Meus caros,
As partes 23, 24 e 25 foram reformadas com a ajuda do meu escritor favorito para corrigir alguns pontos que ficaram muito superficiais e causaram um certo desconforto em boa parte dos leitores.
Explico que ele inseriu e alterou algumas boas partes do texto para deixa-lo mais fluído.
Aconselhado por um leitor, vou abandonar a inserção de palavras em inglês para o texto não ficar muito maçante, só utilizado um ou outra expressão caso seja muito necessária.
Não mudarei a linha principal de minha história, nem apagarei os trechos do conto “Casa de Cartas” que surrupiei do Mark. Já me acertei com ele e estou pagando direitinho as parcelas de seu direito autoral, por isso sumi no sábado, domingo e quase não saio da cama hoje.
Espero que gostem.
Beijão procês,
Da Nanda.
Quando eu pensei que tudo havia acabado o Peter pediu para que eu o cavalgasse um pouco, dizendo que queria ver meus lindos seios balançando enquanto eu o fodia. Achei bonitinha a forma como ele me pediu e fiz sua vontade. O Callaghan, tirando uma virilidade de não sei onde, se posicionou atrás e enfiou um dedo no meu cu. Arrebitei a bunda para ele, afinal, fodida eu já tinha sido mesmo; mas qual não foi a minha surpresa quando ele começou a enfiar seu pau junto do de Peter, ambos em minha buceta, a primeira dupla penetração vaginal de minha vida, a primeira vez que experimentava algo sem o meu marido. Uma dor novamente física e agora também moral me abateu, mas como o Dong já havia desbravado o caminho, a física eu consegui resistir. A moral infelizmente foi muito forte e comecei a chorar, sentida por ter me permitido algo sem a presença, ciência ou concordância do Mark. Em poucos minutos, eles gozaram e enfim meu “martírio” acabou. Ou não, porque logo Callaghan foi até a porta da biblioteca, abrindo-a e chamando os dois brucutus…
PARTE 25 - EXTRAPOLANDO HORIZONTES
Eu ainda estava me recuperando, mas quando vi aqueles homens imensos, que mais lembravam aqueles fortes zagueiros de time de futebol americano, eu gelei. Aliás, eu estava morta, gozada, satisfeita, sem forças para mais nada. Obrigar-me a dar para aqueles dois ali seria uma baita covardia, literalmente uma violência:
- Pois não, Sr. Callaghan?
- Jerome, nossos convidados já foram embora?
- Praticamente todos. Acho que ainda resta uma turminha que não passa de uns dez.
- Ótimo, ótimo... Encerre a festa e os mande embora os restantes. Minha querida rainha está prestes a sair e quero ter uma pequena reunião com a irmandade, aliás, por favor, reúna todos na sala de jantar, tudo bem?
- Sim, senhor. - Deu uma olhada para dentro do quarto, diretamente para mim e perguntou: - Ah, senhor Callaghan, será que eu e o Jack poderemos nos divertir também?
Callaghan olhou diretamente para mim e teve uma atitude que me surpreendeu:
- Minha Rainha de Paus pode tudo o que quiser, Jerome. - Disse e me perguntou, ainda olhando diretamente para mim: - Fernanda, minha querida, quer brincar mais um pouco com meus meninos? Eles estão muito curiosos em te conhecer melhor.
- Callaghan, por favor! Hoje, eu não aguento mais nada. Talvez num outro dia... - Respondi, sem sequer me mover ainda.
- A rainha, minha Rainha de Paus, falou, Jerome. Faça o que eu te pedi, meu rapaz.
Ele então fechou a porta e notei que o Peter e o Dong já estavam se vestindo. Eu tentei me levantar, mas estava realmente acabada, toda dolorida e sem força alguma. Callaghan veio até a cama e ajudou que eu me levantasse:
- Venha, querida, vou ajudá-la a se banhar. Depois vou vesti-la e, como último ato, vou apresentá-la entre os membros da irmandade.
