ENTRE O AMOR E A PAIXÃO! - PARTE 4 - UM SÁBADO QUALQUER

Um conto erótico de Nanda do Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 3053 palavras
Data: 07/08/2023 14:27:11
Última revisão: 07/08/2023 17:05:33

Passei a semana toda tentando conversar com o Mark em meus intervalos, mas a única coisa que conseguia tirar dele era o pedido para que eu procurasse um advogado. Nesse meio tempo, combinamos de eu buscar as meninas para almoçarem comigo e levá-las à escola. Não estava mais aguentando as cobranças da minha mãe e agora até do meu pai, um grosso e adúltero que só me causou decepção e, sem querer, naquele momento, vi que eu era mais parecida com ele do que eu própria gostaria de ser. Não sei se eu já me via como uma traidora, mas um sentimento de culpa já me assolava.

PARTE 4 - UM SÁBADO QUALQUER

Aluguei uma quitinete para mim, coincidentemente a mesma que o Mark usou quando saiu de casa. Combinei de ficar com as meninas no final de semana e foi o momento mais difícil da minha vida quando vi que Maryeva sabia ou já desconfiava de alguma coisa, sempre me dando indiretas ou diretas longe dos olhos e ouvidos da irmã. Ainda assim, imatura que era, consegui fugir pela tangente, sempre explicando que o mundo dos adultos é mais complicado do que parecia mas que logo, logo mesmo, eu recuperaria nossa família com muito amor.

Estranhamente, nossos laços se estreitaram bastante, porque passei a explicar para ela como uma mulher deve cuidar da casa e ela me contou que estava cada vez mais ativa na limpeza, com as roupas e até cozinhando já estava, naturalmente sempre sob a supervisão e ensinamentos do Mark que nunca a deixaria a só com frituras ou mesmo com pratos mais elaborados e que representassem um risco:

- Hoje, eu fiz macarronada... É “mó” bobeira, mãe! Se eu soubesse que era tão fácil, já tava cozinhando faz tempo.

- Olha! É bom mesmo porque quando eu voltar vou precisar muito da sua ajuda na casa.

- Já tô ajudando o pai. Até a Mi está ajudando, fazendo uma limpeza mais leve, tirando um pó, às vezes enxugando a louça...

- Eu adoraria ver isso! E as roupas, quem está cuidando?

- O pai e até eu também. Vi uns vídeos no Youtube e tô usando.

- Você não tá usando alvejante não, né, Mary!? – Perguntei, já imaginando os estragos em suas roupas.

- Não, né, mãe! Pô, o Youtube ensina tudo. Alvejante, às vezes e dependendo muito, em roupas brancas.

- Então tá...

- Mas essa parte mais pesada é o pai que está fazendo. Se bem que, com aquela máquina lá, não precisa de muito, ela faz quase tudo.

Nesse momento, dei-me conta de que estava tendo uma conversa de adulta com minha filha mais velha, enquanto a nova continuava perdida num joguinho qualquer de seu celular, algo que eu, pessoalmente, nunca gostei muito e queria mudar:

- Mi, solta esse celular e vamos sair um pouco. Que tal um sorvete?

- Antes do almoço!? – Ela perguntou, surpresa, enquanto me olhava por sobre o aparelho.

- É... – Olhei o celular e, pelo horário, poderíamos aproveitar para almoçar antes: - Vamos sair! A gente almoça num restaurante ou faz um lanche e depois, depois, depois, tchã-nã-nã, sorvete!

- Uai! E por que estamos esperando? Vamos nessa! – Respondeu, saltando da cama e vindo em nossa direção.

Como era sábado, quase dez horas da manhã, decidi caminhar um pouco com elas. Saímos da quitinete e fomos andando, passeando pelas calçadas de nossa cidade, olhando as vitrines das lojas até chegarmos em nosso restaurante preferido:

- Por que não liga para o pai, mãe? – Perguntou Miryan.

A pergunta era boa, por que não ligar? O pior que poderia acontecer era eu levar um não e continuarmos como estávamos. Na melhor das possibilidades, ele aceitaria o convite e, mesmo que fosse pelas meninas, eu já o teria próximo a mim um pouco mais.

