Continuando:
- finalmente a obsessão da mulher perfeita voltou
- que porra você tá fazendo aqui Vanessa?
Ela trazia um olhar de ódio e ele de raiva ao perguntar o que ela fazia ali, já eu demorei pra entender o que estava sentindo
Quando eu decidi ficar com ele em Portugal, ainda passamos 2 meses e meio por lá, planejando como seriam as coisas e fazendo os trâmites de trabalho; ele também queria conhecer Évora e outras cidades do país e dos vizinhos
Em Lisboa, ele comeu minha buceta em um barco alugado no Tejo
Em Paris eu fiz o que ele disse ser o melhor boquete do mundo: no banco do carro, debruçada do banco do passageiro com ele no do motorista segurando meus cabelos com carro parado e ele olhando pro Arco do Triunfo
Já em Barcelona, ele enfiou um bullet redondinho controlado por ele na minha buceta e andamos pelas ruas com seu sorriso safado vendo as caras que eu fazia pra quando ele mudava a intensidade ou velocidade
Por fim, voltamos ao Brasil, decidimos sair do apartamento e morar numa casa no condomínio onde ele já tinha um terreno, construímos do jeito que desejamos, incluindo alguns detalhes que planejamos deitados na rede da varanda do apartamento antigo
- vamos fazer uma área externa só com o muro normal, onde será a piscina com deck, mas preciso de um espaço como se fosse uma sala, mas com abertura em cima, como um jardim de inverno, mas é com outro objetivo
- pra que senhor ?
- pra você piranha, te mostro quando estiver pronto
- acho que seria bom um quartinho com acústica isolada também, você aguenta bem quietinha, mas ainda não vimos até onde
Disse ele, mordendo minha orelha e apertando meu seio
A gente já tinha algo parecido antes de tudo o que aconteceu com Vanessa, uma relação de casal e o sexo desse nosso jeito, mas depois de voltar ao Brasil, as coisas mudaram
Assim como a relação evoluiu com o tempo no lado carnal, também aconteceu no emocional, tanto de cada um como em conjunto; a gente falou sobre limites, falou sobre a diferença da fantasia pra realidade e como ligar e equilibrar as coisas; isso aconteceu naturalmente depois dessa conversa
Eu montei um escritório com uma antiga colega da faculdade, direito empresarial: minha cabeça ficava completamente esgotada durante o dia, eu relaxava com Roberto à noite, ou nos pequenos refrescos do dia, como quando eu chegava da rua e ouvia a secretária:
- dona Dyhana, o sr Roberto está na sua sala
- obrigada, Mara
Numa dessas vezes, entrei na sala, trancando a porta, ele estava na minha cadeira
- é bom ser chefe né piranha?
- tem suas vantagens senhor
Levantou e veio até mim
- eu sei, dependendo quem estiver te servindo, eu, por exemplo, gosto de fazer assim
Envolveu a mão direita no meu pescoço, segurando e vindo por trás do meu corpo, a mão esquerda deslizava no zíper do meu vestido, que logo caiu no chão
Apertou meu pescoço e subiu a outra mão no meu seio direito
- agora eu vou sentar na tua cadeira e você vai me fazer gozar na tua cara
- sim senhor, sou a melhor nessa função
Torceu o bico do meu seio
- sei que tua boca é mágica, mas eu quero ver como você trabalha sob pressão
- que pressão senhor?
- acha alguma coisa aqui pra você enfiar no cu
Soltou meu corpo, olhei pra mesa
- poderia ser uma caneta dessa senhor?
