Entre dores e prazeres

Um conto erótico de Dyhana
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2190 palavras
Data: 24/08/2023 18:26:25
Última revisão: 18/01/2024 00:11:21

Continuando:

- finalmente a obsessão da mulher perfeita voltou

- que porra você tá fazendo aqui Vanessa?

Ela trazia um olhar de ódio e ele de raiva ao perguntar o que ela fazia ali, já eu demorei pra entender o que estava sentindo

Quando eu decidi ficar com ele em Portugal, ainda passamos 2 meses e meio por lá, planejando como seriam as coisas e fazendo os trâmites de trabalho; ele também queria conhecer Évora e outras cidades do país e dos vizinhos

Em Lisboa, ele comeu minha buceta em um barco alugado no Tejo

Em Paris eu fiz o que ele disse ser o melhor boquete do mundo: no banco do carro, debruçada do banco do passageiro com ele no do motorista segurando meus cabelos com carro parado e ele olhando pro Arco do Triunfo

Já em Barcelona, ele enfiou um bullet redondinho controlado por ele na minha buceta e andamos pelas ruas com seu sorriso safado vendo as caras que eu fazia pra quando ele mudava a intensidade ou velocidade

Por fim, voltamos ao Brasil, decidimos sair do apartamento e morar numa casa no condomínio onde ele já tinha um terreno, construímos do jeito que desejamos, incluindo alguns detalhes que planejamos deitados na rede da varanda do apartamento antigo

- vamos fazer uma área externa só com o muro normal, onde será a piscina com deck, mas preciso de um espaço como se fosse uma sala, mas com abertura em cima, como um jardim de inverno, mas é com outro objetivo

- pra que senhor ?

- pra você piranha, te mostro quando estiver pronto

- acho que seria bom um quartinho com acústica isolada também, você aguenta bem quietinha, mas ainda não vimos até onde

Disse ele, mordendo minha orelha e apertando meu seio

A gente já tinha algo parecido antes de tudo o que aconteceu com Vanessa, uma relação de casal e o sexo desse nosso jeito, mas depois de voltar ao Brasil, as coisas mudaram

Assim como a relação evoluiu com o tempo no lado carnal, também aconteceu no emocional, tanto de cada um como em conjunto; a gente falou sobre limites, falou sobre a diferença da fantasia pra realidade e como ligar e equilibrar as coisas; isso aconteceu naturalmente depois dessa conversa

Eu montei um escritório com uma antiga colega da faculdade, direito empresarial: minha cabeça ficava completamente esgotada durante o dia, eu relaxava com Roberto à noite, ou nos pequenos refrescos do dia, como quando eu chegava da rua e ouvia a secretária:

- dona Dyhana, o sr Roberto está na sua sala

- obrigada, Mara

Numa dessas vezes, entrei na sala, trancando a porta, ele estava na minha cadeira

- é bom ser chefe né piranha?

- tem suas vantagens senhor

Levantou e veio até mim

- eu sei, dependendo quem estiver te servindo, eu, por exemplo, gosto de fazer assim

Envolveu a mão direita no meu pescoço, segurando e vindo por trás do meu corpo, a mão esquerda deslizava no zíper do meu vestido, que logo caiu no chão

Apertou meu pescoço e subiu a outra mão no meu seio direito

- agora eu vou sentar na tua cadeira e você vai me fazer gozar na tua cara

- sim senhor, sou a melhor nessa função

Torceu o bico do meu seio

- sei que tua boca é mágica, mas eu quero ver como você trabalha sob pressão

- que pressão senhor?

- acha alguma coisa aqui pra você enfiar no cu

Soltou meu corpo, olhei pra mesa

- poderia ser uma caneta dessa senhor?

