Meus caros amigos peço desculpas pela demora em postar mais um capitulo, devido a alguns compromissos eu precisei focar em resolve-los., vou tentar no próximo não demorar tanto.
espero que gostem... Grande abraço!!!continuando...
- Oi Amanda, quanto tempo, fiquei sabendo que vocês passaram um grande susto, nossa que coisa né, um assalto, quem seria capaz de fazer uma coisa dessa? Ainda bem que não deram um tiro nele, foi somente um susto, ele teve muita sorte mesmo, mas quem sabe se na próxima vez o susto não seja maior, cuidado.
Quando terminou de falar desligou e claro desligou o telefone, eu tentei ligar várias vezes, mas não tive sucesso.
Eu nunca soube do assalto até aquele momento, nunca que iria participar de uma atrocidade dessa, mas com a ligação tive certeza que ela estava por trás de tudo aquilo, fiquei com muito medo e achei melhor não contar pra ninguém, principalmente para a polícia.
Fiquei na minha vida de faculdade e casa cuidando dele, com muito medo do que ela seria capaz de fazer, mas precisava seguir em frente.
Foi o que eu fiz! Seguimos em frente, contratamos uma enfermeira para ajudar durante o dia e à noite ficávamos eu e a Isabela, que estava desesperada, com a situação do “pai”, ela me ajudou muito. Me ajudava a cuidar dele, não saia de perto um minuto que fosse.
Vendo a minha filha daquela forma, tive a certeza do erro que seria me separar, tomei a decisão de que quando ele ficasse bom, que eu deveria fazer de tudo para voltar a amar aquele homem.
Mas nem tudo sai do jeito que a gente imagina, com muitos meses pela frente em sua recuperação, e como vocês sabem ele teve algumas decisões que quase acabaram com nosso casamento de vez.
Continua....
O Bruno apesar de não ter ficado com sequelas aparentes e muito sérias, ficou com algumas neurológicas leves, porém eram preocupantes, o tratamento estava dando certo, ele tinha algumas restrições, mas conseguia ter quase uma vida normal.
Eu precisei ficar um bom tempo em casa ajudando a cuidar dele, acabei perdendo muitas aulas e com isso perdi contato com a Andressa, nós só nos víamos quando ela e o Miguel seu namorado oficial vinham fazer uma visita, o Miguel apesar da diferença de idade fez uma amizade legal com o Bruno, eles dois se davam muito bem., enquanto nós duas nos segurávamos para manter as aparências, depois do meu problema com o Paulo eu senti que ela foi se distanciando cada vez mais de mim, na verdade eu estava gostando, não queria contato com nada que fizesse eu me lembrar daquele traste.
Quando eu voltei às aulas, fiquei sabendo que ela e o Celso estavam praticamente assumidos na faculdade, antes eles ainda davam uma disfarçada, quando eu vi os dois juntos até assustei, eles andavam pelo campus todo de mãos dadas, abraçados, beijando em público, era questão de tempo para que ela decidisse largar de vez o Miguel.
Quando tivemos uma chance de ficarmos sozinhas conversamos um pouco, ela me falou que não estava mais conseguindo enganar o Miguel, que estava decidida a terminar de vez, me perguntou se eu o Bruno conseguiríamos dar uma força para ele, porque sabia que ele iria ficar muito mal com todo a situação, ela também queria saber como eu estava, se estava conseguindo superar todo o problema com o Paulo. Respondi que sim, que apesar de doloroso foi muito melhor ter acontecido aquilo.
- Andressa, foi um choque muito grande né, eu tinha certeza que ele estava apaixonado por mim, eu iria fazer a maior loucura e consequentemente a maior burrice também se me separasse, minha vida iria acabar de certa forma, eu iria também destruir uma família inteira, destruir meus pais, minha filha e o principal, meu casamento, não falo isso só pelo o que aconteceu com o Bruno, mas pelo geral sabe! Minha filha, meus pais e o Bruno também iriam sofrer demais, e o pior era que mais cedo ou mais tarde ele iria me trocar por outra.
- Amanda, minha amiga! Eu fiquei muito sentida com tudo o que aconteceu, eu já tinha percebido como você estava em relação a ele, mas eu não tinha certeza do que ele pensava e nem o que sentia por você, mas naquele dia do churrasco que você não voltou lá na casa do Celso, nós acabamos bebendo um bom tanto e ele já estava bem grogue e falou algumas coisas que eu fiquei chocada, fiquei perplexa com a frieza dele, mas eu não tinha como falar com você, se eu fosse falar você não iria acreditar em mim e iríamos acabar brigando, mas no dia que você me falou da sua decisão eu ainda tentei te alertar, e você como eu já previa não me deu ouvidos.
