Inimigo Íntimo. Parte 3.

Um conto erótico de Lukinha e Id@
Categoria: Heterossexual
Contém 3238 palavras
Data: 09/08/2023 14:21:03
Última revisão: 30/10/2023 14:44:22

Numa surpreendente atitude de ingratidão, Douglas disse:

– Irmãos antes das mulheres, isso é sagrado. Se você escolheu ela, seja feliz. Eu não preciso de esmola. Volto depois para pegar as minhas coisas.

Douglas saiu batendo a porta, nervoso, se achando injustiçado. Eu estava cansado demais para levar em consideração sua birra e achei melhor deixar que ele se fosse e esfriasse a cabeça.

Josi, também surpresa com a atitude dele, preferiu ficar quieta na dela, não emitir nenhuma opinião. Começava a anoitecer e eu não tinha cabeça para mais nada, apenas disse:

– Eu preciso ficar sozinho, refletir sobre tudo isso. Me desculpe, mas nossa conversa terá que aguardar, não tenho cabeça agora.

Tentando ser prestativa, Josi perguntou:

– Quer que eu faça alguma coisa para você comer? Acredito que esteja com fome.

Eu agradeci, mas recusei:

– Não, obrigado! Preciso dormir um pouco antes de qualquer coisa. Não estou em condições de tomar boas decisões nesse momento.

Exausto, confuso, até um pouco desorientado, fui para o quarto, tirei a roupa e apaguei imediatamente após me deitar.

Acordei no meio da madrugada com Josi dormindo profundamente ao meu lado na cama. Me levantei cautelosamente, tentando não a acordar e fui até a cozinha fazer um lanche. Depois, fui até meu escritório dar uma organizada no trabalho e pensar em como seguir em frente sem o Douglas.

Pensando em como tudo aconteceu, eu me sentia muito magoado. Se eles omitiram uma coisa tão pequena, qual seria a atitude dos dois quando algo realmente importante acontecesse? A verdade é que a minha confiança nos dois estava completamente abalada. Tudo seria motivo de desconfiança daquele momento em diante. A amizade por Douglas e o meu encanto por Josi haviam se quebrado e, me conhecendo, aquilo seria um grande gerador de rancores em mim. Mesmo que eu não quisesse, era preciso seguir em frente. Minha decisão estava tomada.

Comecei a ler e-mails para passar o tempo e acabei me deparando com um convite que eu esperava há algum tempo: uma mentoria para jovens formandos em uma universidade muito conceituada, onde eu fiz minha pós-graduação.

Aquela empreitada era uma forma de grandes empresas encontrarem talentos antes que o mercado os absorvesse. Aquilo era uma ótima oportunidade para que eu também pudesse começar a colocar meu sonho em prática e meu projeto futuro em movimento. Respondi positivamente ao convite e como o tempo para me preparar era curto, eu precisava agir.

Assim que Josi acordou, eu não fiz rodeios, sendo direto enquanto ela passava um café:

– Eu acho que precisamos seguir caminhos separados de agora em diante.

Ela realmente não esperava por aquilo. Ela me encarava em choque, sem saber se tinha ouvido direito minhas palavras.

– O que? Como assim?

Eu tentei não ser emocional, apenas prático, mesmo que por dentro, minhas próprias palavras me dilacerassem:

– É melhor pararmos por aqui, antes que as coisas piorem. Eu não confio mais em você.

Josi abaixou a cabeça, tentando conter as lágrimas. Sua resposta me surpreendeu:

– Eu já imaginava … e entendo. Pisei na bola, aceitei ser manipulada e a culpa é apenas minha.

Eu já tinha me preparado para o término durante a madrugada, inclusive, conseguindo com um amigo um novo emprego para a Josi. Mas achei melhor deixar as coisas acontecerem sem que ela precisasse se sentir ainda pior. Em alguns dias, o convite seria feito sem que meu nome fosse usado.