Ele riu

- caneta piranha?! Eu falei pressão, vai, outra coisa

- tem aquilo ali senhor

Disse, mostrando um troféu que ganhei numa rodada de debate ainda na faculdade, a primeira que participei, eu guardava aqui como uma lembrança boa

Era uma peça média banhada a ouro, uma balança da justiça que tinha a ponta num formato curiosamente parecido com um plug anal

Um sorriso e um brilho nos olhos, puxou meus cabelos pra perto dele, me botou de 4

- isso sim é bom! Enterra teu cu nessa pontinha, gemendo baixinho como sempre, seja profissional

Ele ficou atrás de mim, encaixei aquela pontinha fria na entrada do meu cu

- tá com medinho cadela? Se eu fizer vai ser de uma vez só

O negócio foi entrando, já tinha algumas semanas sem nada no cu, estávamos em dias mais “românticos” até nesse momento

Enfiei aquela ponta no cu gemendo baixo, ele deu um tapa na minha bunda que além do estalo fez chacoalhar as bandejinhas da balança, foi pra cadeira:

- vem abandando esse rabinho aí cadela, olha que perfeito esse rabo ficou na minha ruiva advogada, me mostra seu trabalho, vem

Sentir o cheiro dele já me arrepiava por si só, aquele negócio no meu cu balançando também já tava me deixando excitada, mas quando eu coloco seu pau na boca eu viajo, eu AMO ter seu pau na minha boca, desde a primeira vez que o chupei foi assim, eu sempre tô querendo como se fosse matar uma sede

Ele sempre diz que boquete sempre é bom, mas na minha boca fica melhor

Sugando, lambendo, descendo e subindo, entrando todo na minha boca, ajoelhada com aquela balancinha fazendo barulho no meu cu, minha buceta pingando

Ele gemia, apertando os músculos na cadeira

- porra de piranha da boca gostosa

Puxou meus cabelos e gozou na minha cara

- trabalhou direitinho vadia

- só o melhor pro meu dono

Eu disse, limpando sua porra com meus dedos, lambendo e engolindo tudo

Desceu a mão pra minha virilha, segurei três de seus dedos e enfiei pra dentro da buceta, ele massageando meu clitóris com o polegar, um gemido alto, gozando na sua mão

Esses momentos com certeza alegravam meu dia, saía da sala sem conter o sorriso

- tá até mais corada, dona Dyhana

- lindo dia né, Mara?

Eu e ele também falávamos sobre o poder de cada um, como em um jantar em nosso restaurante italiano favorito:

- eu te chamo de ruiva empoderada quando você tá com meu pau enterrado na garganta porque imaginava essa cena desde que te conheci e sei que te provoca

Ele disse, com um risinho que eu adoro

- mas então, além de eu realmente ficar excitada com essas provocações, na real acho que é isso: empoderamento envolve esse poder de decisão, se eu entendo o que quero e escolho, é uma decisão empoderada

- com certeza, eu quero te mostrar cada vez mais que usou seu poder pra escolher certo, usando o poder que você me deu com essa decisão

Esse equilíbrio natural que sentimos depois de conversar sobre tudo, ficou evidente no dia a dia

Temos noites de filme abraçados no sofá, temos jantares bonitos e temos planos; ele me pediu de verdade em casamento num passeio de trem numa viagem pra serra um ano depois de voltarmos ao Brasil

Tivemos a cena bonita na mesa com Dom Pérignon ao som que ele fez tocar no vagão, a “serenata” de Schubert, que quando ouvi e vi seu sorriso me olhando, não pude conter as lágrimas

Ele sempre me vê ouvindo música, faço tudo no trabalho e em casa com música de todo o tipo; muitas vezes sozinha eu gosto de ouvir música clássica, mas essa especificamente, ele me viu ouvindo muitos anos antes desse momento, quando ainda éramos amigos com namorados diferentes

Num acampamento entre amigos, num momento da manhã, eu coloquei algumas músicas pra fazer uma sessão de alongamento à beira do rio; Samuel, meu até então namorado, estava dormindo e Sabrina a namorada dele naquele momento, estava com outra amiga tirando umas fotos da cachoeira

- e essa música?

- é Schubert

- não é todo mundo que vejo ouvindo música clássica

- eu gosto, me ajuda a organizar os pensamentos, relaxar, essa música, por exemplo, me traz paz, acho perfeita essa melodia

- qual o nome dela?

