Meu nome é Stanley, sou um cara de 18 anos, magrinho, 1,75m, tenho tatuagens no braço, o cabelo e os olhos castanhos. Sou filho de uma mulher muito religiosa chamada Magali, nós moramos em Nova Iguaçu e trabalho num mercado perto de casa, então posso dizer que levo uma vida até que tranquila de segunda à sexta. Eu não sigo a religião da minha mãe, gosto de sair pra beber no fim de semana e já aconteceu de ficar com um cara ou outro numa noitada dessas, um fato que deixa minha coroa desgostosa por conta da religião dela.
O que eu posso fazer se sou gay e sinto atração por homem? É natural pra mim, mas pra ela não. Pior de tudo é que meu tesão instintivo é em macho casado, sabe? Gosto muito quando o cara tem aliança no dedo, banca o posturado na frente da multidão, mas entre quatro paredes quer mamada na bola esquerda e linguada na cabeça da pica. Pra mim não existe homem mais gostoso do que o de alguém. E digo isso num nível tão absurdo que já aconteceu de eu conhecer um cara, ele ser solteiro e não rolar nada entre nós, só foi ter putaria depois que o pilantra noivou. Pode uma coisa dessas? É foda... Mas enfim, voltando a Nova Iguaçu e à minha mãe.
Mês retrasado foi aniversário da dona Magali, rolou comemoração na igreja e ela me pediu ajuda pra levar as comidas e bebidas pra congregação. Eu tinha acabado de voltar do trabalho, tava cansado, não tenho paciência pro ambiente religioso e moralista do pessoal do templo, mas senti fome e logo pensei na possibilidade de encher o cu das comidas que iam rolar na festa, até porque se tem uma coisa que crente sabe fazer é encher o bucho. Não pensei duas vezes, ajudei minha coroa e nós demos umas três viagens entre nossa casa e a assembleia, que fica duas ruas atrás.
- Parabéns, irmã Magali. Hoje é o seu dia, que benção. Que o nosso Senhor derrame todas as coisas mais maravilhosas na sua vida, minha querida. – um sujeito alto, forte e da pele morena veio nos receber antes mesmo de sairmos do carro.
- Amém, pastor William. Ô, glória. Que bom que o senhor conseguiu chegar pra festinha, tô muito feliz. – mamãe o abraçou.
- Eu nunca que ia perder, irmã. É uma honra. – aí ele me cumprimentou com um aceno de cabeça e se prontificou de tirar as panelas da minha mão pra me ajudar. – Dá licença, meu rapaz. Você deve ser o-
- Stanley. – respondi.
- Stanley?! Não interrompe o pastor, menino. Cadê a educação que eu te dei? – a coroa me repreendeu e eu só quis vomitar.
- Que nada, dona Magali, não esquenta a cabeça, não. Essa molecada é jovem, faz parte. – William estendeu a mão e me cumprimentou com um aperto pra lá de forte, desses que fazem a gente encarar a pessoa no ato. – Prazer, rapaz. Sua mãe fala à beça de você, sabia?
- É? Só merda, né? Aposto. Hahahaha!
- STANLEY!? JÁ NÃO MANDEI VOCÊ ENTRAR NA LINHA?! – ela só faltou voar no meu pescoço na frente da igreja, fazendo todo mundo à nossa volta rir.
- Tehehehe! Não esquenta, Magali, não esquenta. – o próprio pastor achou graça da minha atitude, coçou a cabeça e eu percebi a mancha de suor na axila dele.
O William deve ter 38, 39 anos, seu corpo é uma mistura de conservado com parrudo e o que mais me chama atenção é a forma como o físico dele sempre preenche bem as calças sociais e os ternos engomados da igreja, a começar pelo volume descarado do sacão dividido e pela montanha de piru que fica acumulada toda vez que o macho senta. Além de ser o famoso maludo, o pastor tem a pele morena e em tom de chocolate ao leite, o cabelo bem baixinho na máquina dois e começando a ter aquele brilho ligeiramente agrisalhado nas laterais. Seus braços e coxas são grossos e ele tem porte de guarda-costas, principalmente quando aparece todo engravatado, de óculos escuros e com sapatos sociais bem lustrados. Acho que a única coisa que realmente o distingue de um segurança é a bíblia debaixo do braço e o sorriso de bom varão.
- Sua mãe contou que você tá querendo aprender Excel, rapaz. – foi ele quem veio puxar assunto comigo quando eu tava comendo cachorro-quente do lado de fora da igreja.
