(ANNY)
Acordei cedo aquela manhã, Cris provavelmente tinha ido correr, em todos esses dias ela sempre fez a mesma rotina. Acorda as quatro, por volta das cinco, cinco e meia volta. Não importa se vai dormir cedo ou tarde, ela vai. Dormi mais um pouco, quando acordei já eram sete, levantei em um pulo, estava atrasada, tinha que está no laboratório as oito. Me apreciei um pouco, me arrumei e saí de casa, quando cheguei, entrei na sala, sentei, foi quando percebi que Cris na estava e ao tinha voltado da corrida.
- Cariny você viu a Cris?
- Ela avisou que ia atrasar, só que logo desligou pra Cintia elas conversaram e Cintia saiu, disse que depois me contava.
- Estranho, ela não falou nada!
Girei sobre os pés e voltei para minha sala. Até que...
-Quando decidia me ligar? Onde você tava?
-Bom dia Anny?
- Onde você estava Cristine?
- Fui encontrar Luciana!
- Foi o que?
Nesse momento os olhos de Anny arregalados e a cara pálida, assustaram Cris.
(Cris)
- Recebi uma ligação dela, disse que queria falar comigo enque era importante. Fui até ela hoje pela manhã, lá na trilha do cocó, ela vai para Brasília, parece que tem família lá, falou que vai recomeçar, que ainda ama você, mas nunca te sentia por inteiro. Falou também que tinha falado com você, que tinha dito que a amava, não como ela queria e que seu desejo era que ficasse bem. Pediu que te entregasse está carta. Me pediu desculpas e se foi. Pedi que Cintia fosse comigo mas não se aproximasse pois sabia o que correria o risco dela ir embora. Conversamos e ela se foi, a dias do nosso casamento, soube de tanta coisa.
-Amor!
- Já tá tudo bem! Sem mentiras, nem nada para esconder seja o que for! Pode ser assim?
Anny não disse nada, baixou a cabeça e concordou. Me aproximei dela, virei sua cadeira fazendo ela ficar de frente pra mim. Toquei em seu rosto fazendo ela me olhar. Os olhos estavam marejados, o rosto parecia envergonhado. Ajoelhei, deixando ela me olhando por cima.
- Desculpa, devia ter falado ...
A beijei sem nem mesmo ter chance de falar nada, me posicionei entre suas pernas e puxei pela cintura e ela suspirou forte entre os nossos lábios. Me separei um pouco olhei em seus olhos e sorri.
- Sempre esteve comigo, e sempre estaremos juntas. Mesmo depois de anos separadas estávamos juntas! Eu te amo, mas não ouse me esconder nada!
- Ta bom!
- Ta bom o que?
- Eu...
Puxei ela pela cintura e fiz chegar mais perto, dei um beijo. Do jeito que estava entre suas pernas fui passeando com minhas mãos pelo seu corpo, beijava seu pescoço, mordia na região da mandíbula. Até que ela levantou em um salto, ajeitou as roupas, respirou fundo.
- Aqui não! Alguém chegar e abrir a porta, o que vamos dizer?
- Fecha a porta, ou senta pra ver o show!
- Cris, nos não somos adolescentes! Para de agir como um, olha responsabilidade, já não temos idade para aventuras!
Fiquei de pé, tirei a blusa social de dentro da calça e enquanto ela falava eu ia abrindo, botão por botão, de baixo para cima.
- Anny, se eu te disser que a porta tá trancada você para de falar?
- Cris não é assim! O que você tá fazendo?
Abri a blusa por completo, porem nao tirei, ela parou de falar e ficou me olhando .
- E assim convenci melhor?
- Ah sua vagabunda! Espero que a porta esteja realmente fechada, pois acabei e começar.
Ela avançou em cima, beijou entre meus seios, passando a língua nos bicos, eu comecei a susrar porém baixinho. A pegada era forte.
- O aconteceu com você??
- Cala a boca sua puta, hoje vou comer você...
Desceu levemente o zíper da calça deixando minha mocinha um pouco a mostra. Ela mordeu, lambeu e chupou, da minha mocinha até meu pescoço, os suspiros já tornaram gemidos baixinho.
Até que...
- Doutora Cris, olha os papéis que me pediu... desculpa, desculpa, desculpa
Cariny entrou na sala, quase que sem bater e nos pegou, ainda bem que não deu pra ver nada e ela logo saiu.
- Cris, tu num tinha dito que essa porta tava trancada?