Meu nome é Ananda, tenho 36 anos, sou casada, engenheira civil. Uma noite dessas, meu marido, Glauco, que é cirurgião-geral, chegou muito cansado em casa, teve um dia muito corrido no Pronto-Socorro. Visivelmente exausto, tomou banho, jantou, assistiu ao último noticiário, me pediu desculpas por não fazermos amor naquela noite – o que foi muito bem compreendido por mim –, vestiu o pijama e, em menos de 10 minutos, caiu no sono.
Resolvi fazer o mesmo, coloquei uma camisola, sem nada por baixo, como de costume, me deitei ao lado de Glauco e igualmente peguei no sono. Porém, lá por volta de uma da madrugada, despertei com sede, fui até a copa, tomei um copo d'água e voltei a deitar. Mas quem disse que voltei a dormir?
Perdi o sono mesmo. Fui para o pequeno gabinete que mantemos em casa, uma espécie de escritório que usamos, tanto eu quanto o Glauco, para resolver problemas que surgem, vez ou outra, no fim de semana, e que podem ser solucionados remotamente.
Sentei-me na cadeira giratória, com apoios laterais para os braços, liguei o notebook e comecei a pesquisar sobre o assunto do momento, a tal IA, a inteligência artificial. Primeiramente, sobre a aplicação da IA na engenharia, que é a minha área, e segui pela medicina, jornalismo, artes, cinema até que, em um dos sites visitados, me deparei com o tema "A IA no sexo".
Aquilo me deixou curiosa, excitada para saber tudo, e passei a aprofundar a pesquisa até que, espantosamente, em um site de IA, apareceu uma mensagem na tela do note: "Boa noite, o que você procura? Prazer? Não precisa responder. Sei que é isso que você quer".
Fiquei estática, meu corpo ficou todo arrepiado. Era como se a IA estivesse vendo a minha reação. E não estava, porque costumamos tapar a câmera do note com uma etiqueta. Mas olhei na tela novamente e mais uma mensagem: "Você terá o que quer: coloque as mãos na mesa, se estiver de calcinha, tire. E abra as pernas". Como se eu estivesse hipnotizada, fiz exatamente o que a IA mandou e, como eu estava sem nada por baixo, foi mais fácil ainda.
De olhos fixos no monitor, sem ao menos piscar, passei a me sentir atingida ondas de energia, que começavam no alto da minha cabeça, desceram pela minha nuca, onde senti pequenos choques elétricos de corrente contínua – como de uma bateria de 12 volts -, não dolorosos, acompanhados de uma sensação de ar quente soprando ali. Os bicos dos meus seios ficaram durinhos imediatamente.
Após acariciar a minha nuca, a onda elétrica atingiu os meus dois mamilos, ao mesmo tempo. Aquilo me excitou ainda mais e se refletiu na minha bocetinha, já molhadinha. Continuei a sentir, muito nitidamente, aquela corrente elétrica, circular em redor dos biquinhos dos meus peitos, fazendo com que ficassem mais durinhos ainda e me proporcionando um prazer sem igual, o qual eu nunca havia sentido.
Curtindo aquele estranho prazer, mas, ao mesmo tempo temerosa, ainda tentei fugir daquilo, que parecia uma coisa diabólica. Movimentei a mão direita para fechar a tampa do note, mas fui impedida. Inesperadamente impedida pela onda de eletricidade, que rapidamente se moveu, dos meus mamilos, passando pelo meu ventre e atingindo em cheio meu clitóris.
Aquilo me proporcionou uma onda imensa de prazer. Um prazer indescritível que, como uma descarga, fez meu grelo vibrar e se propagou em espirais pelas paredes da minha vagina até o meu útero, como se aquela IA soubesse que eu gosto de ser estocada ali pela glande do meu marido, que tem uma rola bem comprida.
Não me restou se não fechar os olhos e aproveitar aquela onda de eletricidade percorrendo, como num ciclo: minha nuca, meus mamilos, meu grelo durinho, onde os pequenos choques se detinham por mais tempo, e as paredes da minha vagina.
Aquilo foi crescendo de intensidade a ponto de me fazer contorcer o corpo e levantar os quadris na cadeira, já totalmente arreganhada, com cada uma das pernas nos apoios de braço. Senti uma descarga muito forte, como se a minha energia corporal tivesse se encontrado com a energia da IA, gerando um grande curto-circuito, que em mim fez irromper um orgasmo arrasador. Até então em silêncio, gemi e gemi alto, minha respiração ficou descontrolada e minha bocetinha escorria de tanto líquido que produziu.
Não lembro de ter gozado assim, com essa intensidade, com Glauco, nem com outros homens que conheci antes de me casar com ele. Eu estava exausta, acabada. Voltei a olhar para a tela no note e vi mais uma mensagem: "Achou o que estava procurando? Matou sua curiosidade? Não precisa responder. Sei que está muito satisfeita". Olhei aquilo estupefata e baixei rapidamente a tampa do note, antes que alguma coisa mais acontecesse.
Olhei no relógio de parede: 2h35. Nossa! Quanto tempo aquilo durou. Cansada e agora, satisfeitíssima, admito, e exausta, fui me deitar de novo ao lado do Glauco. E nem levei cinco minutos para cair num sono profundo!