Ele riu
- caneta piranha?! Eu falei pressão, vai, outra coisa
- tem aquilo ali senhor
Disse, mostrando um troféu que ganhei numa rodada de debate ainda na faculdade, a primeira que participei, eu guardava aqui como uma lembrança boa
Era uma peça média banhada a ouro, uma balança da justiça que tinha a ponta num formato curiosamente parecido com um plug anal
Um sorriso e um brilho nos olhos, puxou meus cabelos pra perto dele, me botou de 4
- isso sim é bom! Enterra teu cu nessa pontinha, gemendo baixinho como sempre, seja profissional
Ele ficou atrás de mim, encaixei aquela pontinha fria na entrada do meu cu
- tá com medinho cadela? Se eu fizer vai ser de uma vez só
O negócio foi entrando, já tinha algumas semanas sem nada no cu, estávamos em dias mais “românticos” até nesse momento
Enfiei aquela ponta no cu gemendo baixo, ele deu um tapa na minha bunda que além do estalo fez chacoalhar as bandejinhas da balança, foi pra cadeira:
- vem abandando esse rabinho aí cadela, olha que perfeito esse rabo ficou na minha ruiva advogada, me mostra seu trabalho, vem
Sentir o cheiro dele já me arrepiava por si só, aquele negócio no meu cu balançando também já tava me deixando excitada, mas quando eu coloco seu pau na boca eu viajo, eu AMO ter seu pau na minha boca, desde a primeira vez que o chupei foi assim, eu sempre tô querendo como se fosse matar uma sede
Ele sempre diz que boquete sempre é bom, mas na minha boca fica melhor
Sugando, lambendo, descendo e subindo, entrando todo na minha boca, ajoelhada com aquela balancinha fazendo barulho no meu cu, minha buceta pingando
Ele gemia, apertando os músculos na cadeira
- porra de piranha da boca gostosa
Puxou meus cabelos e gozou na minha cara
- trabalhou direitinho vadia
- só o melhor pro meu dono
Eu disse, limpando sua porra com meus dedos, lambendo e engolindo tudo
Desceu a mão pra minha virilha, segurei três de seus dedos e enfiei pra dentro da buceta, ele massageando meu clitóris com o polegar, um gemido alto, gozando na sua mão
Esses momentos com certeza alegravam meu dia, saía da sala sem conter o sorriso
- tá até mais corada, dona Dyhana
- lindo dia né, Mara?
Eu e ele também falávamos sobre o poder de cada um, como em um jantar em nosso restaurante italiano favorito:
- eu te chamo de ruiva empoderada quando você tá com meu pau enterrado na garganta porque imaginava essa cena desde que te conheci e sei que te provoca
Ele disse, com um risinho que eu adoro
- mas então, além de eu realmente ficar excitada com essas provocações, na real acho que é isso: empoderamento envolve esse poder de decisão, se eu entendo o que quero e escolho, é uma decisão empoderada
- com certeza, eu quero te mostrar cada vez mais que usou seu poder pra escolher certo, usando o poder que você me deu com essa decisão
Esse equilíbrio natural que sentimos depois de conversar sobre tudo, ficou evidente no dia a dia
Temos noites de filme abraçados no sofá, temos jantares bonitos e temos planos; ele me pediu de verdade em casamento num passeio de trem numa viagem pra serra um ano depois de voltarmos ao Brasil
Tivemos a cena bonita na mesa com Dom Pérignon ao som que ele fez tocar no vagão, a “serenata” de Schubert, que quando ouvi e vi seu sorriso me olhando, não pude conter as lágrimas
Ele sempre me vê ouvindo música, faço tudo no trabalho e em casa com música de todo o tipo; muitas vezes sozinha eu gosto de ouvir música clássica, mas essa especificamente, ele me viu ouvindo muitos anos antes desse momento, quando ainda éramos amigos com namorados diferentes
Num acampamento entre amigos, num momento da manhã, eu coloquei algumas músicas pra fazer uma sessão de alongamento à beira do rio; Samuel, meu até então namorado, estava dormindo e Sabrina a namorada dele naquele momento, estava com outra amiga tirando umas fotos da cachoeira
- e essa música?
- é Schubert
- não é todo mundo que vejo ouvindo música clássica
- eu gosto, me ajuda a organizar os pensamentos, relaxar, essa música, por exemplo, me traz paz, acho perfeita essa melodia
- qual o nome dela?
- ficou conhecida como “Serenade” ou “Serenata” de Schubert
- muito bonita mesmo
Disse essas últimas palavras olhando em meus olhos, um sorriso
A época desses olhares e sorrisos virou aquela com desejos sendo realizados e duas pessoas sem saber exatamente o que fazer com o restante da vida; depois foi aquela com descobertas, prazer e decepção, até aquela com entendimento, amor, maior maturidade e prazeres ainda mais profundos
Até chegar nesse momento no trem, sentados à mesa de jantar, ouvindo a mesma música que eu amo
- você lembra dessa música?
- com certeza, te falei que lembro de tudo que me interessa, então, tudo o que envolve você, por isso eu pedi pra colocarem agora
Disse isso, pegando a aliança do bolso e colocando no meu dedo
- será que a mulher mais linda do mundo quer ser minha esposa?