Como se fosse uma transferência de pensamento, meu celular começou a chamar, indicando que alguém me ligava. Infelizmente, não era o Mark, mas sim o Rick, certamente querendo me convidar para almoçar. Não o atendi e mandei uma mensagem, avisando que estava almoçando com minhas filhas no restaurante Quintal da Vó e que nos falaríamos depois. Ele lamentou, mas não insistiu mais.

A Maryeva me olhava e chegou e esticar seus olhinhos curiosos para meu aparelho, mas eu desviei o aparelho para não piorar o que já não estava bom. Ela insistiu, falando logo depois:

- Também acho! Não custa nada convidar ele.

Pelo horário, eu sabia que o Mark ainda não havia almoçado. Talvez estivesse preparando algo para comer ou entretido com alguma atividade doméstica. Ao invés de mandar uma mensagem, decidi fazer uma chamada de vídeo. O celular tocou três vezes e ele atendeu:

- Fernanda!? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou sem sequer me cumprimentar, talvez imaginando algo relacionado às meninas.

- Oi! Bom dia para você também, mor. – Falei sorrindo, brincando, mas pelo seu semblante, ele não gostou de ser chamado daquela forma: - Estou com as meninas no Quintal da Vó. Não quer vir almoçar com a gente?

- Vó!? Que vó? Na tua mãe?

- Não, Mark, no restaurante. – Falei e todas nós começamos a rir dele.

- Ah, Fernanda, eu já estava fazendo um arroz aqui. Só ia fritar uns ovos, talvez uma linguiça e comer.

- Ahhhhh, paííí! – Gritou Miryan, vindo se colocar do meu lado para reforçar o convite: - Vem comer com a gente. Não custa nada.

- Custar até custa, né? – Retrucou uma pragmática Maryeva, aproximando-se para também aparecer na conversa: - Ele não vai comer de graça, mas também não vai ser nenhum absurdo, né, pai!?

- Mas gente, hoje é o dia da sua mãe. – Ele insistiu.

- Uai, e vai deixar de ser o dia dela se você estiver junto? – Maryeva insistiu e deu o “check mate”: - Mesmo separados, vocês precisam estar juntos para garantir o nosso bem estar. Podia começar com o almoço...

- Isso é apelação, Maryeva!? – Mark retrucou e pensou um pouco, em silêncio, olhando para a tela: - Tá! Vou trocar de roupa, enquanto termino o arroz e vou para aí.

- Posso pedir aquele combinado de carnes que a gente costuma comer? Assim, já vão adiantando. – Perguntei.

- Pode! Daqui a pouco, apareço aí.

- Tá bom, mor, beijo, te amo! – Falei novamente, agora porque eu quis, pois estava esfuziante.

- Beijo, pai, beijo, beijo, beijo, beijo! – As meninas emendaram a falar também, fazendo com que ele abrisse um sorrisão.

Assim que desliguei não pude evitar um imenso sorriso, pois teria um tempo em família novamente, agora com a presença do meu marido junto de nós. Eu era só sorrisos e as meninas notaram isso, ficando extremamente alegres também:

- Será que o pai vai deixar você voltar pra casa hoje? – Perguntou Miryan, matando meu sorriso na raiz com a lembrança do erro, digo, da escolha que eu havia feito.

- Então, Mi, vamos por partes, né!? Ele almoça hoje com a gente, a gente se diverte, brinca, conversa. Quem sabe ele não deixa, né?

- Eu vou pedir! – Ela insistiu.

Maryeva só nos encara sem nada dizer, aliás, ela me encarava, cobrando uma resposta que eu ainda não havia dado para ela, nem estava disposta, pois a verdade seria complicada demais para a cabecinha pré-adolescente dela digerir.

Fiz o pedido para o garçom e passamos a conversar, brincar, interagir. O dia estava ótimo e tendia ficar ainda muito, muito, muiiiito melhor! O meu Mark estava vindo e poderíamos ter ótimos momentos juntos. Era o que eu queria; era o que elas queriam; e ele, certamente, não faria nada para decepcionar nossas filhas. Voltar para casa seria um bônus sem tamanho, mas quem tem esperança, tem meia solução para o problema. Eu só precisava que ele ajudasse um pouco para conseguir dar o próximo passo.

