Eu estava tão feliz, e poderia encerrar a história por aqui, mas eu não estava preparado para uma guinada de 180° graus na minha vida. Alguns dias depois, tudo começou a ruir, no dia que seria um dos mais divertidos da minha vida, mas também um dos mais tristes…
Era um pouco depois do meio dia, e fui passar em casa, porque Nikke me disse que estava a fim de comer um pouco de Coq au vin. Preparei no restaurante, e fui pra casa levar seu almoço. Cheguei em casa e estava tudo muito silencioso. Tinha um bilhete na porta que dizia: Ande 5 casas. Olhei pro chão e tinha uns quadrados feito de cartolina. Comecei a rir e andei as 5 casas. Olhei pros lados e havia um papel dobrado. Abri correndo o papelzinho e tinha a seguinte pergunta.
Qual o lugar onde se guarda os remédios?
Eu pensei um pouco e fui até o armário do banheiro social, e abri procurando a próxima dica. Tudo parecia igual se não fosse uma caixinha vermelha que destoava das outras caixas de remédio. Abri a caixinha e achei um tubo de KY e um de xilocaína. Quando eu vi, já fiquei maluco e até o meu pau deve ter ficado também, porque começou a ficar duro. Dentro da caixinha também havia um bilhete que dizia "A senha pra entrar no quarto é o que você mais terá hoje"
Fui pro quarto e tentei abrir a porta, mas estava trancada. Bati na porta e ouvi minha esposa perguntando qual é a senha. Eu ri e perguntei se isso era sério mesmo. Ela ficou muda uns segundos e perguntou novamente qual era a senha.
Pedro - Nikke, eu estou aqui de pau duro e cheio de vontade. Abre logo essa porta antes que eu a arrombe.
Nikke - Qual é a senha?
Fiquei pensando na frase e disse:
Pedro - Sexo!
Nikke - Senha incorreta.
Pedro - Fazer amor.
Nikke - Senha incorreta.
Pedro - Trepar. Foder.
Nikke - Senha incorreta.
Pedro - Ai, caralho…
Nikke - Senha incorreta.
Pedro - Eu vou arrombar essa porta e vou arrombar você também hahahaha
Nikke - Senha incorreta.
Eu já estava ficando meio puto e resolvi pensar melhor na frase. Eu era bom em jogos, mas esse eu tava perdendo. Depois de pensar mais um pouco e tentar outras palavras e escutar senha incorreta mais umas 10 vezes, eu pensei… Só pode ser isso… É tão óbvio, que eu não queria acreditar…
Pedro - CU!!!!
Depois de um breve silêncio, eu ouvi um barulho de trinco, mas a porta continuava fechada. Experimentei abrir a porta, e ela abriu. O quarto estava meio escuro, meio na penumbra e a única luz acesa era uma lâmpada vermelha num abajour, que quando olhei, me pareceu que a lâmpada estava com tinta vermelha e por isso a luz dessa cor. Nem reparei nisso direito, porque deitada na cama, minha esposa estava usando uma lingerie de renda vermelha, linda com espartilho, cinta-liga e persex. Conjunto completo. Eu fiquei louco quando vi e parti pra cima. Ela me pediu pra parar e tirou dos seios dois dados e me deu na mão. Eram dados eróticos e joguei. Caiu sexo oral nela.
Ela se levantou da cama e colocou a mão atrás revelando um controle remoto e apertou iniciando então uma trilha sonora bem sensual e começou a fazer movimentos de dança e striptease. Eu estava no paraíso e nem tinha morrido.
Ela foi tirando as pouquíssimas peças de roupa que tinha e jogando pra mim. Quando ela jogou a última peça, eu fui em sua direção. Ela continuava a fazer movimentos sensuais com muita lascívia, esfregando os seios e apertando-os, e às vezes com a outra mão simulando uma masturbação.
Segurei as pernas dela, fazendo ela se deitar na cama e fui arreganhando-as para enfim começar a chupar aquela buceta que tanto amo. Chupava com muita vontade seus grandes lábios e erguia o seu quadril de vez em quando para chupar também o seu cuzinho. Eu fazia todo o caminho do cuzinho até o clitóris, onde às vezes eu parava e sugava, movendo também a minha língua em movimentos circulares.
