Parte 1
Recebi este conto de um leitor que se intitula Gabriel. Ele enviou o texto por e-mail.
Achei a história muito interessante e original, uma novela com mais de 60 páginas. Mas, para fazer a minha versão eu tive que alterar algumas coisas. Vamos ver agora vossa opinião.
Eu e minha esposa Sarina tínhamos acabado de completar 20 anos de idade quando esta história aconteceu. E depois de casados havíamos nos jogado numa aventura de buscar novas possibilidades de progresso na cidade grande. São Paulo, com mais de quinze milhões de pessoas. Ali começou uma mudança radical na nossa vida.
Somos de uma cidade muito distante e bem pobre, no interior de Pernambuco. E nos últimos anos a crise econômica se agravou muito mais. Mas, a nossa história começou antes.
Quando eu conheci a Sarina, estudávamos no curso noturno do mesmo colégio. Nós íamos juntos para as aulas, todas as noites, e voltávamos a pé, conversando, já perto das 23h00. Depressa eu fui me afeiçoando a ela e acabamos nos apaixonando. E ela sempre foi muito linda.
Sou o Michel, alto, magro e tenho a pele clara e olhos azuis, devido ao sangue holandês da minha mãe, traços ainda da invasão do Recife no século XVII.
Sarina, na verdade, é um presente que recebi nesta vida. Um colírio que às vezes me pergunto se sou merecedor de tanta beleza. Ela tem cabelos negros longos e ondulados, não é alta, tem cerca de 1,60 m de altura, um sorriso encantador com dentes perfeitos, boca bonita de lábios vermelhos, e olhos verdes que estão sempre brilhando. Possui seios lindos e firmes, de médios para grandes, maiores do que a maioria das mulheres da nossa cidade, e uma bunda grande, redondinha, empinada e firme.
Eu fiquei encantado com ela logo que a conheci. A família dela, crentes fervorosos, descobriu que ela estava tendo um caso com o adúltero dono de uma padaria da cidade. Na verdade, ela trabalhava como atendente na padaria, e em segredo fazia sexo com ele em troca de mimos e alguns trocados que ele lhe dava como bonificação. Para quem é muito pobre e passa grandes necessidades na vida, e até fome, isso é muito fácil de acontecer. O problema foi que a família puritana dela ficou sabendo de tudo e a expulsou de casa. Ela, desamparada, não tinha para onde ir, e teve que pedir para trabalhar de empregada na casa dos meus pais.
Com a saída da família dela da cidade, avexada pela situação, ela foi viver na nossa casa.
Convivendo todos os dias, em pouco tempo a gente já estava namorando. E ela era mais precoce e mais experiente do que eu. E em termos de sexo, me ensinou praticamente tudo. E eu descobri como é bom ter uma parceira que gosta de sexo, e não mede esforços para nos oferecer o melhor prazer. Eu fiquei encantado com ela. Nos casamos em pouco tempo. A família da Sarina havia se mudado da cidade e não tivemos mais notícias deles. Assim, foi apenas com a presença de nossa família e alguns poucos amigos. Não tínhamos dinheiro para festa. Muitas das garotas da cidade evitavam amizade com a Sarina, por discriminação e preconceito. Então éramos sempre nós dois juntos.
Diante de todas as dificuldades, Sarina sempre foi otimista e nunca perdeu a capacidade de sorrir, sempre se mostrava alegre com o pouco que tínhamos. Mas eu buscava ser mais realista e mostrei para Sarina que ali onde estávamos nunca iríamos ter um futuro promissor e nem conseguir realizar alguns dos nossos sonhos. Resolvemos sair de lá e buscar uma vida melhor em uma cidade grande com mais oportunidades. Juntamos nossas poucas economias e seguimos para São Paulo em busca de emprego e de uma vida melhor, mesmo sem termos qualquer contato que nos pudesse auxiliar nessa cidade nova, colossal e assustadora. Mas a nossa determinação e companheirismo nos davam coragem.
Conseguimos, depois de uns dias dormindo numa pensão bem vagabunda perto da Estação da Luz, alugar um cantinho para nós, em uma favela. Era bem pequeno e a área naquela região da cidade era bem perigosa, com muitos usuários de drogas e traficantes, mas não havia roubos dos residentes ali, pois os traficantes “protegiam” os moradores.
Eu e Sarina sempre fomos muito unidos, fiéis, e tínhamos muita cumplicidade e confiança um no outro. E naquele lugar de gente pobre acabamos sendo aceitos e bem acolhidos pela vizinhança.
Sarina sempre foi mais calma, confiante, pois já tinha vencido dificuldades enormes e por isso me dava apoio para nossa busca de melhorar e crescer. E graças a essa confiança dela em conseguirmos vencer, eu tinha coragem para tentar. Mesmo sendo uma moça calma, e até bem quieta, ela sempre gostou de usar roupas curtas, vestidinhos leves e simples que realçavam toda a beleza de seu corpo, e que até chamavam a atenção pois a deixavam muito sexy e atraente. E eu gostava de ver minha amada assim, linda e admirada. Eu gostava que todos vissem que mulher linda eu tinha como esposa. E, um dado de que só me dei conta na cidade grande, é que me excitava bastante, ver como a minha mulher era cobiçada. Todos podiam querer, a desejavam abertamente, mas era eu quem tinha aquela deliciosa mulher na cama. Eu sempre tive certeza dessa sorte, do carinho e amor dela, e aquilo me deixava mais satisfeito. Até comentei isso com a Sarina, a satisfação que eu sentia de ver como haviam tantos homens que ficavam olhando e babando de desejo por ela, mas que de noite quem iria estar com ela era sempre eu. E numa noite daquelas a Sarina me disse:
— Fique certo, meu amor. Já estive com vários homens antes de conhecer você, e nunca gostei tanto de alguém como eu gosto. Amo o meu marido. Sexo é uma coisa boa de se fazer, eu gosto, e posso até afirmar que fazer sexo com outros é muito bom, mas é com você, que eu adoro, que eu sou realmente e plenamente feliz.
Eu achei muito sincero da parte dela revelar tais detalhes, gostei, e fiquei meio curioso para saber como foram essas experiências com os outros amantes, antes de me conhecer, mas eu evitava perguntar, achando que seria uma lembrança ruim para ela.
Os dias foram passando, nós procurávamos trabalho em anúncios de jornal, mas não tínhamos experiências anteriores nas funções oferecidas e isso nos limitava muito. O dinheiro das economias foi acabando e não havíamos conseguido uma entrevista de emprego sequer. Estava para vencer o segundo mês de aluguel do nosso quartinho, e fomos intimados pela zeladora dos barracos, para quitar logo nossa dívida, para não sermos despejados.
O desespero estava batendo, pois não tínhamos mais sequer o dinheiro para voltarmos para a nossa cidade.
Nas nossas andanças pela área, ouvimos alguns comentários de que havia um homem que tinha vários “negócios” espalhados pelo bairro. Diziam que era uma pessoa “honesta”, mas muito exigente, e perigosa para quem “pisava na bola” com ele.
Pelo que eu entendi, ali poderia haver uma chance de conseguir algum emprego. E desde que eu não fizesse alguma besteira, estaria tudo certo, e não correria perigo. Foi como pensei.
Ele era chamado de Sr. Levi, depois é que soube que o nome completo dele era Leviatã. Marca mais forte e pesada não poderia haver. Andei perguntando sobre ele no bairro, para ver como obter o contato e como teria acesso, e por fim consegui o seu número de telefone com um dos viciados que estava sempre perto de nossa casa. De posse do número, tentei ligar, mas ele não me atendeu. Mandei então algumas mensagens, explicando a minha situação precária e desesperadora. Falei a verdade. Vi que ele recebeu, mas não tive retorno naquele dia. No dia seguinte recebi uma mensagem dele:
“Lamento muito por tudo que você e sua mulher estão passando, mas neste momento eu não tenho nenhum serviço que possa indicar. Mas, assim que abrir alguma vaga em algum de meus negócios, prometo que vou lhe chamar, para um teste. ”
Fiquei triste, mas com uma ponta de esperança. Dois dias se passaram, eu saía de casa para ver se achava algum bico para trabalho, e a Sarina ficava no barraco, fazia comida, lavava roupa e ia na xepa das feiras das proximidades, pegar alimentos que seriam descartados. Era uma forma de economia.