- Sei que deve ter sido um choque e uma decepção muito grandes, mas eu acho que você se livrou de uma grande furada, ele não é homem de uma só mulher.
Ela parou um pouco, respirou e continuou:
- Vou te contar uma coisa que aconteceu que abalou um pouco a amizade dele com o Celso, depois de já termos bebido bastante, ele começou a se insinuar para mim, eu cortava qualquer aproximação, mas ele se achando o fodão, chegou ao cúmulo de propor para o Celso de fazermos um ménage, o Celso ficou puto, queria brigar, mas eu consegui segurar ele dizendo que o amigo estava muito bêbado que no outro dia não iria nem se lembrar do absurdo que tinha falado. Foi bem complicado, eles deram uma boa distanciada, nem sei se ainda continuam conversando regularmente como antes.
- Andressa, hoje eu consigo ver a enrascada que eu estava me metendo, depois de algum tempo comecei a perceber e aceitar que eu infelizmente era e talvez ainda seja muito influenciável, me deixo levar facilmente pelas pessoas e pelas situações, sei também que devo e preciso mudar e agora com todo esse problema com o Bruno, estou conseguindo colocar a cabeça no lugar, tem algumas noites que fico imaginando o que teria sido da minha vida se não fosse o Bruno, ele me fez uma mulher de verdade, me deu uma liberdade que eu nunca imaginei ter e eu não soube aproveitar, me arrependo muito de tudo que fiz, mas sei que não tem como voltar atrás, então preciso seguir em frente e fazer de tudo para não cometer os mesmos erros novamente.
Ficamos conversando por um bom tempo, ela me apoiou bastante em minhas decisões e eu com ela também, foi muito bom ter aquela conversa.
Alguns dias depois ela me avisou que tinha terminado com o Miguel, que ele ficou super mal, como era de se esperar.
Falou ainda que sentia muito carinho por ele que não queria vê-lo sofrer, mas tudo o que estava fazendo com ele era muito pior. Claro que apoiei a sua decisão e me coloquei à disposição do que fosse necessário para ajudar.
Nesse período todo, como todos vocês já sabem o Bruno descobriu que estava impotente, devido aos remédios muito fortes que estava tomando, nossa vida sexual estava quase nula, ele tentava de todas as formas me agradar, me chupava deliciosamente, eu conseguia gozar bem gostoso, mas com o tempo um pau duro dentro da minha bucetinha começou a fazer muita falta, claro que eu não falava nada, eu sabia o quanto estava sendo difícil para ele toda aquela situação, eu percebia que ele estava sem brilho no olhar, com certeza estava se sentindo menos homem.
Em todo esse período que foram vários meses eu não o traí, tinha muita vontade de transar, mas eu fiz um propósito de esperar por ele, eu sabia que não seria fácil, e não foi!
Nesse período todo, meu contato com o Miguel estava crescendo bastante, depois do término do namoro, a presença dele em minha casa era constante, era bem legal de ver a amizade dos dois, um apoiava o outro da melhor forma possível.
O problema é que com essa aproximação, começaram a pintar alguns contratempos, o Miguel era um carinha bonito, não era nada espetacular, mas tinha seu charme e como ele sempre estava em casa, começamos a conversar cada vez mais, o Bruno não achava ruim, ele me dava uma certa liberdade, mas com o tempo essa liberdade e a falta de sexo começou a nos trazer problemas.
Devagar nós dois fomos criando muitas afinidades, ele tinha um papo legal, era muito inteligente e ainda me apoiava muito em relação ao tratamento do Bruno, me ajudava bastante. Quando o Bruno aos poucos foi voltando a trabalhar, alguns dias eu ficava sozinha durante um período do dia, as vezes nos encontrávamos na frente de nossas casas, conversávamos ali na frente mesmo, para não dar chance aos vizinhos de criar alguma fofoca, depois começamos a conversar por aplicativos de mensagens, era claro nosso flerte. Eu estava subindo pelas paredes, tinha feito o propósito de não trair o Bruno, mas a cada dia ficava mais difícil, a falta de sexo em um casamento é uma bomba relógio, e a minha estava quase explodindo, tinha horas que eu nem acreditava que eu estava conseguindo me segurar, ainda mais com a proximidade do Miguel, eu ficava muito excitada só de ver ele por perto, quando ficava sozinha no meu quarto me masturbava com alguns brinquedinhos que o Bruno comprou para tentar me aliviar, quando eu imaginava o Miguel ali comigo eu gozava gostoso, gozava muito forte.
