No mundo do crime - novos sentimentos PT3

Um conto erótico de JulianPa
Categoria: Gay
Contém 3892 palavras
Data: 18/08/2023 14:21:16
Última revisão: 19/08/2023 14:21:42

(ESSE CAPÍTULO É UM POUCO MAIS PARADO QUE OS OUTROS, MAS RESERVEI ALGUMAS CENAS QUENTES PARA ALEGRIA DE VOCÊS. BOM, TENHO SÓ MAIS UMA PARTE PARA SOLTAR E ESTOU FELIZ QUE MINHA PRIMEIRA HISTÓRIA TENHA AGRADADO A MAIORIA. VALEU MESMO GALERA!)

Quando enfim despertou de manhã, o moreno teve dificuldade de se acostumar ao ambiente novo, pois não tinha o hábito de dormir na casa de outras pessoas. O quarto era incrivelmente organizado e tinha o estilo único de Lucas —, com diversos livros enfeitando as prateleiras e vários personagens de suas séries e filmes favoritos em miniatura. — A cama era tão confortável quanto uma nuvem.

- Isso arde, merda! - Lucas saiu do banheiro resmungando.

A ardência do sexo de horas atrás cobrava o seu preço. Em busca de amenizar o ardor em seu orifício, Lucas passou um creme de assadura que encontrou no banheiro, deslizando o líquido cremoso com os dedos pela entrada.

- Você se acostuma - o moreno riu da cena do garoto com as mãos dentro do short - é que o pai é grandão.

- Ah, você acordou! - corou ao perceber que o mais velho tinha visto sua pequena cena.

- Tomou banho? Tá cheiroso - o moreno questionou, passando a mão no rosto para tentar despertar de vez. Não se incomodando com o quanto Lucas mexia com ele.

- Sim - Lucas respondeu se aproximando da cama - eu deixei uma toalha limpa pra você no banheiro. Só não tenho roupa…

O garoto se perdeu no corpo atlético de Guilherme, que apenas riu acompanhando o olhar faminto do menor. Não disfarçando a satisfação de ser desejado.

- Só não tenho roupa do seu tamanho - completou o menor.

Depois de acordar bem descansado e mimado pelo garoto. Guilherme foi ao banheiro tirar o cheiro de sexo e suor seco do corpo, se assustando com o tamanho do banheiro no quarto - suíte.

- Esse banheiro deve ser maior que meu quarto - falou ao sair com a toalha enrolada na cintura.

Não deixou de perceber um movimento de “O” que Lucas fez com a boca, atraído pelo abdômen definido e a entrada em V no quadril.

- São 06:00 da manhã - o loiro pegou o celular, ignorando o mais velho, pois não aquentou segurar a vermelhidão que tomou seu rosto - a Gabriela deve estar me procurando. Você me espera aqui no quarto.

- Vai lá - Guilherme se jogou na cama - vou aproveitar essa maravilha de colchão.

Lucas observou Guilherme da porta antes de sair, não segurando o riso com o mais velho se divertindo na sua cama.

- Essas marcas de dedos no pescoço e o andar de quem está todo dolorido - Gabriela o examinou sorridente - é típico de quem trepou gostoso.

- Dói - o garoto se aproximou da mesa, mas não se sentou na cadeira —, por motivos óbvios.

- Não quer se sentar, maninho? - a irmã perguntou, maldosa.

- Vai se fuder! Minha bunda tá doendo.

- Relaxa maninho, a dor vai passar depois de um tempo - ela pegou uma uva do cacho que estava sobre a mesa. - É só não deixar ele te pegar nos próximos dias e tá tudo certo.

O garoto tomou um gole do café que a irmã havia preparado, mas não comeu as uvas que Gabriela jogou em sua direção, apenas separou em uma vasilha para levar de café da manhã para o seu visitante no quarto.

- Ainda temos que conversar sobre o Guilherme - sua irmã o parou no pé da escada.

- É sério? Já tenho mais de 18 anos, sabe disso, né? - Lucas falou indignado.

