(Anny)
Cris depois da pergunta, me olhou e eu um pequeno sorriso, cm se debochasse.
- Fala Cris!
- E isso importa?
- Pra você não, mas pra mim sim!
- Aprendi lendo, aí fui testando o que gostava!
- Tem mais?
-Tem! Mas hoje não, tô morrendo de fome!
Levantou e foi até a cozinha, exatamente como veio ao mundo. Pegou algumas panelas e coisas na geladeira.
- Vai fazer o que?
-Alguma coisa pra gente comer meu amor!
- E eu sou seu amor?
- Sempre foi!
Levantei, corri e pulei em seu colo. Dei um beijo e ali me derreti toda. Era muito bom esta bem com ela de novo.
- Promete que não vai mais embora?
- Ficaremos juntas minha menina, agora e sempre, desculpa por tudo. Sempre amei voce, fui embora, conheci outro alguém, mas nunca esqueci você. As vezes queria está sozinha, me sentia um nada pois era você que queria, procurava você, mas não era, nunca seria. Estive confusa durante muito tempo. Brigava comigo pois meu corpo queria esta com você, não podia, até eu e Cintia terminar, mesmo juntas não tínhamos nada, a única coisa que temos é o José. Você sempre foi minha pessoa. Minha alma gêmea, alguém que precisava.
Estava com os olhos marejados, não conseguia falar. Então chorei, soluçava, não era ruim, era um alívio. Ela estava ali.
-Obrigada meu bem!
Nos beijávamos e estávamos a dez anos atrás, éramos Cris e Anny que não tínhamos nada só uma a outra.
Dias foram passando e estávamos cada vez mais unidas, passávamos muito tempo juntas, moramos e trabalhamos juntas. Até que um dia ao chegar em casa fui entrando pois estava com muita vontade de fazer xixi😁. Corri pro banheiro, quando sai, as luzes ainda estavam apagadas, quando acendi, me assustei.
Cris estava sentada, com um um violão nas pernas. Fui em sua direção e a cada passo que eu dava tinha fotos nossas, da gente na praia, da nossa primeira viagem, da nossa primeira vez, naquele terminal de ônibus. Ela começou a assobiar, a música era: Diga sim pra mim- Isabela Tavaniane. Cris começa a cantar, o ambiente se transforma, e ainda sem reação perdidas no mundo azul dos seus olhos algo me tira a atenção. Na hora do refrão José entra co ua caixa de veludo vermelha em suas mãos. Ele tem o mesmo sorriso da mãe, os olhos eram os mesmos e o refrão:
Case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo
A beira mar, Diga sim pra mim...
Ela diminui o ritmo e o som, deixando José da a cartada final.
- Deixa a gente entrar de vez na sua vida, vamos crescer nossa família?
Ele abriu a caixinha lá tinha uma aliança, Cris levantou veio em nossa direção, ajoelhou, José lhe deu um beijo na bochecha e lhe entregou a caixinha, ele ficou ao seu lado e el me estendeu a caixinha, a aliança era igual a que ela usava. Eu só chorava. Nunca tinha m sentido assim.
- Casa comigo?
Me mostrou a aliança e o detalhe gravado em seu interior.
Esteve sempre nos meus sonhos...
Eu apenas disse sim.