Nikke - Mon Dieu… O que você está fazendo hoje? Isso, meu amor…Isso… Me chupa…
Pedro - Tá gostando, meu amor?
Nikke - Estou amando…
Pedro - Você me desafiou pra um jogo… Espero que aguente jogar até o final.
Nikke - Hoje eu vou te derrotar. Seu pino vai tombar kkkkkk Aaaaiiii, caraaalhooo… Estou gozaaandooooo…
Ela já estava se contorcendo por causa do orgasmo, e aquela buceta melada escorria líquido até o cuzinho. Eu continuava a chupar enfiando a minha cara em toda a extensão da buceta ate o cuzinho, e quando minha língua ficava na direção daquela grutinha que estava toda ensopada, eu enfiava a língua o mais fundo que eu podia para sorver o máximo daquele néctar dos deuses.
Nikke estava fora de si e começou a gemer enrolando a língua com algumas palavras em francês que eu não entendi. Na verdade eu nem prestei muita atenção, pois eu estava ali focado em uma missão. Decidi que era o momento de ir para a fase 2 do jogo e aproveitando a abundância de líquidos que escorriam dela, molhei dois dedos e enfiei em seu cuzinho.
Na mesma hora ela arqueou o corpo e os xingamentos começaram…
Nikke - Filho da puta, nem avisa que vai enfiar no meu cuzinho…
Pedro - Eu li num papelzinho que era o que eu mais teria hoje.
Nikke - Siiiimmm… Continua então meu amor. Eu vou te dar muito o meu cuzinho hoje… Bota mais um dedo…
Eu tirei os meus dedos e ela se tremia toda, e pedia pra eu não parar. Continuei a lamber o seu cuzinho, enquanto eu lubrificava o terceiro dedo na sua bucetinha junto com meus outros dois.
Seu cuzinho piscava tanto, como se estivesse querendo aprisionar a minha língua. Parei de lamber o seu cuzinho e voltei a chupar a sua bucetinha, posicionando meus dedos novamente para adentrar aquele buraquinho que seria alvo de nossas brincadeiras hoje.
Fui esfregando meus dedos no cuzinho dela, forçando aos poucos a entrada, e lentamente fui enfiando meus dedos, fazendo ela gemer de forma escandalosa. Fiquei durante uns cinco minutos enfiando meus dedos num vai e vem preparando aquele cuzinho, com minha esposa gemendo e pedindo para eu fode-la.
Eu nao aguentei mais e peguei os nossos dois travesseiros, colocando por baixo dela pra facilitar o encaixe. Segurei o meu pau e enfiei naquele cuzinho com vontade. Estava tão lubrificado e laceado, que entrou fácil, provovocando nela um longo gemido, e novamente mais uma sessão de xingamentos em português e em francês.
Calei a sua boca com um beijo apaixonado e ela me abraçou com muita intensidade. Ver o rosto de minha esposa, num misto de dor e prazer era algo que me deixava maluco e me dava muito tesão. Ela também estava adorando e eu me controlava pra não gozar tão rápido…
Nikke - Me fode, Pedro… Come o meu cu bem gostoso… Eu quero você pra sempre… Você é o meu homem…
Pedro - E você é minha. Você é o amor da minha vida. Te amarei pra sempre…
Nikke - Aaaah, meu amor… estou gozando, mas não pare… Não pare…
Pedro - Eu não vou durar muito mais tempo…
Nikke - Goza então meu amor… Goza no meu cuzinho mesmo…
Eu realmente estava me segurando, mas não dava mais, e acabei despejando todo o meu amor dentro de minha esposa. Assim que terminamos, ela me puxou para o banheiro e disse que não tinha acabado. Era só uma pausa…
Tomamos banho e como ainda estávamos cheios de tesão, quis continuar ali mesmo. Virei ela de costas pra mim, e inclinei seu corpo, fazendo com que ela se apoiasse na parede. Meu pau já estava duro novamente, e eu comecei a encaixar na sua bucetinha, mas ela fugiu…
Nikke - Hoje eu só quero no cu. Aproveita, porque tão cedo isso não vai se repetir.