Ela enxugou as lágrimas, mas outras caíam em seu lugar, se aproximou de mim e me deu selinho carinhoso nos lábios:

– Me desculpe. Você foi a melhor coisa que já me aconteceu na vida. Saiba que eu te amei, e amo, com todo o meu coração. Obrigada por tudo. Vou arrumar minhas coisas e procurar um lugar …

Precisei ser forte para não voltar atrás. Como eu amava aquela mulher. Com o coração sangrando, a interrompi:

– Não precisa. Aceitei um trabalho em outro estado e ficarei fora por alguns meses. Você pode ajeitar sua vida calmante, ficar aqui enquanto se organiza. Estou saindo em algumas horas. Não devo voltar antes do final do ano.

Após dizer aquelas palavras, eu rapidamente saí de sua frente ou não iria resistir. Sua atitude madura, aceitando as consequências do próprio erro, me deixaram ainda mais em dúvida se eu realmente estava fazendo a coisa certa. Aquela era uma resposta que só o tempo poderia me dar.

Eu tinha dois objetivos principais. Primeiro, me afastar de Josi e tentar "curar" aquele amor imenso que eu sentia por ela. E no processo, deixar que ela voltasse a viver sua vida do jeito que ela sempre gostou, sem compromissos. Mas isso era uma coisa que eu dizia para mim mesmo, tentando justificar minha escolha.

E segundo, sendo mentor de jovens promissores, eu poderia me antecipar e escolher uma equipe de primeira para montar a minha própria empresa, sonho que eu vinha tentando realizar. Eu já tinha o capital necessário e agora era a hora de dar aquele passo. Alguns anos antes, eu já tinha até investido na compra de uma sala comercial enorme, perfeita para uma empresa de tecnologia.

Sem demora arrumei minhas coisas e reservei um bom hotel na cidade em que passaria o próximo semestre. Achei melhor fazer a viagem com meu próprio carro, mesmo que ela levasse vinte horas até o destino final. Em poucas horas me despedi de Josi, que novamente, não conseguiu segurar o choro, quase me fazendo fraquejar outra vez.

Passei também na casa do meu pai e me despedi dele e da minha irmã. Minha mãe, desde que traiu meu pai, já não fazia parte de nossas vidas, então não tinha muitas pessoas a quem dar um até logo. Mandei mensagem a Daiane e a alguns outros amigos mais próximos também. Douglas visualizou, mas não respondeu. Todos os outros me desejaram boa sorte. Finalmente, coloquei o pé na estrada.

Como cheguei com duas semanas de antecedência, tive tempo de sobra para me preparar. Fui realocado do hotel para um apartamento cedido pela empresa patrocinadora do curso, também um dos meus clientes.

Por três meses, trabalhei como um louco, fazendo meu trabalho normal durante o dia, e curtindo a vida de professor durante a noite. Jamais imaginei que gostaria tanto de lecionar, de ensinar aos jovens, mesmo que eu ainda fosse um deles. A maioria estava no final da faculdade, com menos de dois ou três anos de diferença para mim.

No final desses três primeiros meses, recebi uma mensagem da Josi:

"Oi, Clay! Quanto tempo, né? Para mim, parece uma eternidade. Não quero tomar muito do seu tempo, então serei direta: consegui um novo emprego semanas depois de você ter partido. Sei que tem dedo seu, e agradeço de coração, eu realmente precisava. Desocupei sua casa hoje, e mais uma vez agradeço por ser tão bom para mim. Deixei as chaves com seu pai. Obrigada por tudo e espero que você esteja feliz. Um beijo carinhoso da Josi".

Eu estaria mentindo se dissesse que a esqueci, pois quando estava sozinho, principalmente na hora de dormir, a falta que ela me fazia, chegava a ser dolorosa, insuportável. Com a mente ocupada, trabalhando ou ensinando, durante o dia, até que eu conseguia não pensar tanto nela. Confesso que não saí com ninguém durante esse período, me focando apenas no que tinha ido fazer.

