Dá-me la Gasolina!

Da série Desafios CDC
Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Grupal
Contém 2753 palavras
Data: 06/08/2023 09:21:02

Eu nem sei como começar, mas o que aconteceu foi meio confuso e, por uma questão de dignidade, eu preciso lhe contar uma coisa: Talvez você nem lembre, mas eu acho que provavelmente te comi ontem à noite.

É isso mesmo, tudo começou quando estava numa festa de aniversário que terminou lá pelas duas da madrugada e depois o pessoal quis esticar, então fomos para aquele inferninho obscuro de fama duvidosa lá no centro da cidade.

Para dizer a verdade, eu nem estava muito afim de ir, sei lá, ando meio xoxo pra balada estes dias, mas daí uma argentina magrela e loira, dos seios grandes e pontudos, uma que sempre usa roupa aberta dos lados, disse que ia também, então resolvi dar uma passada lá só pra dar mais um confere naqueles peitos maneiros mais uma vez.

No meio da bagunça, com a música bombando e o povo se acabando em meio às drags do local, mal dava pra ver a argentina magrela do cantinho onde eu me encostei tomando uma cerveja no gargalo - é, eu sei, eu tinha parado com a cerveja, mas fazia um calor imenso e eu não queria ficar muito doido tomando um goró mais forte num lugar como aquele - e foi então quando eu te vi.

Na hora eu nem te reconheci, afinal, jamais me passou pela cabeça te encontrar num buraco quente daqueles. Mas era você mesma, apesar de estar de costas, com o cabelo negro, comprido e liso descendo até a cintura, eu te reconheci porque em seguida vi o seu melhor amigo dançando contigo, aquele carinha gay.

Bem, ao menos eu acho que era uma dança, porque quem não soubesse que ele é gay pensaria outra coisa pelo jeito que vocês dois se esfregavam um no outro. Eu ainda fiquei na dúvida se era mesmo você, porque não combinava em nada a imagem que eu tinha tu estar naquele lugar, no meio da madrugada, toda soltinha, tirando sarrinho com um cara gay, enquanto os alto-falantes tocavam: “Dá-me la gasolina! Dá-me la gasolina!”

Mas aí eu vi a sua amiga dançando com vocês, aquela que parece muito contigo, a que dava até pra dizer que era sua irmã de tão parecida, a que tem os cabelos longos, negros e lisos na altura da cintura como os seus - e só então eu tive mesmo certeza que a mina do sarrinho com o gay era você.

Deu pra ver que a sua amiga tinha um sorriso muito branco - que estava roxo pela luz negra da boate - e que tinha um pirulito preso entre os dentes, só com o palitinho para fora da boca. Mas daí a Argentina dos peitos legais passou por mim dançando “Dá-me la Gasolina” com os braços pra cima e dava pra ver tudo balançando pelo decote ao lado da blusa e, por um momento largo, eu perdi o foco em você.

A tal da argentina não é exatamente linda, ao menos não como você e a sua amiga que parece ser sua irmã, mas ela tem aqueles peitos turbinados e, afinal de contas, eu só tinha ido até a boate para dar mais um confere nela, logo, era natural que ela e seus peitos balançando no decote lateral da roupa roubassem minha atenção.

Eu até podia ir pra casa nessa hora, já tinha dado uma bela sacada nos peitos da argentina e podia chegar, bater uma punheta no chuveiro com bastante condicionador, ficar lembrando daquela visão paradisíaca em meio ao inferninho da boate, gozar gostoso e depois ir para a minha caminha macia, se eu dormisse mais cedo poderia até ir malhar de manhã e voltar a não tomar mais cerveja, sei lá, retomar minha rotina saudável.

Sim, eu ia mesmo embora, mas, depois que a argentina passou balançando os peitos pra quem quisesse ver, eu olhei sem querer de novo na sua direção e vi que a sua irmã - digo, a amiga que parece sua irmã - estava dançando com vocês, se é que aquilo era mesmo uma dança, porque parecia mais um sarro a três na pista da boate.