Pedro - Não precisa falar duas vezes.
Nikke - Bota então no meu cuzinho de novo. Me come gostoso, meu macho…
Posicionei-me novamente, mas dessa vez encaixando no seu cuzinho. Percebi que estava um pouco difícil e peguei um pouco de condicionador para dar uma ajuda. Minha esposa abriu as bandas da sua bunda com as próprias mãos e dessa vez consegui entrar sem maiores dificuldades.
Nikke - Acho que depois de hoje, vou precisar sentar de ladinho durante alguns dias.
Pedro - A idéia foi sua, agora aguenta…
Nikke - Aaaah, mon amour, está indo muito fundo agora… assim você vai me deixar dolorida…
Ela tinha razão. Minha virilha estava batendo na sua bunda com muita intensidade enquanto que o meu saco estava batendo na sua buceta. Como eu já havia gozado, eu sabia que ia demorar um pouco mais agora, e resolvi dar uma surra de pica nela. Esse cuzinho seria muito judiado hoje.
Nikke - Amor, para um pouquinho. Por favor, devagar, está me arregaçando…
Pedro - Aguenta, amor… Aguenta que eu já estou quase gozando…
Era mentira.
Nikke - Vamos voltar para o quarto… Eu ainda tenho uma surpresa pra você…
Pedro - Que surpresa?
Nikke - Se eu falar, deixa de ser surpresa…
Pedro - Está tão bom aqui…
Nikke - Vamos logo! Eu prometo que você vai gostar da surpresa.
Voltamos para o quarto, e deitamos na cama com direito a mais carinhos e beijos.
Nikke - Deita de costas, meu amor. Deita de costas, porque eu pesquisei muito pra isso dar certo.
Pedro - O que você está aprontando?
Nikke - Existem duas formas de se fazer o anal giratório hahahahaha e eu acho que uma das formas você não tem condições de fazer pois precisa de muita técnica e treino hahahahaha…
Pedro - Você está maluca? Só pode ser isso…
Nikke - Fica quieto e relaxa, que sou eu que terei que me desdobrar pra fazer isso acontecer.
Nikke subiu em cima de mim e começou um boquete bem babado e assim poderíamos continuar a brincadeira. Ela pegou um óleo de amêndoas e também passou em sua bunda e provavelmente deve ter passado no seu cuzinho também. Depois sentou em cima de mim, como se fosse uma amazona, mas direcionou meu pau para o seu cu. Entrou bem fácil e ela começou a quicar um pouco e era simplesmente maravilhoso.
Em seguida, ela olhou pra mim e disse para eu segurar ela por baixo e ficar atento caso precisasse segurar o meu tronco. Ela então apoiou as mãos na cama e em mim e foi girando o seu corpo. Que doideira!!!
Pedro - Você vai quebrar o meu pau! Ou vai deixar que nem um saca rolha!
Nikke - Ah, cala boca! Deixa eu me concentrar aqui e aproveita!
Ela foi girando aos pouquinhos e sentava com o cuzinho até o talo. Até que ela ficou de costas pra mim e me deixou com aquela visão daquele rabo com meu pau enfiado. Dei um tapa na sua bunda e ela tomou um susto, mas não saiu de cima. Olhou pra trás e piscou pra mim. Abriu as pernas e foi esticando fazendo aquela abertura de pernas igual o Jean Claude Van Damme faz…
Pedro - CA-RA-LHOOOOOUUUU!!! PUTA QUE PARIU!!!
Nikke - Gostou, mon amour? Estive treinando isso durante um tempo.
Pedro - Ah, mon cher… Assim você me deixa doido…
Ela ainda ficou meio que quicando naquela posição e depois continuou a girar até que ficou novamente de frente pra mim. Eu puxei-a para baixo e dei um beijo nela que deve ter durado uma eternidade.