Durante a recuperação do Bruno, acho que devido aos remédios muito fortes que ele tomava, ele começou a ter uma grande variação de humor, com poucas pessoas, para ser mais especifica e eu era o principal.
Ele sempre foi um pouco autoritário, mas estava piorando muito, parecia que ele queria me punir pelos acontecimentos, acho até que ele de certa forma me culpava pelo assalto ou mesmo por ele ter tido o AVC. Algumas vezes ele era muito grosseiro, essas grosserias aconteciam em casa, no trânsito e até mesmo na empresa, ele me destratava na frente de várias pessoas e em algumas poucas vezes a Isabela presenciou a forma dele falar comigo. Como por exemplo uma vez por causa de uma mistura do almoço que repeti em dois dias, outra quando sem querer quase bati o carro na traseira de um outro em uma freada mais brusca, nessa ele acabou até gritando comigo.
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“Amanda poxa vida, porque você não fez uma outra mistura, está repetindo a mesma de ontem, você sabe muito bem que eu gosto de saladas variadas e uma mistura diferente a cada dia. Não aceito isso. Afinal você tem muito tempo de sobra para não fazer o que eu te peçoAnda devagar, olha só esse trânsito está complicado, fica longe do carro da frente, PARA SUA LOUCA!! OLHA O CARRO FREANDO, CUIDADO PORRA! QUASE QUE BATEU”
E ainda continuou...
“Eu queria ver como você iria fazer para pagar o conserto se tivesse batido na traseira dele, você está achando que dinheiro está sobrando? Não acredito nisso. Você tem que ter mais cuidado, além do prejuízo ainda poderia nos machucar, que BOSTA viu, não sei aonde você anda com a cabeça”
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Nesse dia específico a Isabela o repreendeu, dizendo que a forma que ele estava falando comigo não era legal, ela ainda o chamava de tio e por incrível que pareça, com ela, ele não erguia a voz, a tratava bem até demais, era visível o amor que ele sentia por ela, aquilo não me incomodava, pelo contrário achava admirável a ligação entre os dois.
- Tio, porque falar assim com a minha mãe? Por favor pare com isso, ela não fez nada de errado, o carro da frente que parou de uma vez, não precisa gritar com ela, você falando assim, ela acaba ficando nervosa e aí sim pode causar um acidente, não está legal a forma que você está tratando a minha mãe, por favor pare com isso.
Ele percebeu o erro e pediu muitas desculpas e por um curto período ele se segurou bastante. Mas algum tempo depois acabou voltando a me destratar.
Esse comportamento dele foi cada vez mais de certa forma minando os meus sentimentos, tinha dias que eu pensava seriamente em ir embora, porque eu estava me sentindo uma simples empregada para ele, e não sua esposa, eu não ficava triste pela falta de sexo, mas pela forma que ele me tratava mesmo, infelizmente foi juntando tudo e eu já não tinha vontade nenhuma de ficar ao lado dele, coloquei para mim um prazo para dar um rumo em minha vida, assim que ele tivesse a liberação dos médicos para retornar a uma vida normal.
Eu precisava cuidar dele, dar apoio em tudo que ele precisasse, eu devia isso a ele, quando os médicos liberassem para ele dirigir e poder desempenhar todas as coisas sozinho eu iria embora, mas antes eu precisava esperar, não sabia quanto tempo.
Eu tinha a obrigação de cuidar dele enquanto estivesse em recuperação, mas assim que desse eu iria embora e dessa vez não era por ter me apaixonado por outro homem, mas por mim mesma, para me sentir livre, afinal eu tinha saído de um relacionamento muito tóxico, estava emocionalmente abalada, quando estava começando a me recuperar de vários traumas, o Bruno apareceu e deu um novo sentido em minha vida, eu amei demais aquele homem, mas infelizmente devido a vários fatores que já contei aqui, esse amor estava indo pelo ralo e sinceramente eu não tinha a mínima vontade de tentar recuperar a nossa relação.
Eu precisava encontrar um rumo para mim! Tinha certeza que não seria fácil, que na verdade seria muito difícil, não sabia como iria fazer com a Isabela e onde morar, mas quando fosse sair de casa, antes daria um jeito de conseguir um outro emprego e assim arrumar um canto para nós duas, dada as circunstâncias eu não iria de forma alguma voltar para a casa dos meus pais.