O restaurante enchia cada vez mais. Várias pessoas, algumas conhecidas minhas de longa data chegando. Naturalmente, as mais íntimas, próximas, perguntavam pelo Mark e eu, pela primeira vez, não precisei mentir, respondendo que ele já estava chegando. Foi assim, enquanto eu e minhas filhas estávamos brincando, sorrindo, rindo, que ele chegou, imponente, lindo, e parou na porta do restaurante como se procurasse alguém: ele, o Rick!

Meu mundo começou a ruir. “Mas não é possível!”, pensei em silêncio, enquanto meu sorriso saía correndo pelos fundos do restaurante, só deixando um semblante pesado e temeroso pelo pior.

Ele me viu, claro! Depois, sorriu e deu uma piscadinha, enquanto se sentava numa mesa mais afastada. Minhas filhas não notaram, nem poderiam, porque ainda não o haviam conhecido. Apesar da mesa em que se sentou ficar longe da entrada, de onde estávamos, podíamos vê-lo e se o Mark o visse, meu dia teria grandes chances de virar um pequeno inferno, porque, afinal, poderia pensar que eu estava colocando nossas filhas no olho do furacão. Aproveitando que minhas filhas estava distraídas, olhando algum vídeo no Youtube, mandei uma mensagem no ato para ele:

Eu – “Rick, vai embora!”

Rick – “Credo, Nanda, só vou almoçar.”

Eu – “Vai pra outro lugar!”

Eu – “O Mark está vindo para cá e se ele te vê, vai me culpar por colocar nossas filhas no mesmo ambiente que você.”

Eu – “Sai daqui!”

Rick – “Quer dizer que eu não posso mais frequentar o mesmo ambiente que ele?”

Rick – “Maridinho fraco, hein!?”

Rick – “Que cara inseguro, credo!”

Eu – “Vai embora ou nunca mais falo com você, e não estou brincando!”

Eu – “Você não me conhece tão bem quanto pensa.”

Eu – “Não sabe como eu sou quando fico brava...”

Eu – “Eu vou reconquistar o meu marido, querendo você ou não; então, não me atrapalhe!”

Eu – “Sai, por favor!”

Ele me encarou de onde estava e não sei se conseguiu ver, mas eu estava realmente com sangue nos olhos. Estava tão brava, irada, que já estava a ponto de ir até a mesa e expulsá-lo pessoalmente. Eu podia até ter pisado na bola com o Mark, mas eu nunca deixaria que ele prejudicasse minhas filhas, aliás, não mais do que eu própria já havia prejudicado. Ele balançou a cabeça negativamente e eu não entendi se era negando o meu pedido ou a situação em si. Fato é que pouco depois chamou um garçom e falou alguma coisa para ele, levantando-se e dando uma última olhada para mim, antes de sair.

Respirei aliviada e bebi uma taça de chope de virada naquele momento. Alguns minutos depois, chegou o Mark, também parando na porta do restaurante, certamente procurando pela gente. Apesar de ainda estar um pouco tensa pela situação, não pude evitar um sorriso ao vê-lo: ele estava muito bem vestido, como sempre imponente, altivo, a carequinha brilhava e ostentava uma barba bem feita, aliás, notei que parecia até mais escura. Vestia um jeans azul escuro, uma camisa polo preta e um sapatênis preto. Eu devia estar com cara de boba, pois as meninas passaram a me encarar e depois a olhar na direção em que eu olhava. Começaram a rir e Miryan, sempre ela, a mais estabanada e saidinha das três, começou a gritar:

- Pai, aqui! Ajuda, a mãe perdeu a fala.

- Hein!? Não perdi, não! De onde você tirou isso? – Perguntei, olhando para ela e para ele que agora se aproximava.

- Tá até babando! – Maryeva emendou.

A boba aqui passou a mão na boca, preocupada em não fazer um papelão na frente de sua paquera e só então notei que ela estava brincando. Ela caíram numa risada debochada e assim ficaram rindo da minha cara até o Mark chegar em nossa mesa. Cumprimentou as meninas com beijos e abraços, e depois, para não parecer indelicado, cumprimentou-me com um beijo no rosto. Não consegui evitar de abraçá-lo e ainda suspirei, saudosa daquele contato mais próximo. Ele se recompôs, olhou-me curioso e pediu:

- Miryan, você não quer sentar aqui para eu ficar no meio de vocês duas?

- Quero não, pai! A gente tá vendo vídeo.