Pedro - Mas você tá virando uma putinha mesmo.
Nikke - Tô virando, é?
Pedro - Está sim, minha putinha!
Nikke - Quero que goze no meu cuzinho de novo…
Tirei ela de cima de mim, e a coloquei de quatro. Fiquei de joelhos e fui pra trás dela pra continuar o serviço.
Nikke - Ui, amor! Vai com calma…
Pedro - Putinha mesmo não reclama…
Nikke - Então, vem… Vai gozar no meu cu, então goza, cachorro… Goza!!!
Pedro - Antes você vai gozar no meu pau.
Minhas mãos seguravam o seu quadril, e para fazê-la gozar mais rápido, botei uma das mãos em sua bucetinha e fiquei esfregando o seu clitóris. Ela começou a gemer e falar que assim não vale e que era trapaça. Ela arrebitou ainda mais a bunda, e ficou empurrando a bunda com força pra trás, pra me fazer gozar. Nenhum dos dois queria gozar primeiro e "perder" o jogo. A fim de me derrotar, ela ainda alternava os movimentos e mordia o meu pau com o cuzinho. Eu já estava pedindo água e vi que em alguns segundos, ou mais algumas sanfonadas, o forró iria acabar. Tentei diminuir a velocidade, mas ela reclamou e continuou a jogar a bunda pra trás. Eu já não aguentava mais, e parei de boliná-la. Levei minhas mãos em seus ombros, para em seguida direcionar ao seu pescoço. Comecei a apertar de leve e fui aumentando a pressão.
Nikke - FILHO DA PUTA!!! COVARDE!!!
Pedro - Eu não gosto de perder meu amor…
Ela gemia, gritava e arfava buscando o tão precioso ar para os pulmões, senti meu pau latejando e não dava mais pra aguentar… Ela então me beliscou e eu afrouxei um pouco as minhas mãos, permitindo que ela soltasse um urro do fundo da alma. Meu saco que estava batendo em sua bucetinha ficou molhado e essa sensação foi suficiente para me fazer gozar em seu rabinho.
Ficamos os dois buscando ar desesperadamente, tentando a todo custo recuperar o fôlego e ficamos abraçados de ladinho, um de frente para o outro. Olhos nos olhos. Respiração pesada. Nós dois queríamos falar,as não conseguíamos…
Nikke - Você… é um… safado! Trapaceou… Vai fic…ar um… ano… sem cu… só … por causa… disso.
Pedro - Um ano? Um ano… é muito tempo…
Nikke - Estou brincando… Eu agora… adoro dar o meu cuzinho… pra você. Eu mesma… não iria aguentar.
Pedro - Desculpa, amor… Eu não gosto de perder… Você me conhece…
Nikke - Eu queria…ganhar dessa vez… Me preparei por vários dias… Não é justo…
Pedro - Vamos deixar como empate?
Nikke - Me dá um beijinho…
Pedro - Que tesão, meu amor! Esse meu rabo é delicioso…
Nikke - Você quer dizer, meu rabo, né?
Pedro - Meu! Porque o seu rabo é meu. Todinho meu…
Nikke - Hummmm…
Pedro - Só meu…
Nikke - Não, amor… Esse rabo é meu. Você já tem o seu. Para de ser guloso…
Pedro - Eu vou fazer uma tatoo na sua bunda. Esse cu pertence ao Pedro.
Nikke - Hahahahaha… Cruzes… Que horrível isso!
Pedro - Então fala que esse cu é só meu.
Nikke - Só seu não, né…
Pedro - O que?
Nikke - Seu e meu também… E esse pau é meu também…
Nesse momento ela segurou e deu um apertão no meu pau e puxou um pouco.
Nikke - Iiiiihhhh, mas mole assim, não quero não…
Pedro - Porra, Nikke… Devagar que ele tá sensível… Tá todo esfolado…
Estávamos curtindo aquele momento e rindo quando o celular dela tocou. Nós estávamos meio letárgica ainda, e por isso ela não atendeu. O celular tocou novamente, e deixamos tocar até cair. Na terceira vez, eu não aguentei e me levantei para pegar o celular pra ela, mas a ligação caiu, no entanto eu vi que era ligação do meu pai. Olhei pra ela, e ela meio sem entender, sorriu pra mim.
