Minhas Duas Metades #24

Um conto erótico de Ju
Categoria: Lésbicas
Contém 1414 palavras
Data: 04/09/2023 18:30:47
Última revisão: 20/12/2024 17:02:40

(Esse não era pra sair agora, mas atendendo aos pedidos dos leitores JÉSSICA ALVES e Paulo Taxista MG, está aí mais um capítulo.)

Sentamos na cama para conversar. Eu queria deixar as coisas claras para não dar problemas no futuro. Foi ótimo o que aconteceu naquela noite com nós três juntas na cama, mas eu não queria correr nenhum risco em relação ao nosso relacionamento. Eu amo muito a Paola e não quero perdê-la de jeito algum.

Ju: Amor, precisamos ter uma conversa séria. Eu não quero que o que houve traga problemas pra gente no futuro.

Paola: Pois para mim, não acho que precisamos ter uma conversa séria. Na verdade, nem acho que precisamos conversar sobre isso.

Ju: Como assim, Paola? Isso é sério, poxa!

Paola: Amor, eu sei, mas deixa eu te explicar.

Ju: Tá bom.

Paola: Você e a Rebeca já passaram por isso antes e não teve nenhum tipo de problema entre vocês, certo?

Ju: Sim, mas agora é diferente.

Paola: Sim, porque agora tem eu, e sou sua namorada. Mas acho que para você isso é tranquilo, pelo que conversamos, pelo que a Rebeca disse quando saiu daqui. Pelo que já conversei com ela, para ela também é tranquilo.

Ju: Sim, pra mim é, e com certeza para a Rebeca também, mas tem você.

Paola: Era onde eu queria chegar. Para mim também é, amor. Eu amo você e tenho certeza disso, como tenho que preciso de ar para respirar. Eu tenho total segurança do que sinto e do que você sente por mim. Se eu tivesse qualquer tipo de dúvida, não teria feito a proposta pra Rebeca.

Ju: Tem certeza disso, amor?

Paola: Claro que tenho! Eu amo você, e a Rebeca é uma amiga incrível. O que aconteceu foi incrível e não vai trazer problemas entre nós. Confia em mim, por favor.

Ju: Eu confio sim, amor.

Paola: Que bom, amor! Agora vamos lá ajudar a ruiva, porque depois ainda tenho que preparar seu almoço.

A conversa não foi como eu imaginei. Paola sempre me pareceu meio insegura no início do namoro e, mesmo com o tempo passando, eu nunca a vi assim tão segura sobre nossa relação. Eu realmente fico muito feliz com isso.

Arrumamos a bagunça no quarto e fomos ajudar a Rebeca.

Rebeca: Nossa, a conversa demorou! Está tudo bem?

Paola: Na verdade, a conversa foi rápida. A gente demorou porque estava arrumando o quarto.

Ju: Na verdade, foi mais um monólogo do que uma conversa, kkk.

Rebeca: Como assim?

Ju: Praticamente eu só ouvi a Paola, kkk.

Rebeca: Achei que ia ser o contrário.

Ju: Eu também, mas até parece que dormi por uns 30 anos e, quando acordei, a minha namorada tinha a sabedoria e a segurança de uma mulher de 50 anos, kkkkk.

Rebeca: É que ela tem conversado muito comigo ultimamente, kkkkk.

Paola: Olha aí a ruiva se achando, kkkkk.

Ju: Na verdade, eu pensei nisso. Pelo menos eu me tornei uma pessoa muito mais segura e decidida depois que conheci a ruiva.

Rebeca: Está vendo? Eu sou o máximo, kkkkk.

Paola: Não dá corda, amor, kkkkk.

Arrumamos tudo e Paola foi pra cozinha começar a preparar o almoço. Eu e Rebeca iríamos até a lanchonete buscar meu tio, Marcos, Clara e Paula. Eu convidei minha mãe, mas tinha certeza de que ela não iria.

Minha cunhada e a Joanna conseguiram arrumar um tempo para vir, mas ainda não tinham chegado. Eu estava muito ansiosa para conhecê-las pessoalmente.