- Momento família não tem celular incluído, não é? – Insistiu.

- A comida ainda não chegou. – Maryeva retrucou: - Senta aí do lado da mãe. Depois, a gente troca.

Maryeva é tão estratégica quanto ele. Como dizemos no interior, “ela não dava ponto sem nó”! Falou o que falou para obrigá-lo a ficar mais próximo de mim e eu, claro, que não iria contrariá-la. Ele preferiu evitar o embate e se sentou. Eu não sabia por onde começar e comecei por onde podia amaciá-lo um pouco:

- Chope?

- Pode ser... – Ele me respondeu, bem desanimado.

- Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

- Eu o vi saindo daqui. – Falou baixinho comigo, quase lamentando: - Só entrei, depois de pensar muito, por causa das meninas.

Gelei, já imaginando que pudesse tê-lo perdido. As palavras sumiram e eu não consegui dizer mais nada. Só que tive o bom senso de mostrar para ele a conversa que tive com o Rick que poderia explicar que eu não havia armado nada contra eles. Peguei meu celular e falei:

- Só leia e tire suas conclusões.

Acessei a conversa que tive com o Rick e lhe mostrei. A curiosidade o levou a ler algumas das mais antigas acima, mas eu não podia negar, nem precisaria, afinal, eu não havia escrito nada demais: o Rick sempre tentava me galantear, mas eu fui protocolar com ele, sem dar esperanças ou abrir possibilidades. Ele lia em silêncio e, pelo seu semblante, parecia estar se surpreendido positivamente, pois até um sorrisinho vi brotar de seus lábios em alguns momentos. Quando se saciou, devolveu meu aparelho, olhou-me e disse:

- Garçom!

Um garçom já se aproximou e ele pediu uma caneca de meio litro, perguntando se eu também queria outra, o que aceitei. Assim que nos serviram, ele pegou a dele e fez menção de beber, mas eu levantei minha caneca para brindarmos e ele parou. As meninas nos olhavam e, rapidamente, pegaram seus copos de refrigerantes:

- Tim-Tim? – Perguntei, pedindo.

Ele me olhou com cara de interrogação e as meninas fizeram o mesmo. Decidi ousar:

- Ao perdão e às novas oportunidades!

Ele fez uma cara de interrogação ainda maior. Daí me toquei as “novas oportunidades” tinha uma conotação dupla que poderia dar a entender, inclusive, novos relacionamentos. Decidi melhorar:

- Pela reconstrução do que nunca deveria ter ruído.

Acertei ele em cheio! Ele sentiu a indireta e baixou sua taça, parecendo confuso ou abalado com algo que talvez ele ainda quisesse. Não durou muito e ele levantou sua taça, falando:

- Tim-Tim!

Brindamos e bebemos. Ele olhava as filhas e de soslaio para mim, já eu o encarava perdidamente apaixonada pelo homem que eu tentava recuperar. Entretanto, eu ainda não sabia como, mas conhecendo-o como eu conhecia, sabia que se fosse muito afoita, teria grandes chances de bater numa parede. Decidi, então, usar a técnica do pescador, “dando linha e puxando”. Passamos a conversar assuntos banais, relacionados aos nossos trabalhos e ele não se furtou em responder e interagir, conversando comigo e com as meninas. Nossa comida chegou e passamos a almoçar, sempre conversando, interagindo e decidi brincar um pouco com a vida doméstica deles:

- Mary me contou que já está cozinhando...

- E bem! – Ele me interrompeu: - Ontem mesmo ela fez uma macarronada caprichada com pedacinhos de linguiça frita.

- Frita!? – Perguntei, já imaginando o risco com o manuseio do óleo quente.

- Com a Airfryer, né, Nanda! Claro que eu não deixaria ela usar óleo...

“Nanda!?”, pensei e sorri para ele que me olhou sem entender. Já fazia um tempo que ele não me chamava assim! Adorei tanto a novidade que meus olhos chegaram a marejar, chamando sua atenção:

- O que foi? – Perguntou.

- Hã!? Não, nada! Nada... – Falei e enxuguei uma lágrima mais rápida e ousada, explicando: - Só tô feliz demais.