Pedro - Era o meu pai te ligando…
Nikke - Ah, é? Me dá aqui o celular…
Antes que eu pudesse entregar, o toque de uma mensagem:
" Nikke, porque não atende minhas chamadas? Preciso muito falar contigo. Meu filho está aí por perto?
Meu sangue começou a ferver. O que significa isso?
Pedro - Nikke, Que porra é essa?
Nikke - O que foi?
Pedro - Meu pai tá te mandando umas mensagens estranhas…
Nikke - Deixa eu ver.
Pedro - Só um instante. Quero ver se ele vai mandar mais alguma coisa.
Nikke - Para de bobeira. É o seu pai!
Pedro - Acho que ele desistiu…
Nikke - Esquece ele um pouco. Eu ainda quero gozar. Deixa esse celular aí e vamos para o banheiro.
Pedro - Nikke, eu sei o que está fazendo. Isso não vai funcionar. Quero saber o que está acontecendo.
Nikke - Não está acontecendo nada! NADA! É somente um sogro ligando pra nora.
Pedro - Nikke, eu juro que se você tiver…
Nikke - Quantas vezes terei que repetir? Nunca te trai. NUNCA!!! Vamos para o banheiro, que eu ainda quero gozar mais uma vez.,.
Pedro - Hummmm… Será se eu vou conseguir?
Nikke - Acho bom…
Pedro - Que fogo é esse? O que está acontecendo contigo?
Nikke - Eu sempre fui assim, mas tinha vergonha e medo de você me achar muito vulgar…
Pedro - Por quê eu acharia?
Nikke - Aaaah, amor… Eu já fui criada numa família naturista… Sempre fui um pouco exibida com o meu corpo e você sempre reclamou das minhas roupas curtas e dos meus biquínis…
Pedro - O problema não eram as roupas, mas sim a sua atitude. Você sempre dando corda nas cantadas dos homens, se insinuava e até flertava… Isso me deixava puto e ainda me deixa puto…
Nikke - Eu sei meu amor, e é por esse motivo que eu continuava a fazer. Queria que você tomasse uma atitude, mas você parecia não ligar. No início até achei que você fosse um pouco, sei lá, um pouco com vontade de ser corno…
Pedro - Lógico que não. Eu tentava te respeitar e não ser machista. Queria dar um bom exemplo para os meus filhos.
Nikke - Eu sei amor, mas depois que eu percebi os seus olhares de raiva, isso foi me dando um prazer estranho e eu queria ver você explodir, ver você me botando no meu lugar de alguma forma…
Pedro - Eu não sei o que dizer…
Nikke - Não diga nada. Me beija…
A água morna caindo em nossos corpos e nós nos amando e falando coisas nunca ditas. Nikke revelando suas fantasias e seus segredos tornavam a nossa relação ainda mais forte, mas eu ainda não estava satisfeito com essa saída pela tangente que ela fez.
Pedro - Nikke, eu não sei como te falar isso, mas eu fico muito incomodado quando você me pede pra te enforcar. Sei que você gosta, e como gosta… mas o seu pescoço depois fica marcado. Isso me deixa muito triste e preocupado…
Nikke - Mas eu disfarço com maquiagem e uso as gargantilhas ou xale. Ninguém nunca viu as marcas… Só nossos filhos e a Regina naquela primeira vez…
Pedro - Me desculpa, meu amor. Até hoje me martirizo por ter feito aquilo…
Nikke - Eu já te perdoei, meu amor. Te perdoei no mesmo dia. Era a reação que eu tanto esperava de você. Só fiquei com um pouco de medo porque eu estava dormindo e tomei um susto…
Pedro - Já que estamos falando sobre essas coisas e sendo sinceros, eu posso te fazer uma pergunta?
Nikke - A resposta é não, meu amor. Nunca… Já te falei um monte de vezes…
Pedro - Não entendi… Eu não posso fazer a pergunta?
