Contado por Vanessa - “eu escolho tudo”

Um conto erótico de Vanessa
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2078 palavras
Data: 16/08/2023 02:55:01
Última revisão: 17/01/2024 23:18:37

Segundo conto da saga na visão de Vanessa; todos os demais na visão de Dyhana - convido a ler pra entender o enredo até aqui

Oito semanas - esse foi o tempo que meu dono levou pra comer minha buceta

Comeu meu cu no primeiro dia e várias vezes depois, fudeu minha boca, mas nada na buceta, me fez dar primeiro pro peão da fazenda do que pra ele

Isso até é excitante se pensar só no fato que se eu sou putinha dele agora, ele me usa como quer, faz o que quer fazer e eu só obedeço, isso me deixa molhada, mas o que não me deixa nem um pouco excitada é ver que sempre serei um chaveirinho perto de Dyhana, como ele a vê é diferente

Ela apanha quieta, só grita nos extremos e isso o excita muito, seu pau fica mais duro que pedra olhando pra ela ali, ele diz:

- Quietinha piranha, quero ouvir só o barulho do cinto marcando sua pele

E começa a bater, essas surras pra ela são comuns, geralmente uma vez por semana e ela adora, já a vi gozar apanhando, isso o enlouquece

Ele quer aumentar minha resistência à dor e estou tentando, mas é difícil segurar os gritos

Uma coisa que ele só faz comigo é me dar pra outros caras:

- você queria ser minha putinha, não é? Você disse que não tinha muitas experiências sexuais e eu quero te fazer putinha de verdade! Você vai botar dentro de você a porra de qualquer um que eu quiser

Em Dyhana outro homem não tocava, isso já me deixava com inveja: o sentimento que ele queria tê-la só pra ele

Mas o meu objetivo pra ele era outro, saber desse controle de tudo que ele tem e como me transformou num objeto, isso sim me excita

Uma noite ele foi com Dyhana me buscar em casa, iríamos pra um bar, mandou nós duas sentarmos no banco de trás e no meio do caminho mandou Dyhana me chupar

Eu admito que entendo por que ele mandou que ela me desse aulas de como usar a boca, ela sabe chupar como ninguém; ajoelhou no chão do carro, uma perna pra cada lado da elevação que tem no chão, sentei bem no meio, afinal, nosso dono queria ver a cena

Ela usava um vestido preto tomara que caia tubinho curtinho, eu estava com um vestido curto rosa de alcinha; não usávamos roupa íntima nunca

Ela levantou meu vestido deixando minha buceta pra fora, abri as pernas e sorri pro meu dono no retrovisor

Ela lambeu minha coxa esquerda, subindo a língua até minha buceta, lambendo os lábios, massageando o clítoris, enfiando a língua, sugando, a vadia é habilidosa!

Roberto dava um sorriso safado, pegou um vibrador bullet no porta luvas e mandou Dyhana empinar

- aqui seu amiguinho piranha

Ela empinou entre os bancos da frente e ele enfiou o vibrador na buceta dela

- mmmm obrigada senhor

Ela disse, voltando a me chupar, a frequência da língua, a intensidade, o jeito que ela lambe, aaai, não tem como não gozar naquela boca

Essa mulher linda, gostosa e que sabe fazer tantas coisas, eu cheguei depois dela na vida dele, sabendo que eles tinham além de tudo uma história, mas achei que seria menos explícita a parte do sentimento deles dois, se fosse cada uma com suas ordens seria mais fácil

Pensei num jeito de ser a única na vida dele, pelo menos por um tempo - já que “outro macho não toca nela”, como ele sempre diz, eu percebi que esse era o ponto fraco dele em relação a ela

Numa conversa só minha com ele, enquanto ela estava no banho, ele disse que não poderia pensar em perdê-la de nenhum jeito, que sentia que já tinha perdido tempo em não estar com ela e que era algo além do tempo que eles não se conheciam

Mas quando se falava em outro homem tocar nela, ele não ia pra esse sentimento bonito de querer continuar com ela, ia pra uma raiva, como se fosse defender a propriedade mesmo

Então, eu fiz com que ela traísse essa ordem, ou pelo menos ele tem que pensar sim, coisa mais fácil é achar quem queira, mas nada melhor que a história parecer real pra fazer valer

Um ex ficante de Dyhana é amigo meu, Will, sei que por ele, eles ficariam de novo, contei pra ele que a pegada dela é ser dominada, que eu até participei de um lance a três com o namorado e que é isso que ela quer com outros caras

Não esperava que ele fosse pegar no seio dela, era pra ser mais uma conversinha de perto, talvez algum abraço mas isso só melhorou meu argumento pra meu dono

Mandei uma mensagem:

- senhor, preciso te encontrar sozinha

- o que você quer?