Preferi não contestar, nem tentar entender aquilo que ele disse naquele momento, mesmo porque, como minha compreensão do inglês ainda não era perfeita, eu poderia ter entendido alguma coisa errada. Ele me acompanhou a um grande banheiro anexo à biblioteca e começou a encher uma hidromassagem, mas pedi apenas por uma ducha e ele literalmente deu banho em mim, lavando-se também, mas cuidando, ensaboando, me acariciando, secando e, por fim, ajudando-me a vestir minhas roupas. Notei que Peter e Dong já haviam saído, mas antes que eu pudesse sair, ele me puxou novamente para as poltronas, sentando-se e me colocando sobre seu colo:
- Você entendeu o que está acontecendo aqui hoje, Fernanda?
- Não exatamente... Eu não entendi direito uma expressão... É, Rainha de Paus, acho que foi isso, que história é essa?
- Querida, eu... eu tenho uma certa influência, algum poder sobre algumas pessoas e já vivo nesse divertido meio de jovens e sexo há algum tempo. Eu me considero um afortunado, um rei, por isso, e nada mais justo que um rei tenha sua rainha, não é mesmo? No meu caso, eu sempre quis ter quatro; já tinha três, e acabei de encontrar a última...
- Oi!? Nã, na, ni, na, não! Vamos parar por aqui! - Falei num perfeito português, deixando-o sem entender nada, corrigindo-me, agora em inglês: - Eu disse que nada feito! Só quis experimentar uma coisa diferente, mas não tenho interesse algum em me apegar a alguém, nem mesmo que alguém se apegue a mim. Isso aconteceu uma vez e quase acabou com o meu casamento, ou acabou, não sei bem ainda...
Ele me olhou surpreso e, curioso, pediu que eu explicasse melhor aquilo, porque, se estivesse à sua altura, disse que faria de tudo para ajudar na minha reconciliação com o meu marido. Não tive como não ficar surpresa e, mesmo não acreditando que ele pudesse fazer alguma coisa, expliquei tudo o que havia me acontecido, desde a paixonite pelo Rick até a decisão do Mark em se divorciar de mim. Ele me ouviu em silêncio, contemplativo, e assim permaneceu um tempinho depois que terminei de contar, falando só depois:
- Seu erro foi não ter explicado para o seu marido que a sua paixão por esse tal Rick era apenas sexual. Pelo que me contou, você nunca o quis como parceiro, Fernanda, você apenas queria tê-lo para transas eventuais. Você gostou dele? Sim! Você teve química com ele? Sim! Se não tivesse seu marido, talvez estivesse com ele? Sim! Só que seu coração, sua vida, seu corpo já tinha dono e você não soube explicar isso para o seu Mark. Eu pessoalmente e depois do que vi você fazer aqui hoje, acredito que nem estivesse apaixonada, para mim parecia mais que estivesse perdida de tesão.
Eu o olhava surpresa e apenas levantei meus ombros como que dizendo “Oi!?”. Ele continuou:
- Você é uma mulher intensa, fora da curva mesmo, é do tipo que vale a pena conhecer e ter por perto. Esse Rick poderia estar gozando seus prazeres se tivesse entendido o seu lugar e esse é um erro que eu não pretendo cometer, mesmo porque sou casado e não existe a menor possibilidade de eu me apaixonar por você, justamente porque sou perdido de amores pela minha querida esposa Lilly, a minha Rainha de Copas.
Eu estava ainda mais perdida e confusa, mas ele não se abalava e parecia saber exatamente o que queria, como queria e para o que queria. Continuou:
- Fica de joelhos e chupa o meu pau, querida. - Eu o olhei surpresa e como não obedeci, pegou-me pelo cabelo, forçando para baixo e falando: - Você precisa aprender o seu lugar na hierarquia, querida. Você é a minha Rainha de Paus e deve me servir sempre que eu quiser. Entenda que será apenas sexo na sua melhor qualidade, comigo ou com quem eu quiser, entendeu? Mas sempre visando exclusivamente o prazer. Agora chupa meu pau enquanto eu falo das minhas rainhas...
Fraca, cansada, surpresa e ainda curiosa, ajoelhei-me à sua frente e tirei seu pau para fora, nem meia bomba estava, começando a chupá-lo enquanto ele falava:
- Como eu disse, agora eu tenho minhas quatro rainhas: Lilly, a minha Rainha de Copas, minha esposa, a dona do meu coração, insubstituível por qualquer uma. Tenho a Cora, a minha Rainha de Ouros, minha secretária executiva particular, a que cuida das minhas necessidades e dos meus bens. Tenho a Hana, a minha Rainha de Espadas, chefe da minha segurança particular, que só não está aqui hoje porque sua filha ficou febril e ela teve que exercer seu papel de mãe, afinal, família vem em primeiro lugar, não é, Fernanda?
