Nossa manhã foi incrível. Tomamos banho, transamos novamente no banheiro. Eu estava toda ardida, e ela me deu um banho de língua até eu gozar na boca dela. Eu, claro, retribuí com muito prazer, literalmente.
Tomamos um café reforçado para recuperar as energias, mas, sinceramente, não resolveu muito para mim. Layla me deixou exausta, mas longe de mim reclamar; eu amei tudo. Aqueles momentos que passei com ela foram mágicos para mim.
Mas o dia ainda não tinha acabado. Ela me emprestou uma roupa e me levou para casa. A gente mal se falou durante o caminho, mas trocamos sorrisos bobos e nos zoamos. O clima era muito bom entre nós.
Quando chegamos, eu a convidei para entrar e esperar o almoço. Ela aceitou, e entramos. Sophia, ao ver Layla, já abriu um sorriso lindo. Não demorou muito e ela roubou minha amiga de mim.
As duas ficaram brincando na sala, e eu aproveitei para conversar um pouco com minha mãe, que estava na cozinha começando a preparar o almoço. Ajudei-a enquanto jogávamos conversa fora.
Logo o almoço ficou pronto, almoçamos e depois fui para meu quarto conversar um pouco com Layla.
Karla— Sei que já conversamos sobre isso, mas não vai mudar nada na nossa amizade, né?
Layla— Vai sim! Agora vamos transar quando tivermos vontade. 🤭
Karla— Vamos é?
Layla— Da minha parte, vamos sim. Mas se você não estiver afim, tudo bem. Te entendo, de boa mesmo.
Karla— Não é que eu não queira. Na verdade, eu quero muito, mas só se não atrapalhar nossa amizade. Por mais que seja incrível transar com você, não quero correr o risco de perder sua amizade por nada deste mundo.
Layla— Nem eu. Só falei que a gente iria transar de novo porque acho que não iria atrapalhar. Olha, somos adultas, eu não namoro e você também não. Para mim, seria tranquilo. Mas, como disse, só vai rolar de novo se você quiser.
Karla— Você tem razão. Acho que pode rolar sim, até porque foi incrível para mim. Sei que para você deve ser normal, mas foi a melhor noite da minha vida.
Layla— Foi incrível para mim também. Você foi perfeita. Nunca senti tanto prazer seguido como com você.
Karla— Sério?
Layla— Claro! Não tenho motivos para mentir para você. Sinceramente, eu não imaginava que seria tão bom como foi.
Karla— Eu me soltei com você. Fiz tudo que me deu vontade. Falei mais besteira transando com você do que já falei durante minha vida toda. Kkkk.
Layla— Você estava bem safada mesmo! Kkkkkkk.
Karla— Culpa sua! Kkkkk.
Ficamos ali conversando durante um bom tempo. Depois, ela brincou mais um pouco com Sophia e se foi. Eu aproveitei o resto do dia com minha filha e fui dormir cedo, porque realmente estava morta de cansaço e sono.
Dali em diante, as coisas melhoraram para mim. Consegui me concentrar no trabalho novamente e não me desconcentrava mais com a presença de Layla ali na sala. Acho que aquela loucura era muito por causa da minha carência. Não que eu ainda não sentisse desejo por ela; eu sentia bastante, mas nada fora do normal como antes.
Nossa amizade continuou a mesma, mas agora a gente transava também. E transava muito! Os finais de semana eram sempre regados a muito sexo no apartamento dela. A gente nem saia mais para balada. Eu dizia para minha mãe que ia, mas nunca ia. Passava a noite de sexta e o sábado quase todo no apartamento de Layla. Algumas vezes, não esperávamos o final de semana e eu dormia lá durante a semana ou a gente ia a um motel.
As provas finais chegaram e nos saímos muito bem. Dessa vez, tirei um ponto a mais que ela no geral, e comemorei muito. Mas o importante mesmo foi que nós nos formamos. O pai dela pegou nossos cinco melhores projetos e ficou de mostrar para a diretoria da empresa para ver se a gente ia ser aprovadas.
