Fui pra cima dela com tudo, por causa da provocação e olhei para o seu rosto que estampava um lindo sorriso. Ataquei seu pescoço como um predador felino faz com sua presa. Um beijo, meio chupão, enquanto direcionava meu pau na direção da sua buceta. Encostei minha mão, e ela estava muito molhada. Penetrei vigorosamente até o talo, arrancando um gemido dela. Nossos corpos se batendo, em busca do prazer era uma coisa que eu ainda não entendia devido aos recentes acontecimentos. Só sei que eu estava adorando essa transa e não queria que acabasse. Fui me controlando ao máximo pra poder resistir, quando um negócio muito estranho aconteceu…
Nikke - Amooooor… Aaaaaahhh… Posso te pedir uma coisa?
Pedro - Agora?
Nikke - Siiiiiimmmm… Eu preciso muuuuitooo… Aaaahhhhh…
Pedro - Tudo o que você quiser…
Nikke - Me enfoooorca… Aaahhhh…
Pedro - O que?
Eu fiquei em choque e até parei de me movimentar.
Nikke - Não para, amor…. Continua… Me fode… Me enforca!
Pedro - Você enlouqueceu?
Nikke - Anda logo, caralho. Me fode, e me enforca…
Pedro - Não vou fazer! Para com isso…
Nikke - Você é um beta mesmo, como a Joana me disse mais cedo… Vira homem e me pega de jeito… Seu frouxo!
Pedro - Isso é uma brincadeira? Para com isso!
Nikke - Te dou 3 segundos pra fazer o que estou pedindo. Se não fizer, vou te botar um par chifres, corninho.
Fiquei puto com o que ela disse e minhas mãos foram até o seu pescoço…
Nikke - Isso amoooorr… Agora aperta…
Pedro - Tenho medo de te machucar…
Nikke - Eu te aviso se me machucar. Vai logo…Me fode mais rápido e aperta com força. Me deixa sem ar.,.
Comecei a apertar, mas estava com muito medo de lhe fazer algum mal. Ela me pedia pra apertar com cada vez mais força e eu fui apertando. A cara de prazer que ela fazia era surreal…
Nikke - Não para, amor… Me fode… Aaaaaaahhhh… Me mata de prazer… Estou quase lá…
Acho que era isso que ela falou, pois não dava pra entender muito bem… Aumentei a velocidade das penetrações e a força em minhas mãos, até que ela colocou suas mãos em volta das minhas, fazendo mais pressão. Não aguentei mais e gozei quase junto com ela, pois logo vi que seu corpo começou a convulsionar. Seus olhos reviraram e eu tive um medo de que algo ruim estava acontecendo, mas a força que ela tinha em suas mãos para não deixar eu tirar as minhas de seu pescoço ainda era forte. Ela simplesmente estava tendo um dos maiores orgasmos de sua vida, se não foi o maior.
Ela deu uns tapas nas minhas mãos e eu interpretei que era hora de tirar…
Nikke - Aaaaaaaah… Putaaaaa que pariiiiiuuuuu… Aaaaahhhhh… Meu Deeeeeuuuusssss…
E então ela desmaiou. Achei que tivesse acontecido o pior e chamei pelo seu nome.
Nikke - Eu estou bem. Me beija, meu amor…
Pedro - Tudo bem mesmo?
Nikke - Me beija e me abraça. Fica deitado do meu lado…
Pedro - Nikke, eu…
Nikke - Eu também te amo, mon amour! Me desculpa ter falado aquelas coisas ainda pouco. Foi só pra te provocar e te deixar com raiva pra você me enforcar…
Pedro - O que está acontecendo conosco, Nikke?
Nikke - Eu não sei, mas não quero parar. Eu te amo muito… Não me abandone… Jamais me abandone, se não eu vou enlouquecer.
Pedro - Jamais, mon cher, jamais…
Adormecemos…
Os dias foram passando, semanas, e após uns 2 meses, a minha vida foi ficando cada vez melhor. Contratei mais um Chef para o meu restaurante e aos poucos ele foi assumindo o meu lugar em alguns dias. Não abandonei totalmente, porque eu gosto de cozinhar, mas agora eu queria me dedicar um pouco mais à minha família.
