ENTRE O AMOR E A PAIXÃO - PARTE 8 - DOUTOR GALEANO ENTRA EM CAMPO

Um conto erótico de Nanda do Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 2407 palavras
Data: 11/08/2023 10:11:23

Despedi-me dele praticamente à força, porque ele insistiu diversas e diversas vezes para que eu ficasse. Não fiquei! Não queria e quando eu não quero, nem o Mark consegue me convencer do contrário. Infelizmente, aquele último jantar em São Paulo comprovou isso muito bem e isso eu lamentava profundamente. Seu eu tivesse aprendido a ser menos teimosa, ouvi-lo com mais frequência, teria evitado toda essa desgraça em que se transformou a minha vida.

PARTE 8 - DOUTOR GALEANO ENTRA EM CAMPO

Já na minha quitinete, liguei para o doutor Galeano que me atendeu quase que imediatamente. Carinhoso, cordial como ele sempre foi, encheu-me de perguntas afáveis, querendo saber do Mark, de mim e das nossas filhas. Eu tentei retribuir, mas sua experiência, ou talvez o meu tom de voz, logo fez com que percebesse que algo não estava bem e perguntasse o que eu temia:

- Fala, Fernanda, o que aconteceu dessa vez?

Respirei fundo, contei até três e comecei a falar como uma louca, resumindo rapidamente tudo o que havia acontecido desde o jantar em São Paulo e a situação em que a gente se encontrava. Rapidamente é uma forma de dizer porque a história foi longa, longuíssima, com umas duas interrupções por parte dele para confirmar uma e outra situação mais absurda, em especial o fato de eu ter dormido no apartamento do Rick em São Paulo e depois nossa estranha transa em seu apartamento aqui na minha cidade. Ao final, ansiosa, perguntei:

- O que eu faço?

Ele ainda ficou em silêncio por algum tempo, mas falou com sua voz cordial, e surpresa ditou a resposta:

- Nossa!

- Ai, doutor, não fala assim.

- Fernanda, Fernanda, Fernanda… Se você fosse minha filha, eu te daria uma surra de cinta! - Brincou, ou talvez não, pois se calou brevemente para, após um longo suspiro, falar: - Menina do céu, como é que você faz uma coisa dessas com o seu marido?

- Doutor, eu…

- Não, não, não, para! - Interrompeu-me: - Foi só uma pergunta retórica. Não estou te recriminando, nem posso, afinal, você própria já deve estar fazendo isso. Eu só peço que não me interrompa, afinal, já que você ligou para se aconselhar, é isso que eu vou fazer, ok? Então, escute-me com bastante atenção.

- Tudo bem, doutor, desculpa.

- Certo… - Respirou fundo novamente e continuou após um breve silêncio: - Certo, certo, certo... Tá tudo errado! Você tem consciência do que fez com a sua família? É claro que tem, que pergunta boba… Eu te conheço já há um bom tempo e sei que não é uma mulher dissimulada, talvez inocente, impulsiva, mas dissimulada não, então, acredito que saiba o tamanho do erro que cometeu. Errou feio com seu marido e com suas filhas! Apesar de não ter errado com elas consciente ou diretamente, era de se esperar que errando com o Mark, isso iria respingar nelas mais cedo ou mais tarde, correto? Infelizmente, foi mais cedo e da pior maneira possível, mas agora já aconteceu e precisamos trabalhar para curar as feridas.

- O que eu faço?

- O que o Mark pensa disso tudo?

- Ele quer se divorciar de mim, mas eu não queria…

- Vou conversar com ele para saber a extensão dos danos. - Falou, interrompendo-me: - Mas, sinceramente, conhecendo-o um pouco como também o conheço, acho difícil vocês saírem ilesos dessa vez.

- Poxa…

- Não adianta resmungar, agora não dá mais. Se você tivesse me ligado antes do jantar, eu já teria te aconselhado, aberto os seus olhos para as possíveis consequências dos seus atos. Agora já foi. - Tomou um ar e voltou a falar: - Você e ele são adultos, posso conversar e trabalhar seus sentimentos para, pelo menos, amenizar a dor da decepção, a frustração da derrota, mas não sei se será suficiente para continuarem juntos. Entretanto, nesse momento, acho que suas filhas deveriam ser o foco e seria muito prudente que vocês procurassem uma psicóloga para evitar que esse trauma se transforme em algo pior no futuro.

