Nas escolas de ensino médio circulavam os boatos de que existia na cidade uma seita que deflorava garotas, de modo que nenhuma delas pudesse chegar virgem ao altar. Mas Laura não era nenhuma virgem, tinha trepado pela primeira vez aos 18 e, mais recentemente, tinha permitido, depois de muita insistência, que Bruno, o noivo, experimentasse seu rabo. Eu, sempre um pouco atrás dela nos assuntos sexuais, ficava fascinada com suas proezas eróticas.
Até as vésperas do casamento, a gente acreditava que a história não passava de uma lenda urbana. Mas então a Laura recebeu, no e-mail dela, aquele convite assanhado, e um depósito generoso na sua conta bancária, como sinal de boa fé. Se ela aceitasse se juntar à sociedade por apenas uma noite, dizia a mensagem, receberia uma quantia várias vezes maior.
A gente ria, depois de algumas caipirinhas, do fato de que algum otário tinha depositado cinco mil na sua conta, quando ela me olhou séria, segurando o copo com as duas mãos, e disse que ia aceitar, que com aquela grana toda podia começar sua vida de casada com o pé direito. Ela tinha então recém-completado 19 anos, era um ano mais velha do que eu. Era quase obscenamente bonita, com os lábios bem delineados sempre entreabertos, numa atitude provocante acentuada pelo olhar cabisbaixo; a pele muito clara e os cabelos pintados de ruivo. Quando ela se alongava feito um gato nos braços do Bruno, quase me indignava que aquele corpo exuberante tivesse um dono.
Quando entendi que ela estava decidida a se entregar àquela “sociedade” e receber o dinheiro prometido, minha própria obsessão passou a ser acompanhá-la naquele evento. Minha imaginação ardia com cenas que pareciam ter saído do filme com o Tom Cruise, “De olhos bem fechados”, eu me tocava duas ou três vezes por dia, ansiosa. Em contrapartida, Laura afetava a mais completa indiferença, tendo dedicado apenas um olhar aos trajes que a sociedade lhe enviara pelos correios: um sobretudo de lã cinza e um conjunto íntimo rendado de cor branca que ela não me deixou desdobrar.
Um sedan preto veio buscar Laura na noite marcada. O motorista desceu para abrir a porta traseira e vi que ela teve que entregar o celular pra ele. Tinha feito um coque elaborado no cabelo, calçava sandálias de salto agulha e vestia o sobretudo cinza. Saí logo depois dela. Meu primo trabalhava na principal empresa de eventos da cidade e imaginei que mesmo uma sociedade discreta ainda precisaria de serviço de buffet. Ele me contou que pra aquela noite havia apenas um evento programado, numa mansão afastada da zona sul. Quando ele perguntou se eu estava falando sério ao dizer que queria entrar de penetra na festa, fiquei de joelhos na frente dele, abaixei seu short com apenas um puxão e comecei a chupar seu pau ainda mole ali na cozinha da minha tia, enquanto ele me olhava todo abobalhado. Depois disso meu primo não questionou mais nada.
Por fora a mansão parecia um complexo penintenciário, com muros altíssimos e guaritas. Meu primo pôde estacionar a van no jardim dos fundos, perto da piscina. Ele tinha me explicado que o cliente possuía uma equipe própria pra atender aos convidados, de modo que o trabalho do pessoal do buffet se resumia a entregar os aperetivos. A gente concordou que eu tinha uma chance de entrar se me disfarçasse de garçonete. “Garçom”, eu insisti. Ele não entendia por que eu queria me fazer passar por um garoto. Antes de eu descer do carro, pôs a mão entre minhas pernas e disse: “Mesmo fantasiada de homenzinho você me dá um puta tesão”. Aquilo me pegou de surpresa, mas depois de um instante lhe dei um tapa no rosto, para estabelecer limites, e abri a porta.
Os empregados estavam tão aterafados que não tive nenhum problema. Antes mesmo de terminar de subir os degraus até a entrada da casa, uma senhora de vestido preto, que parecia estar coordenando toda a equipe, fez sinais para mim e me entregou uma bandeja com taças, me empurrando para dentro do lugar.
Na mansão havia gente jovem e de idade. Os homens estavam todos com traje de gala, e embora houvesse alguns velhos, havia também homens de meia-idade e mais jovens, alguns muito bonitos. Apenas as senhoras estavam de vestido de festa. Todas as mulheres jovens usavam apenas lingeries de luxo, nas mais diversas cores, desde o preto, passando pelo vermelho, até o verde-limão. E mesmo assim elas conversavam com os homens e as senhoras como se estivessem na fila do supermercado.
Não demorou muito para Laura aparecer. Todos fizeram silêncio de repente. Olhei para onde todos olhavam. Minha amiga estava exuberante. Uma lingerie branca cheia de tiras fininhas, com um padrão intricado, moldava seu corpo. Ela usava cinta-liga e meias rendadas até a metade das coxas. Nos lábios, um batom rosa meio molhado, meio brilhante. Provavelmente ela tinha passado por algum tipo de ensaio, pois caminhou pelo salão como se estivesse na passarela e se deitou na cama redonda de veludo preto posicionada ao centro. Em seguida, entre dez e doze homens se colocaram de pé em volta da cama, como abelhas ao redor de uma flor. Quase não acreditei quando vi que estavam abrindo a braguilha das calças e sacando o pau pra fora.