Por incrível que possa parecer, a vida noturna não fazia a mínima falta para mim. Mesmo cercado de lindas mulheres no curso à noite, sempre sendo convidado para barzinhos ou baladas, eu acabava recusando, sempre pensando na Josi. Eu estava longe do meu objetivo principal, "curar" aquele amor que parecia estar ainda maior dentro de mim. Sempre que ficava sozinho, Josi voltava com tudo aos meus pensamentos.

Receber aquela mensagem me fez sentir mal, pois aos meu olhos, parecia que ela não teve muita dificuldade em seguir em frente e me esquecer. Aquele pequeno texto era simples e objetivo, sem nenhuma mensagem subliminar ou disfarçada. Apenas um agradecimento genérico e nada mais.

Que raiva! Ao invés de me fazer seguir em frente, aquela mensagem me deixou pior, ainda mais longe da "cura", quase obsessivo em saber sobre a Josi. Eu mantinha contato com alguns amigos pelo menos uma vez por semana e aos poucos, sem dar muita bandeira, consegui levar o assunto para onde eu queria. A conversa geralmente era por um grupo de WhatsApp:

"Eu: Como estão as coisas por aí? A galera tem se reunido naquela chácara?

Amigo 1: Essa semana teve uma festinha lá, mas foi meio caída. As principais atrações não estão mais disponíveis.

Eu: Caída por quê? As festas lá são sempre ótimas.

Amigo 2: A qualidade da mulherada caiu demais. Desculpa aí, Clay, mas depois que você tirou a Josi do circuito, fodeu com todo mundo. Leva a mal não. Era ela que agitava, que trazia as amiguinhas.

Amigo 1: Que isso, cara? Tá louco? Deve tá bêbado já. Só pode.

Eu: Mas Josi e eu terminamos há meses, eu não tenho culpa.

Amigo 2: Mas agora ela não quer saber mais de gandaia. Você estragou a garota.

Amigo 1: Josi tomou jeito mesmo, parece outra pessoa. Acho até que mudou o estilo de vida, desistiu da poligamia e tudo mais.

Um cara qualquer: Eu falei com ela ontem, trabalhamos juntos. Ela disse que não desistiu do último namorado, que ainda vai reconquistá-lo. Que ela quer mostrar a ele que é confiável, por isso as mudanças. É esse Clay aqui do grupo? Putz! Falei demais. Se ela souber, vai ficar puta comigo.

Amigo 1: Relaxa, ninguém vai falar nada. Tá aí, Clay?

Eu: Tô sim. Bom pra ela, né? Saindo aqui, galera. Tenho compromisso".

Aquela conversa me pegou de jeito. Eu não esperava por nada daquilo. De qualquer forma, minha confiança nela ainda estava abalada.

Evitei ao máximo falar no grupo daquele momento em diante, saber sobre Josi me machucava, me dava a sensação de que eu me equivoquei na escolha, de que fui muito apressado. Mas por outro lado, saber que ela estava se dedicando para tentar me impressionar no futuro, me dava grande alegria, uma sensação de que nossa história ainda não tinha acabado e que muita água passaria por baixo daquela ponte que era nossa vida.

Trabalhei com muito mais empenho nos três meses finais e consegui estabelecer uma excelente relação com três dos jovens mais promissores daquele grupo, que se sentiram privilegiados por terem sido convidados a vir trabalhar comigo. Os três aceitaram a oferta prontamente.

Para a minha sorte, o patrocinador do curso, também meu cliente, me ofereceu um contrato de exclusividade, investindo na minha futura empresa ao tomar conhecimento da minha intenção e me presenteando com todo o equipamento de informática necessário para a criação da mesma. A exclusividade era apenas para o setor que eles dominavam, me deixando livre para trabalhar com meus clientes habituais, fora do seu nicho. Esse cliente, fabricante e líder nacional no mercado de computadores e notebooks, não se importava com meus outros clientes, que em sua maioria eram do ramo alimentício, confecções ou da indústria automobilística.

Uma semana antes do final do curso, recebi a melhor notícia daquele ano: minha irmã tinha concluído o seu tratamento com sucesso. Ela precisaria fazer exames regulares, mas a guerra contra aquela doença maldita, pelo menos por enquanto, estava vencida.