- Trauma, doutor?

- Fernanda, sua primogênita flagrou você aos beijos com outro homem!? Trauma, sim! Talvez, se ela tivesse sido criada numa família liberal, com aplicação no dia a dia dos conceitos que você e Mark mantinham extrafamília, ela não tivesse se chocado tanto, mas como vocês criam suas filhas dentro do conceito de família tradicional e monogâmica, ela só consegue interpretar a sua ação como uma traição ao pai. Daí, vem o trauma, da decepção que teve com suas ações.

Aquilo me atingiu em cheio e doeu no fundo da alma, mas lá, bem lá no fundo, eu sabia que ele estava certo: minha indecisão e depois a minha decisão equivocada no momento em que o Mark tomava as rédeas para resolver a situação, havia causado tudo aquilo. Fui sincera, pois via nele a única pessoa que ainda poderia me ajudar:

- Desculpa. Eu… Eu errei, eu sei, já entendi. Pelo amor de Deus, doutor, só o senhor pode me ajudar! O que eu posso fazer para consertar isso, doutor?

- Consertar é uma palavra que talvez não se aplique aqui, Fernanda, principalmente nesse momento, porque os ânimos parecem estar bem exaltados. Acho que seria mais prudente falarmos em avaliar, conter e curar ou conviver.

- Como assim “curar ou conviver”?

- Eu ainda não sei a extensão dos danos que sua decisão causou em sua família. Preciso conversar com o Mark para desenhar um caminho que possam trilhar. Lembrando que dependerei da boa vontade e da disposição dele em trilhar esse caminho com você para a cura. Caso contrário, minha cara, sim, infelizmente você terá que aprender a conviver com as consequências de seus atos.

Comecei a chorar novamente, mas ele não se abalou e voltou a falar:

- Vamos fazer assim: agora, acho que não adianta eu ficar conversando com você. Já entendi a situação, mas preciso ouvir o outro lado. Deixa eu ligar para o Mark e já volto a te ligar, pode ser?

- Pode… Pode sim, doutor.

- Você está acompanhada?

- Não.

- Você está sozinha, Fernanda!?

- Estou.

- Não tem ninguém que possa ficar com você agora, nesse momento, sei lá, mãe, pai?

- Meu pai não! - Respondi enfaticamente, lembrando-o do que eu havia lhe falado: - Minha mãe, talvez.

- Procure-a! Ficar sozinha agora é uma péssima ideia.

- Acho que não preciso…

- Precisa... Precisa e vai! Estou mandando você procurar alguém para ficar com você ou não vou te ajudar, entendeu? Quando eu voltar a te ligar, vou querer conversar com seu acompanhante também, ok?

- Tá, eu… Eu dou um jeito.

- Ótimo! Volto a te ligar, Fernanda. Cuide-se.

Ele desligou e uma angústia imensa tomou conta do meu peito. Entendi na mesma hora o porquê dele ter ordenado que eu procurasse uma companhia. Não ligaria para o meu pai nem que fosse o último homem na face da Terra. Liguei, então, para minha mãe que me atendeu, mas, pelo tom de sua voz, entendi que não ficaria à vontade comigo naquele momento. Tinha algumas amigas com quem talvez eu pudesse contar, mas, se eu contasse o que aconteceu e, pior, se a história se espalhasse, seria um escândalo sem precedentes na nossa cidadezinha e atingiria o Mark em cheio, além das minhas próprias filhas. Decidi ligar para a Bia, a única amiga liberal que eu tinha, contando que estava me separando e que precisava conversar com alguém senão iria pirar. Ela se prontificou a vir correndo ficar comigo.