Ele sabia que eu falava a verdade: estava nos meus olhos, nos das meninas, até no dele. Apesar disso, havia uma situação que somente nós dois poderíamos consertar e isso se ele quisesse me dar uma nova chance. Ele desviou o olhar e a conversa para assuntos banais, não querendo enfrentar aquela questão, mas eu ficava cada vez mais esperançosa. Terminamos nosso almoço num clima muito gostoso e, já fora do restaurante, Miryan, sempre ela, emendou:

- Agora: SORVETE! Êêêêê... – Gritava, saltitante.

Mark não é exatamente um amante de comidas doces e sobremesas, mas se rendeu à animação da pequena. Fomos todos numa sorveteria não muito longe dali, a pé mesmo e fizemos nossos pedidos. Elas pediram de chocolate, com cobertura de chocolate e granulados de chocolate. Eu pedi um de chocolate preto, com cobertura de branco e castanhas. Ele pediu um chamado “Sangue de Dragão”, sem cobertura ou granulado. Aproveitando que as meninas haviam saído para um espaço kids na sorveteria, brinquei:

- É uma indireta para mim: sangue e dragão?

- Sabe que não sou assim.

- Eu sei. Só estou brincando...

- Você vai usar as meninas agora?

- Por favor, está sendo um ótimo dia, um dos melhores da minha vida. Só vamos aproveitá-lo. – Pedi colocando uma mão sobre a dele.

Ele me olhava e concordou com a cabeça, parando com aquilo que poderia se transformar numa discussão. Quando ele tentou puxar sua mão debaixo da minha, eu a segurei firme e fui para o tudo ou nada:

- Eu nunca te pedi algo como vou fazer agora, mas, por favor, pensa com carinho: me dá mais uma chance? Só uma! Eu juro que vou fazer de tudo para merecer sua confiança.

Ele me olhou constrangido, mas não respondeu, aliás, até respondeu, baixando e balançando negativamente sua cabeça. Eu o estava perdendo, mas não podia desistir:

- Sai junto comigo hoje então.

- E já não estamos juntos?

- Não, não! Eu e você, só nós dois, como tudo começou.

- Você está querendo me seduzir?

- E por que não? No começo de tudo foi você que me seduziu, agora é minha vez! – Falei e sorri, completando em seguida: - Não, desculpa, estou brincando. Eu quero sair com você para, sei lá, eu só quero sair com você. Poxa, Mark, foram mais de quinze anos, não é possível que você não possa fazer isso pra mim!?

- E as meninas? É o seu final de semana com elas.

- Eu converso com elas e peço para ficarem na minha mãe, ou até mesmo nos seus pais. Só sai comigo, por favor. – Pedi, esperançosa e insinuei, cutucando-o de leve: - Daí quem sabe amanhã a gente não volta a se reunir para um evento família, hein, hein!?

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO, EM PARTE, FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, PELO MENOS PARA NÓS.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Nossa muito emocionante 🥲🥲! Tens o meu respeito e admiração! ⭐⭐⭐💯

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Muito bom! Sra. Mariana, está escrevendo bem demais, até parece escritora, assim como um certo advogado! Estou gostando muito, legal ler uma nova versão, onde sei que pode acontecer de tudo pois é totalmente ficcional! Ahhh queremos Clair de lune!!!

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Sou leitor assíduo desse "casal". Não sei se realmente existem nesse universo em que habitamos, ou apenas em algum criado por um ou dois ótimos escritores.

Não resisti e criei minha conta aqui na Casa dos Contos apenas para poder comentar as publicações desse querido casal. Digo querido por perceber um grande zelo por nos, seus leitores.

Já fiquei uma fera com eles, quando deixaram de relatar suas experiências por meio desse site. Pois acompanhei desde o começo. Mas fera mesmo, tipo onça pintada.

Por mais que esteja sendo interessante vivenciar esse Nanaverso, aquele outro me parecia mais próximo do nosso. E que me permitia, mesmo vivendo um relacionamento monogâmico, encontrar passagens que vivi com minha esposa. Talvez mais nos dilemas desse casal, do que nas aventuras sexuais, mas que diga-se de passagem, são extremamente excitantes.

Em fim, sou um daqueles que ficam aguardando ansiosamente um novo episodio. E acho, que também um dos que ainda torcem para ter a chance de continuar acompanhando a história ou estória do casal por aqui.