O que estava mais perto de Laura, sem fazer nenhuma cerimônia, se aproximou e ofereceu seu caralho, que minha amiga começou a chupar como se tivessem lhe oferecido um cacho de uvas, a cabeça pendendo para fora da cama. De tempos em tempos, rodavam a cama (a base era giratória) para que Laura pudesse chupar o próximo cacete. Nenhum deles tinha ejaculado ainda, mas ao chegar no sexto a coisa estava esquentando. Alguns fodiam a boquinha da minha amiga com um tesão evidente, esfregando o saco na sua cara, e ela engasgava com os bem-dotados. Quando o círculo estava quase completo, o senhor que havia entrado no salão de braços dados com Laura reapareceu. Abriram espaço para ele na ponta da cama, onde estavam as pernas da minha amiga. O velho ergueu dois dedos no ar, exibindo esse gesto para a plateia, e então, afastando cuidadosamente a calcinha, enfiou esses dedos na xoxota da Laura, retirou em seguida, ergueu de novo os dedos molhados e os botou na própria boca. Logo depois, sem dizer nada, o velho se afastou. Laura nem deve ter percebido essa ação estranha, porque durante esse momento o último homem do círculo enfiava com vontade o pau na sua garganta. Excitado, ele tinha tirado a própria a roupa, incluindo as meias. Era moreno, tinha o corpo definido, peito largo, cabelo cortado à moda militar e rosto sério, compenetrado. Por fim, ele recolheu seu pau e deixou minha amiga se recompor um pouco. Os outros, reconhecendo sua primazia, guardaram seus instrumentos e se afastaram.
Segurando Laura pelos cabelos (já completamente desgrenhados), ele a fez atravessar o salão de joelhos, engatinhando, até o canapé de couro branco sem encosto, de quando em quando dando tapas na sua bunda, tapas que ecoavam pelo salão. Ele se deitou sobre o couro e a fez vir por cima pra calvagar no seu cacete. Era um pau tão extraordinário que Laura parecia estar sendo empalada por uma estaca. Com as mãos na sua cintura ele a fazia deslizar no cacete, e ela soltava urros. Ficaram assim por alguns minutos, até que ele deu uma estocada profunda e manteve o pau dentro dela. A pele da minha amiga não ficava marcada com muita facilidade, mas ele tinha batido com tanta força que suas mãos estavam perfeitamente estampadas num tom róseo em cada lado de sua bunda, como se ela fosse um animal com a marca do dono nas ancas. Com uma mão ele a agarrou pela nuca, colando o rosto dela ao seu, e com a outra fez com que sua espinha se curvasse, de modo que seu rabo ficasse empinado, todo à mostra.
Eu tinha andado até um aparador perto do sofá, onde os garçons reabesteciam as taças com licor, e estando ali não pude deixar de reparar em Laura, vendo de cima suas nádegas perfeitamente redondas e quase brilhantes, a bucetinha depilada (uma fenda onde aquela tora desaparecia), e logo acima seu cuzinho, agora tão exposto (o fio dental da calcinha não tampava nada), tão frágil.
Não demorou muito e apareceu um segundo homem atrás de Laura, que montou no sofá agarrando seu pau duro, que era um pouco menor que o do sujeito imobilizando Laura, porém mais grosso, a glande muito larga e rosada. Tudo aconteceu depressa. Ele alisou a cabeça do pau com algum óleo, arregaçou um pouco aquele cuzinho com uma das mãos, afastando a nádega esquerda e o fiozinho da calcinha, e enterrou de uma vez metade do seu cacete em Laura. Ela soltou um grito abafado de animal ferido e olhou por cima dos ombros com os olhos fervendo, “filho da puta!”. Laura tentou erguer o corpo, mas o homem embaixo travou o braço ao redor de sua cintura. O macho que enrabava minha amiga nem a deixou respirar: com uma só estocada terminou de enfiar o pau no rabo dela, metendo até o talo, até as bolas. Laura soltou um suspiro e se deixou cair sobre o peito do homem debaixo dela, como se estivesse exausta. Ficaram os três assim parados por alguns instantes, até que eles começaram juntos a meter nela, aos poucos aumentando o ritmo até parecerem uma máquina ligada, com pistões subindo e descendo.
O sujeito que a pegava por trás lascou na sua bunda um tapa sonoro que pareceu despertá-la. Ela se apoiou nos cotovelos, torceu o pescoço e rosnou pra ele “você não vai botar esse pau na minha xoxota, nem na minha boca, do rabo pra boca não!”. Ao ouvir isso, um homem loiro que assitia à cena se masturbando, pegou Laura pelos cabelos e forçou seu pau pela boca dela até o meio do caminho. “Com uma rôla na boca é mais difícil ser uma putinha mal-educada”, disse sorrindo. Laura, engasgando, tentou se libertar, mas ele segurou sua cabeça com ambas as mãos e fez aquele cacete deslizar pela garganta dela quase até os lábios tocarem no saco (era grande demais pra que Laura conseguisse fazer isso, e roliço o suficiente pra encher sua boca). Quando enfim ele soltou Laura, um fio grosso de saliva caiu sobre o sofá. Em seguida ele introduziu de novo o pau na boca dela, desta vez movendo o quadril com alguma gentileza, como se Laura já fosse um animal domado, e logo aqueles três cacetes e Laura pareciam fazer parte de um mesmo mecanismo, funcionando em conjunto.
Meus seios são quase imperceptíveis, nunca usei sutiã, por isso não tive problemas ao vestir a roupa de garçom. Mas agora os bicos estavam intumescidos e quase furavam a camisa branca. Me desesperei quando notei como estava excitada, e como havia ficado absorvida na cena aquele tempo todo. Corri os olhos pelo salão com medo de que alguém tivesse estranhado meu comportamento. Eu tinha sim chamado atenção: no balcão do bar, bebericando seu uísque, havia um homem grisalho que não parava de me olhar. Peguei a bandeja e pensei em voltar a circular, mas hesitei, devolvi a bandeja ao aparador e me apressei em direção ao banheiro. Logo depois que entrei no banheiro, a porta bateu de novo: alguém tinha entrado logo atrás de mim.