Os segundos foram se amontoando, virando minutos que se transformaram em horas, e nada de ninguém: Mark não me atualizava sobre nossas filhas; Bia não chegava; e, o doutor Galeano também não me ligava. Eu não conseguia parar de chorar e já estava a ponto de me jogar da janela da minha quitinete para, talvez, quebrar uma unha, já que estava no primeiro andar. Nesse momento, o interfone tocou. Atendi correndo e era a Bia.

Assim que ela entrou, desabei de joelhos na frente dela, chorando o que eu ainda tinha dentro de mim. Naturalmente, ela se assustou com a minha situação e entendeu, sem termos trocado qualquer palavra, que a situação era muito mais grave do que ela podia imaginar. Ela não fez nada a não ser se ajoelhar na minha frente e me acolher em seus braços. Eu sequer tinha visto que ela estava acompanhada pelo Bernardo, a quem só cumprimentei muito depois, quando consegui parar de chorar. Ele entendeu, de imediato, que estava sobrando ali e saiu, dando uma desculpa qualquer que eu sequer me lembro e saiu. Só daí consegui falar:

- Perdi meu marido, minha família, tudo, Bia!

- Calma, Nanda, o que aconteceu? Vocês se amam pra caramba…

- É, eu sei. Amo ele de montão e sei que ele me ama também, mas eu pisei feio na bola. Ele não quer mais saber de mim.

- Credo, Nanda, o que aconteceu?

Contei do jantar em São Paulo, onde a minha ruína começou, e pelo semblante dela, vi que não teria como justificar o injustificável. Ainda assim, ela me ouvia pacientemente, enquanto eu falava tudo o que se desenrolou depois, até chegarmos no flagra que a Maryeva nos deu na churrascaria. Ela estava atônita, com os olhos arregalados e uma mão na frente de sua boca:

- E é isso! - Finalizei.

Ela ainda ficou me olhando por alguns segundos, sem saber o que falar ou por onde começar, mas não tinha como deixar de falar o óbvio:

- Poxa, Nanda, fazer isso com o Mark por uma paixonite!? O que você tem na cabeça, mulher?

- Eu sei! Eu… Eu… Eu entendi. Errei… feio! Burra, burra, burra…

- Jesus! E ele, aliás, eles como estão?

- Ele não quer mais saber de mim; as meninas eu ainda não sei. Bem, a Maryeva está me odiando... - Enxuguei uma nova lágrima e expliquei: - Bia, você tinha que ver o tanto que ela me xingou. Cada nome que acho que nem mesmo eu conhecia. Não sei onde ela aprende aquilo!

- Com a vida, Nanda, com a vida, internet, amigos, escola…

- É…

- Ah, caramba… Eu havia combinado com o Bernardo dele ir atrás do Mark, dependendo de como encontrássemos você aqui. Já não sei se foi uma boa ideia…

- Ah não! É… Foi boa sim! O Mark deve estar precisando conversar com alguém também e ele se dá tão bem com o Bernardo que talvez ele aceite desabafar.

- Nanda, eu não sei nem o que dizer. Não consigo imaginar o que você está sentindo.

- Desculpa te ligar, mas eu não sabia mais com quem falar.

- Relaxa! Não tem o que desculpar. Você fez certo.

Não havia muito o que falar que pudesse aliviar a minha tensão, mas ela começou a falar igual uma maritaca de todo tipo de assunto, permeando com ideias, sugestões de como eu me reaproximar do Mark, tudo sem me dar tempo de ruminar minha tristeza. Funcionou, porque o tempo foi passando sem que eu visse. Logo, o que não foi tão logo assim, meu celular tocou e vi que o doutor Galeano tentava me ligar:

- Bia, é ele!

- Ele quem? O Mark!?

- Não, o doutor Galeano, um terapeuta que nos ajudou no passado.

- Então, atende ele! Tá esperando o quê?

Atendi, tremendo e, ansiosa, já fui perguntando:

- Doutor, falou com ele?

- Falei, Fernanda, falei. - Respondeu e respirou fundo antes de prosseguir: - Ele está realmente muito magoado. Eu prefiro não dizer em término, mas hoje, agora, não há chance de uma reconciliação.

- Eu… Eu já imaginava isso, doutor. Conheço ele, sei que dessa vez não terei perdão.

