Voltei de madrugada para casa. Aqueles caras do escritório, realmente, tinham-me “enchido os pacovás”, e como sempre, tive que espairecer em algum boteco. Já na varanda, fiquei encafifado! Não me lembrava de ter deixado alguma luz acesa na casa. Mas, como eu podia ver, pelo menos umas duas lâmpadas estavam no “modo operandis”. Eu não estava tão mamado assim, e decerto, a casa tinha sido assaltada, logo agora, que ainda faltava uma prestação daquele carnê dos infernos!
A porta não estava arrombada, mas mesmo assim, entrei com cautela (pois afinal, se o bandido pulasse em cima de mim, eu precisava estar à par da situação, antes de meter o canivete). No chão, tinha uma calça jeans nº 38, que me era familiar, e também uma camisa feminina, que peguei e cheirei. Delícia! Era o cheiro de Carla Evelyn.
Com o rosto sardento, nariz afilado, e mesmo magra, Carla Evelyn não é um “tipo modelo”, mas para mim, e para a “minha latinha”, ela é um mulherão. Além do mais, pode servir para atriz pornô, com a sua cara de safada.
Ela estava na casa, e já senti o coração disparado! Depois de tudo que me aprontou, arrebentando com os meus créditos, e saindo com todos os playboyzinhos do bairro, era chamar a polícia por invasão domiciliar! E quando chegassem, eu teria o prazer de dizer: “Não conheço essa devassa!”
Andei pela casa, saindo da sala. Vi que o retrato de Carla Evelyn, que estava no corredor, tinha sido autografado com batom (aquele rabisco em que o “C” se sobrepõe ao “a”, e o “y” do final é quase inteligível), mas era a assinatura de estelionatária dela.
− Carla, você está ai? – perguntei na porta do quarto.
Invés de uma resposta, recebi a calcinha dela, que atirada, bateu na minha cara, mas no reflexo, consegui pegar. Coloquei no nariz, e como não sou cheirador de calcinhas, mas curto o “aroma das vagabundas”, fiquei demorando com a peça nas narinas. Carla Evelyn saiu detrás do guarda roupa, completamente nua, dizendo:
− Devolve a minha calcinha, seu tarado! O cheiro mudou depois de 3 anos?
Joguei a peça no chão, respondendo:
− O cheiro não, mas a pepeka deve estar mais enlarguecida!
Ela já estava mais perto, e meteu um tapão na minha cara, dizendo:
− Já o seu pau, não deve ter arrombado ninguém! Sei que sem mim, ele não levanta, nem com garrafada de catuaba.
Fiquei impressionado com a sua agressividade inédita, e fiquei um tempo olhando aquele corpo, magro como antes, mas com uma certa “palpabilidade visível”. Depois, percebendo a mala de Carla Evelyn no pé da cama, quase que involuntariamente, soltei de repente:
− Aquele mauricinho devolveu você?
− Não! Eu que quis voltar. E vou ficar por aqui.
− Já entendi, ele é bom de cama, mas não de bolso!
Tomei mais uma bifa no “pé da lata” e, quase que inevitavelmente, agarrei a Carla Evelyn, mulher já com 38 anos, mas com jeito de menina faceira. Cheirei o pescoço, e ela se arrepiou como antes. Giramos na cama, e eu a coloquei por cima. Caprichamos num 69. Foi quando ela, deszipou a minha calça e colocou o meu pau na sua boca. E como antigamente, ele ficou prontamente duro em contato com a sua língua. Enquanto isso, eu caprichava no seu grelinho, que é a 8ª maravilha do mundo.
Mas, enquanto Carla Evelyn já soltava umas gozadinhas na minha boca, o meu cacete como sempre, precisava penetrar a bucetinha. Movimentei, apoiei pelos peitos, e fiz ela ficar sentada sobre mim. Como de costume, ela fez os movimentos, quando senti o membro ser comprimido pela vagina mais elástica que eu conheço. Ela cavalgava e balbuciava:
− Hummm! O que está achando da nova odalisca, meu sultão? Você tem talão de cheques?
Ignorei a pergunta, quando a prendi pelas ancas, e me levantando, coloquei-a “na transversal”. É a pele mais macia das peles macias! Passei a sua perna por cima, e girando, a coloquei de quatro, sem desprender o pau. Ela gemia como a potranca que sempre foi. Gozei como nunca, gemendo como sempre.
Acordei sozinho na cama, quando o sol já passava do “primeiro quarto”. Vesti uma roupa básica (calça jeans e camiseta), e desci para tomar um cafezinho, pensando numa desculpa pelo atraso ao serviço. Com certeza, a “galera do barulho” não me pouparia da zombaria, e como sempre, perguntariam qual foi o lance da vez. Mas, quando sentei na cadeira, Carla Evelyn surgiu do nada, e me abraçou pelo pescoço. Estava ainda, completamente nua. E assim permaneceu, até que eu aceitei me acertar com ela.
Nos casamos no último sábado de maio deste ano. Foi num cartório, e como comemoração, houve apenas, um coquetel com os caras chatos do escritório, os quais ficaram me repetindo nestes últimos 100 dias:
− Adoramos o retorno da Carla Evelyn.