Na última noite do curso, após falar com minha irmã e feliz por sua recuperação, me empolguei na comemoração, aceitando o convite dos meus alunos e saindo com eles para curtir a noite. Desde o término com Josi eu não encontrava motivos para sorrir e aquela era a primeira vez em meses que eu me sentia genuinamente alegre.

Terminei a noite no apartamento de duas das minhas alunas e como nenhuma delas viria trabalhar comigo, deixei rolar. Foi uma noite louca de sexo intenso em trio. Uma loira e uma morena, as duas muito gostosas.

Enquanto a loira me chupava com uma habilidade incrível, a morena se sentava com a xoxota no meu rosto. O cheiro do sexo invadia o ambiente e enquanto recebia aquele boquete delicioso, caprichava com a língua naquela xoxota encharcada de tesão, com seus fluidos me lambuzando e escorrendo pelo meu rosto.

Coloquei as duas de quatro à minha frente e fodia as duas alternadamente, socando fundo o pau na buceta da loira e dedando o cuzinho da outra e depois tirando de uma e repetindo o processo com a morena.

Fodi aquelas duas delícias noite adentro, gozando como um cavalo no rosto das duas, depois voltando a meter no chuveiro com a loira e encerrando a noite fodendo o cuzinho da morena na cama. Dormi entre as duas, muito satisfeito, mas sem conseguir tirar a Josi dos meus pensamentos.

Acordei antes delas e achei grosseria sair sem me despedir. Esperei um pouco e assim que elas acordaram, agradeci a noite maravilhosa, tomei uma ducha rápida e me despedi. Era hora de voltar para casa, para minha vida e minha família.

Antes da volta definitiva a minha cidade natal, parei em São Paulo, capital, que ficava no caminho de volta, e assinei o contrato com meu cliente, que a partir daquele momento se tornara meu parceiro e patrocinador. Com a realização do meu sonho encaminhado, era hora de encontrar um arquiteto e começar a planejar a minha nova empresa.

Fui direto para a casa da minha família, onde meu pai e minha irmã me aguardavam, felizes com o meu retorno. Daiane e seu novo namorado, Alexandre, e alguns outros bons amigos, também estavam lá e todos me receberam muito bem. Decidi passar aquela noite com eles, ao invés de voltar para uma casa vazia e solitária.

Num momento a sós, em que todos se divertiam, Daiane me fez sinal para acompanhá-la e fomos até a cozinha. Ela foi direta:

– Está sabendo sobre o Douglas?

Fui honesto também:

– Não! Nunca mais nos falamos.

Prática como sempre foi, ela soltou a bomba:

– Ele está muito mal. Endividado, sozinho, sem trabalho. Esses meses foram péssimos para ele. O karma é foda.

Sinceramente, os meses afastados me deram outra perspectiva de toda a situação. Era hora de perdoar e seguir em frente. Saber que meu melhor amigo estava tão mal, me fazia me sentir culpado. Daiane, honesta como sempre, não aliviou:

– Eu até tentei ajudar, explicar o que realmente aconteceu para as pessoas, mas a situação entre você, ele e a Josi acabou manchando a imagem dele. Ninguém confia em quem trai os amigos …

Aquilo era errado e tanto Daiane quanto eu sabíamos:

– Ele pode ter errado, mas não houve traição. O castigo não é condizente com o crime. Acho que eu deveria falar com ele, né? Josi e eu nem estamos mais juntos e ele ainda está pagando por isso. Passou, eu já os perdoei pela omissão.

Daiane pegou o celular e por mensagem, me enviou o endereço dele, eu agradeci e voltamos para junto dos outros.

Dormi na casa da minha família naquela noite, tomei café da manhã no dia seguinte com meu pai e minha irmã e sai para conversar com uma arquiteta indicada por minha irmã. Gostei muito dela e fechei o serviço. Ela seria a responsável por toda a reforma da minha sala comercial, pois tinha uma equipe de construção e reformas própria.