- Sim. Muito sério, Lucas - ela o olhou como uma irmã mais velha preocupada - ele é perigoso, vai com calma nessa coisa que estão tendo, ouviu?

Lucas confirmou sem jeito, não entendendo a preocupação da irmã sobre o moreno. Era claro que o acontecimento da noite passada foi único. Eles provavelmente não se veriam nunca mais depois que Guilherme fosse embora.

- Trouxe pra você - Lucas entrou no quarto com as uvas - não tem sementes.

- Valeu, podia ser um pãozinho com manteiga ou queijinho. Mas gosto de frutinhas, sabe? - piscou para o menor, não entendendo sua própria personalidade diante de Lucas.

- Engraçadinho - o garoto fez quase um bico ao cruzar os braços.

- Ja comeu? - o moreno aproximou a vasilha para o garoto - sei que são só uvas, mas é bom comer algo.

- Tá me oferecendo algo que eu te dei? - Lucas zombou.

- Atrevido demais em garoto - Guilherme o repreendeu com uma carranca, mas logo riu da reação de espanto de Lucas.

O mais velho não demorou muito na casa de Lucas, a sua moto havia dormido na rua e não queria assustar sua mãe como da última vez que dormiu fora —, ainda mais que não tinha mandado mensagem para ela na noite anterior.

- Aonde você estava garoto? - dona Isabel o abraçou na porta de casa - nao me dá um susto desse meu filho. Por favor! - falou agarrada em Guilherme.

- Mãe - ele a pegou delicadamente pelo rosto - eu estou bem. Só dormi na casa de um amigo e esqueci de mandar mensagem pra senhora.

- Eu pensei… pensei que você havia… - Isabel não queria dizer, e muito menos queria relembrar da cena do filho jogado no meio do asfalto com o sangue banhando a rua.

- Nunca - a beijou no rosto - nunca mais.

Se lembrava ainda da promessa que fez a um tempo atrás, dizendo que nunca mais se envolveria em nenhum crime. Sabia o quanto a ultima experiência deixou sua mãe desolada - quase a perdendo no processo. — A lembrança da mulher que amava o abraçando na ambulância ainda era vivida em sua memória. Tinha sido um tiro no abdômen, um único projétil que o perfurou, mas causou a maior dor de sua vida. Desde aquele dia nunca mais se envolveu nos assuntos do tio. Não queria mais a vida que o mesmo levava. Ainda carregava a arma que ganhou na época, mas nunca mais teve que usar, e não queria ter, mesmo que ameaçasse terceiros para ganhar respeito em meio ao caótico bairro que morava -, como se o nome do seu tio não fosse o suficiente para deixar todos tremendo de medo.

- Você quase infartou a véia - André o encontrou no quarto.

- Fui idiota também, devia ter mandado uma mensagem pra ela. - Disse bravo com a situação de antes.

- Quase tive que explicar que o filho querido tinha saído pra comer um leke novinho - riu do irmão mais velho.

- Nem me lembra disso cara - falou massageando o pau na bermuda - o garoto quase me fez gozar só no início.

André riu da animação de Guilherme. Aquilo era novo para ele, nunca havia visto o mais velho tão animado com uma noite de sexo com uma garota ou garoto que trepou.

- Ih, tá apaixonado grandão? - perguntou com a sobrancelha arqueada.

- Tá loco - o moreno mudou de posição - é só sexo. O moleque sabe dar, só isso.

Um clima tenso pairou no ar pelo minutos que se passaram. Guilherme fingiu não ligar para o comentário de André, mas ficou um tempo raciocinando o quanto gostou do sexo com Lucas, o que nunca acontecia, pois sempre partia para outros romances intensos de uma noite única. A mente estava tão agitada que se assustou com a resposta de Lucas no celular. Havia se esquecido que tinha deixado uma mensagem no WhatsApp de Lucas minutos depois que conversou com sua mãe, dizendo para o mais novo que teriam que marcar a próxima, e que queria novas posições do menor.

- Hum, ele é uma princesa linda - André o assustou ao se aproximar de mansinho.

Em meio a risadas descontroladas, André foi empurrado para o chão, não tendo nenhuma reação ao sentir o aperto dos dedos de Guilherme na gola de sua camisa.