- Ela comentou? Bom, não é nada sério. É que eu tô de olho na vaga de auxiliar administrativo que vai abrir lá no trabalho, eles pedem Excel.
- Essa vaga já é sua, em nome do Senhor. Eu profetizo, Stanley. Tudo que é seu há de chegar até você. – o grandão pôs a mãozorra no meu ombro e apertou firme na hora de falar.
- A-Amém? – senti vontade de rir, confesso, mas não foi de deboche e sim por eu nunca ter me sentido religioso ou algo perto disso.
No sentido do comportamento, o William é aquele homem que faz a linha maridão fiel e paizão exemplar, já que é pastor, varão, casado com a mesma mulher há 20 anos e pai de três. Apesar de ser conservador e de não ter os hábitos ditos mundanos, ele não recusa praia com a família, churrascada e piscina no sítio da igreja, futebol com os varões do templo e almoços de domingo na casa da sogra, sempre sem bebida alcoólica, sem fumo ou quaisquer fraquezas carnais que assolam o resto dos homens.
- Cê entende de Excel, pastor? – não sei o que me deu pra puxar papo.
- Entendo, entendo. Minha formação é na área da tecnologia, eu até ministro curso de computação em algumas igrejas da Tijuca.
- Pô, maneiro.
- A Magali comentou comigo e eu me ofereci pra te dar umas aulas, se for o caso.
- Quê? Sério? Mas eu nem tenho dinheiro, como que vou pagar?
- De graça, rapaz. Eu não cobro ninguém na igreja, por que cobraria pro filho de uma amiga?
- Valeu, mas... Eu não sou da igreja, pastor, você sabe. Minha mãe que é.
- Dá no mesmo, Stanley. Posso te ajudar com o Excel, mas só tô disponível às quintas de manhã.
- Perfeito. Sei nem como agradecer, obrigado mesmo! Vai me dar uma força.
- Não há de que, menino. Considere um presente de aniversário meu pra sua mãe. – ele abriu o sorrisão largo, apertou meus braços de lado e retornou à mesa de comida no saguão do templo.
Fiquei boas horas com o cheiro do perfume do varão na minha mente depois que voltei pra casa naquela noite. Minha intenção era apenas fazer uma boquinha e forrar o estômago na comemoração do aniversário da minha mãe na congregação, mas descolei aula de Excel de graça com o pastor dela e de quebra senti a mão grossa dele me tocar várias vezes, fosse pra me cumprimentar, se despedir de mim ou me motivar durante nosso breve papo.
A partir desse dia, o William passou a aparecer lá em casa semanalmente pra me dar aula de Excel, sempre nas manhãs de quinta. No início eu achei que ia ser de boaça aprender com ele, o foda é que o cara tava sempre engomadinho àquela hora da manhã, de terno e gravata, calça social, perfumado e o sorriso devidamente alinhado, isso pra não falar do malote bem servido no meio das pernas. Bastava ele sentar na cadeira ao meu lado no computador e eu não conseguia mais tirar os olhos da protuberância da tromba desenhada sob o tecido fino da calça escura. Mas os problemas de verdade começaram na vez que minha mãe saiu pra trabalhar e nos deixou a sós, foi quando descobri um lado oculto do pastor dela.
- Você já entendeu a maior parte dos comandos, Stanley. Não tem segredo.
- Também, com um professor foda desses. Não tem como não pegar as paradas rápido. – elogiei.
- Ó a boca, menino. Hehehhe!
- Sem querer. É automático, mais forte que eu.
- Nada é mais forte que você, garoto, só o Senhor. Todo mundo tem o controle dentro de si, basta saber usar.
- Pô, mas até pra falar palavrão? Que mal tem nisso?
- Nenhum. Mas o palavrão te controlar é falta de controle, você não acha?
Pensei um pouco.
- Hmm, que seja. Não acho que eu vou pro inferno por causa disso. Aliás... – não consegui controlar a boca depois que comecei a falar. – Pra ser sincero, eu nem sei se acredito em inferno, inferno, sabe? Tipo, com um cara chifrudo e vermelho segurando um tridente? Nada disso. O inferno é aqui mesmo.
Ele prestou muita atenção no que eu disse, lambeu os beiços como se estivesse pensando e processando cada uma das minhas palavras, depois se ajeitou na cadeira de escritório do meu lado e chegou pra frente pra falar diretamente pra mim. Seus olhos castanhos inevitavelmente manjaram as tatuagens do meu braço e foi aí que eu descobri a treta.
