O dia em que me tornei o maior troféu do Vojvoda.

Um conto erótico de Ivan
Categoria: Gay
Contém 932 palavras
Data: 09/09/2023 20:17:09

Ao ver Vojvoda na televisão, levantando sua camisa para revelar aquele abdômen tanquinho, minha mente foi instantaneamente transportada para aquela noite no hotel onde ele estava hospedado. Uma noite que ficará eternamente gravada em minha memória.

Desde o inesperado encontro no banheiro, minha mente estava em tumulto. O breve contato visual, o audacioso flerte e a surpreendente revelação de Juan me deixaram perplexo e com desejo ardente.

Os dias seguintes foram uma tortura. O desejo de entrar em contato com ele era quase insuportável, mas eu tinha receio. Afinal, ele era o técnico do Fortaleza, um homem público. E se o que aconteceu no banheiro fosse apenas um momento passageiro para ele? E se ele se arrependesse e preferisse esquecer tudo?

Fui aos jogos, observando-o de longe. Em cada olhar, buscava algum sinal de reconhecimento. Mas ele estava sempre focado, profissional, completamente imerso em seu trabalho. Parecia que o que aconteceu entre nós nunca existiu e de fato quase nada havia existido.

No entanto, em um desses jogos, algo mudou. Enquanto Juan dava entrevistas após uma partida vitoriosa, seus olhos encontraram os meus na multidão. Por um breve segundo tudo parou. Seus olhos, tão expressivos, revelaram um desejo contido e uma lembrança daquela tensão elétrica no banheiro. Naquele momento, soube que o que sentíamos era recíproco.

Após o jogo, recebi uma mensagem anônima: "Hotel X, quartoh". Meu coração disparou. Sabia que era ele.

Era uma noite quente e úmida quando eu cheguei ao hotel. Sabendo que Juan estava no quarto 505, tomei o elevador e senti um frisson de antecipação com cada andar que se passava. Ao chegar ao seu andar, respirei fundo e bati levemente em sua porta. Um momento de silêncio se estendeu até que a porta se abriu, revelando Juan apenas de cueca branca e uma camisa aberta, exibindo aquele peito viril e a penugem que descia até a barra da cueca.

"Você?", ele murmurou com surpresa, mas em seus olhos havia um brilho de desejo. "Eu vi a reportagem... E eu só... Eu precisava te ver", confessei, minha voz trêmula com nervosismo e excitação.

A tensão no quarto 505 era palpável. Os beijos intensos e os toques profundos tornavam evidente o desejo acumulado que sentíamos um pelo outro. Juan me olhou nos olhos, seus olhos escuros e profundos revelando uma mistura de desejo e tristeza.

"Você sabe", ele começou, a voz rouca, "minha mulher me deixou para ficar na Argentina. Eu pensei que estava sozinho aqui, mas você... você me fez sentir desejado novamente".

Nesse momento eu ri em meus pensamentos, “toda a torcida do Fortaleza deseja esse homem...”

Ele me puxou para dentro do quarto, fechando a porta atrás de nós. "Eu não conseguia parar de pensar em você", ele sussurrou, antes de colar seus lábios nos meus em um beijo feroz e apaixonado.

Nossos corpos se entrelaçaram e ele começou a explorar cada canto do meu ser. Senti sua respiração quente no meu ouvido enquanto ele sussurrava: "Nunca senti algo assim com ela. Você é especial".

Nossas mãos exploravam um ao outro freneticamente. Enquanto ele desabotoava minha camisa, eu puxava a dele para fora e a jogava de lado, deixando seu torso perfeitamente esculpido exposto para minha apreciação.

Juan me empurrou contra a parede, beijando meu pescoço e mordendo levemente minha orelha. "Você me deixa louco de desejo", ele ofegou. Seus dedos encontraram o cós da minha calça, desabotoando-a rapidamente e a puxando para baixo. Em resposta, deslizei minha mão pela sua cueca branca, sentindo a rigidez que pulsava dentro.

Ele me levou até a cama e me jogou nela, tirando sua cueca e revelando seu corpo em toda a sua glória. Deitando-se sobre mim, podia sentir o calor de seu corpo contra o meu, nossas respirações aceleradas e os corações batendo em uníssono.

Ele deslizou sua mão pelo meu corpo, tocando-me de formas que ninguém jamais havia feito antes. Sua boca seguiu o caminho traçado por suas mãos, descendo lentamente até encontrar o lugar que ansiava por sua atenção.

E então, com uma lentidão agonizante, ele me penetrou. Cada movimento, cada toque, era uma afirmação do que ele sentia por mim. Ele repetia constantemente como eu era diferente, como eu o fazia se sentir muito mais homem do que jamais se sentira. Repetia ao mesmo tempo que me penetrava profundamente que eu valia mais do que qualquer troféu que ele já tinha ganhado na vida!

Ele me olhou nos olhos e disse: "Você é melhor, muito melhor do que ela jamais foi". O ritmo acelerou, nossos corpos movendo-se em perfeita harmonia, culminando em um clímax explosivo de paixão e desejo.

A noite avançou e nos perdemos um no outro, explorando cada canto, cada curva, cada segredo. Os sons de paixão preenchiam o quarto, enquanto nossos corpos se moviam juntos em um ritmo perfeito até que ele esporrou jatos fortes dentro de mim. Pude sentir a força da esporrada de um homem como o Vojvoda dentro de mim, me deixando uma marca e me fazendo posse dele. Jamais eu iria conseguir me desvencilhar da virilidade que vinha de dentro dele.

Depois disso, ele se deitou ao meu lado, puxando-me para um abraço apertado. "Eu nunca senti nada assim antes", ele murmurou, beijando minha boca e me invadindo com aquela língua hábil, grossa, potente...

Desmoronamos um sobre o outro, ofegantes, satisfeitos, e em um silêncio repleto de significado. Naquela noite, não era apenas sobre paixão. Era sobre conexão, sobre encontrar alguém quando você se sentia mais sozinho.

E assim, envoltos nos lençóis e na luminosidade tênue do quarto, adormecemos, corpos e almas satisfeitos.

(continua...)

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