Fiquei muito ansiosa, porque demorou um bom tempo para termos a resposta. Mas antes das férias de final de ano, recebemos o "ok" e assinamos nosso primeiro contrato de um ano. O salário era bom, mas se a gente se saísse bem no primeiro ano, no próximo esse salário seria o dobro.
No final do ano, mais uma vez Layla viajou e passamos 20 dias sem nos ver. Dessa vez, ela foi para a França com sua mãe. Novamente, encheu meu celular de fotos e vídeos e ficou com duas francesas. Uma era linda, a outra nem tanto, mas também era gata.
Ciúmes? Nunca tive dela nesse sentido, mas senti falta do sexo e, principalmente, da minha amiga. Então, resolvi sair em um final de semana. Fui para uma balada que eu e Layla já tínhamos ido, encontrei algumas colegas dela lá e fiquei com elas na mesa. Tinha uma delas que era bem bonita e sempre me dava umas encaradas. Resultado: no fim da noite, acabei ficando com ela, mas não rolou sexo. Fiquei meio com pé atrás. Quando falei isso para Layla, ela disse que a garota era super de boa e que, se eu tivesse outra chance, deveria aproveitar.
Bom, como tínhamos trocado números de telefone, chamei ela no WhatsApp e marcamos um jantar para o meio da semana. A garota era muito gente boa, tinha bom papo, era bem bonita. Acabamos indo parar em um motel. O sexo foi bem gostoso; ela era ótima no que fazia e eu também já tinha praticado bastante e acho que fui bem.
Uma coisa que mudou depois que transei com Layla foi que comecei a prestar atenção em outras mulheres e me vi desejando algumas. Era estranho, mas eu estava gostando daquele mundo novo que se abria para mim.
Layla voltou, e a gente matou a saudade na cama e fora dela também. Ela quis saber cada detalhe da minha transa com sua amiga. Eu contei sem esconder nada. Quando terminei, ela estava com a mão entre as pernas, se masturbando na minha frente e me olhando com aquela cara safada. Claro, a gente gozou gostoso de novo.
As férias acabaram e voltei para a empresa. Agora realmente era meu trabalho. Eu e Layla continuaríamos na mesma sala. O pai dela iria manter seu escritório na sala onde eu fiquei no início. O antigo escritório dele estava totalmente reformado, mas de portas fechadas. O burburinho que havia na empresa era que o presidente da diretoria iria se instalar ali. Até perguntamos ao César sobre isso, mas ele disse que tinha as mesmas informações que a gente.
Na minha casa, as coisas estavam indo da melhor maneira possível. Sophia já tinha sua cama no meu quarto e começou a ir para a escolinha. Mais uma vez, recebi pelo correio a matrícula dela em uma escola especializada em crianças. Essa escola era muito disputada e cara, mas alguém pagou a matrícula da minha filha lá. Fiquei meio com o pé atrás, mas a escola era muito boa, tinha tudo que uma criança precisa para se desenvolver, além de psicólogos infantis para acompanhar as crianças. No fim, achei melhor deixá-la ir. Eu não sabia quem era a pessoa que pagou, mas provavelmente era a mesma que pagava as compras e o convênio. Eu já tinha quase certeza de que era Gustavo; não havia outra explicação.
Meus horários mudaram. Eu começava a trabalhar às 8 e parava às 17. Sophia iria ficar metade do dia na escolinha, então Lúcia entrou em um acordo comigo e minha mãe. Ela faria as tarefas da casa e tomaria conta da Sophia na parte da tarde. Eu amei, porque não queria perder a babá de confiança e nem a presença da minha amiga ali em casa.
Já fazia quatro meses que eu estava trabalhando. Eu e Layla éramos parceiras, nos ajudávamos muito e estávamos indo muito bem na empresa. César estava muito satisfeito com nós duas.