- ficou conhecida como “Serenade” ou “Serenata” de Schubert

- muito bonita mesmo

Disse essas últimas palavras olhando em meus olhos, um sorriso

A época desses olhares e sorrisos virou aquela com desejos sendo realizados e duas pessoas sem saber exatamente o que fazer com o restante da vida; depois foi aquela com descobertas, prazer e decepção, até aquela com entendimento, amor, maior maturidade e prazeres ainda mais profundos

Até chegar nesse momento no trem, sentados à mesa de jantar, ouvindo a mesma música que eu amo

- você lembra dessa música?

- com certeza, te falei que lembro de tudo que me interessa, então, tudo o que envolve você, por isso eu pedi pra colocarem agora

Disse isso, pegando a aliança do bolso e colocando no meu dedo

- será que a mulher mais linda do mundo quer ser minha esposa?

Lágrimas e sorrisos, levantei e fui pro seu colo, envolvendo-o num beijo longo

- sim meu amor, sim meu senhor, sempre sim

Marcamos o casamento pra 5 meses à frente desse dia, ele organizou e disse que pagaria tudo, eu só me preocupei com o vestido, um exclusivo Carol Hungria, foram dias lindos com amigas e amigos que vieram alguns dias antes, ficaram na fazenda

- amiga, é sério esse negócio de dominação que você me falou?

Carol, uma amiga que veio pro casamento, eu já tinha aprendido a não misturar amizade com nossa relação, ou mesmo avaliar bem as pessoas que gente costumava incluir nas noites intensas, com Larissa deu certo por ser uma pessoa de fora, que só estava interessada em se divertir

Essa foi outra das conversas que tivemos, eu não tive mesmo vontade de ficar com outros caras, ele continuava me querendo só pra ele; eu gostava de ficar com outras garotas e vê-lo comendo outra também fazia parte do que me excitava, mas não queria outra Vanessa em nossa vida

- é amiga, uma longa história, que inclusive tem muito dessa fazenda

Eu respondi pra Carol, contando as histórias e vendo seus olhos brilhando, ela já me disse que seu namorado fazia umas brincadeiras com ela que já a faziam submissa e ela gostava, como vendá-la, algemas e outros brinquedos, ela queria me perguntar como se eu fosse uma professora desse universo

- mas amiga, não sou conhecedora e nem tive vontade até hoje de me aprofundar em comunidades ou algo assim, Roberto e eu éramos amigos e aí tivemos um encontro inicialmente de interesses com um fundo de sentimento que acabou virando a relação que a gente tem hoje depois de muita coisa, isso tudo que tô te falando… você pode conversar mais com o Tomás sobre suas vontades e pode acontecer com vocês também

- entendi, mas e se ele não souber o que fazer? Você disse que com vocês o Roberto sempre soube o que fazer

- é, por isso deu certo pra gente, mas com vocês pode ser do jeito de vocês

- e se a gente fizesse algo junto, você falou aí de outras pessoas com vocês…

- não sei, tem que pensar muito bem nisso, também preciso falar com Roberto antes

- claro, tudo bem, vamos aproveitar o pré casamento, o casamento, vocês vivem sua lua de mel e a gente vê isso depois, agora é hora de comemorar!

Enfim a festa aconteceu, tudo muito lindo, peônias brancas na decoração, novamente ele lembrou que são as flores que mais gosto, eu tinha dito isso pra Sabrina num jantar na casa dela onde estava com o Samuel também há muitos anos

Roberto e Samuel estavam conversando de outro assunto e Sabrina e eu falando de casamento, ela disse:

- eu amo rosa vermelha, tem que ser uma boa decoradora pra fazer um negócio bonito, sem exagero

- eu já gosto de peônia branca, ela é mais difícil de conseguir, mas acho lindo

Vi que Roberto olhava pra mim quando disse isso, quem diria onde estaríamos nesse momento?

A cerimônia foi numa sexta no pôr do sol, seguida de uma festa longa, que continuou até metade do dia seguinte, onde todo mundo que estava foi caçando um quarto

Roberto e eu dormimos na varanda, estava quente

Acordei com ele mordendo de leve meu clitóris, eu já tinha tirado o vestido de noiva no dia anterior, estava com um vestidinho branco curto, que ele subiu pra me acordar assim

Olhei para os lados, ninguém por perto, ele enfiou a língua na minha buceta, me fazendo gemer sorrindo

- bom dia meu marido!