Quando falou assim, não consegui evitar que meus olhos ficassem marejados e ele afagou a minha cabeça:
- Não fique assim, querida, você vai conseguir salvar seu casamento, nem que eu tenha que dar uma surra no seu marido para ele entender quem é que manda aqui.
- Não encoste no meu marido! Eu não te dou esse direito, nunca, entendeu!?
Ele sorriu, parecendo ter ficado realmente feliz e balançou sua cabeça afirmativamente:
- Por isso que eu disse que você vai conseguir reconquistá-lo: eu vejo amor verdadeiro em seus olhos. - Disse e me puxou novamente para sentar em seu colo: - E tem você, minha Rainha de Paus, a mais potente e safada de todas. Aquela com quem eu posso partilhar meus mais obscuros desejos e realizá-los sem medo de nos comprometer, justamente porque somos realmente comprometidos com nossos parceiros, entende?
- Mas... Mas, Callaghan, eu não daqui; só estou em um treinamento. Logo, logo vou voltar para o Brasil, porque meu trabalho e família estão lá. - Expliquei, preocupada com a extensão das suas pretensões.
- Nada mudará, querida, bem, talvez apenas o fato de que a frequência de nossos encontros irá diminuir, mas a minha consideração, respeito e desejo por você continuarão os mesmos.
- Isso é loucura!...
- Não, não é, querida. O seu título lhe dará muitos direitos e vantagens enquanto estiver aqui. Naturalmente, me dará também alguns direitos sobre você, mas te garanto, e tem a minha palavra solene, de que iremos aproveitar muito cada momento, cada um deles. - Explicou dando-me um gentil beijo no ombro, enquanto já ajeitava seu pau por dentro da calça: - Agora, venha comigo. Quero fazer o comunicado a todos da irmandade e apresentá-la formalmente.
Ele entrelaçou o meu braço no dele e saímos da biblioteca, indo até a sala de jantar, onde todos se amontoavam, alguns sentados à mesa, principalmente os mais maduros, enquanto os demais permaneciam de pé. Havia dois lugares à cabeceira da mesa para onde ele me guiou, colocando-me sentada à sua direita:
- Meus caros, por anos procurei a minha última rainha. Ontem a encontrei por acaso e hoje tive a confirmação, provando que quando o destino quer, ele faz acontecer. Esta é a Fernanda, de hoje em diante, a minha Rainha de Paus. - Disse e me deu a sua mão para que eu me levantasse, o que fiz, ainda assustada.
Houve uma salva de palmas, bem mais efusivas do Peter e do Dong que assistiam a tudo sentados bem na parte final da mesa. Sentamo-nos e ele então passou a me apresentar a todos os que estavam sentados, a partir da minha direita, certamente os maiorais naquela irmandade. Havia deputado, vereador, promotores, banqueiros, produtores de petróleo, enfim, apenas pessoas poderosas e que, certamente, de uma forma ou de outra, deviam algum favor ao Callaghan, o que ficou bastante claro quando ele voltou a falar:
- Peço a todos que tenham o mesmo respeito e deferência com a Fernanda como tem a mim. Os favores que fizerem para ela, estarão fazendo pessoalmente para mim e sabem que costumo ser muito grato a quem me é solícito. Minha Rainha de Paus será tratada como a rainha que é e quem a desonrar terá que se ver comigo, não que eu tenha que me preocupar com vocês, meus queridos amigos e amigas, mas que, por favor, façam chegar essa boa notícia a todos para evitarmos mal entendidos.
Já era por volta das três da madrugada e eu estava realmente o pó. Ele, apesar da idade, parecia bem animado e já começava a beber novamente com um senhor que estava à sua esquerda. Já que era sua rainha e havia sido usada e abusada, achei-me no direito de avisá-lo que queria ir embora:
- Ah sim, querida, como não? Faço questão de levá-la!
- Não há necessidade, Callaghan, pego um Uber...
- De madrugada, sozinha!? Você está louca, Fernanda? Nem se fosse apenas uma mulher sem títulos, eu permitiria tamanho perigo. Vou levá-la sim, só me aguarde um instante.