Eu tinha meu dinheiro agora. Quando recebi meu primeiro salário, levei Sophia, Ângela, Lúcia e Daniel para o shopping em um sábado à tarde. Mais uma vez nos divertimos muito, e dessa vez fiz questão de pagar tudo. Depois de dois meses, comprei um carro. Era usado e simples, mas era meu. Fiquei muito feliz, apesar de ter saído caro, porque tive que dividir em 12 vezes. Mas tudo bem, valia a pena.
Mas, como dizem, alegria de pobre dura pouco, e a minha sumiu em uma sexta-feira à noite, assim que minha mãe chegou do trabalho. Eu já tinha tomado banho e estava no sofá vendo TV com Sophia. Minha mãe disse que tinha recebido um áudio de Stella e precisava me mostrar. Eu fechei a cara na hora. Minha mãe insistiu que era muito importante, que tinha a ver com meu trabalho e disse que iria encaminhar para o meu WhatsApp. Quando ela falou que tinha a ver com meu trabalho, concordei em pelo menos ouvir a mensagem de voz.
Minha mãe foi para o quarto e me enviou a mensagem. Eu não abri, esperei ela sair do banho. Jantamos, e o clima estava meio pesado, mas procuramos agir normalmente. Eu não queria brigar com minha mãe de novo, foi esse um dos motivos que aceitei pelo menos ouvir o que Stella tinha a dizer, fora que era relacionado ao meu trabalho.
Quando terminamos de jantar, pedi para minha mãe ficar com Sophia e fui para o meu quarto. Abri o áudio e escutei a voz de Stella depois de tantos anos.
MSG DE STELLA;
"Tia, eu vou voltar para o Brasil daqui a 15 dias. Vou assumir a presidência da minha empresa. Me formei e fiz tudo que precisava fazer aqui. Agora vou voltar para o meu país e tentar construir minha vida aí. Porém, como a Karla trabalha na minha empresa, eu queria que a senhora falasse com ela, porque não quero que ela saia de lá assim que eu chegar.
Eu acompanho os passos dela dentro da empresa desde que o César falou o nome dela na lista de estagiários. Ela se saiu muito bem, mereceu ser contratada e está fazendo um excelente trabalho. Não quero que minha presença mude isso.
Sei que ela provavelmente ainda me odeia por coisas que nem vêm ao caso agora, mas eu prometo que não vou interferir no trabalho dela. Não vou dirigir a palavra a ela, a não ser que ela fale comigo. Nossa relação vai ser só de empregada e patroa, e nada mais.
Tudo que for preciso resolver com ela profissionalmente, o César pode resolver. Ele ainda nem sabe quem eu sou, mas ele vai ser meu vice-presidente e meu braço direito lá. Ele é muito competente; foi a melhor escolha que poderia ter feito para ficar à frente da empresa.
Por favor, tia, fala para ela pelo menos terminar o contrato. Se no final ela decidir que não tem como continuar, tudo bem, mas pede para ela não sair agora por minha causa, ainda mais por coisas que para mim ficaram no passado. Se quiser, pode mostrar esse áudio para ela, tá bom?
Aguardo sua resposta. Beijo, tia. Te amo muito. Fica com Deus!"
FIM DA MENSAGEM DE VOZ.
Eu não podia acreditar. A empresa em que eu trabalhava era da Stella. Mais uma vez ela cruzava meu caminho e, mais uma vez, estava tirando algo que eu amava. Nossa, me bateu um ódio tão grande que eu não sentia há muito tempo. Mas resolvi respirar fundo e pensar na situação.
Eu amava meu trabalho. César era uma pessoa legal e, pelo que ouvi, ele não fazia ideia da existência de Stella, então com certeza não sabia da minha história. Eu trabalhava ao lado da minha melhor amiga. Tudo indicava que eu teria um futuro brilhante ali, mas saber que Stella era a dona da empresa e que provavelmente eu teria que vê-la lá fazia minha cabeça doer de raiva.
Eu não sabia o que fazer, o que pensar. Não poderia pedir conselhos à minha mãe, porque certamente ela defenderia Stella como sempre. Só havia uma solução para mim naquela situação, então resolvi agir.
Continua…
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper