segurei aquela cinturinha e bombei com força. Fiz esse momento durar o máximo possível, até até gozar com muita vontade olhando nos olhos dela. Senti meu couro cabeludo arrepiando todo e abracei com força quando meu pau contraiu em gozo. Como eu estava dentro dela e ela era mais alta, ela teve que abaixar a cabeça para me beijar. Tirei meu pau de dentro dela segurando a camisinha. Coloquei a camisinha no chão e puxei minha cueca. Abracei com carinho e beijei muito, eu estava muito feliz afinal foi a primeira vez que transei de verdade com uma garota. Não foi como imaginava, queria que fosse com uma namorada mas mesmo assim foi muito bom, foi perfeito.
Eu devia ter continuado, meu pau estava dando sinais de recuperação com o contato no corpo quente e gostoso dela.
Talvez fosse o efeito do álcool, mas eu estava enebriado com aquele momento. Continuei fazendo carinho no rosto dela até que no momento ela disse: Nossa o que fizemos! Eu disse não fala assim Adriana não diminua o que foi incrível esse momento. É a minha primeira vez. Ela sorriu me olhando é sério? Sim Adriana eu nunca tinha transado antes. Não resisti e perguntei e você?
Ela pespondeu que já tinha transado com o Bruno e que tinha sido muito bom também. E agora o que fazemos? isso tem que ficar em segredo ninguém pode saber.
Eu disse: é nós estamos cheios de segredos, mas pode ficar tranquila Adriana isso não vai sair daqui, mas foi muito tesão. Agora ela estava totalmente desconcertada, ainda mais quando começamos a nos vestir. Eu disse olha ainda tem mais uma camisinha. Ela me fez sentar no sofá arrepiada de frio. Me abraçou e beijou minha testa e continuou a se vestir.. Nossa despedida foi um tanto quanto constrangedora. Quando ela foi fechar a porta do apartamento não sabíamos como agir e foi somente um tchau.
O que começou como uma bomba, acabou virando no melhor dia da minha vida. Em casa no jantar eu estava totalmente avoado, meus pais e minhas irmãs riam porque realmente eu estava em outro planeta. Ainda naquela noite a Adriana me ligou pedindo para a gente conversar no dia seguinte.
Como o combinado fui na casa dela e ao chegar lá ela me disse olha pensei sobre o que aconteceu ontem, porque, e como aconteceu, e gostei muito. Só que mesmo assim sou louca pelo Bruno. Foi incrível, mas a gente nem combina muito, vocês ainda são amigos para piorar. Também não vou a culpa no álcool, fiz aquilo porque quis. Não quero piorar ainda mais a situação, e amanhã vou para casa dos meus pais. Se eu continuar por aqui sozinha não sei como vai ser.
Ela disse: você me entende? O Bruno disse que você é gay, mas nem nisso estou mais acreditando.
Respondi dizendo olha Adriana, concordo que nós não combinamos muito, e como você disse você ainda namora um amigo meu. Sobre ontem tem um ditado que diz"In vino veritas", que quer dizer: acredite no vinho. Quer dizer que ele faz com que a gente libere nossos desejos. O vinho só foi um facilitador, porque no fundo você já queria. Enfim nada vai fazer a gente esquecer o que aconteceu ontem, foi a coisa mais incrível da minha vida até hoje. Nunca vou te colocar em uma situação difícil, mas quando eu ver você vai ser inevitável lembrar.
Nos abraçamos na porta e eu já estava de costas. Ela me puxou, aí a empurrei contra o batente da porta e a beijei com tesão. A segurei com as mãos na cintura e ela pousou os braços nos meus ombros. Aquele momento deu tempo para ela pensar. Se eu a tivesse jogado no carpete da sala....mas aí ela pousou a mão em meu peito, colou os lábios nos meus e falou: por favor vai! E me empurrou sorrindo. Fechou a porta e soltou: ai que loucura. Depois daquele dia rnunca aconteceu mais nada entre a gente.
A única vez que nos passamos foi em uma festa surpresa de aniversário que a turma fez para mim. Naquele dia nosso abraço e a conversa foi muito mais de perto do que a zona de conforto entre dois amigos usualmente permite. Estávamos quase nos beijando, ficamos falando e nos encarando por uns 10 segundos.
O namoro deles durou mais uns três meses, e as vezes eu e ela trocávamos olhares que só nós podíamos entender. A tortura que devia ser para o Bruno quando percebeu me rendeu muita diversão.
Essa é uma das melhores memórias da minha adolescência, e até hoje quando passo intencionalmente na rua que ela morava, olho para janela da sala onde ficava o apartamento dela.