Os dias estavam passando e minha vida estava ficando cada vez mais difícil, por um lado o Bruno me tratando tão mal e o Miguel me tratando tão bem, conversando bastante comigo, sempre muito carinhoso, sempre me compreendia, sempre tentando me colocar pra cima, nós dois estávamos muito ligados e mesmo eu tendo feito o propósito de não trair, as coisas estavam encaminhando para isso, eu infelizmente estava sendo vencida pelo desejo, eu precisava achar uma forma de resolver esse grande problema.
E a solução veio de uma forma que eu nunca poderia esperar. O Bruno mais uma vez sendo muito autoritário, me fez uma proposta muito louca, na verdade não sei ao certo se era uma proposta, um comunicado ou até uma ordem, mas que poderia realmente solucionar quase todos os meus problemas.
Um determinado dia eu cheguei em casa e encontrei o Bruno e o Miguel conversando nos fundos de nossa casa ao lado da churrasqueira, estavam bem isolados, eu percebi que falavam alguma coisa muito séria, era possível perceber somente pelo semblante dos dois. Achei aquilo tudo muito estranho, fiquei extremamente preocupada, achando que o Bruno estava brigando com o Miguel por nós estarmos conversando tanto, perguntei se tinha acontecido alguma coisa e eles dois tentaram disfarçar, mas a tensão estava estampada na cara dos dois.
Eu fiquei muito tensa e preocupada, tentei falar com o Miguel por mensagens, mas ele desconversou, dizendo apenas que o Bruno iria conversar comigo e explicar tudo o que estava acontecendo, aí sim é que fiquei desesperada, fiquei mais nervosa ainda. Ajudei a Isabela com a lição de casa e logo após jantarmos ela foi dormir, já estava um pouco tarde, quando ficamos sozinhos, eu não sabia o que falar, percebi ele mais quieto do que o normal, parecia tentar achar uma forma de conversar comigo, me chamou para irmos pro nosso quarto que tinha um assunto muito sério para conversarmos, ali eu tive certeza que ele tinha descoberto alguma coisa que eu tinha feito, fiquei tremendo de medo, estava suando frio.
Na verdade, ele tinha descoberto apenas o flerte entre o Miguel e eu, nada sobre o meu caso com o Paulo, a princípio fiquei aliviada, mas o que me deixou assustada e com muita raiva, foi a proposta que ele me fez, eu não sabia se ele estava me testando ou se realmente estava ficando louco ou até com mais alguma sequela do AVC.
Resumidamente ele me propôs arrumar um outro cara para eu poder transar, não na frente dele, mas como ele mesmo disse umas duas vezes no mês, para eu poder me “aliviar”. Falou que uma hipótese seria contratar um garoto de programa ou algo do tipo, mas a melhor opção seria arrumar uma pessoa mais conhecida, que assim diminuiria o risco de termos algum problema.
Eu fiquei irada com ele, primeiro de tudo eu nem respondi, só me levantei e dei um gigantesco tapa na sua cara, minha mão ficou até vermelha, tamanha foi a força que fiz e em seguida gritei um monte com ele, depois até achei que a Isabela poderia ter escutado, deixei ele sozinho no quarto, até tentou vir atrás, mas gritei novamente para me deixar sozinha, me deixar em paz.
Fiquei tão desnorteada, que esqueci o celular em cima da cama, fiquei na sala de casa um bom tempo, queria ligar pro Miguel e confirmar se era tudo verdade, mas não tinha como, quando comecei a me acalmar resolvi voltar e terminar de esclarecer aquela loucura toda, enquanto estava sozinha vi que a melhor opção seria me separar dele de uma vez por todas, por mais que eu tenha errado com ele, traindo mesmo antes de casarmos, mas eu achava que aquela proposta estaria me transformando em uma grande puta.
Quando voltei ele estava me esperando, veio e me abraçou tentando me acalmar, eu não conseguia falar nada, comecei a chorar e ele foi me puxando para a cama e deitando comigo chorou também, foi aos poucos conversando e tentando se explicar, depois que me acalmei um pouco comecei a questionar as coisas que ele tinha pensado, foi quando ele disse que tinha pensado no Miguel, por termos uma certa confiança, mas o principal era que ele sabia que nós dois estávamos muito interessados um no outro, que logo iríamos acabar tendo um caso e traindo ele de qualquer forma, que fazendo da forma que ele estava propondo não seria uma traição, porque ele estaria sabendo de tudo, e tudo seria temporário.