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Só sei que você, Nanda, tá bombando. Como autora, ou co-autora, protagonista ou coadjuvante, você arrebatou o coração da galera. Tá todo mundo igual ao Rick, xonadão. Maior parte disso se deve ao seu esposo. Pintou você com cores de heroína cujo superpoder é a sedução. Ansioso pela continuação...

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Ja estou vendo qie a Nanda vai sofrer muito nessa versão... Cada vez mais vejo qie o Rick é um cara possessivo ao extremo. Pode ser que num primeiro momento, a fase de lua de mel, tudo seja bom, mas esse cara está com jeito que não vai querer que ela continue no mundo liberal exigindo exclusividade e até pior. Acho que vai ter ciumes até das filhas querendo toda a atenção só pra ele. Essa ida ao restaurante me incomodou muito e eu pensei nisso. E a Nanda quando ver que o Mark 2 (ta parecendo até as armaduras do homem de ferro) superou ela com Iara ou Denise, vai ser o golpe final nela.

Estou adorando esse what if Nandaverso kkkkkk

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Gostei do “pseudônimo” do conto: What if Nandaverso !!!

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Boa noite a todos. Primeiro quero me desculpar pela minha falta de intimidade com a plataforma, pois ao tentar fazer um comentário, acabei mandando mensagem para a Nanda. Tentarei transcrever o que escrevi na mensagem: Adoro as histórias do casal, o erotismo, as intrigas, mas principalmente a consistências das personagens, com personalidades bem definidas. Por isso achei incoerente algumas situações ocorridas no "Nandaverso". Perdoem-me se estiver sendo radical, mesmo sabendo que podemos mudar de opinião e de postura, dependendo das ocasiões . Não acredito que a Nanda aceitaria mentir para o Mark sobre se afastar do Rick, principalmente o levando junto para confirmar a farsa. Também não acho coerente a Nanda, que sempre se mostrou uma guerreira selvagem para defender seu casamento, aceitar ficar circulando por SP com o Rick, dormir no AP dele, ir com ele para sua cidade e comparecer ao escritório do Mark, quando seu casamento estava em séria crise, praticamente terminado. A Nanda que conheço não é de ficar a tiracolo de homem e sabe colocá-lo em seu devido lugar. E o Mark ao ver a Nanda com o Rick em seu escritório, não fez comentário algum. Não deu bronca na Nanda, não falou algo com o Rick, nem tampouco falou para a Nanda que ela já estava circulando com o amante. No mais estou adorando esta história alternativa, e curioso pelo capítulo de amanhã. Ah, e a observação da Nanda quando o Rick entrou no restaurante, chamando- de lindo e imponente, foi coisa de adolescente. Talvez ela esteja se sentindo assim e isso justifique as coisas que pontuei acima. Sou fã de vcs e vou continuar acompanhando esta história, curioso e ansioso pelo seu desenrolar...

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Não se esqueça q esse conto é uma ficção e na ficção tudo é permitido.

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Até onde eu posso entender, as situações são ficcionais, não os personagens !!!

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Eu já filme filme onde Abraham Lincon (16° Presidente dos EUA) era caçador de vampiros. Tudo é permitido em uma ficçao.

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Eu não cheguei a assistir este filme. Nele o cara , além de caçador de vampiros, também era presidente dos EUA?

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https://www.adorocinema.com/filmes/filme-184552/

Sinopse do filme. Para quem gosta do gênero é um prato cheio.

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O que eu quero dizer é que mesmo sendo ficção, a Nanda e a mesma Nanda, assim como o Mark, o Rick, Denise, meninas, etc. o que muda são as situações. O que não quer dizer que as características das pessoas devam mudar. Por este motivo eu concordo com boa parte dos comentários do Carioca (acima).

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Cara, o que você acha que está fazendo na cabeça da galera, Nanda?

Se eu fiquei meio perdido, imagina eles!

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Essa vertente também vai valer um outro livro no scriv? A habilidade de vocês dois escreverem me fascina!