No terceiro dia eu recebi uma mensagem do Sr. Levi:
“Lembrei de uma vaga. Em um de meus postos de gasolina foi aberta uma vaga para auxiliar feminina. Vi a foto com você e sua esposa no seu perfil do telefone, e ela parece uma moça bem simpática. Poderemos conversar a respeito, caso sua esposa esteja interessada. Caso apareça algo para você também, vou lhe avisar.”
Fiquei muito feliz e mesmo sem falar com a Sarina, disse logo que estaríamos interessados. Ele respondeu, e sugeriu que poderíamos nos encontrar para nos conhecermos, e conversar sobre esse trabalho. Marcou o encontro para o dia seguinte, em um bairro próximo de onde morávamos.
Chamei minha amada esposa e contei para ela as novidades, explicando que havia conseguido.
Falei que peguei o contato de um empresário que poderia nos ajudar, que tinha uma vaga de emprego para ela. Se tudo corresse bem, talvez ele também pudesse me arrumar um emprego em breve. Sarina se mostrou muito feliz e animada.
No dia seguinte, a meu pedido, Sarina se arrumou para irmos conversar com o Sr. Levi. Ela colocou um vestido de malha preta, o melhor que ela tinha, só que era curtinho e um pouco decotado, com decote quadrado e alças nos ombros. Deixava seus seios firmes e empinados bem evidentes. Não tínhamos muitas opções. Calçou a única sandália mais elegante que tinha, a mesma que usou no nosso casamento, de couro preto com salto alto. E fez uma maquiagem suave marcando o contorno dos seus olhos e um brilho nos lábios. Estava linda!
Pegamos o metrô, que naquele horário de começo da manhã, já se encontrava lotado. Nos esprememos para entrar no vagão, e procuramos ficar mais ao fundo. Seguimos em direção ao destino onde seria o nosso encontro com o Sr. Levi.
Já dentro do metrô, com o carro muito cheio de passageiros, fiquei de pé ao lado da minha mulher. Havia gente por todo lado. Logo depois notei quando um homem corpulento, meio gordo, de bermuda e regata, ficou de pé por trás dela e devido ao aperto em que estávamos, ficou muito próximo. Podia até estar encostando nela, conforme o movimento do metrô. Aquilo era normal com o metrô lotado daquele jeito, mas observando de canto de olho percebi que o homem ficava se movimentando, aproveitando os movimentos das pessoas que se ajeitavam melhor ali naquele espaço reduzido, e ia um pouquinho para a frente e depois recuava, com isso, se esfregando várias vezes na bunda de minha esposa. Sarina apenas olhava para baixo e não tinha para onde se afastar. Mas também não demonstrou vontade de evitar. Observando melhor, reparei que a minha mulher aproveitava estar de salto alto e ainda arrebitava um pouco a bunda, se inclinava levemente para frente e mordia os lábios, sem me olhar. Disfarçadamente, ela estava gostando, excitada com aquilo, e se aproveitando daquela situação. Eu nunca tinha visto a Sarina assim safada, correspondendo às provocações que acabava de receber. E bem do meu lado. Como estávamos ali dentro do metrô, sem poder sair, achei que não corríamos o risco de acontecer algo mais sério, não queria armar confusão, o sujeito era meio forte, e então decidi fazer de conta que não via o que estava se passando do meu lado. Era uma coisa passageira. Mas, o que me deixou intrigado é que fiquei excitado ao perceber a safadeza discreta da minha esposa. Meu pau ficou duro e eu não sabia direito o motivo.
Foi um trajeto de uma meia hora. Quando chegou na estação em que iríamos descer, chamei a Sarina e ela se afastou do sujeito. Olhei disfarçadamente e vi que ele tinha um grande volume estufando a sua bermuda na frente entre as pernas.
Assim que descemos na nossa estação, perguntei para Sarina o que havia acontecido com o sujeito atrás dela. O rosto dela ficou vermelho e ela respondeu:
— Senti ele se esfregando em mim, mas fiquei com medo de falar alguma coisa e você arrumar briga. Achei melhor fingir que nada acontecia. O metrô estava lotado e eu já não conseguia respirar direito.
Ela estava realmente ofegante, foi sincera comigo e eu não disse mais nada. Ficamos ali parados um pouco na plataforma, e foi bom ela tomar um pouco de ar. Só depois de um minuto nós saímos da estação.
Fomos até o local do encontro, uma padaria com bastante movimento, com várias mesas em um salão, e nos sentamos a uma delas, pois já estava no horário que o Sr. Levi marcou. Aguardamos alguns minutos em silêncio e vimos quando estacionou em frente ao posto, uma SUV preta.
Do lugar do carona desceu um homem alto, forte, de uns 50 anos, vestindo um terno preto, gravata cinza-escura, impecável, com um celular ao ouvido. Naquele momento o meu celular tocou e eu atendi, dizendo que já estávamos no interior da padaria, informando o número de nossa mesa. O homem entrou e veio em nossa direção, e na passagem acenou cumprimentando alguns clientes e funcionários no caminho. Ao chegar à nossa mesa, me cumprimentou com um aperto forte de mão, e na minha mulher deu um abraço apertado e um beijo no rosto. Sentou-se à nossa mesa bem na nossa frente e fez o pedido de um café da manhã completo, para nós, dizendo para não nos preocuparmos que era por conta dele.
Ele perguntou:
Vocês já trabalharam com carteira assinada?
Expliquei resumindo, nossa situação, a necessidade de vir para a grande cidade em busca de oportunidade para melhorar de vida. Ele olhou para a Sarina e ela falou:
— Trabalhei numa padaria, fazia de tudo, limpeza, atendia, ficava no caixa, ajudava onde era preciso. Terminei o ensino médio. E faço trabalhos domésticos, limpeza, cozinho, lavo, passo, o que for preciso.
Após algum tempo de ouvir nossa conversa ele olhou fixamente para mim e disse:
— Vejo que vocês estão passando por necessidades, sem necessidade, e não têm ninguém para lhes socorrer por aqui.
Eu concordei com ele. Sr. Levi continuou:
— Como eu lhe disse, realmente, no momento, tenho somente uma vaga de trabalho em um dos meus postos de combustíveis. Nossas equipes de frentistas são mistas, homens e mulheres, pois a presença feminina ajuda a fidelizar os clientes, além de dar oportunidades a elas num ambiente antes apenas masculino. Sua mulher é muito bonita, e essa boa imagem ajuda. Eu estou disposto a testá-la na vaga, apesar da falta de experiência. Mas poderemos ensinar como ela pode começar. Depois, é com ela. Só não sei se vocês estão realmente interessados.
Desesperado, eu de forma um tanto precipitada disse que não estávamos em condições de escolher, e que aceitávamos qualquer trabalho.
Levi sorriu, encarou a Sarina e disse:
— A vaga que eu tenho hoje para oferecer é para você, de auxiliar em um dos meus postos de combustíveis, perto daqui. Ao lado do posto tem uma lanchonete, e um salão de jogos, com várias mesas de sinuca. A vaga é para integrar a equipe, auxiliar em todo tipo de serviço. Tanto como frentista quando tiver muito movimento nas bombas, auxiliar na troca de óleo, na conveniência, no estoque, e no salão de jogos, ou secretariar a gerência. Ou seja, onde mais precisarem da sua ajuda.