Você usava blusinha e short negros e tinha um pirulito na boca igual à sua amiga, quem visse diria até que eram gêmeas. Ela estava de jeans escuro e trazia uma malha negra transparente dessas que parece um corpinho, com as cavas laterais altas acima da cintura da calça e só tapando mesmo os peitos, logo minha parte preferida.

Falando assim eu me dou conta de que a roupa dela era bem mais ousada que a sua e até poderia pensar que era ela quem estava te levando pro mau caminho, não é verdade? Contudo, olhando bem mesmo, dava pra notar que ela nem parecia tão desinibida quanto você, que realmente estava chutando o balde na pista com o amigo gay. Cheguei mesmo a duvidar, afinal, vocês são tão parecidas que eu já nem sabia se não estaria confundindo você com ela.

A que eu acho que era você vinha descendo e se inclinava para frente esfregando o quadril na cintura do amigo gay que ficava te segurando com uma mão no seu quadril e dando tapinhas na sua bunda com a outra, enquanto a que devia ser sua amiga quase-irmã-gêmea ficava colada por trás do amigo gay, segurando ele pela cintura e se esfregando nele, como se estivesse comendo o carinha, mas tudo isso perfeitamente sincopado com a música, então parecia uma dança - mas era sarrinho mesmo.

Pensando bem, eu acho que puseram alguma coisa na sua bebida, porque você ria e esfregava mais ainda no carinha gay quando ele batia um pouco mais forte na sua bunda. Talvez tivessem posto algo na bebida dele também, afinal, o cara é gay e ficava tirando sarrinho de você e da sua amiga, que agora tinha vindo pra frente também é se inclinava ao seu lado, sempre dançando no ritmo da música, para ele ficar esfregando a cintura nela e dando tapinhas na sua bunda também.

Independente de quem era quem, eu confesso, que me deu o maior tesão ver vocês duas lado-a-lado chupando pirulito e levando tapinhas na bunda enquanto rebolavam no escurinho da luz roxa da boate. A esta altura, comecei a pensar que na verdade tinham posto alguma coisa era na minha bebida, porque tudo aquilo parecia surreal e não combinava em nada com a imagem que eu tinha de você, do seu amigo gay e da sua amiga que parece ser sua irmã gêmea.

Agora, surreal mesmo foi a argentina aparecer de novo na minha frente, trazendo outra cerveja pra mim. Eu já ia até ir embora, já tinha visto o suficiente e recolhido muitas imagens mentais para bater uma bela punheta no chuveiro antes de dormir, mas aí a magrela peituda me trouxe outra cerveja e ficou querendo que eu dançasse com ela.

Eu resisti, pois, como já falei, ultimamente ando meio xoxo pra balada e sequer estava bebendo pra ficar todo animadinho - como você, seu amigo e sua amiga, ou mesmo como a argentina magrela. Não bastasse tudo isso, nesse momento me veio à cabeça a imagem do marido da tal argentina, um cara gente fina e que, portanto, não merecia que eu ficasse me assanhando com sua esposa - por mais que parecesse que ela estava se assanhando para o meu lado.

O pior foi que justo quando a magrela estava desistindo de mim, deu meia volta para sumir da minha frente e deu de cara com você na pista, olhou pra trás e sacou que eu estava era de olho em ti, então resolveu voltar e mudar sua estratégia de assédio: Ficou imitando o que você fazia, se inclinando com as mãos nos joelhos e rebolando com a bunda se esfregando na minha cintura.

Daí eu achei que era melhor acabar com aquela palhaçada de vez, fui puxar a peituda argentina para que ela ficasse ereta e se descolasse de mim, mas acabei errando e puxando seu cabelo, sendo que ela reagiu na hora dando um passo pra trás e começou a martelar repetidamente com a bunda naquela parte do meu corpo que, convenhamos, a esta altura já estava pra lá de alerta.

Tomei o maior susto, agora eu é que parecia estar tirando sarro da argentina e a situação estava totalmente invertida, fora do controle, porque quando olhei pra pista de novo a sua amiga que parece ser sua irmã gêmea estava dando o maior chupão no seu amigo gay e você parecia que finalmente havia se dado conta de que eu estava bem ali, na sua frente. Você ficou sorrindo e passando a lingua no pirulito me olhando tirar sarro da peituda, enquanto eu torcia pra você pensar que nós só estávamos dançando.