- Não, você está errada: no perdão dele, eu acredito! Acho até que poderão ser amigos; mas casal, Fernanda, infelizmente…

Calei-me, esforçando-me para não desabar e acho que demorei mais do que o necessário, pois ele próprio continuou:

- Fernanda! Você ainda está aí? Está tudo bem?

- Estou, doutor, estou aqui sim. Bem, bem, bem, eu não tenho como estar, né?

- Ainda está sozinha?

- Não. Tem uma amiga minha aqui comigo.

- Posso falar com ela?

Concordei e passei o telefone para a Bia, dizendo que ele queria falar com ela. Surpresa ela o atendeu:

- Boa tarde. Isso! Meu nome é Bia, sou amiga da Nanda.

Houve um breve silêncio e ela continuou:

- Sim, já estou a par. Ah, sim, sim, concordo. Também penso assim. Posso tentar sim.

Mais um breve silêncio e ela voltou a falar:

- E como faço isso? - Nesse momento, ela me olhou e, medindo as palavras, disse: - Aqui, eu acho que não consigo.

Novo silêncio e ela prosseguiu, concordando com algo que ele lhe havia dito e passando seu telefone celular para ela:

- Claro, doutor, fique tranquilo que vou ficar de olho nessa cabecinha oca. Boa noite.

Assim que se despediram, ela me devolveu o celular e ele já voltou a conversar comigo:

- O Mark, apesar de triste, decepcionado, está bem tranquilo, calmo e voltarei a conversar com ele em breve. Quem me preocupa nesse momento é a filha mais velha de vocês. Até propus dele trazê-la aqui para conversarmos juntos, mas ele ainda não confirmou. Disse que ela está se adaptando às informações. Então, sugeri que ele me mantivesse informado e sempre de olho nela.

- Ahamm…

- Fernanda, quero te perguntar uma coisa, posso?

- Você ama esse Rick a ponto de jogar sua família para o alto?

A pergunta me surpreendeu e fui sincera:

- Nunca, doutor, nunca mesmo! Eu só pensei que poderia ter com ele um relacionamento parecido com o que o Mark tem com a Denise, algo do tipo amigos com vantagens, entende?

- Mas os atores não tem o mesmo perfil, tem? Digo, no caso deles, não existe paixão, existe?

- A Denise é apaixonada nele, mas o Mark não…

- Isso! Por isso, essa situação funciona para eles, não existe paixão recíproca que possa evoluir para algo mais forte, entendeu?

- Mas eu… eu…

- Não! Esculta. - Interrompeu-me: - O Rick está apaixonado por você, não está?

- Sim. Pelo menos, ele diz que sim.

- E você também está apaixonada por ele, não está?

Eu me calei, tentando encontrar uma justificativa que o convencesse que não, mas ele não me deu tempo:

- Fernanda, você está ou não? Preciso que assuma seus sentimentos para entendê-los e resolvê-los de vez consigo própria!

Suspirei fundo e confessei:

- Estou, doutor, estou. Acho que estou… Não sei…

- Então, é simples: abandone o Mark, suas filhas e vá viver sua paixão. A vida é tão curta…

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO, EM PARTE, FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, PELO MENOS PARA NÓS.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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O doutor agora deu uma cartada nela, simples e direta, vamos ver o que vai acontecer, o conto está uma maravilha mas os dois últimos capítulos anteriores mexeu muito com meu emocional! ⭐⭐⭐💯

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Eu devia ter feito psicologia, estaria rico, muita gente procurando aconselhamento pro óbvio.

Fez merda, assuma e arque com as consequências kkkk.

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Não vou dar minha opinião no desenvolvimento do conto, só te digo que você escreve muito bem! Continue assim! Sei que essa versão é totalmente ficcional então dê olhos e ouvidos á sua imaginação!

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Percebi tbm que essa Nanda nem se preocupou em pegar uma dst do Rick. Ele com certeza drogou ela e quem sabe pode ter passado alguma dst tbm, q castigo seria 😈

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Em primeiro lugar, meus parabéns Nanda, vc escreve muito bem. Já havia constatado seu talento quando vc escreveu a sua versão naquele último capítulo. Mais uma excelente contista.