Ele deu uma pausa, esperando que ela assimilasse a informação, e continuou:
— No momento, você será a única mulher do primeiro turno diário. À noite entra outra equipe. Você deve saber que os funcionários e mesmo o gerente são muito salientes, tem formação machista, e sempre fazem brincadeiras maliciosas com as funcionárias, provocando. Você pode receber cantadas até de clientes. É uma realidade do ambiente machista que já existe na sociedade, e não posso corrigir isso por decreto. Depende de você saber lidar com isso. A maioria dos homens vive tentando comer todas as funcionárias, mas isso é normal em quase todo lugar nas empresas. Só que ninguém diz a verdade. Estou avisando antes, porque será você que terá que saber lidar com isso. Vê algum problema?
Sarina me olhou confiante, e respondeu:
— Sem problemas, Sr. Levi, eu consigo me virar, sei como agir, estou habituada a receber cantadas, e quero aprender o máximo, bem rápido, pretendo auxiliar no que precisarem. Estamos realmente necessitados desse emprego.
Eu ia falar algo, reforçando, mas o Sr. Levi já foi sendo bem convincente em seus argumentos:
— Eu prometo a você Michel, que caso sua mulher atenda as expectativas e se adapte, terei total interesse em indicar você para um cargo de gerência que está para se abrir daqui a uns meses em um outro empreendimento que tenho aqui perto. É um ótimo salário. Mas antes, a Sarina terá que passar pelo período de experiência e satisfazer as exigências da gerência do posto, entendeu?
Concordei com a cabeça e a Sarina também. Ele disse para ela:
— Se passar nos testes, e souber levar na boa os assédios que sempre vão existir, além do salário fixo, você receberá um bônus de comissão sobre as vendas de alguns produtos da conveniência e mais as gorjetas dos clientes que costumam ser muito boas dependendo do atendimento. Digo isso antes, porque já perdemos algumas candidatas que não se adaptaram. Mas se você ficar, o Michel logo terá um cargo também de gerência.
Sarina me olhou com o rosto vermelho de emoção:
— Amor, infelizmente não temos opções, não podemos ter orgulho neste momento, senão iremos perder tudo. Deixe-me fazer isso por nós. Eu serei capaz. Amo você e você sabe disso. Estaremos juntos vencendo as batalhas.
Fiquei sem ação na hora, era o que tinha para pegar. Eu também queria pedir mais informações sobre o meu possível emprego que o Sr. Levi sugeriu, mas ele disse que estava com pressa. Ele falou:
— Bem, é isso. Agora é com vocês. Se não estiverem interessados eu preciso saber agora, pois eu terei que marcar uma entrevista com uma outra candidata para a vaga no posto.
Eu não tive muita escolha, e com a aceitação da Sarina, acabamos por concordar com a proposta.
Vendo nossa aceitação, ele se levantou, sorriu, tirou um bloco de anotações do bolso do terno preto e fez uma mensagem. Arrancou a folha de papel que entregou para a Sarina:
— Você pode começar amanhã mesmo o período de teste. Aqui está o endereço e lá vai receber as instruções do gerente. Chegue no horário marcado.
Ele pegou sua carteira cheia de notas, chamou um atendente, deu umas notas de dinheiro para pagar a conta, nos deu um dinheiro para o transporte, e nos cumprimentando com apertos de mão, foi para o SUV que estava estacionado. Logo saiu o motorista, também de terno, e veio nos entregar um pacote dizendo que era o uniforme de trabalho que a Sarina deveria usar.
Eu e Sarina vimos a SUV sair do posto. Havia um sentimento de alívio. Voltamos para casa calados, de mãos dadas, e mais esperançosos naquele dia. E ficamos preparando uma comida para almoçar. Por um tempo não falamos no assunto.
Ainda pensando em como eu iria me comportar como gerente, depois do almoço de arroz com ovo frito, e farofa de banana, eu perguntei se a Sarina realmente estava disposta a encarar aquele trabalho. Ela disse:
— Amor, não temos outra escolha, foi o que encontramos, e se der certo isso irá beneficiar nós dois. Mesmo que eu tenha que enfrentar umas dificuldades nesse emprego.
Eu lembrei a ela que o Sr. Levi avisou que ela será muito assediada por todos.
Sarina deu de ombros, e respondeu:
— Não vai ser diferente em nenhum outro lugar onde já estive. Sempre foi assim. A mulher sempre é muito assediada. O mundo é desse jeito. Estou habituada.
Para amenizar a situação eu falei que também iria sofrer no começo, porque ficaria tenso sem saber o que ela estaria enfrentando. E se conseguisse o novo emprego, não tinha experiência como gerente e precisaria fazer o meu melhor para corresponder.
Sarina tentou me tranquilizar:
— Vamos conseguir. Será desafiante para os dois. Foi para isso que viemos.
Eu pedi que ela deveria me contar tudo o que acontecesse no posto, para saber se não estavam abusando, e explorando a ingenuidade da minha mulher.
Ela balançou a cabeça concordando, deitou em meu colo e perguntou:
— Você tem ciúme? Está inseguro? Como se sente sabendo que eu estarei sendo assediada muitas vezes lá no posto? Fica tenso?
Eu estava ficando excitado só de imaginar a situação dos homens cobiçando e desejando minha mulher, e meu pau começou a se endurecer. Ela sentiu o movimento do pênis pois estava deitada sobre o meu colo. Falei:
— Eu sinto um pouco de ciúme, fico um pouco tenso, mas sei que você vai saber o que fazer. É uma situação delicada que teremos que enfrentar.
Ela sorriu, apalpou minha virilha, e respondeu:
— Mas também ficou excitado, como ficou hoje no metrô, quando viu o gordão se esfregando em mim. Não ficou? O que sente?
Eu tive que ser verdadeiro:
— Os homens desejando você é normal. Eu entendo. Só de imaginar você excitada com isso eu fico excitado também. No metrô achei que você estava gostando, e deixando, e foi isso que me excitou.
Sarina sorriu, me deu um beijo e disse:
— Não vou negar, foi excitante. Pelo inesperado do acontecido, e por ser em local público. Eu não tinha como evitar, então disfarcei e deixei. E só depois me excitei com aquilo. Mas foi apenas uma conveniência no momento, para não criar confusão. Não me prejudicou em nada.
Eu estava de pau duro de ouvir minha esposa assumindo. Exclamei:
— Você é bem safadinha! Deixou o gordão se esfregando.
Ela deu risada e respondeu:
— Você gostou também né? Ficou de pau duro que eu vi.
Nós dois achamos graça. Demos um beijo e deitamos abraçados. Logo adormecemos.
Na manhã seguinte, Sarina acordou mais cedo do que de costume e tomou um banho demorado. Nosso quartinho era pequeno e a cozinha ficava a um canto. Eu me levantei e fui para a bancada do fundo, onde ficava o fogãozinho de suas bocas e uma pia que servia de tanque de lavar roupa também. Fiz um café solúvel e estava tomando sentado num caixote de feira, diante da mesinha, quando ela chegou já “arrumada” para o seu primeiro dia de trabalho. Usava uma calça leggings preta, parecia que era do tamanho de quando ela era colegial, de tão justa, ficava toda socada na bunda, e justa na virilha. Tinha um top branco sem sutiã e uma sandália preta de plataforma.
Exclamei:
— Sarina do céu! Como você quer trabalhar assim? Você está louca? Você vai ser mandada embora no primeiro dia!
Ela sorriu e me disse:
— Amorzinho, esse foi o uniforme que o Sr. Levi entregou ontem. Dentro tinha um bilhete explicando que é o traje de trabalho.
Eu olhava admirado:
— Mas nem sutiã você está usando. Dá para ver o seu mamilo querendo furar o top.
