Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo. Quatorze.

Um conto erótico de Fernandinha Loira
Categoria: Heterossexual
Contém 1949 palavras
Data: 16/08/2023 15:23:58
Última revisão: 16/08/2023 15:38:24

Diário de Fernanda — Sábado, 2 de fevereiro de 2008

Querido diário,

Hoje foi um dia de reencontros e reflexões. A saudade da comida da minha avó me levou até sua casa, e pude matar um pouco dessa saudade enquanto desfrutava do arroz, do feijão, da carne cozida com batatas e dos momentos preciosos com minha família.

Nada se compara ao sabor da comida feita com amor pelas mãos da minha avó. Reunidos em torno da mesa, demos risadas. A presença dos meus familiares é sempre um lembrete do valor das relações verdadeiras.

Mais cedo, durante o trajeto de volta para o meu apartamento, tive uma experiência inusitada no táxi. O motorista expressou interesse em meus serviços como acompanhante, quando entreguei a ele o meu cartão de contato, mas logo desistiu ao ouvir o preço. Foi uma situação desconcertante, mas também um lembrete, que não são todos que podem pagar para me comer. Sou nova, bonita e inteligente, essas as escolhas que faço em minha carreira podem atrair todo tipo de atenção.

Saí do apartamento toda produzida. Optei por usar um vestido preto de alças finas e um decote sutil, realçando minhas curvas discretamente.

Tomei um táxi em direção ao lado oeste da cidade às 21:00. Correa, o cliente. Ele é um homem solteiro de 38 anos, 1,75 de altura, com gostos peculiares e específicos, antes do encontro quando falamos ao telefone. O atendimento foi marcado no seu apartamento luxuoso, nas Perdizes.

Cheguei, às 21:39 da noite. Correa por sua vez pagou o táxi, apreciou a minha pessoa sem esforços, elogiando-me repetitivamente.

Na sequência, subimos para o seu apartamento no nono andar. Durante o encontro, enquanto bebíamos e conversávamos, próximos doutro, notei seu gosto peculiar por determinadas coisas e fiz questão de proporcionar uma experiência que o agradasse. Correa pagou o programa adiantado, e disse; que pagaria um bônus dependendo do meu desempenho.

Em um momento da conversa íntima. Correa me presenteou com um, lingerie em tiras da cor vermelha e uma mordaça bola. No começo, confesso que fiquei um pouco surpresa, mas decidi me entregar àquela experiência única. Seu gesto foi uma surpresa, mas também um lembrete do poder da conexão que criamos, mesmo que temporária.

Fui ao banheiro me vestir. Após vestir a lingerie e a mordaça bola na boca, no banheiro, voltei para a sala onde Correa me esperava. Ele pediu para eu me ajoelhar e colocou uma coleira em volta do meu pescoço e eu me senti instantaneamente dominada por aquela sensação diferente.

Correia para mim. — “Vem, Lara, vêm? ”

Caro diário, havia virado um cão de estimação e não sabia. Ele me fez engatinhar, saindo da sala para o corredor, eu estava gostando da brincadeira e percebi que minha excitação só aumentava, estimulada pela adrenalina do momento. A conexão entre nós era intensa, mas também um tanto misteriosa, à medida que eu tentava desvendar seus desejos e expectativas.

Pensando aqui. — A cada dia, percebo que meu comportamento está se tornando mais audacioso. As situações que vivo como acompanhante me desafiam constantemente a explorar diferentes aspectos da minha personalidade e a questionar meus limites.

Correa: é um homem branco, alto, magro, olhos castanhos, rico e seu apartamento era confortável, limpo e luxuoso.

Nesse passeio de cachorrinha, voltamos excitados à sala e, Correa me colocou ajoelhada de quatro no sofá com as pernas juntas da outra. Após tirar sua camisa polo e meter um preservativo no pau. Nos, entregamos a uma paixão avassaladora. Correa, botava com força, era experiente e sabia exatamente como nos levar à loucura. Ele me possuía com força, transmitindo uma intensidade que me deixava ainda mais envolvida. Seus movimentos eram intensos, e minha pepeca sentia cada golpe, cada penetração, e era eletrizante.

Depois de um tempo, ele transou com o meu ânus, mas foi bem pouquinho. Correa estava quase ejaculando. Em seguida, Correa se deitou e eu, de costas para ele, cavalguei no sexo anal enquanto ele puxava a guia da coleira, o cliente demonstrando seu controle absoluto sobre mim, suas mãos eram como tentáculos, seguravam firme nos meus quadris. Seu perfume de macho era irresistível. Eu me entregava completamente, sentindo um prazer indescritível dentro daquela sala futurística, mas, ele chegou na luxúria e gozou.