Apenas 2 colocações:

Na minha visão, mesmo vc tendo errado, como vc mesma admitiu, achei muito pesado o seu castigo. Nenhuma mãe merece perder o carinho e respeito das filhas. A parte que a sua filha xinga vc me deixou pra baixo. Sou pai e sei o que isso significa. Perder o Mark foi dolorido e seria quase inevitável pelo temperamento e personalidade dele, mas as filhas... ptz... ninguém merece.

Depois disso tudo, discordo do Dr Galiano, pois mesmo apaixonada pelo Rick, na minha visão, vc sempre vai enxergar o cara que terminou com a sua família e a fez perder as filhas. Assim como o Mark perdeu a confiança e encanto, tb acho que vc vai perder o encanto pelo Rick, os cristais se quebraram...

Kkkkk. Sei que é ficção, mas é minja visão.

Parabéns

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Nanda, o Dr Galeano te deu um choque de realidade na hora que falou para abonar a família e ir viver está paixonite de adolescente com o Rick heim! E agora José vai decidir o que?

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Nanda a melhor entre as melhores escritoras .

Um beijo no seu ❤️ coração.

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Tem m ditado.

Ninguém segura uma mulher ,depois que ela descobre oque ela é capais.

Nanda tenho até medo do que vc ainda vai aprontar.

"NANDA" você tá senda amada e odiada .

Mas eu torço que vc encontre o caminho da luz.

O lado negro da força tá forte em você.

Kkķkkkkkk

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Nanda que pancada em o louco meu essa saga com certeza hoje é a melhor do site nota mil amiga parabéns kkkkk

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Estou acompanhando esse multiverso e me pergunto e pergunto a Fernanda se ela realmente quer ficar com o Mark por causa dele ou por causa das filhas? Pois por mais que tenha imaginação para criar um texto essa história pra mim mostra do fundo do coração da Nanda que realmente ela queria ficar com o Rick e só não ficou por causa das filhas, isso é uma opinião minha pois pra mim não tem como amar duas pessoas, se pode sim sentir tesão por algumas pessoas mais amar nunca.

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Dr Galeano é foda. Ele fez ela admitir que errou, e que errou feio. Mostrou a ela as novas possibilidades e no final fez um tratamento ou vai ou racha sem julgamentos e sem certo ou errado. Apenas faça o que te vai deixar feliz. E ela vai escolher o conto de fadas. Ela tem que sentir na pele e vivenciar essa paixão. Ate pra saber quem realmente é o Rick. E se essa paixonite vai acabar. Fiquei contente em ter visto Bia e Bernardo novamente. Alem de serem amigos do mundo liberal, Mark e Nanda são padrinhos deles. Era pra ter uma maior participação deles na história. Ate achei que um deles fosse flagrar o beijo na churrascaria. E o mistério permanece. O que Dr Galeano combinou com a Bia? E estou estranhando porque o Dr nao pediu pra Nanda fazer um exame toxicológico e porque raios ela ainda nao foi ma farmacia comprar uma pílula do dia seguinte....Nanda, Nanda...

3 estrelas. Esse Nandaverso tá pegando fogo

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Uma outra alternativa é ela descobrir que realmente foi drogada, perceber que estava se envolvendo com um canalha, aceitar o convite da empresa para fazer o curso nos Estudos Unidos. Daí essa paixonite acaba, e quando retornar ao Brasil, tentar recuperar a família

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Vdd Mister!! Não sei por que ninguém falou ainda dá possibilidade dela ter sido drogada. Acho interessante ela aceitar ir fazer o curso nos Estudos Unidos.

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Pode ser que não haja mais essa oportunidade. Primeiro porque ela nao quis e podem ter colocado outra pessoa no lugar. Nenhuma empresa vai ficar esperando um funcionário durante muito tempo.