- bom dia minha esposa, nesses dias todos de correria pré casamento eu nem te comi, olha que absurdo

- um grande absurdo mmmm

Continuava me chupando, até que veio com o corpo tudo por cima, me beijou, tirou o pau pra fora e enfiou pra dentro da minha buceta, segurando meus braços no chão, olhando nos meus olhos, igualzinho à nossa volta em Portugal, mas aqui estávamos no chão

Gozar ao mesmo tempo é uma das conexões que eu sempre achei perfeita entre nós

Mordeu minha orelha e falou no meu ouvido

- todo esse tratamento bonitinho vai dar um tempo daqui pra mais tarde tá? Não esqueci que você é piranha e tô louco pra te arrancar uns gritos

- grito é? O senhor sabe que eu seguro bem os gritos

- quem sabe até onde né vadia?

Uma mordida no pescoço e um beijo cheio de vontade

Essa noite do pós casamento foi com certeza uma das mais marcantes pra gente

Estava tudo perfeito, até Vanessa aparecer

Continua

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Comentários

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😍 muito obrigada, que bom que gostou e que rolou essa identificação, espero que goste dos demais, muito obrigada

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É já ia perguntar mesmo pela vadia da Vanessa. Merece um final apropriado e cruel. Por outro lado acho legal da tua parte - imaginando que vocês é uma mulher, feminista e que vive uma relação parecida - você fazer essa distinção entre o feminismo e a entrega a um homem "machista" (não estou discriminado Roberto como tal, veja bem) o que quero dizer é que, pelo que se vê por aí as feministas são um bando de sapatão que não sabe viver o sexo em plenitude - ficam sou em chupar bucetas quando existe um belíssimo horizonte a desfrutar - com um homem ou um homem e outra mulher. Se vc for mulher com essa compreensão você está de parabéns. Em tempo gostaria de te agradecer pela história bem escrita e bem contada. Fugindo dos clichês do SM. Acredito que vc inovou em sua narrativa e contou uma bela história de amor que me emocionou muito, muito,ao lindo da saga. Tentarei fazer Bianca (sim a história é real e estou vivendo apaixonadamente) ler. Ela já permite algumas coisas (mordidas e palmatória na bundinha, aí da vou chegar nessa parte. Obrigado

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Sim, essa história conta com relatos reais, sendo algumas partes criadas para os contos; que bom que se envolveu à saga, que trouxe essas diversas sensações, esse era meu objetivo ♥️ ficarei muito feliz em saber que Bianca leu e o retorno dela sobre

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Quanto ao feminismo, vejo que apesar do avanço da informação, por alguns motivos, parte da visão ainda é limitada e baseada em rótulos; acredito que chegar a um ponto de entendimento dos próprios desejos, de como esses afetam suas decisões e etc, essas são questões onde há muita vivência, raciocínio e conhecimento em cima; é um papo mais pesado mesmo que no fim proporciona uma vida mais leve

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Ok... agora o status de romance está quase completo. Só faltam 1- um filho, 2- a punição ou redenção dos vilões e 3- um final feliz também para os demais sofredores.

Vanessa já apareceu para um provável desfecho. Eu me pergunto se Larissa e Sabrina também terão seus momentos brilhantes.

Larissa por ser uma profissional simpática. Ela também merece encontrar sua "alma gêmea".

Sabrina por ser a única personagem a parecer totalmente vítima nessa história, também merece uma chance. Fico pensando que ela pode ter encontrado algo tão inusitado e intenso quanto Dyhana e Roberto e, assim, os compreendido e perdoado. Talvez ela tenha se tornado submissa de alguém... Talvez, dominadora de alguém... homem, mulher, trans, homo, qualquer gênero. (Não que eu conseguisse entender ou perdoar... mas... Sabrina pode ser uma pessoa melhor. Ou não?)

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Ótimas observações, como sempre, com certeza assuntos a serem explorados. Agradeço muito pelo retorno

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