- conversar senhor, é importante

Me mandou o endereço de um café, fui super ansiosa, até então, tudo era com Dyhana junto

- é isso senhor, como tá claro na foto, eles saíram daí e se pegaram no banheiro, minha amiga que me mandou a foto, eu só ouvi uns gemidos da pegação, estava no banheiro do lado

Quando ele viu a foto fechou a cara como nunca tinha visto, respirou fundo e ficou olhando um tempo pro celular

- e por que você não gravou esses barulhos do banheiro?

- meu celular estava com essa amiga senhor, a Rubia, a Dyhana nem a conhece, mas eu contei pra Rúbia como me sinto nessa relação a três e ela me entendeu, aí quando viu a cena ela tirou a foto

- e como você se sente?

- olha senhor, entendo que Dyhana é especial na sua vida e que ela veio antes de mim, seria até excitante se cada uma tivesse suas funções pra o senhor, mas me sinto sempre sobrando, ou às vezes até parece que eu sou putinha dela, não sua

- e o que você quer?

- quero ser sua senhor, quero mais

Ele levantou a sobrancelha

- você é minha, eu não te conhecia e nem queria ter uma outra assim antes, foi Dyhana que te trouxe e eu gostei da ideia de ter algo diferente com você, então a gente pode ajustar algumas coisas, mas isso aqui é armação sua ou é verdade?

Hesitei por um momento, mas tinha que ir até o fim

- é verdade senhor, Rúbia pode confirmar

Ele ligou pra Rúbia, eu já tinha combinado o que ela iria dizer

- sim, aquela ruiva estava ficando com esse cara Will, deram o maior beijão no pátio, ele estava erguendo o vestido dela, que parecia até sem calcinha, aí correram pro banheiro

Ele desligou e deu pra ver a expressão de tristeza e raiva ao mesmo tempo, vi que com a confirmação dela, a raiva tomou conta e cegou sua cabeça

- eu vou confirmar essa história

- o senhor quer que eu vá falar com Dyhana?

- você me espera, eu resolvo com ela

Estávamos sentados um ao lado do outro no banco tipo sofá da cafeteria, coloquei a mão na sua coxa

- eu só te contei porque sou fiel senhor, o senhor que me compartilha com quem quiser, mas eu sou sua

Sabia que ia provocar com isso, ele só tirou minha mão e levantou, dizendo que nos falaríamos depois

Até senti um pingo de culpa, mas logo passou

Ela saindo do caminho, eu ocupo outro lugar pra ele

Lembrei por exemplo da outra noite, quando ela me chupou no carro, quando chegamos no bar, ele no meio, cada uma num braço, Dyhana andando torta e tentando disfarçar a cara com aquele vibrador na buceta

Um amigo dele nos esperava numa mesa afastada, Luan, que olhou pra mim e Dyhana de cima a baixo

Bebemos, conversamos outras coisas, até que Luan disse:

-a morena é pra mim né?

Roberto apertou a mão de Dyhana

- sim, a morena

Luan chegou sua cadeira bem perto da minha

- esse cara era normal, até conhecer essa ruiva aí, falava dela igual um besta, até que do nada disse que não ia mais casar com a outra e sim com essa e que com ela era tudo diferente, aí hoje me veio com o papo de putaria submissa com ela e com mais uma putinha que eu poderia comer, tô solteiro né, é bom demais pra mim!

Sorri e olhei pra meu dono, que acenou positivamente com a cabeça

- sim Luan, podemos nos conhec…

Enfiou a língua na minha boca, envolvendo meu corpo e me beijando

Retribuí ao beijo

Luan pelo menos era bonito, alto, cheiroso, magro, cabelos pretos, barba… geralmente os caras que meu dono manda pra me comer na fazenda são sujos, cheiram a suor e nada atraentes

Vi que Roberto estava com a mão entre as pernas de Dyhana, socando o vibrador, ela se retorcia, ele disse então:

- vamos lá pra casa gente?