Segundo, a Nanda deu uns vacilos ma empresa qie afetaram a sua performance. Por mais que ela tenha resolvido, isso não deve ter passado desapercebido e essa questão de separação pode afetar na empresa dependendo da empresa. Lembrando que a Veronica foi mandada embora por fazer fofoca e a Nanda desmintiu ela e agora isso retornando tira a razão dela e a Veronica passa a ter a narrativa um pouco mais coerente. Se eu sou o Dr. Paulo, sabendo disso tudo que esta acontecendo não mandaria ela pros EUA porque nesse furação todo, quem.me diz que ela vai conseguir gazer um bom treinamento e ainda tem a possibilidade do Rick ir atrás dela, sendo que ele quer tirar uma casquinha dela tb.

Mas são muitas possibilidades que a Nanda tem... E todas são muito boas. A pior delas seria a reconciliação do casal agora. Depois de alguns anos, com ela mais madura e depois de ter aproveitado com o Rick, se o Mark tiver disponível, não tem porque ele não aceitar ela de volta. Lógico qie com muita maturidade por parte dela e muita vontade pra reconquistar.

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A Verônica não foi mandada embora e inclusive apareceu no coquetal da confraternização da empresa (segundo o Paulo por ordem superior) e agradeceu a Nanda por não ter pedido a cabeça dela. Não acho que tenha decorido muito tempo porque o jantar que deu origem a esse imbróglio foi logo após o coquetel. E a indicação da Nanda para o curso nos EEUU foi feita ainda antes da avaliação final e bancada pelo Gonzaga e o Paulo, ou seja, com um interrese além do desempenho dela no curso. E se levarmos em conta que a recusa foi por causa da família e agora ela estando separada do Mark, o Paulo poderia ver aí uma oportunidade de ter um encontro com ela.

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Tem razão. Esqueci que ela estava no coquetel. Tem essa vertente tb, mas eu penso que a Nanda no momento não conseguiria render no treinamento e isso foi visivel no emprego, com os erros que ela cometeu. Por mais que o cara queira uma oportunidade com ela, acho que a reputação da empresa vem em primeiro lugar. Ainda mais com ela separada, nem é preciso mandar ela pros EUA pra ter uma oportunidade com ela.

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Os seus comentários são cirúrgicos Mr, mas quanto ao Mark estar disponível, pela personalidade e pelo que li da forma de pensar, talvez seja bem difícil ele voltar a confiar em uma mulher que jogou tudo pra cima por conta de uma paixão... quem garante que não fará novamente...? Sim, vc disse que ela estaria mais madura e que teria aprendido com o erro, mas a dúvida sempre vai pairar nas entrelinhas e a falta de confiança é mortal.em um relacionamento. E digo mais, se ela se permitiu apaixonar, talvez ele tb se permita, existem a Denize, que goza de uma certa simpatia por parte das filhas, e tb a baiana, o Mark já deixou claro que se a Nanda não estivesse na parada, elas teriam grandes chances...

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Sim. É o que eu espero que aconteça, mas conheço dois casos, inclusive umnna família de separaçao e anos maos tarde houve um retorno. A confiança realmente é um grande problema, mas no meio liberal devido a inexperiência de um casal, isso pode ser contornado. Afinaç de contas, eles tem o que? Em torno de uns 13 a 14 anos de casado e 1 ano de liberal, taçvez 2 no máximo nessa parte da história. E além do mais, é uma ficção. Se a Nanda quiser um retorno no final, se bem construído o caminho, não vejo porqie não...

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Falando em história, quando vc retoma a sua? Gostei bastante da leitura. Muito louco o canto, mas prendeu minha atenção, tô muito curioso pra ver (ler)😂 onde isso vai dar...

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Estou me apropriando da historia de novo, pra entrar no clima. Ficou muito tempo parado e estou escrevendo novamente aos poucos. Quando voltar a publicação, provavelmente ja terei terminado pra não haver outra interrupção.