Sarina não se abalou:
— É porque agora estou um pouco nervosa de sair assim, meus mamilos ficaram duros. Mas depois eu relaxo.
Eu olhava já excitado. Ela me chamou para perto:
— Ah, vem aqui ver amorzinho.
Eu cheguei perto dela e a Sarina afastou a legging para a frente, com a tanguinha junto, deixando ver o púbis. Dava para notar que tinha a bocetinha, toda depilada. Eu nunca tinha visto daquele jeito, sem os pelos. Ela falou:
— No bilhete do uniforme ele mandou depilar tudo e colocar a menor calcinha fio dental que eu tenho. Para não marcar na legging. Você gostou como ficou?
Eu estava tarado com a visão dela daquele jeito. Tratei de dizer:
— Acho até que ficou bonita. Vontade de chupar. Mas você está provocante.
Aproveitei e fui colocando a mão dentro da legging e sentindo toda a maciez da testinha depilada da bocetinha da minha mulher. Ela reclamou:
— Chega Michel. Não se empolgue agora. Está na hora de eu ir. Não posso chegar atrasada no primeiro dia de trabalho. De noite você olha e vai ver mais de perto.
Resolvi acompanhar a Sarina até ao posto indicado, que era até mais perto do que o local onde nos encontramos com o Sr. Levi na véspera. Poderíamos ir de ônibus, mas como saímos cedo decidimos ir a pé para economizarmos o dinheiro do transporte. Sarina bebeu só uma xícara de café e saímos. No caminho, Sarina recebia muitos olhares masculinos atraídos pela sua beleza e traje tão sensual. Eu comentei com ela que respondeu:
— Pelo jeito vai ser o dia todo assim. Já viu que o interesse dele é explorar a atração do público masculino, né?
Quando chegamos no posto, logo fomos recebidos pelos dois frentistas, que vieram em nossa direção dizendo que já estavam esperando a Sarina, pois o Sr. Levi tinha avisado que ela iria.
Eles ficaram olhando para os seios de bicos pontudos sob o top, e para a racha da boceta bem marcada na frente da calça legging, e aquela calcinha minúscula, que ressaltava a divisão dos lábios vaginais. Eles, sem timidez, não disfarçavam seus olhares.
Se apresentam como Silvério e Maromba, nos cumprimentaram com um aperto de mão e sem muita cerimônia, depois do aperto de mão deram um abraço de boas-vindas em Sarina, dizendo que iam ajudá-la a aprender tudo.
Silvério era branco, magro e de estatura média. Corpo proporcional, cabelo preto curtinho de corte militar. Sua fisionomia era comum e simpática. O Maromba era de estatura de média para baixa, devia ter no máximo 1,65 m, mas era muito forte, pernas curtas, musculosas, cintura grossa, e costas muito largas, braços musculosos como se fosse daqueles halterofilistas que levantam duzentos Kg com facilidade.
O pescoço dele devia ter a grossura da minha coxa para mais. E tinha uma cara de índio, com olhos puxados e cabeça redonda.
Deixei-a conversando com os dois colegas e fui até à loja da conveniência comprar uma água. Meu objetivo era só dar uma olhada no ambiente. Quando estava lá pegando a água numa das geladeiras verticais, vi pela parede de vidro um dos frentistas, o Silvério, bem encostado atrás da Sarina, mostrando e explicando como funcionava a bomba de combustível, enquanto o outro frentista, o Maromba, abastecia um carro ali ao lado. De dentro do carro um velho de uns 70 anos, cabeça e barba brancas, olhava para a minha mulher ali perto da bomba, parecendo não acreditar no que via. Quando o Maromba veio com a maquininha de cartões para o pagamento, ele falou alguma coisa para o frentista, que deu uma olhada para ela e depois respondeu afirmativamente com a cabeça. O velho acenou positivamente, e depois partiu com o carro. O Maromba se juntou aos dois ao lado da bomba. Reparei que o Maromba dava uma passada de mão na bunda da minha mulher que olhou para ele e nada disse. Continuaram a falar sobre o trabalho. Eu paguei a garrafinha de água para o rapaz negro jovem de óculos que ficava no caixa, e fiquei ali enrolando, abrindo a tampa, para beber. E olhava o que acontecia lá fora. Como estava muito claro do lado de fora, eles não podiam me ver lá dentro.
Os frentistas pegaram Sarina pela mão e a conduziram para uma entrada de um corredor estreito que ficava entre o salão de jogos e a sala da conveniência. Indicaram para subirem uns degraus que levariam à sala que eu pensei ser a da gerência. Mas a Sarina me viu na conveniência, pediu para os dois esperarem um minuto e veio rápido até mim. Me deu um beijo e disse:
— Amor, estou fazendo isso por nós dois. Não fique preocupado. Vai dar tudo certo. Relaxa. Agora vai para casa descansar. Depois eu conto como foi meu primeiro dia.
Já começando a bater o arrependimento eu disse:
— Está bom amor, na saída eu venho buscar você.
Ela saiu e eu reparei que os dois frentistas a esperavam apalpando os paus por cima da calça. Estavam tarados nela. Eu sabia que iriam cair matando. Fiquei um pouco tenso.
Depois voltei para casa onde fiquei inquieto, esperando dar a hora para voltar e buscar a minha mulher. As horas não passavam. Me lembrava da Sarina toda gostosa e oferecida naquela roupa justa, e os marmanjos babando de desejo nela. Mas só de lembrar isso eu me excitava, e ficava um pouco ansioso.
Não aguentando esperar muito, eu voltei ao posto uns 30 minutos antes do horário da saída da Sarina. Mas ao chegar eu não a vi na pista, apesar do posto estar cheio de carros e ter somente um frentista atendendo nas bombas.
Era o Silvério que estava atendendo, mas ele não me viu, então eu fui até à conveniência. Entrei e não vi nenhum atendente lá dentro. Reparei que na lateral do fundo da conveniência, depois das geladeiras de bebidas, a parede de vidro dava uma visão do corredor e da porta da sala da gerência. Dava para ver um pedaço da sala. Fiquei admirado com a visão que tive.
O gerente, que depois eu soube se chamar Mino, estava sentado em sua cadeira de chefe com uma das mãos apoiada sobre a cintura da minha esposa, que estava de pé ao lado dele, ouvindo o que ele falava. O Maromba estava ali ao lado também, ouvindo a conversa. O atendente da conveniência, que parecia um adolescente nerd, negro com espinhas no rosto e uns óculos com lentes grossas tipo fundo de garrafa, estava um pouco mais afastado e apenas observava a preleção do gerente. O Miro não disfarçava que acariciava a cintura da Sarina e depois descia a mão para a bunda dela, numa intimidade bem provocante. Mas ela se mantinha atenta no que ele falava e sem reagir. Na hora, movido por um impulso natural, fiquei meio indignado com aquele abuso dele e saí da conveniência e fui até no corredor, tentando abrir a porta da gerência, mas era trancada automaticamente por dentro. Para entrar eu teria que tocar um botão de campainha que havia ao lado. Na hora, caiu a minha ficha de que não seria prudente querer arrumar confusão naquele momento. Me afastei um pouco da porta para não ser visto, mas continuei ali no escurinho do corredor, e pela pouca luz do ambiente não era visto por fora, então fiquei escutando. Miro falava:
— Está entendendo Sarina? Você está aqui exatamente porque é bonita, gostosa, e vai atrair muitos clientes. Isso não tem mistério. Aos poucos vai aprender tudo. Com essa roupa provocante, e outras desse jeito, vai despertar o desejo nos machos, e receber muitas cantadas.
Sarina falou:
— Já recebi, hoje mesmo. Me cantaram várias vezes. Até os colegas frentistas ficam me cantando toda hora.