Nikke - Você pode fazer a pergunta, mas eu já te dei a resposta dela.
Pedro - Você virou vidente? Nem sabe o que vou perguntar…
Nikke - Claro que sei. É sobre seu pai e eu, não é?
Fiquei em silêncio, e isso denunciou que ela estava certa. Eu precisava saber se minhas suspeitas eram verdade e a encarei, fazendo novamente a pergunta.
Pedro - É isso mesmo… Eu quero saber se você já me traiu com meu pai. Pode ser sincera comigo, que eu não vou me separar de você. Vou ficar puto contigo e com ele durante um tempo, mas se você me contar a verdade agora, eu juro pelo nosso amor e pelos nossos filhos que tudo ficará bem…
Nikke - Não acredito que você está me pressionando dessa forma… Você acha mesmo que eu teria algo com o seu pai, sabendo da relação frágil entre vocês e com tantos problemas? Só se eu fosse meio maluca…
Pedro - Meu amor…Você é meio maluquinha e você falou e falou e não respondeu a pergunta.
Nikke - Eu já te respondi, antes mesmo de você perguntar…
Pedro - Eu quero que você fale de novo.
Nikke - Seu pai tem um pirocão, né? Bem maior que o seu… e é bem grosso também…
Pedro - Porra, Nikke…
Nikke - Estou de brincadeira contigo, relaxa…
Pedro - Nikke, me responde…
Nikke - Eu não tive nada com seu pai e nunca vou ter, caralho… Você ainda não entendeu isso?
Pedro - É que eu já presenciei situações estranhas entre vocês dois e já vi vocês dois de cochicho algumas vezes.
Nikke - Você sabe como o seu pai é galanteador e brincalhão também. Ele faz isso pra te provocar e você vai na pilha, mas apesar dele falar besteiras e insinuações, ele nunca cruzou a linha comigo, porque eu sei que isso seria catastrófico…
Pedro - Sim, seria a terceira guerra mundial na minha família…
Nikke - Não estou falando disso…Seria catastrófico pra minha bucetinha e meu cuzinho. Imagina aquele pirocão me arrombando… Seria catástrofico…
Pedro - Porra, Nikke… Eu falando sério, e você de brincandeira…
Nikke - Mon amour, o clima tava tão bom e agora tá pesado. Foi só pra aliviar a tensão, mas eu juro que nunca tive nada com seu pai, nem com outro homem depois que iniciamos nosso namoro.
Pedro - E como você explica a seguinte frase… " Pois é Nikke, um dia eu vou ter que falar com ele sobre isso. Não há um dia que eu não me sinta culpado…Ele vai ficar puto comigo e a Beth também… Ele vai ter que aceitar e ser forte. Somos a família dele…"
Nikke ficou mais branca que o mármore e com os olhos arregalados. Ela parou de me encarar, colocando as mãos no rosto.
Pedro - Anda, Nikke. Confessa logo… Bota pra fora…
Ela começou a chorar, mas o rosto permanecia tampado…
Pedro - FALA, NiKKE!!!
Nikke - Meu amor, me perdoa… mas eu não posso falar sobre isso contigo.
Pedro - COMO ASSIM? VAI TER QUE ME FALAR TUDO!!!
Nikke - Vou te falar só mais uma vez… Eu juro pelos nossos filhos e pelo nosso amor. Pelo amor de Deus, Pedro… Eu… nunca… te… trai. NUNCA!!!
Pedro - E aquilo que eu ouvi? O que isso significa?
Nikke - Pedro, meu amor…esquece isso. Faz de conta que você nunca ouviu. Por favor, é o que eu te imploro…
Pedro - Não, Dominique! Você não queria um homem com atitude? Você vai falar o que significa aquela conversa, se não…
Nikke - Se não o que? Vai me bater? Pode bater…
Pedro - Vou me separar de você…
Nikke - Não, meu amor. Por favor, não me abandone… Não faça isso… Eu te amo!
Pedro - Ama porra nenhuma… Se me amasse mesmo, iria me falar a verdade.