Ele conversou mais um minuto com aquele senhor e depois avisou que estava se retirando, juntamente com a sua nova rainha. Após uma nova salva de palmas e despedidas de todos, saímos pela porta da sala da casa, em cuja frente já havia um imenso SUV de uma marca americana que eu não conhecia nos aguardando. Entramos no banco de trás e depois de lhe passar meu endereço, chegamos em menos de cinquenta minutos. Ele se despediu novamente de mim no saguão de meu “apart hotel”, entregando-me um outro cartão preto com escritas douradas de seu nome e celular:
- Este é o meu telefone personalíssimo. Somente minhas rainhas e pouquíssimas pessoas tem! Não o repasse a ninguém. Sempre que precisar de mim, ligue e eu estarei do outro lado.
Não pude deixar de notar a forma respeitosa com que o segurança local o tratou quando o viu, inclusive, cumprimentando-o de uma forma bastante particular.
Subi para meu apartamento e um aperto único começou a massacrar meu coração. Eu sentia que novamente havia errado com o meu marido e aquele sentimento de perda começou a me derrubar. Comecei a chorar sozinha no meu apartamento, sentindo-me mais solitária do que nunca. Num rompante de desespero, fiz uma chamada de vídeo para o Mark em plena quatro horas da madrugada de Nova Iorque. Ele me atendeu sobressaltado, imaginando alguma catástrofe. Errado ele não estava…
Contei tudo, tudo, tudo, “tudin” mesmo! Bem, quase tudo, porque a parte de ser rainha do Callaghan eu ainda não entendia bem e decidi deixar para depois. Ele me ouviu calado, sem falar nada também. Quando acabei de falar e o silêncio nos dominou, ele foi direto:
- Tá! Deixa eu ver se entendi direito… Você participou de uma suruba, deu para uma galera, e me acordou às três da madrugada com medo de ter me perdido de vez, é isso!?
- É! Poxa, não foi nada planejado. Eu só estava lá, com uma galerinha legal, bebendo, conversando, interagindo, quando me dei conta já estava beijando e daí... e daí... aconteceu…
- Porra…
- Mark, por favor, não fala assim... Desculpa, pelo amor de Deus! Eu errei, eu sei, de novo! Burra, burra, burra…
- Ah, Nanda, eu já nem sei mais o que dizer…
- Pelo amor de Deus, Mark, fala comigo!
- Deixa eu perguntar um “negocin”: você se protegeu?
- Camisinha?
- Lógico, né!
- Claro que sim! Sou burra, não louca; ou sou louca, mas não burra, sei lá… Mas tenho certeza de que transaram com camisinha, sempre.
- Ok, menos mal. Outra coisa: rolou algum tipo de sentimento?
- Com desconhecidos, Mark!? - Perguntei, mas me toquei da real intenção em sua pergunta: - Você quer saber se o Rick também estava lá, é isso?
Ele não respondeu, mas seu semblante dava a entender que poderia ter imaginado isso sim:
- Não teve sentimento envolvido com ninguém e o Rick também não estava lá. Foi com uns desconhecidos, só aconteceu…
- Com desconhecidos!? E você já se sentiu à vontade para transar com desconhecidos?
- Na verdade, eu conheci do Callaghan ontem, daí hoje a gente se encontrou, conversou, beijou e bem...
- Tá bom, não precisa me dar os detalhes... Você foi forçada?
- No começo, pensei que seria, mas depois notei que fazia parte do fetiche do Callaghan, então, deixei rolar… - Expliquei, tentando ser o mais sincera possível: - Então, não. Não fui.
- Gostou?
“‘Gostou?’ Mas que merda de pergunta é essa?”, pensei, agora encarando-o, surpresa e curiosa:
- Peraí! Eu não entendi, por que está me perguntando se gostei?
- Caramba, ouviu!?... - Disse e balançou negativamente a cabeça, bocejou e voltou a falar, encarando a tela: - Quando eu te propus que entrássemos nesse meio era justamente para aproveitarmos as oportunidades, transar sem compromisso, prazer pelo prazer, lembra? Se foi isso que você teve, por que está tão preocupada com a minha opinião? Eu só posso dizer que fico feliz porque você, até que enfim, entendeu e se permitiu uma experiência dessas.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO, EM PARTE, FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, PELO MENOS PARA NÓS.
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