Miro sorriu com jeito safado e continuou:
— Você não precisa fazer nada com eles, mas deve parecer que gosta das cantadas, e não recusa, apenas diz que está de serviço no momento. Os clientes vão aceitar, e vão voltar na esperança de conseguir pegar você outra hora. Se você quiser dar para algum deles fora do expediente, não é da nossa conta.
Ele fez uma pausa e depois perguntou:
— Você já deu para outros machos além do seu marido?
Sarina respondeu na maior sinceridade:
— Dei, claro. Ele não foi o primeiro. Eu me prostituí um tempo, pois precisava de dinheiro, mas depois que eu me casei, não traí meu marido. Eu o amo.
Miro concordou:
— Muito bem. Você dá para quem quiser. Você só precisa ser bem liberal, deixar passar a mão, receber cantadas, e fingir que é uma putinha safada. Isso é importante. Quanto mais sensual e provocante for, melhor. Vai deixar os clientes malucos. E eles vão comentar com amigos fora daqui e vão trazer outros. Aí, muitos vão para a sala de jogos beber, jogar e comer, e gastar dinheiro. A turma das putinhas de programa fica no prédio aqui ao lado. Mas isso é outra parte dos negócios. Nós só atuamos aqui no posto. As putinhas vêm ganhar seus clientes aqui no salão de jogos e fazer com que gastem dinheiro. Por isso que em cada turno do posto precisamos ter uma safadinha gostosa como você para atrair mais clientes. Você convida para eles conhecerem o ambiente.
Sarina questionou:
— Eu vou ser cantada e assediada o dia todo. É isso?
Mino concordou:
— Tudo é questão de jeito. Você tem cara de safada. Logo você acostuma.
O Maromba, o frentista que estava ali escutando, falou:
— Chefe, essa sem dúvida foi a melhor contratação, uma putinha novinha, casada, bonita e gostosa, sem vergonha de nada. Uma delícia de mulher. A Sarina é "de boa". Ela sabe ser provocante. E não esquenta a cabeça. Parece uma cachorra safada que gosta de levar vara e umas palmadas nesse rabão gostoso.
Miro sorriu e perguntou de forma provocante:
— Você gosta, né putinha?
Sarina sorriu e respondeu sem se intimidar:
— Agora, sou putinha só do meu marido.
Miro deu risada da resposta dela e exclama:
— Bem, aqui você tem que bancar a putinha de todos. Esse é o papel. Mas, por hoje é isso. Amanhã falaremos mais. Você foi bem no primeiro dia. Parabéns para o seu marido que tem uma putinha como você. Mas quando quiser fazer o marido de corninho pode contar comigo. Você é um tesão mesmo.
Ele deu uma acariciada bem explícita no pau enquanto a Sarina agradecia como se recebesse um elogio normal e não uma cantada.
Naquele momento eu vi que o Maromba se preparava para sair, e viria em direção à porta.
Eu me afastei rápido para fora do corredor, e quando ele saiu da sala, se deparou comigo ali do lado de fora, parado. Fiz que tinha acabado de chegar, disfarçando meu estado de surpresa e excitação, meu pau estava quase explodindo de tão duro, e perguntei:
— Boa tarde Maromba, por acaso você viu a Sarina? Ela não está aqui fora.
Ele me olhou com um sorriso maroto, ainda ajeitando também o pau dentro da calça e respondeu:
— Boa tarde, seu Michel. Não morre mais. Acabamos de falar de você. A sua esposa está terminando uma conversa com o chefe e o Gigante, mas já-já ela vem.
Agradeci e ele sugeriu:
— Porque você não toma um café? Quer comer algum salgado? Pode pedir na conveniência, é cortesia do Sr. Levi para você, no primeiro dia de trabalho da sua esposa.
Me espantei com o tratamento atencioso dele, pois eu não estava esperando, e nem acostumado a ser tratado com tanto respeito e educação. Parecia até admiração. Aceitei a oferta, entrei na loja de conveniência e me sentei a uma das mesas. Logo o atendente negro de óculos grossos, entrou também e perguntou o que eu desejava. Pensei que não combinava aquele tipo magro e novinho, não muito grande, com o apelido de Gigante. Pedi uma coxinha de galinha e um café expresso, que em dois minutos me foram servidos. Fiz um lanche enquanto esperava a Sarina sair da reunião.
Ouvi o Maromba ir até na porta da sala do chefe, bater e avisar em voz alta:
— Sarina, seu marido já chegou.
E escutei a minha mulher responder com um gritinho alegre:
— Oba! Que bom, avisa que já vou.
Passaram cerca de cinco ou sete minutos. Terminei a coxinha e tomei o café. Sarina finalmente saiu da sala da gerência. Ela veio até onde eu estava ajeitando o top e arrumando os cabelos com um sorriso de satisfação por me ver. Ela se sentou ao meu lado, dizendo que estava com saudades e me deu um selinho, justificando que não ia me beijar porque ali era um local de trabalho e ela ainda estava com o uniforme. Ela disse:
— Olha, já deu o meu horário de trabalho e já podemos ir para casa.
Em seguida ela foi até ao caixa e disse adeus ao Gigante, agradeceu por tudo, cochichando algo em seu ouvido. Não pude ouvir o que disse.
Saímos da conveniência e ela foi se despedir dos frentistas. Deu adeus para eles e voltou a agradecer. Depois, voltou rebolando até onde eu esperava, e ao chegar ajeitou sua legging, puxando-a para cima. O Maromba chegou com um outro pacote e entregou para ela. A seguir acenou para mim:
— Boa noite seu. Michel, volte quando quiser, o senhor é sempre bem-vindo aqui.
O outro frentista emendou:
— Parece que a Sarina vai continuar trabalhando aqui.
Eu acenei de volta, agradeci a simpatia, e saímos em direção à nossa casa.
Sarina disse para pegarmos um ônibus, que ela tinha recebido algumas gorjetas. Vi que a minha mulher estava mais alegre, sorridente, leve e mais extrovertida. Comentei com ela o que achava e Sarina falou:
— Amor, estou me sentindo bem, recuperando minha autoestima. Ser admirada e desejada faz bem ao ego. E me sinto muito feliz por ter você como meu marido.
No trajeto ela falou que acreditava que a partir de agora as coisas iriam começar a melhorar para nós e poderíamos alcançar as coisas que tanto planejamos.
Ela me mostrou o dinheiro que havia recebido como bônus de vendas e de gorjetas em seu primeiro dia de trabalho. Era uma quantia razoável para um dia. Eu exclamei:
— Para ser a gostosa, provocante, e tentadora, atrair os clientes do posto é um bom começo.
Sarina percebeu um pouco de ironia na minha fala e comentou:
— Amor, você só precisa ter um pouco de paciência, eu vou conseguir ser contratada, precisamos desse dinheiro, e logo você também terá um bom emprego. Assim com os dois salários, mais bônus e gorjetas, poderemos arrumar um cantinho melhor localizado, e até pensar em comprar nossas coisas.
O otimismo de Sarina me contagiou e eu fiquei feliz por ela estar assim tão bem. Mas resolvi ser sincero e abrir o jogo:
— Você tem consciência de que está sendo objeto, servindo de isca para atrair clientes para o posto. Gostosa, sexy, provocante, com roupas sensuais, recebendo cantadas de todos. Isso não a incomoda?
Sarina negou sorrindo e respondeu:
— Sempre foi assim comigo. Todos sempre me cantaram. Antes de conhecer você eu dava para os homens porque precisava. Foi assim desde novinha. Eu sempre dei para quem eu quis, e neguei quando não queria. Nada mudou, apenas que agora eu tenho meu marido e posso ser a esposa gostosa dele, sem me deixar abalar pelo desejo dos outros.
Fiquei admirado com a frieza e transparência de sua explicação. Chegamos em casa e fomos direto fazer o jantar, pois estávamos famintos. Durante o jantar, Sarina me contou um pouco de como foi o seu dia.