Naquela noite eu fiquei muito brava, achava que ele estava querendo mais uma vez se impor e me obrigar a obedecer a uma de suas decisões, mas hoje depois de muito tempo e muito sofrimento eu vejo que talvez tenha sido uma grande prova de amor, mas ele não sabia como se expressar e a forma que falava ficava num tom ofensivo.
Durante alguns dias fomos conversando e tentando acertar os detalhes daquela loucura, ele tentava passar uma grande naturalidade onde não era possível, eu já estava começando a concordar com ele e conversei bastante com o Miguel, nós dois chegamos à conclusão que seria uma boa ideia, assim poderíamos nos encontrar sem carregar nenhuma culpa em relação a traição ao Bruno.
O Bruno me pediu três coisas, a primeira era que não deveria me deixar ter algum tipo de envolvimento emocional, a segunda que ele gostaria de saber quando iria acontecer e a terceira que não fosse em nossa casa.
Eu mais uma vez praticamente não cumpri nenhum de seus pedidos, acabei fazendo quase tudo diferente, o único que de certa forma que até consegui, foi de não me apaixonar, apesar de várias transas eu somente sentia um carinho enorme pelo Miguel, em certo ponto achei que estava começando a gostar dele, mas bastou uma única pisada na bola para que eu cortasse qualquer contato com o ele, eu me afastei muito facilmente, foi muito diferente do Paulo, esse sim eu tinha sido muito apaixonada, fiquei muito mal quando ele me dispensou.
Sobre os pedidos ou condições do Bruno, um deles era um grande absurdo, eu teria que avisar que iria sair com o Miguel, era como se eu tivesse que falar! “Olha só meu amor! Vou ali no motel transar com nosso vizinho, vou lá gozar gostoso e daqui a pouco eu estou de volta, para fazer o jantar”. Eu mais uma vez, tinha certeza que ele estava ficando cada vez mais louco.
A partir daquela conversa eu e o Miguel fomos nos aproximando cada vez mais, em duas oportunidades quase conseguimos transar em minha casa mesmo, eu achava que aquele pedido era um capricho do Bruno, eu digo quase porque acabamos sendo interrompidos, cheguei à conclusão que seria melhor mesmo irmos a um motel, e o melhor horário seria na parte da tarde.
Eu já tinha comprado uma lingerie especial para aquele dia, eu queria surpreender meu novo “amante”, inventei uma desculpa para o Bruno, eu não queria de forma alguma falar que iria encontrar o Miguel, eu achava que tinha tudo sob controle, que a desculpa era perfeita, mas não foi nenhum pouco, o Bruno descobriu rapidamente, mas se fez desentendido, em nenhum momento me proibiu de ir fazer o trabalho na casa de minha amiga de faculdade como eu falei, mas me fez um convite de irmos almoçar juntos e depois irmos ao cinema e passarmos a tarde juntos, ele falou tudo de uma forma muito irônica, mas eu estava tão nervosa e ansiosa que não percebi.
Nossa tarde no motel foi fantástica, eu estava sentindo muita falta de sentir um homem dentro de mim, o Bruno se esforçava muito, me chupava me masturbava com nossos brinquedinhos, mas sentir um pinto duro dentro de minha bucetinha estava fazendo muita falta, o Miguel foi muito carinhoso, me comeu de várias formas, ele tinha um fôlego bem legal e uma pegada deliciosa, demorou bastante para gozar, me fazendo gozar deliciosamente umas três vezes e ele duas, foi uma tarde mágica.
Quando chegamos na suíte, estávamos os dois com um pouco de vergonha, mas aos poucos fomos nos soltando, como estávamos com muito tesão, fomos tirando as nossas roupas rapidamente e ficamos nus, ele me deitou na cama e me beijando foi descendo, beijou meus seios depois minha barriga e rapidamente já estava chupando minha bucetinha, estava gostoso demais, mas eu queria era sentir ele dentro de mim, de sexo oral eu estava bem servida em casa, o Bruno era mestre nesse quesito, deixei ele me chupar por pouco tempo, deitei por cima dele e fui descendo para poder chupar seu pau que eu sentia encostando em meu corpo, estava duro demais, era um pouco mais grosso que o do Bruno, porem um pouco menor no comprimento, chupei por pouco tempo, rapidamente peguei uma camisinha, coloquei nele com minha boca, deixei bem molhado e devagar fui sentando, ele entrava bem devagar conforme eu soltava o peso do meu corpo.