Entramos no carro, Luan e eu atrás, Dyhana com Roberto na frente

- vem!

Disse Roberto olhando pra Dyhana, ela se debruçou, abriu seu botão e zíper com os dentes e tirou seu pau, começando a lamber

- caralho, é assim? Também quero!

Disse Luan, rindo

- tá surda putinha? Serve o homem aí!

Com dificuldade eu abri sua calça com os dentes, fazia parte das aulas de boca de Dyhana

Chupamos eles até chegar no prédio, que já estava perto

Subimos, eu sabia de histórias dele com ela no elevador, mas dessa vez todos se seguraram

Chegando no apto, nosso dono mandou tirarmos as roupas, eles também o fizeram, Roberto puxou Dyhana pra um beijo e tirou seu vibrador:

- vai piranha, faz mais drinks pra gente!

Mandou, dando um tapa em sua cara, ela só lhe deu outro beijo e foi

Luan via tudo em êxtase

Ele e Roberto sentaram no sofá, eu me ajoelhei e lambi o pau de cada um, revezando as chupadas até que meu dono levantou e foi apertar e dar tapas na minha bunda

Já sou mais tolerante aos tapas, aguentei com a rola de Luan na boca

Dyhana voltou e deixou os drinks na mesa

- vem lamber o cu dela piranha!

Dessa vez ela foi sem reclamar, enfiou a língua no meu cu, lambeu e molhou bem

- pode comer senhor

Ela disse, olhando pra ele, Luan só rua admirado, Roberto também deu um risinho

- vou comer o teu agora piranha, mas não tem molhadinha não, empina esse rabo pra cima!

Ela veio no tapete, ficou do meu lado, mas de costas pro sofá, empinou, ficando de cara no chão

Ele enfiou com tudo, ela mordeu o braço e só gemeu baixo

- mmmm tá vendo putinha? Essa piranha morde o braço e aguenta quietinha!

Luan levantou meu rosto

- também quero!

Virei de costas, empinei e fiquei do lado de Dyhana, olho no olho, o dela com uma lágrima escorrendo da enfiada a seco, Roberto continuava empurrando

Luan cuspiu e enfiou um dedo do meu cu ainda melado por ela

Só vi o rosto de Dyhana subindo com o puxão de cabelo

- é só meter assim cara

Ele disse, entrelaçando os cabelos dela na mão e metendo mais forte

Luan foi enfiando o pau, me rasgando, tentei morder o braço mas ainda saiu um gritinho

Dyhana estava pressionando o corpo contra Roberto, rebolando e agora massageando a buceta gemendo

Luan foi metendo, se empolgando ao ver os dois, também comecei a me masturbar e rebolar em seu pau

Só vi Dyhana já deitada com Roberto em cima, os dois rindo satisfeitos

Luan anunciou que ia gozar e eu já senti o jato dentro do cu, pelo visto só eu não tinha gozado agora

Ele tirou o pau e foi pro sofá, Roberto foi também, Dyhana sentou no tapete aos pés dele

Cada um pegou um drink, eu fui pegar o meu, quando meu dono disse:

- larga e aí e vai embora, veste tua roupa ali no corredor

- não entendi senhor

- sai, vai pra casa, veste tua roupa lá fora

- achei que eu i…

- cala essa boca e sai daqui, se não for agora eu te arrasto até a rua

- tudo bem, boa noite senhor

Fechei a porta e me vesti no corredor, torcendo para as portas na frente continuarem fechadas

Ele parecia fazer questão de mostrar sua preferência, mas eu poderia mudar isso

Dyhana me fez entender que a escolha por viver esse prazer da submissão não me torna menos feminista, essa virada de chave na minha cabeça me tirou um peso das costas, mas agora eu queria tudo, agora eu escolho tudo!

Continua

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Comentários

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Quando vai continuar??

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Já publiquei outra parte (continuação na visão de Dyhana) ♥️

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Não... escolher submissão não a torna menos feminista. Talvez disputar o namorado da outra também não... não tenho certeza... Mas falta sororidade.