— O Sr. Levi deu uma passada lá no posto para ver como eu estava me saindo e todos os funcionários me elogiaram para ele. A maior parte do dia estive aprendendo sobre todos os trabalhos. Amanhã ele vai voltar e me levar para fazer um exame. É o admissional eu acho.
Eu disse que era um ótimo sinal pois indicava que ele estava satisfeito e apostando nela. Sarina contou:
— De tarde, eu tive que ajudar a fazer umas trocas de óleo para alguns clientes. O Sebastião que é o trocador. Ele me ensinou como fazer. O Sebastião tem quase dois metros de altura, cabelos grisalhos e seus 50 anos, um corpo de quem já foi atleta um dia, mas ainda tem muita vitalidade e é muito atencioso. Foi quem mais me explicou as coisas como funcionam por ali.
Ela deu uma pausa, e vendo que eu continuava atento falou:
— O atendente do caixa da conveniência, o Gigante, é um sobrinho do Sr. Levi. O Sebastião me explicou que eu devo ter uma atenção especial com o garoto, é meio gênio incompreendido, muito inteligente, superdotado. Duas outras funcionárias foram mandadas embora porque não conseguiram se adaptar à “personalidade” dele. O rapaz é mesmo exigente.
Eu falei para ela relaxar, que não teria como alguém não gostar dela, mas que ela deveria se esforçar ao máximo para se dar bem e agradar o rapaz, pois se ele era sobrinho do Sr. Levi, o nosso futuro dependia daquilo. Ela concordou e disse que ainda iria se entender muito bem com o Gigante.
Curioso, perguntei das cantadas que ela tinha levado e Sarina confessou:
— Fui cantada de tudo que foi jeito, os clientes cantam direto, na lata, me chamam de gostosa e me convidam para sair. Teve um que pediu até para eu me virar que queria ver melhor a minha bunda. Os colegas também estavam sempre elogiando, e dando indireta. Às vezes eles passam a mão. Até o Miro, o gerente, me chamou para dar orientações, e ficou me acariciando as costas, na cintura e na minha bunda. Eu não liguei porque desconfiei que era um teste para ver se eu era capaz de suportar aquele tipo de abordagem, e fiquei firme, aceitei de boa. O único que não cantou nem se insinuou foi o Sebastião. Mas ele é o mais simpático e atencioso.
Perguntei como ela tinha se sentido com tudo aquilo e Sarina foi bem sincera:
— Confesso que me excitou muito todo esse assédio. É provocante. É bom se sentir gostosa. Mas tiro de letra, consigo me segurar. A sorte é que o Sebastião não se interessou, pois ele é bem charmoso. Seria o único interessante.
Senti uma excitação maior ao ouvi-la contar aquilo e perguntei:
— Que safada, então ficou com desejo no coroa?
Sarina sorriu, me beijou carinhosa e respondeu:
— Sempre tive um fetiche com coroas. Eles são mais experientes, são safados e sabem muito bem o que fazer, como fazer, e quando fazer. O velho é gente boa.
Lembrando do que o Miro havia falado para ela eu perguntei:
— Você teria coragem de dar para ele, e me fazer de corno com esse velho?
Sarina estava excitada e com as narinas dilatadas. Ela me olhou com ternura e malícia, quando respondeu:
— Só se você deixasse. Eu amo você, não farei nada que não esteja de acordo. Mas o velho tem seu charme.
Fui mais fundo na pergunta:
— Mas então, assume que sentiu vontade?
Eu me sentia excitado com aquela situação, tinha ciúme e tesão e não sabia o motivo. Meu pau já doía de tão duro e minha respiração estava forte. Sarina disse:
— Ter tesão é uma coisa natural. Vontade é uma coisa que dá e passa.
Ela notou meu estado e falou baixinho:
— Mas você pode ficar frio, ele nem me cantou. Pode ficar sossegado.
Eu estava sentindo tesão ao saber que ela sentiu desejo no coroa, e ela reparou. Falou:
— Amor, você gostou né? Já estou ficando excitada com nossa conversa. Vem, me beija, quero ter o meu marido agora mesmo.
Afastamos a comida e ela sentou-se sobre a pequena mesa que havia, me abraçou, entrelaçando as pernas atrás de mim. Começamos a nos beijar intensamente e ela tirou a minha camisa e abriu a minha calça. Meu pau já estava duro como pedra e fiquei roçando a bocetinha dela sobre a legging. Ela se ergueu da mesa, abaixou a calça e senti aquela xana lisinha e depilada, toda encharcada de tesão. Eu falei:
— Que delícia que ficou, assim, lisinha.
A danada me falou ao ouvido:
— Hoje me passaram a mão na bunda e na xoxota várias vezes lá no posto. Deixaram a sua esposa carente. Estou alucinada de tesão. Quero dar logo.
Ao ouvir aquilo, em vez de ficar bravo, me deu mais tesão ainda. Não me contive e ajoelhado no chão, com ela encostada na mesa, caí de boca lambendo todo o mel do prazer que descia da bocetinha. Fiquei um bom tempo assim, lambendo e chupando, e o mel não acabava nunca. Nunca tinha visto ela produzir tanta secreção como daquela vez. Ela implorou para eu meter naquela boceta:
— Vem amorzinho, mete na sua putinha, mete. Soca com vontade na sua esposa que o ama tanto, mas fica tarada com os machos assediando.
Perdi o controle e fiquei de pé. Enfiei o cacete entre as coxas dela e procurei a entrada da xana. A cabeça do meu pau deslizava no melado. Sarina gemeu:
— Isso, assim... fode amorzinho. Faz a sua esposa safada gozar como você sabe fazer. Adoro sentir a rola entrando. Isso!
Enquanto ela falava aquilo, eu enfiei o pau na boceta metendo fundo e esfregava o seu clitóris com movimentos fortes. Ela logo anunciou:
— Continua que eu vou gozar nesse caralho, continua assim, isso... ahhh... eu to gozando.... ahhhhhhhh!
Sarina tremia toda, gemendo e suspirando. Inesperadamente, ela percebeu que eu estava me preparando para gozar e pediu:
— Para, por favor, não goza ainda!
Eu ainda não tinha gozado, travei os movimentos, quando ela disse:
— Eu tenho um presente para você!
Sarina ainda com as calças leggings no meio das pernas, desencostou da mesa, se virou de costas para mim e se inclinou para frente. Debruçada sobre a mesa, ela afastou as nádegas com as duas mãos, mostrando o seu cuzinho lindo e depiladinho, pedindo:
— Vem amor, já lubrificamos bem esse seu caralho com o meu mel. Agora fode o cu dessa sua vadia como uma verdadeira putinha merece.
Eu nunca havia visto a minha mulher tão safada, tão desbocada e tão tarada. Aquilo me deixou mais louco ainda e provoquei:
— Ficou tarada com as cantadas e passadas de mão né sua safada? Tem alma de putinha mesmo. Resolveu assumir e virar vadia?
— Ah, amor, eu fiquei. Vadia eu sempre fui. Passei o dia com a boceta e o cuzinho piscando de vontade. Eu preciso de uma rola.
Fiquei mirando aquele cuzinho piscando para mim e em vez de socar nele eu meti mais uma vez na bocetinha. Ela gemeu com a enterrada funda. Eu exclamei:
— Minha esposa putinha ficou com vontade de fazer o marido de corno né? Morreu de desejo. Queria dar para o coroa.
Sarina ficou mais alucinada ao me ouvir falar. Ela quase implorou:
— Queria sim. Mete logo no cuzinho, meu corninho. Estou maluca.
Ela deu uma pausa, suspirou como se tomasse coragem e falou:
— Se você deixar eu dou para o coroa só para saber se ele é bom de foda. Deu vontade. Você deixa?