Após o almoço, fui atrás do Douglas e o encontrei no endereço indicado por Daiane. Bati na porta e ao me atender, assim que viu que era eu, ele pareceu preocupado:

– Clay? O que você está fazendo aqui?

Tentei ser simpático, demonstrar minhas intenções logo de cara:

– Eu preciso de motivo para vir te ver?

Atônito, até gaguejando um pouco, ele parecia não acreditar nas minhas palavras:

– Mas … achei que não quisesse mais falar comigo. Eu pisei na bola com você, destruí sua relação com a Josi … eu não …

Sorrindo, o interrompi:

– Isso foi há seis meses, já deu. Tu vacilou, mas agora é passado. Vamos tomar uma gelada, tá afim?

Ele finalmente sorriu:

– Vai pagar? Tô duro.

Brinquei novamente:

– Sempre pago, né? Tu sempre foi um puta serrote.

Enquanto ele pegava uma camiseta, dei uma olhada mais geral na casa. Ele realmente estava por baixo. O local era bem simples, sujo e desarrumado. Não aguentei:

– Caralho! Que chiqueiro, hein?

Ele me olhou triste:

– É o que posso pagar no momento …

Eu não tinha motivos para mentir:

– Daiane me contou a sua situação. Mesmo separados, ela ainda se preocupa com você.

Surpreso, Douglas resmungou:

– Ela está preocupada com a pensão que eu devo a ela. Já faz três meses que não entra nada.

Preferi não responder. Eu estava ali para tentar reatar a amizade e ajudá-lo de alguma forma. Nos sentamos em um barzinho próximo, um boteco desses de bairro mesmo, bem raiz, com ovo rosa, torresmo oleoso e coisas do gênero. Conversamos banalidades por algum tempo, reforçando os laços de amizade, nos acostumando um com o outro novamente, mas o assunto inevitável logo veio. Douglas disse, quase implorando:

– Pô mermão, me desculpe, de coração. Eu jamais pensei em te machucar. Achei que ficando quieto, deixando pra lá, estava te poupando. Fui burro, babaca, você não merecia. Tu me faz muita falta.

Confesso que também sentia falta do meu amigo. Quem não erra? Errar é humano, normal, mesmo que nos machuque. Eu não podia vê-lo naquela situação sem fazer nada, então, ofereci:

– Aceita voltar a trabalhar comigo? Estou montando uma empresa, quer ser meu braço direito?

Ele se levantou da cadeira e veio me abraçar:

– Porra irmão, é sério? Obrigado, amigo. Eu aceito, claro.

Passei a ele todos os detalhes do que seria a nova empresa e estranhei o seu jeito submisso, aceitando tudo o que eu falava. Douglas não era assim. Na verdade, ele era um puta sacana metido a sabichão, que gosta de dar pitaco em tudo, um verdadeiro "do contra". Aquilo era estranho, mas o inocente aqui, vendo sempre o melhor nas pessoas, e achando que ele tinha amadurecido, que esses seis meses o fizeram acordar para a realidade da vida, achou que aquilo era uma coisa boa, que Douglas tinha mudado para melhor. Até perguntei:

– Quanto você está devendo para a Daiane? Vou te dar uma ajuda para você encontrar um lugar melhor, comprar roupas mais adequadas para um ambiente profissional. A partir de agora é vida nova.

Ele sorriu maliciosamente, mas naquele momento, eu nem percebi suas intenções. Abri o aplicativo do banco no celular e fiz uma transferência boa, um valor suficiente para ele pagar o que devia a Daiane e se manter nos próximos meses, até a empresa começar a operar.

A pensão à Daiane era temporária, nada judicial, apenas uma obrigação de reparação, por ele ter feito com que ela parasse de trabalhar e ficasse desatualizada no mercado. Ela já estava se reciclando profissionalmente e aquela ajuda financeira estava com os dias contados.

