A Gincana - Parte 5

Da série Gincana
Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 2275 palavras
Data: 12/08/2023 23:18:36
Última revisão: 07/03/2024 22:52:23

Ficamos ali de mãos dadas, enquanto a médica escrevia as guias e demais procedimentos para os exames.

Pedi para passar em casa quando voltássemos, precisava muito de um tempinho com meus pais para sentir-me segura do caminho que estava tomando. Minha tia ainda comentou que precisávamos comprar algumas coisas no shopping e pegar umas roupas que deixamos para ajustar para meu manequim.

Assim que pegamos tudo, ainda passamos na farmácia pois a lista enviada pela médica era bem grande. Agora já tínhamos os exames pedidos , os remédios e fomos para minha casa.

Chegando lá mamãe e papai já estavam na porta esperando, me abraçaram, e enquanto mamãe me levava ao seu quarto, minha tia e prima iam pra cozinha preparar algo a pedido de mamãe, papai e titio iam para sala conversar.

- Nossa menina, como você esta linda filha, esse cabelo, essa make, e olha estas unhas, nossa realmente você entrou de corpo e alma na competição hein filha.

- Ai mãe, é tão bom ter a sua compreensão, mas estou aflita com os novos acontecimentos, será que eu estou indo para o caminho certo, digo, será que todos vocês não vão me achar sei lá, uma aberração, me olhar com algum preconceito:

- Não filha, estamos te apoiando em tudo, além do mais a médica garantiu que se fizermos tudo certinho sua saúde será preservada e além disso confesso estar amando ter uma filha.

- Que bom mamãe, bom, quanto a isso queria tentar o tratamento ate o fim da competição, depois reduzir e voltar ao normal, creio que é o melhor.

- Hum filha e como você está se sentindo neste sentido, como você está sendo menina.

- Então, era estranho no inicio, mas estou me adaptando, confesso que as roupas são de uma delicadeza e to amando, além do que os tratamentos de pele, cremes, cabelo e tudo mais é uma coisa que nunca tinha sentido. Só espero que tudo tenha um final feliz.

- Bom então é isso, a médica já passou uma mensagem do horário da consulta de terça, nos vemos lá, pois pelo visto até o final do ano vc mora com a tia né.

- Sim, mas vocês duas são minhas mães tá, amo as duas e esta sendo ótimo com a tia, estou me dando muito bem com minha prima, estamos como irmãs.

- Que linda filha eu tenho, bom mas de uma volta deixa eu olhar você melhor.

Enquanto me virava, ia falando de como foi a consulta e o dia no salão, mostrei as unhas aumentadas que ela amou, em dado momento peguei ela chorando, ao mesmo tempo que tinha um sorriso lindo, um lágrima caiu de seus olhos, me puxou e juntas abraçadas ambas choramos, eu por ver ela assim e ela foi falando que sempre tinha um sonho de ter uma filha e ali estava eu tão linda e como ela sempre imaginou.

Ficamos um tempo assim ai ela pediu licença foi ao banheiro, refez sua make, enxugou meus olhos e ajeitou a minha e de mãos dadas descemos pois a titia já havia avisado que o lanche noturno estava pronto.

Na mesa todos falavam das novas etapas, das tarefas e de que juntas as mulheres da família iriam reverter a competição e logo estaríamos em primeiro lugar. Foi legal, papai e mamãe e meus tios me tratavam somente no feminino e assim me senti ainda melhor.

Foi uma noite que me senti aliviada, saímos dali, com mamãe me dando ainda um anel e uma gargantilha dela que eram lindas, papai me abraçou e disse estar orgulhosa de mim.

Chegamos na tia e ela e titio me chamaram para uma conversa, em particular.

- Bom Lê, sabemos que está bem atribulada sua vida, e para melhor nos entendermos, eu e sua tia queremos que você nos trate como nossa filha faz, podem nos chamar pelos apelidos que sua prima nos chama, pra você eu sou então seu pai, Beto e sua mãe é a Rô, assim você usa com carinho o nome pai e mãe para seus pais biológicos e não gera mais confusão em sua cabeça, pode ser filha.

- Bom então tá, mas se chamar saibam que é carinhoso tá ...

- Tá bom. Agora outra coisa, percebemos vocês duas juntas, muito mais que primas, irmãs, vocês estão namorando?

- Ai tia, digo mãe, é confuso, eu sempre gostei da Beatriz, não sei mais assim feminina me aproximei mais dela e sim depois de tudo isso passar, eu gostaria de namorar ela, sei que não é correto, mas sei lá estamos tão felizes juntas.

- Bom, já conversei com seu pai sobre isso, ele acha que é uma fase, diante de tudo que você e ela estão passando, vamos deixar você juntas, mas quero respeito e cuidados, e ano que vem vamos pensar ou refletir o que isso tudo significou, ok.

