Acordei no motel e me assustei. Sabe aqueles 3 segundos em que você não lembra o que está fazendo ali? Bem isso e, ... entrou as duas camareiras. Uma delas pediu para eu levantar e... pah, pah, pah e pah, tomei 4 tapas na cara (2 de cada lado). Baixei a cabeça como sempre, olhei para o espelho da parede, e vi que eu estava com um vestido preto bem sexy. Fui me encaminhando para a porta, e a outra camareira me barrou. Esta era bem mais troncudinha. Me perguntou:
− Onde a madame pensa que vai?
− Vou sair! Sai da minha frente. – Falei meio alto e... pah, tomei mais um tapa na cara.
Virei o rosto e disse:
− Já entendi... – pah, tomei outra do outro lado. – Vocês me sequestraram. Isso aqui é um sequestro.
A camareira mal arrumada, mas peituda, virou-se de costas dizendo:
− Não! Isso aqui é presente da Larissa.
− O quê? A Larissa me deixa trancada com duas tribufus, e ainda chama isso de presente?
Pah e “Aaai!”, tomei outra tapona.
− Você me chamou de tribufu? – perguntou a mais encorpada.
− Desculpe! Eu quis dizer mal arrumada.
A outra, mais magra investiu contra mim, deu-me uma gravata, soltou e pegando no colarinho do meu vestido, estralou legal, mais uma bofetada. Começou falando com uma voz sensual:
− Você acha que estou mal arrumada, madame?
Balancei a cabeça, e ela continuava me segurando pela roupa. Começou a rir e ordenou:
− Vamos, diz que me ama!
Falei, e ela cuspiu na minha cara, quando riu alto e disse:
− Fala de novo!
− Eu te amo! – falei, quando ela meteu-me outra cuspida, que pegou próximo ao meu olho.
A mais gordinha trouxe um papel-toalha para mim. Eu limpei e perguntei:
− Acabou a brincadeira? Cadê a Larissa?
− Você esperava que agora, ela surgisse de lingerie, não é mesmo?, disse a cadeiruda.
− Se não ela, alguém tem que botar uma lingerie, pelo amor de Deus!
Ela sapecou mais um tapão na minha cara, dizendo:
− Que isso, madame! O que está pensando? Ajoelha! Rápido!
Com a impetuosidade dela, ajoelhei e veio a série de tapas na cara: pah, pah, pah... 10 ou 12 de cada lado, que eu passiva, prendia a respiração e firmava o pescoço para aguentar. Depois da sessão, ela perguntou:
− Tá mais calminha, Vera? – balancei afirmativamente a cabeça. – Quem manda aqui agora?
Estiquei o braço, peguei na mão da mais magrinha e perguntei:
− Qual o seu nome, princesa!
− Débora.
Estranhei, franzindo a sobrancelha. Virei para a carrasca e perguntei:
− Qual o seu nome, flor?
− Jaqueline, mas pode me chamar de Jack, com c e k no final.
Estranhei, mas entendi: aquilo era ciuminho da Larissa, se considerando a minha “terceira peguete”. Já que não entende de espancamento, terceirizou essa parada. Comecei a sentir tesão em apanhar novamente (oh costume bizarro e maldito!). Ainda ajoelhada, levantei os braços em aclamação e exclamei:
− Quem manda aqui é a Débora e a Jaqueline!
“Uhuu!”, comemoraram as duas simultaneamente. A Débora impostora colou nas minhas costas, e a Jack ficou na minha frente. E foi assim: esta dava um tabete na minha esquerda, e a outra por trás, também com a destra, dava o tapa “dito carinhoso” no outro lado da minha cara. – Desenharam a posição da cena? Sendo assim, consigo tomar uns cem tapas. Deram até menos, essas duas misstreses porras-lokas, que não me disseram os nomes verdadeiros.
Sou a Vera Lúcia, um tanto puta e muito vivida sexualmente, nesses meus 44 anos de idade. Sou uma loira vagaba e casada. Meu marido é liberal, mas não gosta de ouvir os detalhes sórdidos. Na noite anterior, eu tinha saído com a Larissa, que eu conheci quando trabalhou na minha casa. Lhe dei umas aulas de reforço na Língua Portuguesa, que de esperta que é, pegou “as manhas”, se tronando minha fã na composição da escrita. Contudo, não entende o meu liberalismo, também no meu lado lésbica. Sou uma coroa pervertida, que curte o momento, e o sexo, para mim, é um jogo, tipo uma luta onde, só não vale morder e enfiar o dedo no olho. – Isso, poucas pessoas são capazes de entender e assimilar.
Logo mais, as duas misstreses colocaram as lingeries. A “Débi” ficou uma gracinha, e a “Jack” ficou até “de não se jogar fora” na lixeira definitiva, podendo ficar um tempo na provisória. Mas, se a Larissa queria assim, quem sou eu para reclamar? A primeira deitou-se na poltrona sexy, e eu fui lá, beijar-lhe os pés, para depois percorrer toda a extensão da perninha. Cheguei com a língua na região da vulva, puxei a calcinha e percorri os grandes lábios. Retirei em rolinho, e ela se mexia, comemorando. Meti a cara, para que a língua atingisse os pequenos lábios, quando a sadiquinha forçou a minha cabeça contra ela. A outra veio e colocou o pé na minha cabeça, quando interrompi para beijá-lo. Esta mesma me puxou pelos cabelos, dizendo:
− Calma! Senão, ela goza rápido!
− Há, há, há! Como você sabe? – perguntei.
Tomei uma tapona pela insolência, e a Jack me jogou na cama. Ajustou a minha cara, deu um tapa em seguida e, sentou com a periquita. Começou a rebolar sobre a minha boca, quando procurei curtir aquele momento. Não me lembro de ser tão humilhada por estranhos dessa forma. Comecei a gostar da pegada como passiva, e deixei ela esfregar legal, aquela xoxota avantajada. Era hora da mijada? Nem me fale! Será que a Larissa contou essa parte? Contou!
Primeiro veio a magrinha. Eu já sabia que ia acontecer, e me posicionei, deitada no chão, com a cabeça apoiada aos pés da cama. Ela veio, ficou agachada e quase encostou o meato na minha boca. Soltou os primeiros jatos, quase não se aguentando de tanto rir. Estava até divertido, e gargarejei, engolindo um pouco da urina, para a bonitinha continuar rindo. A outra veio com a cara fechada. Colocou um joelho na cama, comprimindo a xoxota contra a minha boca. Me segurou pelos cabelos, concentrou-se e mandou o líquido dourado. A maior parte escorria pelo meu rosto, molhando o meu vestido. Um pouco também, eu tive que engolir, pois ela não me deixava levantar.
Vestiram novamente, os uniformes de camareira, e sem se despedirem, saíram, deixando-me ficar entretida com os meus pensamentos. Fiquei até meio-dia para pagar a diária completa. À noite, encontrei a Larissa novamente. Estava deslumbrante com o vestido azul, que eu tinha lhe dado como presente. Naquele restaurante, nem ela perguntou, tampouco eu lhe disse nada, sobre o ocorrido da manhã. Foi somente quando, ela me viu cutucando um dente da arcada esquerda, que perguntou:
− Tá tudo bem com o seu implante, Verinha?
− Claro, meu anjo! Foi só uma impressão que eu tive.