Nos meses seguintes, dividido entre a reforma da nova empresa e minhas obrigações profissionais, tendo a agenda totalmente ocupada, a vida social ficou em segundo plano. Minha amizade com Douglas voltava a se fortalecer e por ter saído daquele grupo de WhatsApp e não termos mais praticamente nenhum amigo em comum, acabei não tendo mais nenhuma notícia da Josi. Ninguém sabia dela, por onde andava, ou, pelo menos, evitavam falar deste assunto comigo. Ou seja, para mim, parecia que ela tinha evaporado, sumido no mundo.

Mas ela estava mais perto do que eu imaginava e não demoraria para nos encontrarmos novamente. Minha vida estava prestes a virar de ponta cabeça. Outra vez!

Continua.

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Comentários

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Sensacional essa parceria sua com a Id@ amigo Lukinha . Esse amigo Douglas sei não viu! 🤔🤔🤔

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👏👏👏👏👏muito bom! Com gostinho de quero mais!⭐⭐⭐💯

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Boa tarde,

Aqui é o terapeuta do castelo de neve.

Ele tem tido convulsões diariamente e não tem Rivotril, diazepam ou bromazepam que dêem jeito.

Prescrevi um novo capítulo deste conto para ver se salvamos esta alma...

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Excelente história! Relacionamento e amizade são coisas a prezar e temos que ser cuidadosos e lidar com pressões e aprendizados que eles nos trazem

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Lukinha e Ida adoro seus contos,bem Clay deveria ajudar o amigo sim mas deveria tomar muito cuidado, ressentimento e a melhor arma que um inimigo usa, agora Josi eu acho qt Clay foi duro demais com ela já o que havia acontecido entre os dois fora antes deles morarem juntos,acho que passado e para ficar lá,não vele a pena ser lembrada,bjs p vcs

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Muito boa a história. Esse Douglas me parece ser um falso amigo que logo dará o bote, causando problemas para o João. Acho que ele deve dar uma segunda chance para a Josi traves seja ela que va o salvar das armações que a cobra do Douglas está armando. parabéns aos autores esperando a continuação.

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Mais inocente que o protagonista só eu que achei que o amigo era amigo de fato.

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Massa Lukinha e Ida, porra veio que retorno barril

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Tb me fiz essa pergunta... e a desconfiança foi a mesma que a sua... talvez o Douglas seja um mala, mas acho que tem mais coisa na parada... muito óbvio...

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Oww que bom receber a notificação de nova postagem, bom demais tê-los de volta

Gente, eu ao mesmo tempo que estou com pena da Clay estou com raiva também, que burro e ingênuo, acho que a porrada vai ser aí d maior dessa vez.

Grande abraço

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Rapaz! Eu já tô com pena do Clay! O cara vai querer ajudar e o "amigo" se é de ficar grato, aposto que vai procurar uma maneira de fazer algo muito pior ou até mesmo fazer com que o casal reatem e depois transar com a Josi, isso se esse fato não já tenha ocorrido enquanto eles ainda estavam juntos. Top como sempre! Parabéns a dupla!

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Opa! Até que enfim mais uma história interessante pra ler. Obrigado Luquinha e Id@.

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Sacanagem, tô dirigindo e recebo a notificação! Que droga!

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Não acredito que Josi e Douglas são tão baixos!!!🤢

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conto como sempre ótimo parabéns e feliz pelo teu retorno

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Opa!! E vamos lá!!!! Rsrsrs

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Voltamos !!! Antes tarde do que mais tarde !!! Rsrsrs

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Querida Ida, em comentário anterior o Lukinha tinha falado do formato dos contos, poderia me confirmar: este seguirá o de Doce Vingança e será em 1 temporada?? Se sim qual a previsão de capítulos?? Ou será com mais de 1 temporada!!

Aproveitando: bjs e sucesso!!

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Caro Antoper, o Doce Vingança foi encerrado. Não tem precisão de uma segunda temporada. Se não me engano a ideia é terminar o Inimigo Íntimo e depois o da Estranha Namorada.

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Ahh tá! Tinha entendido pelo comentário que este conto aqui seria de 1 temporada mesmo e o da Minha namorada é que teria mais de uma!! Ansioso pelos próximos capítulos!!!

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