Um momento de pausa absoluta, fizemos pipi, bebemos, conversamos, e voltamos para os últimos minutos de um belo encontro a dois. Correa, sentado no sofá, eu “caí” de joelhos em duas almofadas e fiz oral irresistível nele, desfrutando do poder e da habilidade da minha boca, de proporcionar prazer ao meu dominador. A cada gemido do cliente, eu sentia a excitação se intensificando dentro de mim, pronta para mais uma rodada de sexo e posições ousadas.

Decidimos, então, levar nossa audácia e intensidade para a cama. Ele me pegou bem gostoso de quatro, ajoelhada, senti novamente a entrega total ao prazer. Correa sabia exatamente como enfiar no meu ânus e dominar meu corpo, levando-me a uma viagem arrebatadora, um orgasmo, e sensações inebriantes. Meu corpo balançava; parecia que a cama estava sob efeito de um forte terremoto.

Ao meu lado, nós exploramos outras posições, como o “de ladinho”, que me fez enlouquecer de prazer aonde beijamos. Não posso esquecer das cavalgadas sobre ele. Correa tinha uma experiência indescritível no sexo. Eu sentia cada movimento, cada impacto, cada centímetro de prazer visceral. As paredes foram nossa testemunha desses gemidos mútuos.

Começar o mês de fevereiro com um belo cliente, é uma dádiva. E assim, terminamos o nosso encontro, comigo de quatro, um pouquinho anal e vaginal, me entregando uma última vez ao domínio de Correa. Nossos corpos tremiam de prazer, nossas mentes ainda atordoadas pela audácia do momento. O cliente concluiu a transa gozando no meu rosto, fechei os olhos nesse momento, e espalhei sua luxúria até os seios no final.

Assim, tomei uma chuveirada quente, e me vesti. Correa, pagou um bônus de cento e cinquenta reais. Com o fim do programa, ele me acompanhou até a porta, demos um beijo de língua de despedida enquanto sua mão tocava meus seios.

No fim das contas, aquela experiência fora muito além do que eu imaginava. O tom audacioso tomou conta daquele momento e, confesso, foi uma experiência inesquecível. Eu estava pronta para mais, se ele quisesse, pronta para explorar os limites do prazer e me entregar a cada nova transa. Correa, será uma lembrança que ficará gravada em meu diário, como um capítulo ousado de minha vida.

Encerro esse registro no diário com a certeza de que cada dia traz consigo uma oportunidade para crescer, aprender e descobrir mais sobre mim mesma.

Até amanhã, querido diário.

FernandaDiário de Fernanda — Quarta, 6 de fevereiro de 2008

Querido diário,

Hoje é um daqueles dias em que preciso desabafar em meu diário, enquanto o sol da manhã brilha lá fora, me encontro perdida em pensamentos sobre paixão e relacionamentos. A cada dia que passa, percebo mais claramente as complexidades que minha profissão traz para minha vida pessoal. Encontrar alguém com quem possa falar de sentimentos amorosos e construir um relacionamento, parece ser uma tarefa cada vez mais desafiadora. Quem vai querer, namorar uma puta?

No entanto, não posso deixar de valorizar os momentos que vivo com meus clientes. A noite passada, tive um encontro com um homem chamado Ravi. Ele era bonito, rico e irradiava um charme cativante.

Ontem, optei por um look mais descontraído, usando uma minissaia amarela e uma blusinha rosa que sensualizava minha feminilidade.

A surpresa começou quando ele chegou para me buscar próximo à estação de metrô, Vila Mariana, em uma elegante BMW preta, de vidros escuros. Devo admitir que Ravi era um homem incrivelmente bonito, cheio de mistério e desejo.

Nosso encontro foi o mais diferente de todos os outros que tive desde que entrei para a prostituição. Em vez de um local tradicional, fechado, como um hotel/motel. O cliente decidiu que o encontro, fosse ao estacionamento do Shopping Iguatemi. A ideia pode parecer estranha, mas, acabou sendo perfeita para nos conectarmos.

Enquanto dirigíamos até o estacionamento, pude sentir a sua tensão na boca. Chupei seu pênis até ele gozar e descartei o esperma no paninho, lavando a boca com cerveja de latinha. Ele disse que eu era muito safadinha. — Ravi tinha um olhar sedutor e um sorriso irresistível. Mal sabia eu que aquela noite seria repleta de coisas inusitadas. Ele era engraçado, divertido e puramente safado, o que, para o momento, estava de bom tamanho.