Lágrimas e sorrisos, levantei e fui pro seu colo, envolvendo-o num beijo longo
- sim meu amor, sim meu senhor, sempre sim
Marcamos o casamento pra 5 meses à frente desse dia, ele organizou e disse que pagaria tudo, eu só me preocupei com o vestido, um exclusivo Carol Hungria, foram dias lindos com amigas e amigos que vieram alguns dias antes, ficaram na fazenda
- amiga, é sério esse negócio de dominação que você me falou?
Carol, uma amiga que veio pro casamento, eu já tinha aprendido a não misturar amizade com nossa relação, ou mesmo avaliar bem as pessoas que gente costumava incluir nas noites intensas, com Larissa deu certo por ser uma pessoa de fora, que só estava interessada em se divertir
Essa foi outra das conversas que tivemos, eu não tive mesmo vontade de ficar com outros caras, ele continuava me querendo só pra ele; eu gostava de ficar com outras garotas e vê-lo comendo outra também fazia parte do que me excitava, mas não queria outra Vanessa em nossa vida
- é amiga, uma longa história, que inclusive tem muito dessa fazenda
Eu respondi pra Carol, contando as histórias e vendo seus olhos brilhando, ela já me disse que seu namorado fazia umas brincadeiras com ela que já a faziam submissa e ela gostava, como vendá-la, algemas e outros brinquedos, ela queria me perguntar como se eu fosse uma professora desse universo
- mas amiga, não sou conhecedora e nem tive vontade até hoje de me aprofundar em comunidades ou algo assim, Roberto e eu éramos amigos e aí tivemos um encontro inicialmente de interesses com um fundo de sentimento que acabou virando a relação que a gente tem hoje depois de muita coisa, isso tudo que tô te falando… você pode conversar mais com o Tomás sobre suas vontades e pode acontecer com vocês também
- entendi, mas e se ele não souber o que fazer? Você disse que com vocês o Roberto sempre soube o que fazer
- é, por isso deu certo pra gente, mas com vocês pode ser do jeito de vocês
- e se a gente fizesse algo junto, você falou aí de outras pessoas com vocês…
- não sei, tem que pensar muito bem nisso, também preciso falar com Roberto antes
- claro, tudo bem, vamos aproveitar o pré casamento, o casamento, vocês vivem sua lua de mel e a gente vê isso depois, agora é hora de comemorar!
Enfim a festa aconteceu, tudo muito lindo, peônias brancas na decoração, novamente ele lembrou que são as flores que mais gosto, eu tinha dito isso pra Sabrina num jantar na casa dela onde estava com o Samuel também há muitos anos
Roberto e Samuel estavam conversando de outro assunto e Sabrina e eu falando de casamento, ela disse:
- eu amo rosa vermelha, tem que ser uma boa decoradora pra fazer um negócio bonito, sem exagero
- eu já gosto de peônia branca, ela é mais difícil de conseguir, mas acho lindo
Vi que Roberto olhava pra mim quando disse isso, quem diria onde estaríamos nesse momento?
A cerimônia foi numa sexta no pôr do sol, seguida de uma festa longa, que continuou até metade do dia seguinte, onde todo mundo que estava foi caçando um quarto
Roberto e eu dormimos na varanda, estava quente
Acordei com ele mordendo de leve meu clitóris, eu já tinha tirado o vestido de noiva no dia anterior, estava com um vestidinho branco curto, que ele subiu pra me acordar assim
Olhei para os lados, ninguém por perto, ele enfiou a língua na minha buceta, me fazendo gemer sorrindo
- bom dia meu marido!
- bom dia minha esposa, nesses dias todos de correria pré casamento eu nem te comi, olha que absurdo
- um grande absurdo mmmm
Continuava me chupando, até que veio com o corpo tudo por cima, me beijou, tirou o pau pra fora e enfiou pra dentro da minha buceta, segurando meus braços no chão, olhando nos meus olhos, igualzinho à nossa volta em Portugal, mas aqui estávamos no chão
Gozar ao mesmo tempo é uma das conexões que eu sempre achei perfeita entre nós
Mordeu minha orelha e falou no meu ouvido
- todo esse tratamento bonitinho vai dar um tempo daqui pra mais tarde tá? Não esqueci que você é piranha e tô louco pra te arrancar uns gritos
- grito é? O senhor sabe que eu seguro bem os gritos
- quem sabe até onde né vadia?
Uma mordida no pescoço e um beijo cheio de vontade
Essa noite do pós casamento foi com certeza uma das mais marcantes pra gente
Estava tudo perfeito, até Vanessa aparecer
Continua