Antes de ir para a lanchonete, iríamos passar no mercado para comprar algumas bebidas, porque Paola achou que as que tinham no apartamento não seriam suficientes.

Fomos no carro da Rebeca. Iríamos trazer Clara e Paula, enquanto meu tio e Marcos seguiriam a gente no carro do meu tio.

Depois de passar no mercado e comprar as bebidas, seguimos para a casa do meu tio. Antes de chegar, ele me ligou e perguntou se eu já estava chegando. Eu disse que sim, e então ele me disse uma coisa que me deixou preocupada: minha mãe estava no meu quarto me esperando e chegou lá com algumas malas.

Eu disse que logo estaria lá. Rebeca perguntou o que tinha acontecido e eu falei para ela. Aí ela disse para eu conversar com calma e não deixar ela estragar meu dia.

Bom, eu cheguei e fui direto pro meu quarto. Rebeca ficou na lanchonete esperando a Clara chegar.

Quando entrei no meu quarto, minha mãe estava sentada na minha cama, olhando uma foto minha com a Paola e a Rebeca abraçadas na praia. Eu tinha feito um pequeno quadro dela e deixava ao lado da minha cama.

Ju: Oi, mãe! O que houve?

Mãe: Oi, filha! Eu saí de casa. Não aguento mais aquele inferno que se tornou meu lar.

Ju: Mas mãe, a casa é sua. Não é a senhora que deveria sair?

Mãe: Eu resolvo isso depois. Só tinha que sair de lá. Desculpe ter vindo pra cá, mas é só por hoje, tá bom?

Ju: Mãe, a senhora pode ficar o tempo que precisar, se o meu tio não se importar. Mas a senhora sabe que depende dele e não de mim.

Mãe: Depois de tanto tempo fingindo que ele nem existia, acho que ele não deixaria eu ficar.

Ju: Eu acho que ele deixa sim, mas não quero falar disso agora. Tenho que ir pro almoço que minha namorada está preparando pra comemorar meu aniversário. A senhora vai vir comigo?

Mãe: Eu tinha até me esquecido disso, filha. Mas você quer mesmo que eu vá?

Ju: Mãe, se te convidei é porque quero que você vá. Porém, preciso avisar que meu tio vai com o namorado, minha namorada vai estar lá, talvez a minha cunhada com a esposa também e mais duas amigas minhas com as namoradas. Se isso não for problema para você, quero que você esteja lá comigo.

Mãe: Filha, não vai ser um problema, não. Só acho que nem roupa tenho para ir nesse almoço.

Ju: Mãe, coloca qualquer vestido. As pessoas que vão estar lá não ligam para isso.

Mãe: Então vou com você, se estiver tudo bem. Só preciso trocar de roupa.

Ju: Se quiser tomar um banho, pode pegar toalha no guarda-roupa e usar o que precisar. Temos uns 40 minutos antes de sair. Quando estiver pronta, vai pra lanchonete, tá bom?

Mãe: Está bem, filha. Muito obrigada.

Eu a abracei, dei um beijo no seu rosto e lhe dei um belo sorriso. Era bom ter minha mãe ali. Apesar de tudo que aconteceu, era minha mãe e eu a amava muito.

Fui pra frente da lanchonete e logo Clara e Paula chegaram. Eu achei que Paula iria ficar meio com o pé atrás por Rebeca estar ali e as duas ainda não se conhecerem, mas me enganei. Elas se deram super bem e logo estavam fazendo piadas comigo e com a Clara.

Minha mãe apareceu e eu a apresentei às meninas. Ela parecia um pouco tímida, mas ficou ali com a gente até Marcos e meu tio aparecerem.

Como minha mãe iria, mudamos os passageiros: minha mãe foi comigo e Rebeca, enquanto Clara e Paula foram com meu tio e Marcos. Assim seguimos pro almoço.

