Viajava de Salvador para o Rio, o ônibus até então não estava cheio, ninguém ao meu lado, a noite seria boa, pensei! Faço essa viagem para me encontrar com o meu marido, que estava a trabalho no Rio e já fazia duas semanas que a gente não se via. Temos um comércio em Salvador, o que nos obriga a fazer esse tipo de viagem, às vezes eu, outras vezes ele. Mas, antes mesmo de dar a partida, outras pessoas subiram e a minha cadeira ao lado foi preenchida. Ela pediu licença e sentou. Uma negra não tnao alta, cabelo liso, certeza que era peruca.
Iniciou-se a viagem e ela já veio puxar assunto, mostrava-se educada. Mas, para minha surpresa, comecei a reparar no seu jeito de falar, a voz mais rouca e ela notou o meu certo espanto e disse: é assim mesmo, pareço mas não sou, se for inconveniente para você eu troco de lugar. Imagina, eu disse, apenas achei diferente, mas nada contra. E a conversa fluiu por aí. E me deu curiosidade de saber mais dela, ela confirmou que era trans e que estava viajando para o Rio ficar um tempo. É a minha vida, disse!
Tentei cochilar e não consegui e ela também não. Nos olhamos, um sorriso maroto, ela segurou a minha mão e perguntou assim de uma forma natural pra ela se eu já havia saído com uma trans .Eu disse que era casada e que não passava na minha cabeça algo assim. É normal para você sair com mulheres? É sim , eu saio mesmo é com casais e foi por isso que lhe perguntei se já havia saído. Confesso que meu marido e eu temos algumas fantasias, mas tipo essa ainda não tivemos. Bem, estarei no Rio alguns dias e se vocês quiserem é só me ligar e me passou o telefone. Agradeci e disse que tentaria dormir um pouco e me virei para o lado.
Teve a primeira parada e sou acordada por ela. Se quiser pode ir na frente, eu vou depois, ela disse! Que isso, podemos ir juntas e fomos. Fiquei curiosa para saber que banheiro ela usaria e vejo ela entrar junto a mim no banheiro feminino e lá ela age como se fosse normal. Saímos e apenas sorrimos discretas, apenas tomamos água e voltamos ao ônibus.
Aí que tudo começou a ficar diferente e eu que até então achava aquilo uma surpresa comecei a sentir um certo prazer com aquela companhia. Ela se chamava Natália, tinha 25 anos e eu ali nos meus 41 anos sendo admirada e admirando ela. Luzes apagadas, poltronas reclinadas, ambiente preparado para o que pudesse vir acontecer. Só escuto ela falar no meu ouvido, que gostaria muito de sair comigo e meu marido e se eu quisesse podíamos iniciar a brincadeira aqui. Nada falei, mas era nítido o meu estado de excitação. Nós duas de frente, rostos próximos, ela alisa o meu cabelo, coça a minha nuca e procura o meu beijo. Inicialmente me esquivo e ela vai devagar me alisando e falando, se solta, ninguém nos olha, escorrega a mão nos meus braços, entrelaça a sua mão na minha e leva até a sua perna e solta a minha mão e volta a alisar os meus cabelos e me beija e eu agora correspondo. Instinto apurado, começo a alisar a sua coxa, enquanto o nosso beijo fica mais fervoroso. Ela coloca os meus seios pra fora, passa a mão em volta, abaixa a cabeça e lambe, abre bem a boca e saboreia com a língua, os meus olhos vidrados de um prazer intenso. Ela tira a boca dos meus seios e apenas fica alisando e volta a me beijar, línguas ardentes. Até que me fala baixinho no ouvido: agora é a sua vez! E leva a minha mão até o pau dela, por cima da calça, parecia imenso. Ela mesmo solta o cinto, abaixa o zíper e desce a calça até o joelho. Levei a mão e coloquei pra fora aquele pau negro enorme já imensamente duro, abaixei a cabeça e chupei, lambi, mordisquei, enfiei a boca pra valer e por um bom tempo fiquei ali com a minha boca e língua devorando aquela coisa gostosa. Eu usava uma saia comprida e foi cômodo abaixar a calcinha, enquanto ela salivava o pau e punha a camisinha. Tudo escuro, nada a incomodar, subi no colo dela e senti a penetração, o vai e vem frenético e rápido, veio o primeiro gozo e ela continuava a meter firme e forte, gozei novamente e senti que ela também estava gozando. Me ajeitei no banco, enquanto ela colocava a camisa num plástico e se dirigiu ao banheiro. Voltou, nos olhamos, um sorriso e relaxamos.
O dia começava a clarear, o silencio no ônibus, eu fico olhando aquela rosto jovem e ela acorda, quando eu aliso a sua testa. Olha pra mim e pergunta se eu consegui me relaxar e eu disse que sim. Sinal que você gostou, então! Vontade de fazer de novo, eu disse! Mas, o dia ficando claro impediu que eu saboreasse novamente aquele pau gostoso!