- Você é muito inteligente, Stanley. Já pensou em ir pra igreja assistir um culto jovem? Certeza que vai gostar, menino.
- Ah, então é isso? Entendi. Minha mãe inventou essa coisa de aula de Excel pra fazer você me convencer a ir pra igreja, pastor William? Não acredito. – cheguei a levantar da cadeira.
- Não, não, que isso. Ô, calma, rapaz. Não tem nada de convencer ninguém, só dei uma ideia.
- Só uma ideia? Tá bom. Então eu posso te convidar pra ir no terreiro de umbanda da minha amiga e cê vai achar que é só uma ideia também, certo?
O morenão cruzou os braços, ajeitou as golas da blusa social engomadinha sob o paletó, em seguida ajustou a gravata na altura do pescoço e respirou fundo antes de me responder.
- E se eu te disser que já frequentei?
- Frequentou o quê?!
- Terreiro.
- Mentira?
- De verdade. Quando era mais novo. Fiz de tudo nessa vida, garotão, ou você acha que só você é jovem? Eu também fui, Stanley.
- Ah, mas cê deve ter sido aqueles jovens chatos de igreja, varão desde cedo. – fiz pouco caso do que ele contou.
- Negativo. Eu era do mundo, era que nem você. – foi quando ele abriu os botões no braço do terno, subiu a manga e mostrou parte do pulso e do antebraço tatuados. – Fiz muita coisa antes de encontrar meu propósito em Cristo, menino. E não tenho amnésia, lembro de tudo que eu fiz. Hoje minha mente é outra.
- Você era... Como eu?
- Era. Ou seja, qualquer pessoa pode mudar quando descobre o próprio caminho nos planos do Senhor. Consegue perceber isso? São sinais. Deus me mandou aqui hoje pra falar diretamente contigo e tocar o seu coração. Todos os seus planos são possíveis, Stanley.
Sério, não acreditei em como tudo descarrilhou tão rápido entre nós. Num segundo eu até que achava o pastor da minha mãe atraente, galã e bom de papo durante as aulas de Excel, até que no segundo seguinte o cara tava tentando me evangelizar e me convencer a ir pra igreja dele. Só posso ter cara de idiota.
- Você não era como eu, pastor. Duvido. – foi minha vez de metralhar.
- Duvida do quê?
- De tudo. Não é porque cê bebia, porque fez tatuagem e foi do mundo que a gente é igual. Não somos e ponto final.
- Tô te dizendo, Stanley. O dia que você for na igreja ver um culto meu-
- Sabe uma coisa que minha mãe deve ter te falado sobre mim? Que eu sou viado. – joguei no ventilador.
- Que isso, menino?! Não fala uma coisa dessas.
- Ué, ela não comentou? Comentou ou não comentou?
- C-Comentou, mas não é assim que se fala. Você só tá passando por-
- Não tô passando nada, pastor. Eu sou viado e é isso, não tem o menor problema. Gosto de homem, gosto de macho, principalmente quando é casado e comprometido. – manjei a aliança dourada em seu dedo e o parrudo ergueu as sobrancelhas.
Ficou um puta silêncio no ar, ele me olhando e pensando em algo enquanto a tensão sexual derretia entre nós.
- E aí, pastor, o que você tem a dizer sobre isso? – debochei.
- Já aprontei muito, garoto.
- Beleza, mas já fez putaria com outro homem? Se nunca fez, então não somos parecidos.
O trintão não respondeu. William engoliu a seco, puxou a gola do terno pra deixar o corpo tomar um ar e sentou mais confortável e relaxado na cadeira.
- Eu fiz tudo que tinha que fazer, Stanley. Era jovem, tava no fogo da idade...
- Mentira? Porra, aí sim! Bahahaha! Que foda, pastor. E vem cá, cê deixou outro cara mamar, foi? Ele mamou bem babado? Chupou sua bola esquerda? Mamou só a cabecinha ou deixou você socar o pau até engasgar? Eu só gosto se for engasgando, pra mim tem que ter o barulho das engasgadas.
Ele suou na minha frente. Não dei tempo pro varão pensar, continuei falando e deixei a curiosidade tomar conta do momento inusitado entre a gente.
- Espero que tenha valido à pena quando cê era mais jovem, pastor. Quer dizer, tomara que o viado que te chupou tenha feito com gosto e no capricho. Sabe aquele boquetão que faz revirar os olhos e ficar na pontinha do pé? Tomara que contigo tenha sido assim. O senhor é um cara que... Bom, com todo respeito... Você tem muita cara de quem foi pegador quando era mais novo.