Minha vida a dois com Nikke estava melhor do que nunca. Meu tratamento com a Dra. Abigail e seu irmão Estevão também estavam de certa forma me tornando uma pessoa melhor. Estava aprendendo cada vez mais sobre Pierre e mesmo não acreditando nisso completamente, isto me ajudava a entender um pouco mais sobre mim de alguma forma. Eu sentia que estava sendo mais compreensivo com as pessoas, mas infelizmente nem tudo era um mar de rosas.
Meus filhos estavam passando por problemas que eu nem imaginava, Minha vida a dois com a Nikke estava tão boa, que acabamos nos isolando um pouco, achando que nossos filhos estavam bem. A gente perguntava e eles diziam estar tudo bem. Nós sempre demos abertura a eles para falarem conosco sobre qualquer assunto. Eu estava tao errado… Como não pude perceber o sofrimento deles? Eu e Nikke não enxergávamos isso por estarmos vivendo uma espécie de segunda lua de mel.
Pedrinho estava sempre triste e isso fez com que seu desempenho escolar caísse. Não ao ponto de perder o ano, mas teve uma queda nas notas que ele nunca experimentou antes. Seu namoro com Regina também estava inconstante. Desisti de perguntar se ainda estavam namorando. Era uma montanha russa de idas e vindas, que eu achei melhor não perguntar mais. Numa semana estavam bem e na outra discutiam toda hora ou nem se falavam. Num certo dia eles conseguiram a proeza de terminar e voltar 3 vezes e no fim do dia terminaram.
Joana estava querendo morar com a tia. Eu não queria isso. Minha irmã Sabrina é o que alguns chamam de "porra louca". Ela tem mais fases do que a lua e eu temia que minha filha se tornasse igual a tia, ou coisa pior. Por incrível que pareça, a razão dela não ter ido ainda morar com a tia, é que ela nutria esperanças daquele traste voltar pra ela.
Eu e Nikke conversávamos sobre nossos filhos, mas eu não contei sobre a conversa que ouvi do traste com o Rafael. Nikke era mais impulsiva e não sei como ela reagiria. Uma vez por semana eu conversava com o Armando, mas geralmente era sobre nossos filhos, porque eles estavam nesse processo de brigas, e de idas e vindas.
Foi quando num certo dia, quando eu estava no restaurante apenas vendo algumas coisas de pagamentos e contratação de funcionários, é que uma de minhas recepcionistas veio me falar que uma moça chamada Regina queria falar comigo. Larguei tudo e fui vê-la, pois ela nunca havia feito isso. Regina estava no bar tomando um suco e parecia meio triste.
Pedro - Regina, tudo bem contigo?
Regina - Não sei se você já sabe, mas eu e Pedrinho terminamos, e dessa vez não tem volta, mas eu estava com saudade do senhor…
Pedro - Regina, independente do relacionamento de vocês, nós somos amigos. Gosto muito de você, e é claro que a gente pode se encontrar sempre que você quiser.
Regina - Que bom ouvir isso…
Pedro - Você parece tão triste. De uns tempos pra cá, venho notando isso e acho que não é só por causa do Pedrinho. Parece que você está até mais magra.
Regina - Sr. Pedro, eu às vezes acho que só o Senhor consegue enxergar o que se passa comigo. Parece que seus olhos conseguem ver através da minha alma. Muito louco isso…
Pedro - Se quiser me contar…posso ser um bom amigo.
Regina - Eu não sei se devo contar. Tem muita coisa envolvida e eu acho que tudo ainda pode se complicar mais.
Pedro - Pode me contar que eu não farei julgamentos.
Regina - Tem a ver com o meu namoro com o Pedrinho. Eu estraguei tudo e não sei como resolver isso.
Pedro - Você estragou? O que aconteceu?
Regina - Eu já estava saindo com o Pedrinho, mas não éramos namorados ainda. Nós estávamos naquela fase de ficar sem compromisso, pelo menos da minha parte. Acho que tínhamos ficado umas quatro vezes, ou talvez cinco no máximo. Estava tudo indo bem, mas eu acabei aceitando bebida de uns amigos do meu cunhado na praia e eles se aproveitaram da situação… Eu não sei como contar isso, mas eu meio que acabei fazendo algumas coisas que não devia e então depois as coisas foram se complicando…
Pedro - Eles te obrigaram a transar? Você estava alcoolizada. Isso é estupro, Regina!
Regina - Não! Eles bem que tentaram, mas graças a Deus me soltaram. Só que agora, por algum motivo, eles estão me atormentando com isso. Eles tiraram fotos minhas mostrando os seios e também me chupando..