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A intenção de Nanda nunca foi pela separação, ela achou que Mark iria aceitar que ela tivesse (um pau amigo). Não esperava a reação contrária do marido. Ele poderia até aceitar se fosse outro cara, jamais o homem pelo qual ela confessou está apaixonada, que entrou na vida na tora. É claro que com a permissividade da Nanda. Acredito existir duas possibilidades de Nanda cismar de vez desse cara. Primeiro: descobrir que foi drogada, isso mesmo, ela com certeza foi drogada. Se não era para esse fato ser investigado, não deveria ter sido citado o estado deplorável em que ela percebeu ao acordar e não se lembrar de nada. Segunda opção: pedir um tempo ao Rick, procurar o marido e dizer que vai aceitar a proposta da empresa e fazer o curso nos Estudos Unidos. Ainda que Rick descubra e vai atrás dela e comece a ter um caso, ela pode começar a testa- lo, indo a casa de swing e querendo transar com outros. Certamente ele não vai aceitar em hipótese alguma, pois se trata de um cara extremamente possessivo, aí a ficha dela cai de vez e essa paixão também. Voltando ao Brasil, começa a "saga de Nanda" reconquistar o amor e a confiança família, principalmente da filha

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Dr. Galiano botou pra torar!! Ou fica com a família, onde ela construiu uma história de amor, cumplicidade e companheirismo,onde há também sexo de qualidade.(é bom que isso fique bem claro, que essa não é a questão), tem o amor incondicional das filhas, o respeito da sua família e também da do Mark. Jogar tudo isso fora para viver, como bem colocou a Bia, (uma paixonite), abri mão do amor, respeito e da convivência diária das filhas, acho pouco provável. Por mais que ela esteja encantada com uma vida cheia de luxo, que o dinheiro de Rick possa lhe proporcionar, abrir mão das filhas? Sei não!! Existe paixão e encantamento, entretanto, a Nanda além de ser uma mulher experiente, também é muito inteligente. Ela vai perceber que a intenção do Dr. Galiano e fazê-la perceber que não tem três alternativa, ou larga o Rick e prioriza a família ou chuta o pau da barraca e vai viver essa paixão e vê onde vai dar.

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A frase do Dr. Galeano deixou muitos leitores indignados, mas tal frase não foi jogada ao acaso, demostra que ele esta entendendo o drama vivido por Nanda melhor do que ela.

Como já disse em outros comentários Nanda não sabe o que quer. Ao mesmo tempo que diz amar o marido e ter como prioridade absoluta reconquistar seu amor, rompendo com Rick pelo telefone na frente de Mark, ela joga contra uma possível reconciliação ao, demostrando o quão suas intenções são pouco confiáveis, continua mantendo contato com o pivô da separação.

Seu choro é pela perda da cumplicidade com o marido, da rotina familiar e do convívio com as filhas. Ela, neste multiverso, gosta muito do Mark, mas não o ama mais.

Ela ainda não percebeu isso, contudo o Dr. Galeano foi cirúrgico:

"Preciso que assuma seus sentimentos para entendê-los e resolvê-los de vez consigo própria!"

A paixão é uma força poderosa, mas não é o suficiente para colocar em risco o projeto de vida em comum de um casal que se ama, principalmente quando o casal é liberal e não vê sexo e amor como sinônimos. Nanda, tem um caminho interessante: Iniciou sua vida à dois como esposa e dona de casa, se tornou mãe e vivia feliz em seu mundinho de classe média em uma cidade pequena. Tudo mudou com o fetiche de Mark, ela se viu desejada e liberada para liberar seus instintos mais primitivos. Mark sempre estava junto, mas desde o início ela demostrou que ir além do combinado lhe dava muito tesão. Talvez seu subconsciente tenha recuperado experiências vividas na infância e adolescência, quando conviveu com um pai que traia e uma mãe que aceitava.

Seu mundo mudou, a vida de dona de casa tornou-se pequena. Voltou a estudar e foi para o mercado de trabalho mostrando competência.

Na minha leitura a viagem para Manaus foi um divisor de águas. Nanda, por mais saudades que sentisse da família, percebeu que a vida poderia ser completamente diferente. Respeitada profissionalmente, indicada para um curso nos EUA, cortejada por homens interessantes, ela viu sua autoestima aumentar absurdamente.