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Torcendo Nanda para reatar o mais rápido possível parabéns amiga nota mil parabéns

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Algo me diz que amanhã o dr. Mark vai fazer essa saída, vai aparecer o tal rick e vai aparecer uma Iara, ou uma certa médica ali que vai mexer com os sentimentos do nosso advogado da cdc

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Num tô intendendo é mar nada. Agora que estaria, entre aspas, tudo liberado, 4 capítulos e nem um beijinho, uma passada de mão. Se bem que a separação do casal quebrou e muito, a meu ver, o clima de erotismo que o proibido, o secreto suscita, mas esperemos os próximos capítulos... Partindo desse casal, com certeza, surpresas bastante agradáveis estão na linha de impressão...

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Nessa ultima atualização se não aparecer o Rick vai ser boa mas !!!!

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Fico vendo vc escrever este texto e imaginando o que poderia ter acontecido caso vc tomasse as rédeas naquele jantar. O seu coração deve ficar super dolorido, quando vc chega a uma conclusão do que poderia passar e perder. Ao mesmo tempo agradecida a um marido cerebral e frio nos momentos cruciais. Por isso vcs dão certo. Se completam como o yin e o Yang.

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Uma coisa tenho certeza, o Rick é um muleque, pois além de ser invasivo, ele quer demonstrar o fodão, mas quando o Dr. Mark se aproxima para a conversa, ele fica com cara de cachorrinho abandonado, ou seja, um mané verdadeiro, não é porque a Nanda falou o nome do restaurante, significa que o tenha convidado!!

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Amigos, peço que releiam o texto. Como a próxima parte estava ficando muito grande, para não ficar desproporcional, preferi anexar mais uma parte ao final deste.

É coisa rapidinha, mas que fará diferença na continuidade da parte de amanhã.

Beijos,

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Já tô imaginando a merda que isso vai dar(desculpa a expressão)!

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No momento que eu li, "estou com minhas filhas no restaurante da vó" sabia que iria dar merda kkkk.

Por que dona Fernanda avisar onde está almoçando? Típico de Nanda fala mais que o homem da cobra.

As possibilidades dessa história são inúmeras, muito empolgado aqui.

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Puts, esse ricks e bem incoveniente hein, querendo marca território aonde nem e dele, agora e ver a maracutaia q a Nanda vai fazer para tentar ter os dois

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Nanda sendo Nanda. Sempre andando no fio da navalha.

Nanda, só me deixa ver se eu entendi: em um comentário de capítulo anterior você descreveu a diferença das duas situações, o Mark e a Denise, em que só ela sentia amor pelo Mark, e a sua com o Rick, onde você descreveu que o amor era recíproco. Ou seja, você ama os dois e acha que vai reconquistar o Mark ? É isto mesmo que está acontecendo no Nandaverso ?

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Ida eu não acho q seja amor, mais sim paixão, assim como a Denise era apaixonada pelo Mark, mas não recíproco, já a Nanda admitiu estar apaixonada pelo ricks e ele por ela, até onde eu li, ela ama o Mark mas está apaixonado pelo ricks

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Exatamente!

Pelo Rick nunca foi amor, somente uma paixão desenfreada, uma química, aliás, quase uma overdose química.

Amor eu só tive e tenho pelo Mark!

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Ai, ai, ai, Ida!

Amor NÃO; Paixão apenas pelo Rick.

Amor é só do meu mozão Mark. Só dele e sempre para ele!

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Nanda, eu posso te garantir que com o Mark também começou com uma paixão, e com a convivência se transformou em amor. Flerte e o estado gasoso, paixão e o estado líquido e amor, o estado sólido de um mesmo relacionamento.

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"Flerte e o estado gasoso, paixão e o estado líquido e amor, o estado sólido de um mesmo relacionamento"

AMEI!

Perfeita a frase.

ja passei pela adrenalina, medo, e terror de depois de estimular a esposa a flertar, ver ela se apaixonar por outro(s).

Felizmente consegui "reverter" (ou interromper) o processo e traze-la a razão.

Diferente do que foi narrado nesse conto, nao impus uma posição, apenas deixei a possibilidade de continuar, se divertindo, e "usando" o amante, com um objeto sexual para o prazer dela.

Funcionou.

A paixão se tornou amizade, amizade colorida, com brincadeiras no parquinho liberadas

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Tenho certeza que o Rick também sente uma paixão por você. É só uma questão de ter tempo para amadurecer o relacionamento. E está é a minha pergunta no Nandaverso. Você acha que o Mark, em algum universo iria aceitar está situação ?

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Listas em que este conto está presente