Pedro - Filhos da puta!
Regina - E além disso, eu achei que só tinha masturbado alguns deles, mas tem foto minha também chupando os pênis deles. Eu não me lembro disso… Não sei se é montagem…
Pedro - Regina, isso também é considerado estupro pela lei. Eles estão te chantageando? Te ameaçando de alguma forma?
Regina - Ainda não. Eu não consigo entender o que eles querem. Eles ficam só me enviando fotos, mas não falam nada. Na época aconteceu tanta coisa e eu fiquei tão envergonhada, me sentindo uma piranha…Achei melhor enterrar isso tudo e o Pedrinho foi tão legal comigo. Eu no início não queria namorar, mas a convivência com ele foi tão boa… me trouxe uma paz interior e eu comecei a me apaixonar…
Pedro - O Pedrinho sabe dessa historia?
Regina - Jamais pode saber. Ele realmente me ama, mas eu percebi que ele está diferente comigo. Ele antes me tratava com mais carinho, mas agora ele está mais bruto. Ele quer de qualquer jeito fazer sexo comigo, mas eu ainda não estou pronta. Eu queria algo especial, mas sempre que eu acho que estou pronta, eu me lembro daqueles escrotos. Um dos motivos para eu fazer terapia é esse.
Pedro - Seu pai sabe disso?
Regina - Meu pai sabe mais ou menos, mas escondi a parte do sexo oral e a parte que realmente me deixou mais triste, foi que o meu cunhado estava junto participando. Acho que chupei ele também, porque tem foto com ele e eu nem me lembrava que ele estava lá naquela hora.
Pedro - Regina! Isso é muito grave!
Regina - Eu estava bêbada e algumas coisas eu não lembrava, mas quando eu e o Pedrinho começamos a fazer sexo oral um no outro, as lembranças foram voltando.
Pedro - Por que está me contando isso tudo?
Regina - Eu sinto que posso confiar no Senhor. Minhas outras possibilidades, além da psicóloga, seriam desastrosas.
Pedro - Eu vou conversar com o Pedrinho. Vou procurar saber o que está acontecendo.
Regina - Eu desconfio que alguém falou com ele alguma coisa de mim. Eu já percebi que algumas pessoas na escola tem agido diferente comigo. O mais triste foi quando numa das vezes que ele quis transar e eu disse que não estava pronta e ele ficou com muita raiva. Chegou até a me chamar de putinha em determinado momento e que ele não seria o trouxa de comer por último. Acabei chorando e ele me pediu desculpa, mas ali eu percebi que tinha algo estranho acontecendo e que alguém estava influenciando ele.
Regina começou a chorar e eu a abracei, fazendo carinho em suas costas e em seu cabelo. Ela estava usando algum perfume que me lembrava o cheiro de morangos silvestres e que era muito cheiroso. Adoro morangos. Não sei se a proximidade ou o cheiro, acabou fazendo com que eu tivesse uma ereção e eu fiquei muito constrangido. Como minha virilha estava afastada dela, acho que ela não percebeu.
Pedro - Sempre que quiser conversar, pode me procurar.
Regina - Obrigado por me escutar. Eu precisava muito conversar com alguém e eu me sinto tão confortável com o senhor.
Pedro - Eu digo o mesmo. Eu me sinto muito bem ao seu lado.
Nos despedimos com os três beijos típico dos cariocas e imediatamente liguei pro Armando. A gente tinha que fazer alguma coisa rápido. Nossa primeira atitude foi chamar o Fael pra conversar e aí surgiu o primeiro problema. Armando estava querendo poupar o rapaz, trazendo ele pro nosso lado, mas ele não sabia o que esse cara tinha feito com a Regina. Achei melhor não contar por enquanto porque nós precisávamos dele, mas o dele tava guardado.
Aproveitamos um dia que a Sara e o Abel iriam ao cinema e levamos o Fael pra tomar um chopp. Ficamos enrolando um tempo, até que o Armando falou com ele que a Regina estava com problemas.
Pedro - O que ela tem, Armando?
Armando - Sabe como é mulher, né? Tudo chora… mas deve ser aquele período de TPM. Só fico preocupado porque ela está tendo uns pesadelos.
Pedro - Como assim pesadelos?