Passou-se uma semana desde o dia que os dois se encontraram, Guilherme estava subindo pelas paredes, não aguentava mais se manter só com sua própria mão, necessitava de alguém para esvaziar suas bolas o mais rápido possível. Lucas foi a primeira pessoa que veio em sua mente no mesmo instante. Não demorou para o mais velho mandar mensagem para o menor, o convidando para assistir uma partida de futebol, mas já pensando no que faria depois que a partida terminasse e fosse com Lucas para um lugar onde poderiam ter tempo de transar que nem dá última vez.

- Tá ansioso mano - Robertinho, um colega da sua rua, o chamou com um aperto em seu ombro.

- Ah, sim! Tô bem! Só esperando um amigo que chamei. - Falou meio desconcertado pelo nervosismo.

A partida deu início e Lucas não havia chegado ainda, o deixando um pouco receoso se o garoto iria querer repetir a foda surpreendente de dias atrás. O seu time estava perdendo feio do adversário, mas Guilherme pouco ligava para o que acontecia ali. Estava mais interessado nos carros que ameaçavam parar ao redor do campo, deduzindo sempre que era Lucas com seus cabelos dourados.

Quando o jogo estava chegando ao fim, e todos pingavam de tanto suor, Lucas apareceu em um carro preto na esquina. Ele havia vindo de Uber, pois não conhecia o bairro direito, e mesmo se conhecesse não teria como vir com o carro do pai.

- Quer beber alguma coisa? - Guilherme perguntou após correr e se aproximar do garoto que estava mexendo com sua cabeça.

- Na… não, estou bem. Você está molhado de suor. - Sorriu desconcertado pelo corpo de deus grego do moreno brilhando.

- Disfarçar não é seu forte - brincou com a cara do loiro.

Assim que percebeu que Lucas estava a vontade no banco, o mais velho voltou a jogar bola, não prestando mais atenção nos colegas em campo, mas sim no loiro que seguia seu corpo com os olhos vidrados em cada movimento seu. Era uma visão de matar. Havia muitos em campo, mas Lucas não conseguia tirar os olhos do moreno que havia aparecido em sua vida de uma maneira inusitada, o rendendo muitas noites de masturbação no quarto. Não podia deixar de notar o quanto alguns colegas de Guilherme eram gatos também. Principalmente o que mais conversava com o moreno, um garoto que deveria ser mais novo que seu macho, mas mesmo assim era dono de um corpo bem atraente. Não tinha o fisico de Guilherme, mas seguia os padrões de moreno sensual.

- Esse é o André, meu irmão de consideração - o moreno se aproximou com o outro do seu lado.

- Lucas - apertou a mão de André, não escondendo o desconforto por esse estar sem camisa igual Guilherme.

- Você deve ser o garoto que tá fazendo esse bruta montes bater uma todas as noites. - André zombou do irmão, recebendo um tapa na nuca como punição.

- Fala merda não, porra! - resmungou, não deixando de olhar a reação de Lucas.

- Tô vendo que vão se divertir - André olhou para ambos - quero ficar de vela não. Foi bom te conhecer menor.

Guilherme arrumou a chuteira na mochila, mas não se interessou em vestir a camisa, ficando apenas com a bermuda fina de jogador -, um tecido branco que mal escondia o volume que se formava na cueca.

- Vamos lá pra casa, quero tomar um banho antes - falou com o garoto ao seu lado na calçada em frente ao campo.

Lucas não combinava em nada com o bairro decadente que morava, parecia um diamante em meio a lama, um colar de ouro no pescoço de um feio.

- Prefiro você assim - o garoto parou e analisou seu corpo que pingava de tanto esforço em campo.

- Tem fetiche em macho suado? - Guilherme perguntou abismado pelo atrevimento daquele par de azul encarando seu peitoral e abdômen com uma fome visível - se continuar assim eu vou te enrabar aqui nessa calçada moleque.

- Por que te chamam de negão? Você não é negro - Lucas mudou de assunto. Não queria dizer para Guilherme que havia inúmeros fetiches que assombravam sua mente.