Nikke - Tudo bem… Pedro, por favor, você vai me prometer que não vai tomar nenhuma atitude precipitada… Tem que me prometer…
Pedro - Prometo… que vou tentar.
Nikke - Vamos fazer o seguinte… Eu não vou te contar isso hoje, mas eu juro que vou te contar…
Pedro - Porra… Assim não dá, Nikke…
Nikke - Vou te perguntar uma coisa antes.
Pedro - Não foge do assunto, Nikke… Está parecendo que você está ganhando tempo pra inventar uma história mirabolante pra me enrolar…
Nikke - Eu sei que aquilo tudo que aconteceu com o Luís, o Fael e aqueles garotos têm dedo seu envolvido…
Pedro - Não sei do que você está falando…
Nikke - Eu vi que você e o Armando, ficaram muito íntimos e com muitas conversas misteriosas.
Pedro - Nossos filhos namoram. É normal que os pais conversem sobre o namoro dos filhos.
Nikke - Vai tomar no cu, seu mentiroso!
Pedro - Nikke, vamos mudar de assunto e voltar para o anterior.
Nikke - Se você tivesse um segredo que não é só seu, você contaria pra mim?
Pedro - Supondo, que eu tenha um segredo, dependendo do segredo, eu não contaria…
Nikke - Então, pronto. Eu não te traí, mas eu tenho um segredo e eu não posso te contar pois envolve outras pessoas.
Pedro - Envolve o meu pai, e você agora está querendo me iludir com um conto da carochinha.
Nikke - Eu vou te contar. Na verdade, eu sempre quis te contar, mas os outros envolvidos nunca permitiram.
Pedro - Nikke, faz o seguinte… Vamos sair do banheiro, vamos encerrar essa história e deixa isso quieto…
Nikke - Não, Pedro. Não faz assim… Seu olhar de decepção comigo é pior do que uma faca no coração… Eu vou te contar, mas eu preciso de um tempo…
Pedro - Tanto faz…
Nikke - Não, Pedro… Eu vou te contar…
Nikke estava chorando e eu fiquei com muita pena dela. Tentei me colocar em seu lugar, e ela devia estar numa situação sem saída. Confessar a traição, e encarar as consequências ou não confessar e conviver com o meu desapontamento, num momento que estamos vivendo intensamente uma nova fase da nossa vida igual a uma lua de mel.
Eu estava saindo do banheiro e ela me abraçou pelas costas. Senti aquele corpo quente e seus seios tocando as minhas costas, mas eu tinha que ser firme. Me livrei do seu abraço e me sentei na cama. Ela me seguiu e ficou em pé de frente pra mim. Ficou me olhando e foi até o armário. Fiquei observando ela, e vi que ela tirou a última gaveta do armário e de lá tirou um celular, que eu nunca tinha visto. Fiquei intrigado e confuso…
Nikke - Pedro, eu vou te mostrar uma coisa, mas é segredo. Ninguém pode saber disso. Vou te contar uma pequena parte, só pra você poder confiar em mim de novo…
Pedro - O que tem nesse celular? É assim que você e o meu pai marcam as coisas pelas minhas costas?
Ela se sentou ao meu lado e desbloqueou o celular.
Nikke - É tudo por causa dela… Vi que tinha um app de conversas, e vi um nome que era Valentina.
Pedro - Quem é Valentina?
Nikke fez silêncio durante um breve momento. Olhei pra foto do perfil e notei que ela era muito parecida com a Nikki. Era como se fosse uma versão da Nikki mais jovem, mas a pele não era tão clara como a dela. E outra coisa que me chamou a atenção foram os seus olhos. Olhos azuis… tão azuis que pareciam muito com os meus…
Eu olhei pra Nikki, e ela começou a chorar novamente. Daí minha ficha caiu… Das duas uma, ou aquela menina deveria ser filha dela comigo ou com meu pai, e as evidências apontavam muito mais para o meu pai…
Pedro - FILHOS DA PUTA!!!
Nikke - Calma, meu amor. Eu posso explicar…