Quer amansar qualquer macho? Faz carinho no pelo do ego dele.
- Tehehehehe! Por que tu acha isso? – pronto, lá veio o sorrisão franco.
- Porque cê é galã até hoje. Todo bonitão, todo charmoso. Não tem uma roupa que você vista que não te deixe elegante. Eu olho assim e penso que... Penso que um gostoso feito o senhor merece ter recebido a garganta mais aveludada que existe. Fala sério, qual é o viado que não ia querer ficar de joelhos pra um macho tipo você? Grandão, maludo, porte de parrudo, sorriso magnético desse... Não sei se é pecado o que eu vou dizer agora, pastor, mas é uma pena que eu não tenha te conhecido no passado e que cê seja outro cara nos dias de hoje, porque se eu tivesse a oportunidade... Nossa... Eu seria o primeiro na fila dos viados que te mamaram, sem brincadeira. Deixaria você arregaçar minha boca e fazer tudo que a igreja condena, hahahaha! Desculpa a sinceridade. Perdão pelo pecado e por ser um viadinho tão baixo, Deus. Ó, Deus... – fingi chorar, até embarguei a voz de propósito.
O tempo parou pra gente. Eu numa cadeira, William na outra, nós dois trocando olhares e eu fazendo questão de falar cada palavra enquanto observava três detalhes simultaneamente: primeiro sua aliança no dedo, depois o malote disforme entre as pernas e, por fim, uma das coxas dele balançando de nervoso. Era muita coisa em jogo, no fim das contas. A ocupação de líder religioso, o fardo de ser um exemplo em casa, a postura de paizão de família e de marido fiel, o jeito de varão educado e comportado que tem que servir de modelo pra todos os outros dentro da igreja... Falei tudo que tinha que falar porque eu sou assumido, mas e o William, homem de Deus, como reagiria?
- Moleque... Tem noção do que tu tá dizendo?
- Total. Eu sou viado, pastor, te falei. Sou igual leoa que deita pra suportar o peso do leão em cima dela, a diferença é que eu sou outro leão e tenho mó orgulho disso. – eu massacrei com o filho da puta.
- Stanley...
- Não adianta. Tenho culpa de ser tão fogoso? Tenho culpa de olhar pra você e imaginar sua tromba amassando minha cara, lotando minha boca? É o destino. Vai ver foi De-
- OLHA LÁ, MOLEQUE. – ele me repreendeu a tempo.
Minha maior tara naquele instante foi mergulhar no fundo da nostalgia da mente do morenão e tirar do peito dele todo seu passado de putarias e de rebeldias da época de juventude. Simplesmente não consegui admitir que um puta gostoso feito o William já havia permitido mamada de outros homens quando era molecão e que agora, justamente quando chega minha vez, isso era impossível de acontecer. Também não deu pra aceitar a grande injustiça de ele ser um homem tão gostoso, graúdo, atraente e bancar o conservador que não se permitia ganhar nem um boquete gostoso do filho da irmã da igreja. O resultado de todas essas circunstâncias é que eu queria que o pastor da minha mãe agisse feito o verdadeiro macho que ele era, não apenas como um simples cristão.
- Pastor, será que alguma vez voc-
- Moleque. – seu tom mudou de uma hora pra outra.
Ele ficou de pé, abriu a bíblia, fez posição de autoridade na minha frente e falou grosso.
- Tua mãe te ensinou a orar?
- Nunca.
- Ajoelha.
Um fogo do caralho tomou conta de mim por causa desse jeito rude de me tratar. Era tudo que eu queria, agora só faltava a rola na minha garganta e a bola esquerda dele na minha boca.
- William, William... Se eu ficar de joelhos pra você, não vai ser pra or-
- De joelho, moleque. – outra vez a ordem em claro e bom tom.
Acho que chegou a hora de eu pagar pelos meus pecados. Abaixei sem perder o contato visual do olho no olho, desci de joelhos devagar, fiz cara de pidão e pus as mãos juntas em sinal de oração. O grandalhão lambeu os beiços carnudos e começou a ler a bíblia pra me dar sermão, só que ficar de rosto na altura da cintura volumosa e estar cara a cara com a protuberância da tromba foi demais pra mim, não consegui me controlar.