- É porque minha mãe é muito branca, quase da sua cor - o garoto franziu o cenho com o comentário sobre seu tom de pele -, mas meu pai era bem moreno, sabe. Ele tinha o apelido de negão, aí quando ele morreu e eu já tava grande, os caras começaram a me chamar de negão também. Ainda mais quando me comparavam com a minha mãe.

- Acho que entendi.

Os dois caminharam pelo bairro por quase 20 minutos, Guilherme guiou Lucas até sua casa com o pau teimando em desmascarar sua pose de bom moço, o que todos sabiam que ele não era.

- Sua mãe não está em ca… - Lucas ousou perguntar ao passar pela porta, mas foi agarrado por braços fortes e um torso melado de suor.

- Gosta de macho suado, né? Vou foder seu cu desse jeito então - falou com o pau roçando a bunda de Lucas.

- Seu cheiro - Lucas escorregou no corpo do mais velho e movido de coragem ficou de frente para Guilherme - é assim que eu gosto - cheirou o pescoço do outro, caminhando rumo a axila esquerda que logo se abriu para ele, dando passagem aquela cavidade peluda e sexy do corpo másculo do seu macho - sempre quis um cara que me pegasse assim, desse jeito.

O odor do corpo quente de Guilherme fez seus sentidos enlouquecerem. O garoto queria tudo daquele corpo, até o último pingo do suor do moreno, era quase uma necessidade se agarrar naquele torso forte e liso — Guilherme mantinha o peitoral e o abdômen sempre bem lisos, pois não gostava de pelos nessa região. Apenas as pernas e a regiões mais baixas tinham um amontoado de pelos.

- Você tá me deixando com tesao só de me cheirar e tocar meu corpo. - Guilherme se arrepiou ao toque das mãos do loiro deslizando por seu abdômen.

O menor foi pacientemente fazendo um tour pelo corpo do moreno, tocando seu peitoral com as mãos e lambendo seus mamilos, deixando-o maluco pelo prazer da língua naquela parte pontuda de seu corpo. Guilherme nunca havia sentido tesao com alguém lambendo e mordiscando seus mamilos, até mesmo o simples ato de cheirar seu corpo, como Lucas estava fazendo, o deixou duro de uma maneira que chegava a doer as bolas. Era o ápice de sua sanidade o que o loirinho estava proporcionando.

- Meu Jesus! Santa Maria, tenha misericórdia! - dona Isabel apareceu na sala, pegando eles em flagrante.

- Mãe! O que a senhora está fazendo em casa? - Guilherme se assustou com a mãe entrando no cômodo.

- É, eu… - Isabel não conseguia raciocinar diante a cena que se desenrolava à sua frente.

O seu único filho de sangue, que até pouco tempo atrás achava ser hétero, mesmo com os boatos sobre sua sexualidade, estava se enroscando com um garoto na sua sala.

- Esse é o Lucas, mãe - o moreno tratou de abraçar o garoto por trás, tampando seu pau rígido no short - essa é minha mãe, Isabel, a mulher da minha vida. - Falou para Lucas que tremia em seus braços.

- O…oi. - Foi quase impossível a simples palavra sair da boca do loiro.

- Eu vou pra casa da sua tia. Fiquem a vontade! - a mulher saiu pela porta e correu da situação constrangedora.

- Aí meu Deus! Que vergonha. Ela me viu, sabe… eu te… - Lucas se virou e escondeu o rosto no meio dos peitos de Guilherme.

O moreno abraçou Lucas com a mesma intensidade de minutos atrás, não perdendo o tesão que sentia pelo garoto. Mas também não deixou de perceber o quanto aquele movimento impensado do loiro o agradava, quase como se Lucas o visse como um porto seguro — um herói.

- O que sua mãe vai pensar de mim? - Lucas perguntou, deixando de esconder o rosto no peitoral de Guilherme.

- Eu não sei - Guilherme deu de ombros e olhou para os olhos envergonhados de Lucas -, mas nesse momento eu só quero você de quatro no sofá. - Falou, já levando o garoto para o lugar onde queria comer seu cuzinho.