Quando chegamos, May já estava lá com Estefânia. Joanna e Paula tinham avisado que estavam a caminho. Assim que elas chegaram e depois de todos serem apresentados, fomos almoçar. Para variar, a comida da Paola estava uma delícia. Meu tio até brincou que, se ela quisesse, os dois abririam um restaurante de sócios.

Tudo estava correndo bem. Comemos a sobremesa e aí os grupinhos começaram a se separar. Meu tio, Marcos, Joanna, minha cunhada e minha mãe ficaram de papo na sala, e eu e as meninas fomos pra copa. Ficamos ali muito tempo, o papo rendeu, até que Rebeca falou que precisava ir para casa porque só tinha deixado as malas lá e avisado o pai que tinha chegado, mas ainda não tinha visto ele e estava com saudades.

Aproveitando a deixa, todo mundo resolveu ir também. Pedi à Paola o carro emprestado pra levar Clara e Paula em casa, mas elas não quiseram. Disseram que já tinham chamado um Uber. Meu tio falou que levava minha mãe, então eu resolvi ficar para ajudar a Paola a arrumar tudo.

Todos saíram pras suas casas. Eu estava muito feliz de ter reunido todos que eu amava ali. Sem dúvida, esse foi o melhor aniversário da minha vida!

Continua...

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Foto de perfil de Forrest_gumpForrest_gumpContos: 380Seguidores: 85Seguindo: 93Mensagem Sou um homem simples que escreve história simples. Estou longe de ser um escritor, escrevo por passa tempo, mas amo isso e faço de coração. ❤️Amo você Juh! ❤️

Comentários

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Bom dia .

Excelente 👏😁😁 conto.

Não sei se estou mais apaixonado pela Paola, Rebeca ou Ju....

Amo demais essas meninas.

Na espera do próximo conto.

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Heheheheh!!! Muito obrigado agora posso dormir em paz kkk esperando agora o Paulo e seus comentários certeiros

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Por nada 🤭

Logo ele aparece por aí kkkkk

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Bom Dia

Chequei KKK só agora que eu li que lindo este almoço, que bom a mãe da Ju começou a se reaproximar da filha, tomara que ela consiga resolver a situação lá na casa dela com o fumo do esposo e do enteado.

PS ultimamente eu tenho visto alguns vídeos de contatoras de histórias no TikTok, algumas histórias podem virar parte de contos escritos aqui no site quem sabe ecritas por vcs dois, se quiser o nome das 4 contadoras que eu estou acompanhando eu falo.

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Eu agradeço meu amigo mas não uso esse aplicativo e também seria plágio usar ideia de outras pessoas, e também tenho mas 4 histórias pra postar aqui, duas são curtas mas uma acho vai ficar enorme, acho que talvez nem consiga postar as 3 antes de voltar ao trabalho, mas de qualquer forma vlw mesmo aí pela ideia... Tmj

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Ops tenho três histórias ainda, não 4 kkkk

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KKK nuu 3 historias uai vai ser legal ler elas, mais a ideia de ver as histórias era te tipo ideias novas rsrs. Depois de ler outras histórias que eu estou lendo aqui no site vou começar acompanhar a Jéssica.

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Ah sim entendi... Acompanha mesmo, ela tem muita coisa pra ler no site!

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Eu tbm tenho que voltar a ler as histórias de uma amiga que fiz aqui no site a Katita meio que parei no meio, eu comecei a ler aqui no site os contos do Bob Barbanegra e depois os dela por indicação dele.

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Tem boas histórias aqui no site

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Não tenho app, mas a ideia é ótima, a um tempo pensei em fazer um áudiobook no YouTube, ficou arquivado mas quem sabe volta hahaha.

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Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Olha as histórias lá são muito bacanas pois são histórias reais, algumas eu fico de cara já até chorei de verdade, pois o que aconteceu com as pessoas foi horrível. Eu não tinha o aplicativo tinha em outro celular que fica no carro, aí baixei é comecei acompanhar as histórias contadas pelas 4 moças, algumas contam até histórias próprias.

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