- “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes.” – ele pregou com uma mão na bíblia e outra apoiada na minha cabeça.
Alisei suas canelas na calça social, o moreno me olhou e voltou a fazer a pregação.
- “Eu os advirto, como antes já os adverti: aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.”
- Ah, deixa disso, pastor. Só quero te pagar um boquetão gostoso, o que é que tem? – subi as mãos, alisei suas coxas e ele nada fez.
- “Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus?” – o varão tentou se manter na linha o máximo que pôde, mas o fato de não ter me impedido de continuar foi o que deu combustível pro que veio a seguir.
Meus dedos alisaram o volume desconcertante da montanha de pica acumulada na calça social, eu dei uma patolada deliciosa e senti o membro pesado pulsar contra minha mão. Fiquei cheio de tesão, me deu um calor fodido na boca, a quentura do corpo parrudo do William veio pra cima de mim e minha próxima ação foi chegar o rosto pra frente e esfregar as narinas diretamente na rigidez da vara.
- “Quem quer ser amigo do mundo... Faz-se... Inimigo de Deus.” – ele teve que fazer pausas pra respirar e se manter alinhado com a pregação, sendo que a única pregação que eu queria naquele momento era da marreta dele macetando o prego da minha garganta.
- Deixa eu te mostrar o que é bom, pastor.
Senti o cheiro delicioso de homem bem perfumado, a tromba ganhou vida no meu toque, não perdi tempo pra abrir o zíper da calça social e foi aí que revelei um senhor taco grosso e bombado pro lado de fora da roupa. Cerca de 15cm de piruzão molenga, sacudo, pentelhudo, cheiroso, do couro borrachudo revestindo a cabeça, mas o formato da glande evidente e destacado no corpo da pica. Tão morena quanto o tom de pele do William, parecia uma penca de fruta pesada pendurada no pé e encheu minha boca d’água assim que a contemplei.
- Pelo amor de Deus, moleque...
- Que foi, pastor? – olhei pra cima e vi sua cara de aflição de quem muito precisava de uma boa mamada.
- Olha o que tu tá fazendo comigo. Tende piedade, Stanley.
Foi inevitável cair de boca, do contrário eu ia me arrepender pro resto da vida. Primeiro arregacei o prepúcio gordo da ferramenta, o cheiro de pau limpinho tomou conta das minhas narinas, abriu meu apetite e logo mergulhei de boca no cabeção moreno e com gostinho de chocolate. Esfreguei a língua no freio, chupei inicialmente apenas a chapuleta, encaixei os lábios no couro e foi nesse ritmo safado, maldoso e babado que o pastor da minha mãe soltou os primeiros gemidos na minha boca.
- Ssssss! Não pode uma coisa dessas, rapaz. Tu tá me desvirtuando!
- Mmmm! – chupei à beça, não me importei com porra nenhuma.
- Isso tá errado, moleque! Fffff! Eu sou homem de Deus... Ooorssss!
- Ghmmm! – e eu nem aí pra falso moralismo nenhum, me preocupei apenas com aguentar mais e mais centímetros da giromba, que por sua vez foi crescendo dentro da minha boca e se transformou numa verdadeira jiboia predadora de goelas, daquelas que são naturalmente obesas e nem precisam de esforço pra bater na faringe.
É claro que comecei a engasgar, meu queixo estacionou contra o par de bolotas pesadas e peludas do pastor e também senti o nariz enterrar na selva de pentelhos dele, indicando que nosso encaixe estava completo e além do engasgamento. Mas por mais que eu tivesse investindo firme no boquete e dando meu máximo pra comportar o varão na garganta, ele ainda continuou em negação e tentando fingir que aquilo não podia acontecer.
- Eu já saí dessa vida, moleque, para de me tentar. Aaaarssss!
- Quem tá te tentando, seu safado? – parei de chupar.
- Você, seu garoto malcriado. – aí ele segurou o trombone, apontou na minha boca e voltou a me botar pra mamar. – Olha o que tu tá fazendo comigo, Stanley. Eu sou casado, sou pastor de templo, menino. Ssssss!
Só então o cretino esqueceu da bíblia, apoiou o livro sob o braço, segurou meu crânio com a outra mão e fez movimentos de cintura pra brincar de esconder seus 21cm de vara boca adentro. O gosto levemente salgado tomou conta da minha língua, o atrito rústico com a pele robusta da caceta me deixou de cuzinho piscando e eu não parei de babar, gerando mais e mais saliva pra dar conta de tanta pele num só piru.
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