- E se alguém… - Lucas estava prestes a dizer algo, mas foi virado no sofá, a bermuda escorregando pelas pernas com a habilidade de Guilherme em desnudar sua vítima.

O pau de Guilherme estava melado de pré-gozo, fruto do assédio de Lucas no início, o que já lhe mostrava o quanto o garoto estava mexendo com sua cabeça.

O mais velho se apressou para montar no traseiro de Lucas, e bruto como um cavalo em reprodução, se afundou no garoto com a ajuda do lubrificante natural do pau e com a saliva de seus cuspis.

- Puta merda, eu vou ter que te roubar pra mim moleque - falou com as mãos apertando a cintura de Lucas.

- Seu pau é muito grosso… - o mais novo se mexia inquieto com a penetração.

- Se ficar me elogiando assim, vou gozar sem meter em você. - Guilherme se jogou nas costas do garoto.

Não demorou e Lucas estava empalado com o cuzinho recheado pela rola do seu macho, que não poupou em arrebentar as suas pregas, deslizando cada centímetro para dentro do seu cuzinho apertado.

- Rebola, mexe essa bunda no pauzão do seu macho. - O ativo ordenou.

Lucas mexeu o quadril com a pica toda socada em seu íntimo. Era um milagre todo aquele homem caber dentro dele, quase varando seu corpo, tamanho era o estrago que lhe causava internamente. Com a ajuda das mãos fortes em cada lado do seu corpo, o garoto rebolou para a diversão de Guilherme, que quase se derramou fundo no passivo. Em determinado momento, vendo que o seu limite estava se aproximando cada vez mais, o moreno tratou de estocar o cuzinho com seu pau saindo e voltando em movimentos ansiosos —, rápidos e potentes. — Causando o maior alvoroço na sala da sua casa. Pois ambos gemiam com o sexo bruto que se desenrolava, tirando gemidos roucos de Guilherme e outros de dor e prazer na medida certa de Lucas. Não havia como não sentir um incômodo com uma pica tão selvagem, mas também não era nula a sensação gostosa do encaixe de seus corpos, quase como se fossem feitos um para outro em perfeita escala.

- Ah, porra! - o mais velho berrou antes de seu esperma inundar o interior do outro.

Foi a maior gozada da sua vida, como se guardasse seu leite a meses para aquele dia em específico, o que não aconteceu de verdade, pois não conseguiu deixar de se tocar nos dias que estava apenas conversando com Lucas por WhatsApp.

- Vem comigo - puxou o garoto sem retirar o pau do seu cuzinho lanhado.

Se sentou no sofá com a pica atolada no rabo sofrido do menor, o mantendo em seu colo, uma cena fofa se não fosse o fato de Guilherme pensar em diversas vulgaridades em sua mente, guardando para si o quanto era delicioso meter sem controle algum naquele cuzinho tão receptivo.

- Eu vou engravidar de tanto que você goza dentro - Lucas deitou a cabeça em seu ombro direito, não escondendo o cansaço de seu corpo.

- Eu não sei o que faço com você garoto - falou com as mãos no abdômen de Lucas -, nunca trouxe ninguém na minha casa pra foder, e muito menos repeti a foda. - Moveu o corpo para cima, se afundando mais no cuzinho piscante do garoto.

- Você não cansa, não? Tô quase desmaiando em cima de você - o loiro bocejou, mostrando que não estava brincando ao fato de estar na reserva de energia.

- Queria foder seu cu até ele fazer bico, mas vem - se levantou com o garoto nos braços - vou te levar pro quarto.

Lucas não negou o mimo que o macho estava lhe dando, aceitando de braços abertos ser carregado como uma princesa até o quarto de Guilherme. O mais velho deitou Lucas na cama com uma gentileza que não via durante o sexo — e nem iria querer, pois ser dominado pelo moreno era gostoso demais.

- Tem porra descendo pela minha perna - sorriu para Guilherme.

- Que menino mal, não guardou o leite do seu macho no cuzinho - Guilherme falou com o dedo dentro do cuzinho do menor.