Abracei eles e pedi licença e fui pro quarto correndo contar para Bea, ela estava chorando, pois sabia que eles iriam falar comigo, mas não sabia o conteúdo ou o motivo, quando contei tudo ela me abraçou e num beijo selamos nosso namoro, agora em definitivo.

Para mim era um paraíso, mas tomamos o cuidado em tentar não transar, pelo menos sem todos os cuidados com preservativos, anticoncepcionais e tudo mais.

Nos trocamos, vesti a camisola, ela uma igual e abraçadas dormimos entre carinhos, beijos e uma masturbando a outra.

Segunda feira acordamos mais cedo, iria para a escola, era minha primeira vez totalmente feminina e as mudanças eram drásticas para meus colegas, cheguei no colégio de mãos dadas com minha prima.

Os olhares eram confusos pois ao mesmo tempo que eu estava femme, com uma calça justa, fio dental, um sutiã com bojo e uma camisa com decote, salto leve, pois no cursinho não era exigido uniforme, e o look somado aos brincos, anel e o colar eu estava impecável. Tinha ainda estar de mãos dadas ao lado de Bea, o que era mais confuso a todos.

- Meninas, é isso mesmo, eu e Lê, estamos namorando, nossos pais sabem e apoiaram e vamos ficar assim até o final do ano, quando vamos ver o que fazer.

Transcorreu tudo bem no cursinho, acabamos por marcar com as amigas um cinema e um passeio no shopping, e assim fui incluída na vida das meninas, mas com a tutela e cuidado de Bea que mais do que nunca tinha um ciúme de mim com as meninas muito mais que dos meninos.

Em casa, era diferente agora, além das vitaminas dadas pela minha tinha, iria iniciar no outro dia os remédios, tinha também uma alimentação agora balanceada, diferente da minha de moleque.

Fomos assistir novela, depois para o quarto dormir, ainda estava preocupada com o dia de amanhã, mas acima de tudo, me sentido diferente, ainda mais na região do estômago e seios.

Fomos para aula, agora embora no segundo dia parecia mais natural meus colegas, alguns meninos que tinham se afastado, já estavam mais próximos, depois fiquei sabendo que a equipe pedagógica andou falando com eles no contra turno e isso explicava a mudança. Não era por obrigação e sim creio que pela informação e alguns até diziam ter percebido algo tanto no meu jeito sempre delicado como pela minha paixonite pela Bea, lembrei que realmente, era um pouco mais delicado do que a maioria mas nunca tinha pensado nisso como algo perceptível.

Saímos dali, pra um almoço no shopping aonde encontraríamos nossas mães e juntas formos pra clinica.

- Olá que bom ver vocês todas, mas gostaria de uma primeira consulta com Lê e sua mãe, a biológica, disse a médica dando uma piscada para minha tia.

- Ok.

- Então Dr.a, tem algo de preocupante, tem algo com os exames.

- Não imagina, é mais por achar algo pessoal a família, por isso queria vocês duas juntas. Acontece o seguinte, os exames de sangue mais detalhados demonstraram que Lê, tem um teor de hormônios masculinos menor e uma dose de hormônios femininos maior que a média, isso demonstra-se pela ginecomastia e outros traços mais femininos, mesmo antes da make e tudo mais que ela fez.

- Como assim hormônios femininos, pode me explicar eu sou uma transexual? Disse meio chocada com a noticia.

- Não, apenas que você tem uma tendência a ter mais traços femininos do que masculinos, já notou sua bunda um pouco maior, os seios, os poucos pelos, tudo isso já deveria ser igual seus colegas da mesma idade, ou nunca reparou essa diferença.

- Sim eu e mamãe já havíamos reparados, mas não imaginávamos que fosse algo relacionado a hormônios femininos e sim uma lenta ação dos masculinos.

- Isso é grave, o que devemos fazer.

- Bom, primeiro que na conversa da ultima consulta, os efeitos dos hormônios que iremos aplicar agira-o mais rápido, e com um inibidor masculino, teremos também um efeito maior, lógico que em contra partida, reverter demorará de um ano e meio a dois, como havíamos conversado.

- Meu Deus, mamãe e agora o que faço!

- Filha, se sentir mal, paramos tudo e vamos com o que temos até o final da gincana!

- Dra., o que faço!

- Querida, sua mãe já disse, depende de você, de minha parte farei tudo com cuidado e agora com muito mais acompanhamento, você esta se sentindo bem? Você decide querida, mas te garanto que amará o resultado, depois com cuidado revertemos como te disse.

- Bom gostaria de pedir um certo segredo destes níveis hormonais pra família de meus tios. No ano que vem quando estivermos revertendo se for o caso falamos ok.

- Tudo bem, é confidencial a vocês mesmo.

- Tá então podem pedir para elas entrarem para eu falar minha decisão, acho que devo isso a elas.

Minha mãe fez uma cara triste, ela já imaginava que eu desistira, acho que já era a dor de perder a filha, chamaram minha tia e prima, elas entraram sentaram-se e eu então falei.