Foi uma sensação maravilhosa, sentir um pinto de verdade dentro de mim, sentir seu calor, eu quase gozei só de colocar ele dentro da minha bucetinha. Quando entrou todo eu dei uma leve rebolada, e fui subindo e descendo bem devagar, naquele momento que queria prolongar aquele prazer por muito tempo, eu estava muito molhada, sentia meu mel escorrer, me deitei sobre seu corpo, não parávamos de nos beijar, devagar fui aumentando a velocidade do meu rebolado, ele me beijava e chupava os bicos dos meus seios, o prazer que eu sentia era maravilhoso, parecia que estava flutuando.
Fui rebolando cada vez mais rápido, escorria de tanto tesão e rapidamente comecei a gozar, foi uma explosão de sentidos, não sei explicar ao certo o que senti naquela hora, só sei dizer que foi maravilhoso, tantos meses na seca. Ali percebi que poderia aproveitar e muito as transas autorizadas pelo meu marido.
Ficamos no motel por volta de três horas, transamos bastante, ele me comeu em todas as posições possíveis, sempre muito carinhoso e preocupado em me fazer sentir o máximo de prazer, quando terminamos, combinamos de nos ver muitas mais vezes, com o tempo e nos conhecendo melhor, poderíamos aproveitar muito mais.
Porém o final da tarde foi horrível, fazia pouco tempo que estava em casa, tinha acabado de entrar no banho, mas Isabela foi me chamar e avisar que ninguém estava conseguindo falar ou encontrar o Bruno, ele tinha sumido desde o meio da tarde, as filhas dele estavam quase loucas e a Isabela também, todas achando que tinha acontecido algo muito grave. Eu fiquei sentindo um remorso gigante, pensando que enquanto estava no motel me divertindo ele estava em algum lugar super mal e precisando de ajuda, fiquei com uma dor no coração gigante, apesar de todas as coisas que estavam acontecendo eu ainda tinha um sentimento muito grande por ele, naquele momento não sabia dizer se era amor.
Algum tempo depois a Isabela conseguiu falar com ele, ele explicou que estava com celular no silencioso, não tinha percebido as ligações e mensagens, tentou acalmar a menina, que chorava igual criança, eu sabia que ela nutria por ele um grande carinho um amor pelo homem que ela tinha como referência, o pai presente que ela infelizmente não teve, quando eu peguei o telefone e fui fazer uma pergunta ele desligou na minha cara. Fiquei arrasada, percebi que ele sabia onde eu estava e pior que eu mais uma vez tinha mentido.
Quando chegou em casa, estava com uma cara de derrotado, fiquei super mal, a Isabela mais uma vez nos surpreendeu e enquanto corria em sua direção, o chamou de pai, eu fiquei tão surpresa quanto ele, ela o abraçava e beijava, demonstrando o amor que sentia e o medo de perdê-lo, nessa hora ele me olhou com um olhar de fúria, fiquei morrendo de medo, mas precisava tentar disfarçar.
Naquela noite, quando ficamos sozinhos no quarto eu tentei me impor e cobrar alguma explicação, mas ele acabou comigo, eu sem querer tinha deixado a sacola com as lingeries no banheiro, ele me acusou de querer humilhar ele como homem devido a sua situação, ainda disse que só não iria se separar de mim naquela noite mesmo por causa do amor que ele e a Isabela sentiam um pelo outro.
Após aquele dia, eu senti muito a indiferença dele por mim, doía demais. Eu não sabia o que fazer e a forma que encontrei de tentar me mostrar superior, era demonstrando que estava saindo para encontrar o Miguel, eu sabia que ele ficava muito mal, mas não falava nada. Não demonstrava nenhum sentimento, aquilo era muito difícil para mim, eu estava acostumada a ele se derreter por mim, de muitas vezes ficar muito bravo comigo, mas no final acabava me perdoando. Mas agora tudo estava muito diferente, ele não estava nem aí.
Os meses foram passando e eu e o Miguel fomos relaxando em esconder nosso caso, e mais uma vez quebrei mais um item do nosso acordo, comecei a transar com o Miguel em casa, ficava torcendo para o Bruno pegar nós dois, inconscientemente queria humilhar e sacanear ele de qualquer forma.
Mas meu tiro mais uma vez saiu pela culatra, uma tarde o Bruno e a Isabela chegaram mais cedo, não me lembro o motivo, mas eu estava correndo um sério risco de minha filha flagrar nossa transa, se isso acontecesse eu além de perder meu marido iria perder minha filha, isso eu não queria de forma alguma. Tivemos a sorte do Bruno logo perceber o que estava acontecendo e conseguiu tirar a menina de casa, subiu e nos pegou na meio de uma transa deliciosa, foi muito vergonhoso, eu achei que ele iria brigar, querer bater no Miguel ou alguma coisa parecida, mas não a forma que ele agiu foi muito pior, não sei como ele manteve uma certa calma, colocou o Miguel para correr e mais tarde me fez uma ameaça e que eu sabia que ele seria capaz de cumprir.