Armando - É sobre um problema que aconteceu com ela envolvendo uns caras na praia. Ela tinha esquecido um monte de coisa, mas com o tratamento da psicóloga, a memória está voltando.
Olhei para o Fael e ele estava com uma cara de quem viu um fantasma.
Armando - Você se lembra disso, né Fael?
Fael - Lembro mais ou menos… Já passou tanto tempo! Nesse mesmo dia o Abel foi pro hospital. Tudo aconteceu muito rápido e foi muito confuso.
Pedro - Eu fiquei sabendo dessa história. O Pedrinho me contou por alto, mas eu só não entendo uma coisa. A Regina é uma garota tão inteligente, e eu não entendo como ela aceitou bebida de pessoas desconhecidas. Isso é muito estranho, não acha?
Armando - É mesmo, Pedro! Ela disse que eram uns amigos da Sara e do Fael, mas como ela os conhecia, se você e a minha filha tinham ido ao hospital?
Fael - Não sei! Acho que já tínhamos apresentado à Regina.
Armando - Mesmo assim, ainda não entendo como que ela sozinha no meio de quase desconhecidos, tenha se sentido confortável pra beber.
Fael - Ela tá na idade de experimentar coisas novas. Vai ver foi isso.
Pedro - Pelo pouco que conheço, ela é muito responsável. Tem algo mal contado nessa história…
Fael - O filme já deve estar acabando e me lembrei que hoje é dia de lavar roupa. Vou pegar carona com a Sara e o Abel. Vou indo nessa….
Eu me levantei, impedindo a sua passagem e o Armando segurou o braço dele.
Armando - A nossa conversa ainda não terminou. Senta aí, rapaz!
Fael - Que porra é essa? Me solta…
Pedro - A gente já está sabendo de tudo. Senta aí e presta atenção no que a gente vai falar pra você. A Regina está sofrendo por causa dessa merda que aconteceu e que você ajudou a armar.
Fael - Eu não sei o que vocês estão falando.
Armando - Fael, a gente quer pegar os caras que se aproveitaram da minha filha. É o seguinte… A gente sabe que você tá envolvido nessa merda, mas se você ajudar a gente, nós podemos aliviar a sua barra, porém se você for embora agora, tu vai se ferrar.
Pedro - A Regina é menor de idade e estava bêbada. Isso é estupro, cara.
Armando - E eles eram vários. Estupro coletivo.
Pedro - Tá entendendo como a coisa vai se complicando cada vez mais?
Fael - Eu não tive culpa! Tudo começou com uma brincadeira, mas as coisas foram acontecendo muito rápido.
Armando - Fael, minha vontade é de pegar um por um e meter uma bala na cabeça, mas elas não podem contar com a mãe destrambelhada e doente, e se eu for preso, minhas filhas vão ficar sem apoio nenhum.
Pedro - O negócio é o seguinte. Eu sei que você e seus amigos tem uns esquemas pra foder a mulherada e depois ficar chantageando com foto e vídeo. Então, não pense que a gente é otário e que não sabemos das coisas..
Armando - Você vai ajudar a gente, ou não?
Fael - Vocês vão me deixar de fora disso?
Pedro - Vamos, mas com uma condição. A gente vai agora na sua casa e você vai mostrar pra gente tudo que você tem no seu computador.
Fael - Não! Isso, não! Por favor…
Pedro - Quem não deve, não teme…
Armando - Que porra é essa Pedro? Não tô sabendo disso, caralho! O que mais você tá sabendo e não me contou?
Pedro - Armando, vamos manter o planejamento. Você cuida da parte prática e da parte das provas cuido eu…Quanto menos um souber o que o outro vai fazer, melhor.
Fael - Meu Deus! O que vocês vão fazer?
Armando - É pegar ou largar, Fael…
Pedro - Ou dá… ou desce… e se descer, vai descer pro inferno!
A partir daí, com a colaboração do Fael, montamos um plano que iria foder esses moleques filhinhos de papai, mas o que a gente não sabia é que isso viraria uma merda de grandes proporções.
O plano era o seguinte. Fael falaria com os amigos que tinha convencido Regina a transar com ele, se não iria mostrar as fotos prós amigos da escola. Tudo aconteceria num motel na zona norte do RJ. Ele iria combinar com os amigos que ficassem numa outra suíte esperando o sinal dele. Iria embebedar ela novamente, e eles se juntariam na festinha do casal. Lógico que eles toparam.