- Você não cansa, né? Parece uma máquina de sexo.

- Vai se acostumando. Não vai viver sem leite de macho na boca e no cuzinho. - Guilherme tirou o dedo de dentro de Lucas, e com uma força de vontade inexplicável, deixou o garoto descansar.

- Eu queria conversar com você antes de a gente transar, mas você burlou meus planos - Lucas o fitou sonolento. Fechando os olhos sem que conseguisse se controlar.

O garoto adormeceu na cama do seu macho sem lhe perguntar se podia, ou devia, pois Gabriela havia deixado claro que não era para se envolver além do sexo, mas estava sendo impossível. Lucas sabia que havia algo em Guilherme que o estava puxando que nem um imã. Em primeira instância pensou em recusar o convite do mais velho, mas não conseguiu negar, era quase uma força sobrenatural o arrastando de volta para o macho que deflorou seu cuzinho antes virgem. O loiro tinha esperança que o outro sentisse algo parecido, mas sabia que não aconteceria, era irreal tal sentimento tão profundo em poucas semanas. Mas mesmo assim, contrariando toda a lógica, Lucas não poupou sonhar que Guilherme poderia se tornar algo mais duradouro em sua vida.

Extras:

- Eu não sei… é confuso caralho! - Guilherme esbravejou para o irmão.

- Como não sabe? É simples, porra. Ou gosta, ou não gosta da pessoa. - André o questionou, sem entender de fato o desespero do mais velho.

Guilherme estava perdido em seus pensamentos, era muita coisa para se pensar em tão pouco tempo, e ainda tinha o fato de Lucas estar na sua casa —, mas precisamente no seu quarto, em sua cama, esbanjando beleza somente de cueca e com a bunda empinada para o teto. O moreno quase não se segurou vendo a cena fantástica do seu garoto tão a vontade. A bunda convidativa o esperando para mais uma trepada deliciosa.

- Eu não quero gostar - falou depois de um tempo - é isso, satisfeito? O Lucas espera alguém gente fina, e eu só vou entregar sexo pra ele.

- E se ele estiver gostando de você? Já pensou nesse lado? - o mais novo perguntou, jogando um mar de futuros que poderiam ter juntos se fosse verdade.

- Ele não vai querer - respondeu depois de se perder em pensamentos felizes ao lado de Lucas.

Porra, ele estava realmente gostando do garoto com todas as suas forças, era quase sufocante saber que tinha Lucas em seu quarto.

- Ele parece um boneco - André apareceu ao seu lado na porta do quarto.

- Eu sei - o moreno falou admirando a sua conquista na cama.

- Bom, se não pegar eu pego! E tem aqueles três amigos dele do posto abandonado. Lembra? - O irmão usou do artifício mais barato para saber se alguém estava gostando da outra pessoa, o ciúme.

- Cai fora, André! Te chamei pra me ajudar e fica fazendo graça - empurrou o irmão a ponta pés da casa.

Naquele momento André percebeu que quem realmente estava de 4 naquela situação, com toda certeza do mundo não era Lucas, mas sim o brutamontes que chamava de irmão. E isso alegrou seu dia, pois queria o melhor para Guilherme, o que o outro passou tempos atrás foi quase o fim para a família que considerava sua também, sendo difícil pensar em como seria sua vida se o mais velho tivesse morrido quando levou um tiro. Se a arma tivesse apontada um pouco mais para cima, acertando o coração e não outra parte. Era uma dúvida que doía em seu peito, mas Guilherme estava ali vivo, isso era um milagre depois de tudo que sofreram.

- Esse Lucas é sua salvação negão - sorriu, deixando a casa da tia Isabel.

Continua…

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Comentários

Foto de perfil de Tito JC

O capítulo ficou muito bom cara! Uma introdução perfeita par o despertar de um sentimento mais forte... Gostei e espero a continuação. Abraços!

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Foto de perfil de RenanDaCasa

Parabéns, muito bem escrito! Além de excitante a história é ótima e já quero saber o final!

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Foto de perfil de Jota_

Que tesão essa cena de sexo cheia de sentimentos escondidos, cara! Pqp!

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