- Amanda, escuta o que eu vou falar, mas preste muito a atenção que vou dizer uma vez só, se algum dia a Isabela descobrir o que está acontecendo, eu vou destruir vocês dois, vou fazer da vida de vocês dois um inferno, vou te deixar na rua da amargura, você não vai ter coragem de sair na rua de tanta vergonha que vou fazer vocês dois passarem, não estou nem aí para a minha vergonha de homem broxa, vão falar horrores de mim, mas vocês dois, vão desejar não terem se conhecido um dia.
Fiquei olhando assustada para ele, que parou, respirou um pouco e continuou.
- Eu falei pra você, eu fui muito claro, que não era pra acontecer aqui dentro, eu pedi isso não por mim, mas pela menina, hoje consegui contornar a situação, mas se por um acaso ela entrasse antes de mim, iria escutar os gemidos da própria mãe, gemidos que da porta dava pra escutar, você não tem vergonha na sua cara, eu fiz um simples pedido e mais uma vez você mentiu para mim, quando que você vai parar com isso? Não é possível! Parece que você é viciada em mentir e tentar me enganar.
Eu tentava explicar que tinha sido a primeira vez.
- Bruno por favor me escuta, hoje foi a primeira e ultima vez, te juro que não tínhamos feito aqui, eu sei dos horários de vocês, sabia que não teria risco de vocês chegarem, foi uma terrível coincidência, eu estou acabada, me sentindo a pior mãe do mundo, me perdoe, nunca mais vai acontecer, olha pra mim por favor, não fica assim comigo.
Ele estava muito puto, acho que nunca tinha visto ele tão nervoso.
- Acabada? Você está acabada? Só se for de tanto dar pro seu amante, o pior de tudo que fui eu mesmo que escolhi e ainda pior eu que sugeri toda essa loucura, puta que pariu é difícil para você pelo menos uma vez na vida, não mentir e não tentar me enganar, tentar seguir aquilo que sugeri e você concordou, porque mudar, eu já sabia que se deixasse vocês a vontade aqui, isso iria acontecer, você está ficando louca, viciada em transar com um rapazinho que consegue te fazer gozar, você já imaginou se fosse seus pais sozinhos com a Isabela a merda que iria dar tudo isso, seus pais e nossa filha pegando você na cama com outro homem.
- Tenta imaginar, pelo menos uma vez tenta imaginar o que eu estou te falando, eu propus toda essa merda pensando em você, para você poder extravasar um pouco, mas estou vendo que mais uma vez eu me enganei com você. O tonto aqui gosta tanto de você que por mais que seja dolorido, deixei você transar com um cara, eu te fiz três pedidos, mas você não está cumprindo nenhum deles, você me garantiu que iria fazer tudo conforme o nosso combinado, mas não! Como eu disse você parece que é viciada em mentir, em mentir pro homem que mais te amou nessa vida.
Ele parou de falar, se sentou na cama com as duas mãos no rosto, chorou por um tempo e não falou mais nada comigo. Ele ficou vários dias sem olhar na minha cara, só falava o estritamente necessário e somente na frente da Isabela, mas longe dela ele fazia de conta que eu não existia.
Após aquele dia ficamos pelo menos uma semana daquela forma, ele me evitava de todas as formas e ainda estava com um certo medo dele, eu tentava alguma aproximação, mas ele não me deixava nem encostar as mãos nele.
Já tinham se passado quase um mês do flagra, nesse período eu e o Miguel não nos encontramos, achamos melhor deixar a poeira baixar, mas já estávamos combinando a próxima vez que iríamos sair, achávamos que a poeira já tinha baixado.
Em uma noite um pouco antes de eu sair novamente com o Miguel, aconteceu uma coisa meio inexplicável, o Bruno fez uma coisa que eu não nunca iria imaginar ser possível de um homem igual a ele fazer.
Já estávamos deitados e ele puxou conversa, falou um pouco do dia do flagra, falou que apesar de tudo, da raiva que estava sentindo naquela hora, ele tinha sentido tesão em escutar a minha transa e o mais doido de tudo, ele me propôs transamos os três juntos, ou pelo menos com ele assistindo junto conosco.