Eu tinha que me segurar muito para não gozar. Na hora a fantasia quel ela criou era muito safada. Nunca tínhamos chegado naquele nível sacanagem. Aquelas provocações eram alucinantes. Nós nunca tínhamos falado nem feito nada parecido. Eu fui no ouvido dela e sussurrei:
— Você quer né? Está com tesão. Quer dar para o coroa, sua safada? Me fazer de corno! Vai me matar de tanto tesão com isso?
Sarina estremecia gozando mais uma vez com meu pau na bocetinha dela. Soltou um urro profundo de gemeu:
— Ah... que delícia! Vou sim, quero dar para ele, se você deixar vou fazer você ficar muito tarado de saber que a sua esposa putinha meteu com ele e fez você de corno. Você sente tesão nisso né, seu puto safado?
Eu já não conseguia mais me conter. Exclamei:
— Ah... caralho, você é uma vadia mesmo! Assim eu vou gozar, sua safada!
Ela me empurrou com força recuando a bunda, fazendo meu pau sair de dentro dela e colocando as mãos para trás, ainda naquela posição de bunda empinada, pegou o meu pau e colocou encaixado bem na entrada do seu cuzinho. Exclamou:
— Agora sim... isso... mete no cuzinho da sua esposa putinha, seu safado. Mete com vontade e sem dó, que não vai doer, pode meter com força!
Eu atolei a rola que deslizou para dentro, apertada, mas sem grande resistência. Iniciei o vai e vem com certa raiva pelo que ela tinha falado. Ela afastava as nádegas com as mãos e me deixava meter. Eu tirei completamente o pau daquele buraco, que ficou meio aberto, piscando, e me chamando de volta. A visão ela alucinante. Exclamei:
— Esse cu guloso já levou muita rola? Está entrando fácil.
Sarina urrava muito excitada, e confessou:
— Já, amor, eu sempre gostei de dar meu cuzinho. O dono da padaria tinha rola grossa e me fodia todas as tardes. Viciei.
Alucinado de ouvir minha esposa contando, eu soquei tudo de novo de uma vez. Continuei assim, metendo por um tempo e retirando, para enfiar de volta. Em algumas vezes quando eu tirei o pau todo, escorreu um líquido de dentro do rabo dela. Parecia gelatina incolor. Naquela hora ela pediu:
— Vai meu garanhão, goza dentro do rabinho da sua mulherzinha, goza. Enche esse rabinho com essa porra gostosa. Vem... meu corno, enche esse cu de porra.
Eu não aguentei mais e gozei como ela pediu. Gozei tudo dentro do rabo dela, jatos fortes e prolongados, inundaram o seu ânus. Eu quase desmaiei tamanho o efeito daquele êxtase. Até que depois de vinte segundos estremecendo de prazer ela largou todo o peso do seu corpo sobre a mesa. Eu permaneci agarrado na bunda dela. Ficamos assim ainda algum tempo, depois, retirei meu pau e me ergui, ajudando-a a se levantar. Acabamos de nos despir e fomos tomar um banho. O box pequenino do barraco, feito com paredes de telhas de amianto era bem apertado e só dava para uma pessoa tomar banho de cada vez. Deixei-a tomar banho primeiro, e esperei do lado de fora observando. Eu ainda estava muito impressionado com as atitudes da minha esposa, revelando um lado muito devasso e libertino que eu nunca imaginei existir. Aproveitei para dizer:
— Nossa, Sarina, o que deu em você? Nunca vi você desse jeito safado.
Ela tomando banho me olhou sorrindo, e respondeu:
— Você também não foi diferente.
Respondi:
— Ver você tão tarada me deixou louco. Foi o dia de trabalho?
Sarina concordou acenando a cabeça, com um olhar muito malicioso. Depois respondeu:
— Experimente ser mulher, gostar de sexo como eu, e passar um dia inteiro com homens cantando, passando a mão na bunda, roçando no seu corpo, falando safadeza, e vendo os machos de pau duro, com vontade de meter a rola. E saber que você está contratada para isso. Ninguém é de ferro.
Eu não disse nada, fiquei ali sem saber o que responder, pensando na situação. A única coisa que consegui foi perguntar:
— Você ficou excitada demais né? Que tesão!
Sarina respondeu de forma irônica:
— Não, esfriei completamente. O que aconteceu aqui hoje com a gente foi tudo fingido. Acredita nisso?
Eu não esperava aquela resposta inteligente e sacana, achei graça. Dei uma risada e ela também. Eu comentei:
— Está certo. Você está certa, deve ter sido muito forte mesmo. Você quer desistir?
Sarina ainda passando shampoo no cabelo me respondeu com uma pergunta:
— Você gostou? Não sentiu muito tesão com a sua esposa putinha?
Só consegui exclamar:
— Loucura!
Involuntariamente meu pau começou a se endurecer, bastou recordar da situação. Sarina lavou o cabelo e já estava se enxaguando. Ela me falou:
— Então, vamos desistir agora? Você não acha que podemos superar as dificuldades juntos e atingir nossos objetivos?
Eu estava com um certo medo, inseguro. E confessei:
— Não quero desistir, quero superar, mas fico inseguro. Até onde você aguenta?
Sarina estava saindo do chuveiro, e pegando a toalha. Ela me encarou firme e respondeu com coragem:
— Eu aguento. Se tiver que dar para o seu Levi, para o Miro e até para o Gigante, eu encaro, e aguento. Pica não mata ninguém e sexo não tira pedaço. Lavou, está limpo. Nossa vida e futuro dependem disso. Não é isso que vai me afetar nem me afastar de você. Eu já dei muito para outros quando precisei, se tiver que fazer de novo, isso não me afeta. Mas, e você, está comigo nessa? Você aguenta o mesmo?
Eu engoli em seco, ela tinha razão, eu ainda não sabia se teria capacidade de admitir aquilo. Mas, ao mesmo tempo, me excitava saber que teria que decidir logo, e assumir o que resolvesse. Dei uma reposta condicional:
— Se você achar que tem que ser, eu encaro. Estou com você, estamos juntos nessa. Mas você acha mesmo que vai chegar nesse ponto?
Sarina parou de se enxugar. Eu estava debaixo do chuveiro, começando meu banho. Ela me olhava nos olhos e questionou:
— Você tem dúvida? O seu Davi foi bem discreto, mas já no primeiro dia disse tudo nas entrelinhas. Duvido que você não tenha entendido. E hoje eu tive uma prévia do que nos espera. Não vai demorar e vão querer me comer. Ele é o primeiro. Vão querer foder muito com a sua esposa gostosa. E vou ter que dar. Você aguenta essa, amor? Tem certeza?
Eu não esperava que ela fosse tão direta e explícita, nunca tinha falado daquela forma, e nem sei por qual motivo, na hora, nervoso, meu corpo fervia de tesão, e meu pau ficou duro e empinado. Fiquei olhando para ela de pau duro sem saber o que dizer. No fundo eu tinha vergonha de assumir que além de querer aceitar ainda me excitava com aquilo. Estava muito confuso. Sarina viu minha ereção, e não esperou a resposta, pegou no meu pau e me puxou para perto dela. Segurando firme na minha pica ela disse:
— Você já respondeu. Olha aqui. Ficou excitado só de falar, e de imaginar. Vai sentir ciúme e tesão, mas vai gostar. Ainda tem dificuldade de assumir, mas no fundo está sentindo tesão nisso.
Tentei explicar:
— Sinto que você se excita com isso e me dá muito tesão ver você assim.
Sarina questionou:
— Eu gosto de safadeza amor, você me conheceu quando eu já era amante de um homem casado. Tinha me prostituído antes. Vou ter que fazer de novo. Você vai ser meu cúmplice não vai? Vai me apoiar?
Eu não respondi, minha voz não saía. Ela olhava nos meus olhos e sussurrou:
— Vai sim, eu sei. E ainda ficará com muito tesão. Não é assim?