Como nada é tão ruim que não possa piorar, quando por fim eu consegui fazer a argentina se levantar, a mulher do cara gente fina se colou de costas na minha frente, sempre requebrando com a bunda na minha cintura, agora com uma mão erguida para trás agarrando meu pescoço e a outra levando a minha mão para apalpar um dos seus peitos maneiros por dentro do decote lateral da sua roupa.

Pensando novamente nisso tudo, eu começo a achar que na verdade tinham posto algo na bebida de todo mundo, porque o seu amigo gay estava beijando a sua quase-irmã-gêmea, a argentina casada estava tirando sarro comigo bem na sua frente e você estava olhando fixamente para mim enquanto chupava pirulito de um jeito tão sexy que eu nem podia imaginar ser capaz.

Logo eu, que tinha parado de tomar cerveja, que estava tentando levar uma vida mais saudável e que, principalmente, tinha prometido não me meter com nenhuma mulher casada de novo, estava ali possivelmente drogado e pagando aquele mico descomunal com você olhando pra mim. Eu quis me enterrar, quis desaparecer.

Exasperado, saí imediatamente de trás da argentina, que quase caiu no chão, e fui correndo pro banheiro em busca de ar - o que não foi lá uma grande ideia, pois o cheiro do mictório da boate não era exatamente perfumado. Contudo, considerando que eu já não estava mais acostumado à cerveja, foi providencial, porque minha bexiga já começava a dar sinais de vida.

Só que o banheiro estava cheio de drags e me deu vergonha ficar mijando na frente de um monte de caras vestidos de mulher. Quando eu já não conseguia mais me segurar, quase por um milagre, as coisas começaram a melhorar e pude ouvir a descarga numa das cabines à minha frente, onde eu me meti tão logo a drag que a estava ocupando saiu ainda vestindo a roupa e cantando o refrão: “Dá-me la gasolina! Dá-me la gasolina!”

E lá estava eu me aliviando numa cabine do banheiro da boate e retomando o fôlego, já pensando que eu sairia dali diretamente para casa e que na manhã seguinte, depois de bater punheta no chuveiro com bastante condicionador e dormir por horas na minha caminha macia, seria como se nada tivesse acontecido, quando o destino, insistindo em sacanear naquela noite fatídica, voltou a mover suas engrenagens perversas.

Enquanto as últimas gotas caiam no vaso, senti umas mãozinhas pequenas e frias passando ao redor da minha cintura, me apalpando e envolvendo o bicho, já querendo começar a me masturbar. Neste exato momento, um frio polar percorreu minha espinha dorsal e os pelos do meu corpo se eriçaram instantaneamente dos pés à cabeça.

A primeira coisa que pensei foi que era uma das drags do banheiro se assanhando e eu já ia dar uma cotovelada na fuça de quem quer que fosse, mas daí ocorreu-me que bem podia ser a argentina magrela e peituda que havia me seguido até o banheiro querendo continuar o sarrinho mais intimamente, então hesitei e fiquei meio sem reação enquanto o bicho começava a crescer e se inchar ao ritmo daquelas mãozinhas delicadas, até que ouvi uma voz sussurrando no meu ouvido: “Dá-me la gasolina! Dá-me la gasolina!”

Daí, em mais uma reviravolta naquela noite tão confusa, eu me dei conta de que a voz tinha sotaque português e que, portanto, não era da argentina, mas muito provavelmente seria da drag que justo tinha acabado de sair daquela cabine. Eu me virei num impulso com o cotovelo levantado, mas já não havia mais ninguém em pé atrás de mim e eu girei no vazio.

Só entendi o que acontecia quando olhei pra baixo e vi você agachada, com o bicho nas mãos, tocando uma punhetinha nele e dizendo: “Dá-me la gasolina! Dá-me la gasolina!”