Eu já iria brigar com ele, mas mais uma vez me surpreendendo demais, ele começou a me beijar, me acariciar e acabamos transando muito gostoso, ele me comeu de uma forma maravilhosa, ele sabia muito bem como fazer para me agradar, conhecia cada pedacinho do meu corpo, acariciava e beijava sempre nos melhores lugares.
Fantasiamos bastante, fazia muito tempo que eu não gozava com ele me comendo, não sei explicar, mas foi muito um prazer diferente, me senti amada, apesar de o Miguel conseguir me fazer gozar gostoso, nunca tinha sentido nada parecido de quando eu fazia amor com meu marido e naquela noite percebi que ainda amava aquele homem e pesar de todos os acontecimentos que estavam contribuindo para o término de nosso casamento, por mais hipócrita que possa parecer, aquela noite decidi que iria fazer de um tudo para reavivar meu casamento. Eu estava sentindo o Bruno muito mais cúmplice, naquela noite combinamos que eu iria tentar conversar com o Miguel para realizar a fantasia do Bruno, que acabou sendo minha também, eu tinha gozado muito gostoso imaginando os dois me comendo.
Só que a transa em que iria conversar com o Miguel deu tudo errado, ele quis comer meu cuzinho, que eu já tinha negado várias vezes, ele tentou meio que a força, brigamos feio, ele tentou me bater, consegui escapar e principalmente consegui que ele fosse embora da minha casa com a ameaça de que o Bruno estava vindo com um dos seguranças da lotérica, o Miguel parecia possuído, com certeza ele tinha usado alguma droga, ele estava irreconhecível.
Passamos por dias terríveis, nem sei dizer o porquê eu tinha deixado o Miguel tirar fotos e fazer alguns vídeos de nossas transas, no calor do momento achei aquilo tudo muito excitante, contei para o Bruno que ficou uma fera e com razão, mas não brigou comigo, ele pensando com calma foi tentando resolver mais uma vez uma cagada minha, conseguiu dar um jeito de conversar com o Miguel, não brigou e muito menos ameaçou de alguma forma e acho que com isso e com a cabeça fria o menino apagou todo o conteúdo de nossas transas.
A partir dessa época e por quase um ano nossa vida voltou a ser uma verdadeira vida de casal, uma vida em família, afinal ele e a Isabela tinham assumido a “relação” de pai e filha, aquilo para mim era a coisa mais linda do mundo, eles se entendiam e se respeitavam de uma forma que não consigo explicar, parecia um encontro de almas.
Nós dois voltamos a transar quase que regularmente, ele criou coragem e me contou que com a ajuda de uma psicóloga estava conseguindo quebrar várias barreiras e com a prescrição de seu médico estava tomando um remédio para ajudar na ereção, e funcionava perfeitamente, eu não me importava com isso, o importante era que ele estava me satisfazendo e muito bem.
Mas como na minha vida sempre existe um “mas”, no final daquele ano resolvemos que na primeira semana de janeiro iríamos tirar férias nós três, pai, mãe e filha, a Isabela não sabia o que fazer para nos agradecer por tudo aquilo, por estar realizando um sonho dela, o Bruno sugeriu uma viagem ao nordeste em um resort, iriamos ficar uns 10 dias. Mas a Isabela pediu bastante para irmos para Balneário Camboriú, porque tinham algumas amigas do colégio que estavam por lá na mesma época e assim ela poderia se divertir bastante, claro que acabamos concordando, fizemos a reserva de um apartamento maravilhoso.
Nessa viagem iria começar a minha derrocada, ali em Camboriú eu iria conhecer um outro lado da minha personalidade que nunca deveria ter conhecido, foi naquelas férias que começou o meu “fim”, pelo menos o fim do meu conto de fadas, meio ao avesso, mas era um conto de fadas. Uma moça do interior, largada pelo primeiro marido com uma filha pequena, conhecer um homem um pouco mais velho, um homem honesto, trabalhador e que não media esforços para agradar sua esposa, eles dois terem se apaixonado e tentando construir uma nova família, era tudo que qualquer mulher em sã consciência faria, mas eu infelizmente não fiz nada disso, eu consegui destruir o meu casamento, destruir o amor dele por mim e o pior de tudo, destruir o amor da minha filha e dos meus pais, isso era o que mais me doía.
A distância daquela menina que era totalmente o oposto de mim era uma dor enorme, nunca consegui absorver tudo o que aconteceu, minha vida chegou em um ponto que não tinha mais volta que pelo imenso amor que sentia pela minha filha, resolvi deixar o Bruno com a guarda dela, ele seria e sempre foi o verdadeiro pai que ela sempre precisou.
Continua...