Ao chegarmos no estacionamento do Iguatemi, ele estacionou o carro, bebemos e conversamos, enquanto estávamos cercados por carros e a agitação do shopping ao fundo. A energia do local misturou-se com nossa conversa, criando um mundo único e inesquecível.

Enquanto riamos das suas piadas sem graça, percebi que Ravi era alguém com quem eu poderia ter um relacionamento, mesmo que nossa relação fosse transitória. Mas, como sempre, a sombra da minha profissão pairava sobre mim, lembrando-me das barreiras que a realidade impõe.

E então, chegou o meu momento de relaxar, e aproveitar aquele corpão. Assim, fomos ao banco de trás, ele começou a me beijar e a passar às mãos em mim toda, e eu nele, e a tirar a minha roupa. Deitei-me e aproveitei cada chupada, cada toque, deixando-me levar pelas sensações avassaladoras que aquele encontro fugaz proporcionava. O prazer nos consumia, e nos, entregamos a ele sem reservas. Após tirar sua roupa e enfiar uma camisinha no pênis, ele me comeu no “papai e mamãe” até exaustão e cansaço finalmente se fizerem presentes.

Nossos corpos se apertavam naquele espaço apertado, e as posições não eram tão confortáveis devido a nossa estatura. A temperatura do carro aumentando à medida que nos entregávamos aos nossos instintos. Eu estava excitada, cavalgando de frente, desfrutando dos momentos de intenso prazer, enquanto o teto do carro batia na minha cabeça. A atmosfera no carro estava tão quente que os vidros se embaçaram rapidamente. A todo momento, passavam pessoas ao lado do carro, e a adrenalina subia. Ravi chegou na luxúria e gozou na camisinha.

Quando conseguimos recuperar o fôlego, decidimos mudar para o banco da frente. Ravi sentou-se confortavelmente no banco do passageiro, enquanto eu cavalgava de costas no anal, e ele apreciando a profundidade da minha bunda. Enquanto cavalgava nele, via pessoas próximas passando pôr nós. O êxtase nos guiou até o final, o clímax arrebatador que nos envolveu em uma onda de prazer indescritível. E pela terceira vez na noite passada, Ravi soltou sua luxúria, uma na minha boca, e duas na camisinha. Ficamos molhados de suor, mesmo com o ar condicionado em pleno funcionamento.

Hoje, ao escrever essas palavras, eu me sinto à vontade, pronta para enfrentar o mundo e os desafios que ele me reserva. O encontro com Ravi me mostrou ser possível se entregar às paixões mais intensas, mesmo que por um curto espaço de tempo. São essas experiências inusitadas e arriscadas que nos fazem sentir vivos e completos.

Penso na amargura da minha mãe, depois que meu pai nos abandonou, quando eu e meus irmãos éramos pequenos, nunca mais ela teve outro relacionamento. Não é minha vontade que ela vire puta, mas que se relacione com outros homens, que ela se divirta.

Voltando no encontro com Ravi. — Espero que meu diário guarde essas palavras com cuidado, pois nele que encontro refúgio para minhas confissões mais audaciosas. Que possamos, um dia, encontrar novamente aquele encontro ardente no banco de trás de um carro, onde a paixão e o desejo se fundem em uma dança inebriante.

Encerro esse registro no diário com a esperança e incerteza em relação ao futuro. Cada encontro me ensina algo novo sobre mim mesma e sobre as complexidades das emoções humanas.

Até depois do carnaval, querido diário.

Fernanda.

fernandaciqueiralacerda@gmail.com

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Foto de perfil de Fernandinha LoiraFernandinha LoiraContos: 37Seguidores: 60Seguindo: 0Mensagem Olá! Meu nome é Fernanda e estou muito animada em compartilhar um pouco sobre mim com você. Sou uma mulher de 35 anos, apaixonada pela cidade de São Paulo, onde nasci e cresci. Minha jornada de vida tem sido repleta de experiências significativas e aprendizados que me moldaram em quem sou hoje. Sou casada e mãe de uma menina encantadora, que traz muita alegria à minha vida. Minha família é uma parte essencial de mim, e procuro sempre dedicar tempo e amor aos que amo. Fui garota de programa por 3 anos, 8 meses e 18 dias. Sou grata por cada lição que a vida me presenteou e estou pronta para abraçar o que o futuro reserva. Vamos caminhar juntos nessa jornada de autoconhecimento e crescimento!

Comentários

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A cada capítulo uma emoção diferente..A vida sempre tem seus altos e baixos mas no caso de certas profissões como a sua ,essa emoção é maior pois a casa encontro é um desafio

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Que delicia de conto... muito excitante!!! Parabéns. Vc está cada dia melhor. Bjao

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