Muito curioso como a narrativa, lida com o necessário desapego, faz com que o ponto de vista da Vanessa faç sentido e seja (quase) convincente. - Lembrei de como é ler "Lolita" de Nabokov; o ponto de vista de um personagem pedófilo torna-se coerente mesmo sendo deturpado.

Fiquei me perguntando se a Rúbia também é de um Coletivo feminista... Papel curioso ela desempenhou. Prova que tanto Rúbia quanto Vanessa já tinham essa tendência desde muito antes.

Estou realmente curioso sobre que rumos essa saga irá tomar.

PS: Mas é difícil, para mim, entender os outros sujeitos dessa história (tanto Samuel quanto Luan, quanto os caras da fazenda, quanto os caras da segurança do prédio...)

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Agradeço seu comentário e precisa observação sobre todo esse enredo, sempre contribui pra pensar nos detalhes mais sutis de cada personagem ♥️

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Também agradeço suas reações positivas aos meus comentários. Gostamos todos de ter algum retorno daquilo que fazemos.

Confesso que não escrevi mais no comentário anterior por ter a preocupação de deixar o comentário muito extenso, mas muitas outras observações me ocorrem.

1- Até aqui me parece que há uma intenção na história que vai além do pornô e adentra nas complexidades e paradoxos de nossas relações (incluindo nossas pretensas convicções e as incertezas inevitáveis que as cercam).

2- Há um elemento curioso na fala da Dyhana no capítulo "Diga sim, piranha" que é: "acho que até é coisa de outra vida, você sabe que acredito nisso".

Esse trecho me levou, de cara, a pensar em quanto uma pessoa pode flexibilizar a própria crença, pois eu esperaria, por coerência, que uma feminista não acreditasse em almas gêmeas.

3- Vanessa traz um elemento de repetição (carma) muito curioso à trama já que (guardadas as devidas proporções) o que ela busca é o que a Dyhana buscou antes ao "destruir" o noivado da Sabrina. (Só que Vanessa alega apenas seu desejo enquanto Dyhana racionalizou seu deslize ético com a ideia de "coisa de outra vida").

Por fim, eu fico (não só no teu texto, mas na vida) pensando sobre por que parece difícil para as pessoas pensarem: vou encontrar o que eu busco em outro lugar, essa relação já está cheia.

Enfim... até aqui me parece que você está fazendo de propósito, então... está divertido e interessante.

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Sim, há total intenção de ser uma história que passe a essência dos envolvidos, além das ações entre eles; na maioria eu não coloco tanta informação extra (tratando mais dos atos sexuais em si ou o que os envolve), acreditando ser a busca de quem vai ler, porém, pode ser interessante incluir tais informações, sendo um equívoco meu pensar que não;

Vanessa realmente assumiu seu desejo de tomar pra si Roberto, Dyhana entrou nas ideias de “outra vida”, mas essa não deixa de ser uma visão dela, talvez pra maquiar a culpa ou mesmo pra justificar o sentimento diferente que nutria;

Vejo que as ações, principalmente as eticamente inaceitáveis ou moralmente duvidosas, são geralmente confusas aos envolvidos, que buscam ou esconder, ou criam mundos pra tentar explicar, acredito que a história explora esses pontos

Agradeço mesmo seu retorno e espero que continue apreciando a história

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Sobre se o que os leitores buscam... passei muito tempo lutando com isso até perceber que existem leitores de todos os gostos. Há quem queira "ir direto ao ponto"e há quem prefira "estudo de caso". (Eu gosto de tudo).

Penso que você está se saindo bem atualmente. A história trata do sexo, do desejo, da paixão e das ações sem deixar de incluir pontos curtos que deixam claro como a mente dos envolvidos está funcionando.

Eu não duvido que Dyhana (ou qualquer pessoa creia nisso). Inclusive, o feminismo (em todas as suas fases, ou ondas) é um movimento fundamentalmente liberal (capitalista até) e, por isso, permite essa fluidez na qual se misturam sexo e espiritualidade sem perder a coerência. (Eu acho logicamente incoerente quando penso na metafísica da coisa, mas não vem ao caso).

Sim, a tua história está abordando muito bem esses pontos de confusão subjetiva.

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Verdade, acredito que o equilíbrio entre os detalhes que trazem o sentimento e intenções são importantes e compõe a própria narrativa dos atos;

Que bom que a leitura está lhe envolvendo, agradeço por saber

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