Eu não tinha mais como negar, e apenas justifiquei:
— Caralho, amor, vou ter que ser corno, e colaborar?
Minha mulher foi incisiva:
— Se você não quiser, eu desisto. A decisão é sua. Mas tem que decidir agora. Amanhã é o exame de admissão. E o seu Levi vai cobrar essa fatura.
Eu não tinha nem voz para falar. Resmunguei:
— Que situação! Fico tremendo...
Ela falava baixo, mas firme:
— Você está consciente de que vai ser corno não está? Vai deixar sua esposa ser uma putinha safada para eles? Tem que decidir logo. Se não quiser eu paro tudo.
Minha excitação só aumentava e ela apertando meu pau provocava ainda mais. Eu nem conseguia falar com a respiração ofegante. Só consegui exclamar baixinho:
— Sarina, querida, que loucura é essa? Você quer, não é?
Ela colou a boca no meu ouvido e sussurrou com voz muito provocante:
— Eu quero. Pense no lado bom. Nós vamos gozar muito todos os dias amor. Prometo que eu conto tudo e você vai morrer de tesão. Não se preocupe. Eu amo é você.
Naquele momento eu não consegui mais controlar, uma onda de excitação me dominou e comecei a ejacular, com minha esposa me masturbando e falando ao meu ouvido:
— Goza amor, goza gostoso. Goza na mão da sua putinha. Você vai ser corninho e vai sentir muito tesão com tudo. Deixa comigo, juntos nós vamos tirar essa de letra.
Senti as pernas bambas e precisei me apoiar nela. Meu pau jorrava jatos de porra e meu corpo todo estremecia. Sarina esperou por alguns segundos ali me apoiando, e me beijando. Quando minha respiração começou a se normalizar ela me largou e disse:
— Vai, amor, toma esse banho logo. Prometo ser discreta e manter segredo. Poucos saberão disso. Só o pessoal do posto. Vem logo deitar que eu vou lhe contar uma coisa.
Ela se afastou terminando de se enxugar e eu tratei de tomar meu banho. Apresar de ter gozado duas vezes em pouco tempo, ainda me sentia cheio de excitação.
Quando me enxuguei e fui deitar com ela na nossa cama de casal improvisada sobre uns estrados de madeira com um colchão de segunda mão por cima, ela me abraçou e falou:
— Eu quero ser totalmente sincera e transparente com você. Quando apareceu o seu Levi com a proposta, eu já desconfiava. O jeito dele me olhar revelava as intenções. Hoje o Sebastião me explicou. O seu Levi recebeu a sua mensagem, e mandou investigar quem a gente era. Aqui nesta região ele tem muita influência e negócios. Tem informantes. Ele viu minha foto com você e ficou guloso na sua esposa gostosa, e arranjou esse jeito de nos envolver. A mulher dele é quem controla as putas que fazem programa lá perto do posto. O teste foi a entrevista com a gente. Quando aceitamos, ele sabia que ia conseguir. De manhã, o Mino, gerente, explicou como as coisas funcionam ali, e o meu papel. Depois, quando o seu Levi foi lá, falar comigo, deixou claro que essa é a condição, dar para ele primeiro. E vai ser logo. Queria saber se você está de acordo. Eu disse que estava. E de tarde o Mino me chamou para uma última conversa do dia, e ficou me preparando para o que virá.
Naquele momento, ouvindo-a contar, me deu uma tremenda raiva de tudo, da engrenagem do poder dos que tem dinheiro, sem escrúpulos, que nos tornam sempre prisioneiros explorados. Mas ao mesmo tempo, eu estava muito satisfeito da atitude da Sarina, falando claramente tudo o que rolava, e me dando a oportunidade de decidir. Minha primeira reação foi ficar puto e eu disse:
— O filho da puta usa o poder de modo a explorar a gente! Só isso! Chantagem. Ajudar é o caralho!
Sarina ficou quieta por uns instantes. Depois ponderou:
— Essa é a real. Você pode dizer não. E a gente desiste disso. Já disse.
Eu estava irritado, mas resolvi saber dela o que achava:
— Qual é a sua opinião? Parece que está a fim de levar adiante.
Minha esposa me abraçou, beijou, e foi bem incisiva:
— Eu quero, é o que temos. Mas, só aceito se você aceitar. Mas eu acho que é nossa chance.
Eu fiquei um tempo em silêncio, pensando em tudo aquilo, pesando as coisas. Para começar eu considerei:
— Você diz que para você é algo que consegue suportar, mas ainda não sabe o que vai enfrentar.
Dei uma pequena pausa, para enfatizar, e continuei:
— E se eu concordar, estarei aceitando que minha esposa se prostitua para nos tirar do sufoco em que estamos. Não é fácil para mim aceitar isso. Eu amo você. Transformar minha esposa em puta e deixar outros abusando. Aceitar ser corno...
Eu não sabia o motivo, mas bastava tocar naquele ponto e minha ereção voltava. Meu pau foi ficando duro. Sarina notou, pegou nele, e falou:
— Amor, putinha eu já era antes de você me conhecer. E você sabe. Eu sempre fui safada e sabia muito bem o que estava fazendo com o padeiro. Eu gosto de ser putinha. Ensinei sexo a você e sabe que eu adoro sexo. Eu amo você de paixão. Você me deu tudo e me trata como rainha. Por isso deixo a decisão na sua mão.
Meu pau continuava dando pulsos e eu excitado com ela me acariciando. Ela falou:
— Eu acho que você sente tesão em ter uma esposa putinha. Basta falar e você fica tesudo. No fundo se excita com isso. Vai ser fácil para você ser meu corno. Basta pensar no lado bom, na safadeza que a gente pode ter com isso.
Eu tremia de nervosismo, temendo confessar que de fato, aquilo me excitava. Pois eu não sabia explicar o que acontecia. Encontrei uma posição intermediária:
— Vamos fazer assim, você vai amanhã, vê o que ele vai querer, e a gente experimenta. Depois se não for bom a gente desiste. O que você acha?
Sarina montou a cavalo sobre o meu ventre e ficou ralando a xoxota em cima do meu cacete empinado. Ela gemia excitada e falou:
— Então está bem. Mas fique certo. Você vai ser corno amanhã, amor, ele vai querer, vou dar para o chefe, e vamos saber se você vai gostar de ser corninho. Mas eu quero que você saiba, faço isso por nós, não sinto nada por ele, vou ser uma puta muito safada para esse seu Levi, vou deixá-lo maluco, vai ficar tarado na sua esposa putinha, e com isso vamos conseguir o que planejamos.
Novamente estávamos muito excitados, a conversa nos levou a um estado de tara intenso, e ela me fez penetrá-la na xoxota, cavalgando deliciosamente, gemendo e falando:
— Que delícia, meu querido, vai ser muito gostoso, eu acho que você vai ser um corninho muito safado.
Eu estava me segurando já com as cavalgadas dela espremendo o meu cacete na bocetinha, e quando eu ouvi aquilo eu sabia que não ia resistir e ia gozar de novo. Ela insistiu:
— Vai corninho, safado, goza na sua putinha de novo!
Em dez segundos eu estava ejaculando novamente. Não me recordava de ter tido três orgasmos seguidos em tão pouco tempo na minha vida. Depois que nossa respiração se normalizou a Sarina se deitou abraçada ao meu peito, e adormecemos profundamente.
Continua...
[NOTA DO AUTOR] - Peço aos leitores que gostarem desta nova história, não ficarem cobrando publicação de mais partes com rapidez. Segurem a ansiedade! Estou muito atarefado fazendo várias histórias ao mesmo tempo e vou publicar conforme puder. Posso passar dias ou semanas sem publicar nada. A pressão dos leitores mais aumenta o estresse e tira a inspiração.
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