A outra parte do plano era levar uns caras pra simular um assalto no motel e pegar os playboyzinhos, fazendo eles pagarem na mesma moeda. Lógico que algumas partes do plano foram escondidas do Fael, se não ele daria pra trás. Armando pegou o contato de um dos seguranças da boate que a Andreia trabalhava, porque esse cara conhecia uns caras da pesada.
Robson era um segurança que adorava Andreia e as outras garotas que trabalhavam na boate. Ele as protegia dos babacas que frequentavam o local cobrando uma pequena taxa por fora e como o mundo dá voltas, esses playboys eram mal vistos na boate porque sempre causavam problemas lá. Humilhavam as garotas e alguns funcionários. Eles bebiam e perdiam a linha. Quando Robson soube do plano, ele nem quis saber de dinheiro, mas iria querer um favor da Andreia.
Armando não gostou nem um pouco disso, mas Andreia o tranquilizou dizendo que não teria problemas, pois confiava em Robson.
Tudo o que eu sei é que ele disse que Robson queria Andreia emprestada por um fim de semana pra fingir ser a namorada dele. Ele não queria aceitar isso de jeito nenhum, mas Andreia disse que o Robson já tinha salvo ela de algumas furadas e sempre foi decente com ela e se não fosse ele, provavelmente ela não estivesse viva e feliz ao lado dele. Acho que no fundo ele sabia que isso significava dar um passe livre pra namorada durante um fim de semana.
Tentei arrancar mais alguma informação dele, mas ele disse que a história era muito comprida e que ele acabou até se sensibilizando com o Robson, que garantiu a ele que nada de mal aconteceria a Andreia.
Fiquei preocupado com ele, porque Armando estava apaixonado por ela e achei que ele poderia não aguentar. Houve uma briga séria e quase terminaram, mas Andreia disse que seria na pior das hipóteses, como se fosse o último serviço dela. Uma espécie de despedida de solteira. Armando viu que não adiantava brigar por isso, sem contar que ele queria muito dar o troco nos playboyzinhos. Acabou topando, mas ela também permitiu que ele fizesse o mesmo num outro fim de semana. Sei que as coisas entre eles ficaram um pouco estranhas, mas com o tempo foram se acertando.
Algumas semanas se passaram, e a emboscada aconteceu. Os playboys foram ao motel achando que iriam tirar a virgindade de uma garota, mas quem perdeu a virgindade foram eles. Robson e uns amigos entraram normalmente no motel e pegaram alguns quartos. Eles estavam em quatro e armados. Os playboys eram 6 contando com o Fael. Luís estava junto e eu queria que ele se fodasse de verde e amarelo. Tudo aconteceu muito rápido e os quatro invadiram o quarto rendendo primeiro os 5 amigos num quarto e depois foram buscar o Fael…
Fiquei sabendo ainda que o Fael deu uma de ator e ficou perguntando aos assaltantes o que eles fariam com a Regina, e que exigia que ela fosse libertada. Parece que deu resultado, pois os amigos não desconfiaram que ele estava envolvido.
Robson disse que tudo ocorreu conforme o planejado. Fizeram eles tomarem viagras e mandaram eles transarem entre si. Foi tudo fotografado e filmado. O Fael foi mais ou menos poupado e somente participou comendo os próprios amigos, mas ninguém comeu ele. Disseram que ele tinha que comer, porque ficou sem a namorada, mas os 5 marmanjos sozinhos no quarto foram alvo de piadinhas do grupo de Robson.
Foi aquela suruba e a todo momento Robson dava ordens e instruções para eles falarem coisas absurdas como se fosse num filme pornô e os ameaçava dizendo que se registrassem ocorrência, as gravações cairiam na internet.
O Armando viu o filme e ele disse que nunca sentiu tanto nojo em ver um monte de homem pelado junto fazendo um monte de sacanagem. Até uma cena com o famoso golden shower rolou. Eu não quis ver nada disso. Bastava saber que o Luís e o Fael tinham se ferrado pra eu ficar feliz.