Rick foi o ponto máximo, um homem rico, bonito e com uma rola monstruosa, encantado por ela, atravessou o país e lhe declara amor!

Quando ela fez o que fez no restaurante em São Paulo, ela tinha motivos. Ela não conseguia se decidir entre à vida antiga, desgastada pelos anos de convivência, e uma nova vida, com um novo homem e cheia de surpresas. Tentou conciliar as duas possibilidades, obviamente não funcionou.

Dr. Galeano percebeu que parte dela quer continuar com o conforto do antigo relacionamento, mas outra parte, que cada vez ganha mais espaço, quer descobrir o novo.

Como no rodeio, onde a vida liberal do casal começou, ela quer ir mais longe que o proposto por Mark.

Por fim, acredito que a única maneira de restaurar o relacionamento entre mãe e filha é abrir o jogo. Mark e Nanda precisam contar como funcionava seu relacionamento para filha mais velha. Ter um relacionamento liberal e imaginar que filhos adolescentes não vão perceber é ilusão de muitos. Como os palavrões, eles aprendem tudo relacionado a sexo com os amigos de escola e, principalmente, na internet. Quanto tempo para ela descobrir o significado da pimenta na tornozeleira?

Na vida real Nanda optou pela vida com Mark, mas, como todos nós, ela deve pensar vez ou outra: e se eu tivesse feito diferente?

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Caro Himerus, adorei o seu comentário !!!

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Em todas as vezes que ela precisou priorizar a família ela deu brecha para o Rick. Tudo isso só aconteceu: a mágoa do marido e das filhas foi porque ela não priorizou.

Só a Nanda ACHA que não vai fazer mal, porque mal já está fazendo faz tempo.

(Lembrando que essa Nanda é a do Nandaverso kkk).

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Campanha para a Nanda postar 2 capítulos por dia!!!

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Nanda 2 contos por dia .

Por favorrrrrrrrŕr ,nem que seja nos finais de semana.

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Vamos todos solicitar...

Nanda 2 contos por dia .rsrsrs

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Estou perdido isso é continuação ou voltou tudo? Alguém pode me responder

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Isso é um universo alternativo do que poderia ter acontecido caso a Nanda tivesse seguido com a ideia de ter relações com o Rick

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Dois dias de correrias e reuniões e só agora consegui ler esses dois capítulos, a Nanda não tem salvação, nesse multiverso ela estrapola o direito de ser burra, a sugestão do Dr.Galeano é uma pegadinha, ele quer sentir o tamanho do envolvimento da Nanda com o Rick, o pior é que ela vai entender errado e vai jogar tudo para o alto e vai viver essa paixão com o Rick, essa futura decisão dela vai ser um livramento para o Mark,as filhas com o tempo vão se acostumar com a ausência da mãe, agora nos próximos capítulos iremos ver como vai ser a vida feliz ou não dá Nanda com o Rick

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O Dr. Galeano colocou a Nanda em uma sinuca de bico...rsrs Perguntou para ela "- Você ama esse Rick a ponto de jogar sua família para o alto?" ela respondeu que não.

Ele então a provocou sobre a sua "suposta" paixão pelo Rick e fez a afirmação: "- Então, é simples: abandone o Mark, suas filhas e vá viver sua paixão. A vida é tão curta…". Ou seja se ela quiser ficar com o Rick vai ter que abandonar as filhas. Vamos ver se ela captou a mensagem.

Outra coisa: o que a Bia quis dizer com "- Aqui, eu acho que não consigo." após concordar com algo que lhe foi pedido pelo Dr. Galeano.

Eu ainda acho que o melhor para a Fernanda é sair do olho do furacão, aceitando a proposta da empresa e ir passar uma temporada nos Estados UNidos fazendo o curso de especialização, fiando assim longe da família, do Mark e do Rick.

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Longe do Rick acho difícil, se ele saiu de São Paulo para Manaus pq não iria para os Estados Unidos. Já que dinheiro ele sempre disse que não e problema.

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Você não sabe o que tem de errado ??? Não sei se você é casado, mas, se for, espero que sua esposa nunca diga para você que te ama, mas também está apaixonada por outro !!!

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