- Minha família querida, eu estou aqui agora, confesso que com um pouco de medo, a decisão que vou tomar, reflete não só em mim, mas em todos vocês, meus amigos e na Gincana, um dos motivos que fez chegarmos até aqui.

- Ai filha fala logo, disse minha mãe já começando a chorar.

- Espere, calma mamãe querida, sua filha quer dizer que sim, vamos para a segunda fase do projeto Gincana, vou tomar os hormônios e espero contar com vocês nas mudanças psicológicas e crises que possa ter, que a Dra. já explicou para mim e mamãe.

Nossa a sala foi do choro da perda para o choro de alegria de mamãe que poderá viver seu sonho de uma filha pelo menos até o final do ano, minha prima me abraçou e me beijou na boca, um beijo longo e delicado, a médica que até então não tinha percebido, entendeu que éramos agora namoradas, e a família aceitava.

- Bom, as surpresas não param né, bom, vamos então nos acomodar, vou pedir a injeção inicial, e podem já comprar os medicamentos e iniciar hoje mesmo conforme o receituário.

- Já formam tudo compradas ontem, acho que elas já sabiam que eu não iria desistir, né tia Rô?

- Verdade, mas não tomaram né?

- Não, esperamos o dia de hoje.

Bom a médica fez algumas recomendações, indicou mais 1 outro medicamento, o inibidor e assim sai dali já com uma injeção, que deveria ser repetida nos próximos 15 dias.

Saímos dali eu me sentindo um pouco tonta, um pouco feliz e preocupada com meu futuro.

Em casa, deu sono e um certo enjoo, era esperado, fui dormir e acordei ao final da noite. Minha prima estava ao meu lado com um suco e as vitaminas e assim acordei, tomei e descemos para assistir novela.

Realmente os primeiros 2 dias foram de sono, enjoo e uma dorzinha e formigamento nos seios, no terceiro dia, ao me vestir, de mau humor reclamei com minha prima que o sutiã estava apertando, tínhamos parado um pouco os carinhos nos dois dias, pois eu estava me sentindo mal, mas agora ela veio ver e nosso susto, eu já tinha pelo menos o dobro dos seios outrora pequenos e tímidos.

- Menina, olha isso, disse Bea pegando enchendo a mão com meus seios. Eles estão lindos.

- AI, tá sensível, disse me arrepiando e com um grande tesão pois eles já ficaram túrgidos e mais sensíveis.

Ela então retirou o sutiã, ajustou atrás e disse, vista agora.

Vesti e estava melhor, coloquei uma blusinha mais pegada e eles estavam realmente "grandes" do que eram 2 dias atrás, a calça ficou mais apertada, vi que com os seios ganhei um aumento na bunda e coxa. Senti a pele mais suave.

Descemos para o café antes de ir para aula e minha tia reparou.

- Ué pegaram uma roupa menor hoje, querem provocar quem?

- Não Tia Rô, acordei com eles maiores, olha essa bunda. Falei girando no tênis e mostrando minha bunda na calça sendo a calcinha engolida e sumindo mas deixando as marca que toda mulher ama ter.

- Nossa realmente, temos um mulherão hein, Bea, redobre o cuidado por que sua namorada esta um arraso hein.

Isso foi suficiente para ganhar um tapa na bunda de Bea e uma chamada de atenção.

Bom na escola, agora os meninos que estavam afastados, não tiravam o olho dos meus seios e bunda, as meninas eram só elogios, duas ou três não aceitavam, mas eram assim com todas então ninguém dava bola para elas.

Sentia os olhares e sentia meu corpo respondendo, pois os seios rapidamente ficavam com os bicos mais pontudos, mais sensíveis e minha mente agora olhava as meninas e pela primeira vez vi olhando a ereção de meu melhor amigo, que deixou a mim e a ele vermelhos e desviamos os olhares.

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Foto de perfil genéricaCigana_cdContos: 210Seguidores: 112Seguindo: 61Mensagem Sou crossdresser, amo tudo!

Comentários

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Que delícia está ficando este conto, continue a contar mais aventuras suas.

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Alegre que você está gostando. Obrigada meu docinho.

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A magica esta em ver um homem sendo transformado em uma bela garota trans isso dá em nós um flisom ou tham de curiosidade querendo vivenciar toda a experiências que a protagonista esta experimentando, mas as palavras são muito pobre para explicar o fenômeno vivenciado pela protagonista, você esta disposto a tomar o lugar dela e ser transformado em uma linda garota trans? Euzinha estou. Parabéns Cig amei. viu erika euzinha sou corajozinha viu só.

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Pois é, mas é uma transformação as vezes dolorosa pelos olhares dos que nos cercam.

Mas sendo ficção, tem deu glamour.

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Eu fiquei imaginando se pudesse ilustrar ao menos esse capítulo. Queria ver a transformação da namorada/prima da Bia.Se lendo já deixa a imaginação voando ,vendo ela desenhada seria show

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Show, aguardando o próximo como narra bem e com detalhes parabéns!

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