E a outra parte do plano era denunciar os moleques à justiça para que não fizessem mais isso com ninguém. Foi o que eu fiz anonimamente. Tive que pagar caro pra um hacker fazer a denúncia pela deep web e não deixar tão na cara pro Fael que fui eu quem fez a denúncia. Não sei explicar tecnicamente o que o cara fez, mas o delegado de crimes cibernéticos recebeu uma denúncia de uma foto que vazou na deep web de uma jovem que era uma influenciar bem famosinha e aí foram puxando o fio do novelo e descobriram até pornografia infantil e tráfico de mulheres. Acho que nem o próprio Fael sabia que o grupinho estava fazendo tanta merda.
Um dos playboys trabalhava com uma empresa de "turismo" de alto luxo que fazia pacotes pra gringos que faziam turismo sexual aqui no RJ. Nesses passeios de lancha regados à droga e ninfetas de menor de idade, rolava muita grana. Um dos outros playboyzinhos era um cara que aliciava jovens e prometia a elas um trabalho de babá nos EUA e Europa, com altos salários, quando na verdade eram forçadas a se prostituir lá no exterior.
Muito político, juiz e gente graúda rodou nesse merdelê, inclusive alguns morreram e outros ficaram presos, inclusive o Fael e o Luís, mas isso não é problema meu… Quem mandou se meter com essa corja? E ele bem que aproveitou enquanto o esquema durou. Eu mesmo vi várias fotos no computador dele. Até câmera em vestiário de colégio, eles conseguiram colocar.
Depois disso, Regina e meu filho poderiam ter finalmente um pouco de paz e minha filha Joana, talvez voltasse pra casa, depois de ver que eu tinha razão sobre o ex-namorado cafajeste dela.
Tudo na minha vida estava se ajeitando e até uma proposta pra participar de um encontro gastronômico na França eu recebi. Eu teria todas as despesas pagas e ainda daria um curso sobre alguns pratos nacionais, como feijoada e baião de dois, por exemplo, pra outros Chefs de outros países.
Minha terapia com a Dra. Abigail estava fluindo muito bem e eu comecei a frequentar um centro espírita com o Estevão. Algumas coisas sobre o espiritismo eu entendia, porém outras eram muito complexas e algumas eu simplesmente não acreditava, mas eu notava como as pessoas do centro eram gentis e mesmo aquelas que pareciam ser importantes ou bem sucedidas, agiam de forma simples e sem ostentação. Me sentia em paz naquele local e isso me trazia um bem enorme pois o ambiente no restaurante pode ser às vezes estressante e os problemas familiares também me desgastavam de vez em quando.
Por sorte, Nikke estava cada vez mais amorosa comigo e com o Pedrinho. Ela entendeu que nosso filho estava passando por problemas e me ajudou muito nessa parte com ele. Ele nos confessou que estava rolando um boato no colégio de que a Regina era piranha igual a mãe. Que fazia orgias com vários garotos, pois alguém tinha visto fotos dela seminua com vários garotos. Nikke ficou horrorizada com aquilo e disse ao meu filho que o melhor era se afastar de tudo isso e que na certa ele iria encontrar outra garota mais digna, pois ainda era muito jovem e esse mundo estava cheio de garotas interessantes e menos problemáticas.
Eu não quis me meter nesse momento, indo contra minha esposa, mas a partir dali, Nikke pegou uma certa implicância com Regina. Sei que uma mãe vira uma fera pra proteger os filhos, mas a verdade é que Nikke pegou ranço da Regina. Não a tratava mal, mas dava algumas indiretas que me deixavam sem graça. Regina também ficava constrangida, mas se mantinha firme e a ignorava.
Minha filha Joana me ligou dizendo que estava muito envergonhada e arrependida de não ter confiado em mim, mas morar com minha irmã Sabrina estava sendo uma boa experiência pra ela. Fico até com medo de pensar no que aquela minha irmã maluquinha estava fazendo com minha filha, mas tive que confiar.
Tudo se encaminhava para um final de novela das 9h, minha vida com Nikke estava muito melhor do que antes. Até às provocações que ela me fazia na rua, usando roupas curtas ou dando mole para alguns homens tinha cessado. O nosso sexo estava cada vez melhor e até algumas coisas novas estávamos tentando. A gente viu um filme de comédia que foi falado sobre um tal de anal giratório. Ela ficou curiosa em saber o que era e foi pesquisar. Eu estava tão feliz, e poderia encerrar a história por aqui, mas eu não estava preparado para uma guinada de 180° graus na minha vida. Alguns dias depois, tudo começou a ruir, no dia que seria um dos mais divertidos da minha vida, mas também um dos mais tristes…