Uma torrente de pensamentos passou pela minha cabeça em segundos enquanto você começava a lamber a minha cabeça, aquela de baixo. Eu provavelmente seria um crápula ao deixar você me chupar ajoelhada no banheiro sujo da boate enquanto provavelmente estava drogada com algo que puseram na sua bebida. Mas antes você chupar a mim do que ao carinha gay, que provavelmente também estava drogado e além do mais estava beijando a boca da sua quase-irmã-gêmea, que também devia ter bebido um drink batizado.

Por fim, eu só relaxei mesmo e deixei rolar quando me ocorreu que eu, provavelmente, também estava drogado e que nada daquilo deveria ser real. Sim, muito provavelmente eu já tinha ido para casa, batido minha punheta no chuveiro e agora estava sonhando que eu te vi na boate, que você dançava tirando sarrinho com o amigo gay e que a tal da argentina magrela peituda também ficava tirando sarrinho comigo - e que eu terminei a noite com você me engolindo no banheiro, acariciando meu saco e fazendo a mangueira que eu tenho entre as pernas despejar jatos de gasolina diretamente na sua boca.

Enfim, eu acordei na manhã seguinte ainda meio na dúvida se aquilo tudo havia acontecido ou não. Vendo que eu estava em minha caminha macia, cheguei a dar um profundo suspiro de alívio achando que era tudo viagem da bebida batizada da boate, mas isso só durou até eu ver umas roupas espalhadas pelo chão e escutar uma voz que vinha do banheiro cantando “Dá-me la gasolina! Dá-me la gasolina!”

Considerando tudo o que eu achava que tinha acontecido na boate, na melhor das hipóteses era você quem tinha passado a noite comigo. Numa alternativa não tão boa, mas ainda assim aceitável, fora a argentina magrela, peituda é casada que me seguiu até em casa e me fez terminar chifrando o marido dela gente fina. Já as outras alternativas eram de arrepiar, pois podia ser o seu amigo gay ou, pior ainda, uma das drags que lotaram aquela boate de fama duvidosa…

Eu passei uma meia hora na cama roendo as unhas, apavorado com quem pudesse surgir pela porta do banheiro até que, finalmente, fui agraciado com a bela imagem de uma morena, nua em pêlo, dos cabelos lisos e longos descendo até a cintura e chupando um pirulito. Sem a roupa era muito difícil mesmo saber se eu havia passado a noite comendo você ou aquela sua amiga que se parece muito com você, mas essa dúvida logo se dissipou…

Na hora, eu achei que ainda estava sob os efeito de seja lá o que fosse que provavelmente colocaram na minha bebida, pois, logo atrás da morena pelada dos cabelões negros, saiu outra igualzinha a ela do banheiro, também nua em pêlo. Nossa, isso estava muito bom, eu muito provavelmente havia comido você e a sua amiga quase-irmã-gêmea depois da boate - e seria melhor ainda se eu ao menos me lembrasse disso!

Mas, como eu contava, foi uma noite muito confusa, acho que estávamos todos drogados com sei lá o quê, porque para estragar a minha alegria, logo depois saiu do banheiro o tal carinha que era gay e estava dançando com vocês - ou sarrando, não faço ideia do que realmente era, já disse que não dava pra notar a diferença.

Sim, eu podia terminar de contar essa história pra você agora mas, como eu disse, em nome da dignidade, tenho que acrescentar: Depois do carinha gay, cantando em coro “Dá-me la gasolina”, ainda saíram abraçados do banheiro e rebolando pelados a argentina magrela peituda casada e a drag-queen que usou a cabine do banheiro antes de mim.

Então, eu provavelmente posso ter comido você ontem à noite, ou ao menos prefiro pensar assim, mas também pode ter sido qualquer uma dessas pessoas que saíram peladas do banheiro, ou todas elas, sei lá.

Se você lembrar de algo, por favor, me conta como foi, que esta dúvida está me matando - ou não, sei lá, às vezes é melhor nem saber!

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Comentários

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É, você foi um festeiro intruso do inferninho que se deu bem com uma buceta, belo texto. votadssmo

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Foto de perfil de Wammy House

Resumo perfeito daquelas noites que você só lembra de um borrão na melhor das hipóteses. Ótimo texto!

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