Cuckold: aceitei que minha esposa se envolvesse com outros homens (13ª parte)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2578 palavras
Data: 16/09/2023 13:15:35
Última revisão: 16/09/2023 15:21:39

A 1ª temporada está na reta final e apenas reforço uma dica que dei alguns capítulos atrás, não acredite no que está mais do que claro nem em um final água com açúcar, haverá um novo gancho que mudará muita coisa para a 2ª temporada.

Por mais de um mês, tive que deixar o meu desejo de me vingar do meu primo de lado, o trabalho era incessante e ainda estava mobiliando minha casa nova. À noite, ao invés de remoer meu ódio por tudo o que me fizeram, eu me pegava pensando em Sylvia e em alguns momentos sentia até raiva por estar apaixonado, pois o certo após o que passei era tacar o foda-se e sair comendo mulher a torto e a direito.

Eu também tinha tempo para elaborar como me vingaria do meu primo, em alguns momentos, imaginava uma punição que lhe custasse seu emprego dos sonhos, mas também não descartava manda-lo descansar uns anos na cadeia, pois quando soube das traições, esqueci-me de um detalhe deveras impactante que aumentou meu ódio em relação a ele e a Samanta.

Finalmente, tive tempo para ir a Brasília, onde dois homens da Polícia Civil me ajudariam em meu plano. Já tinha o endereço de Paulo e fomos os três para lá. Acabamos chegando cedo e como ele morava sozinho, arrumamos um jeito de entrar pela porta dos fundos.

No finalzinho da tarde, ele chegou e ao me ver sentado sozinho em sua sala, teve uma grande surpresa:

-Primo?!

Sem me levantar, eu disse:

-Vim te fazer uma visita de surpresa, espero que não se importe, a porta dos fundos estava aberta e não quis esperar lá fora.

Paulo fez uma cara de quem não estava entendendo, mas me estendeu a mão.

-Que surpresa boa, primão! Poderia ter me avisado, arrumaria um jeito de alguém busca-lo no aeroporto.

Ali tive certeza de que Samanta não o havia informado que eu sabia de tudo, porém era questão de segundos para ele saber

-Não vou demorar muito, Paulo, vim aqui para te dizer que já sei de tudo o que rolou entra Samanta e você.

Paulo mudou a feição, ficando sério, arregalando os olhos e exibindo um semblante de medo, em poucos segundos, talvez ele deduzira que eu estava ali para mata-lo, ou seja, achou que era um corno passional, que teria ido para lavar a minha honra e isso o desesperou:

-Pelo amor de Deus, primo! Não sei o que a Samanta ou outra pessoa te disseram, mas isso é a maior mentira do mundo, jamais faria isso com você.

Ele começou a tentar se encaminhar em direção ao corredor que dava acesso aos demais cômodos da casa, mas levou um grande susto ao ver um dos policiais vindo em sua direção e com a mão na altura da cintura, exibindo a arma.

-Que porra é essa? Vamos conversar! Não tem necessidade disso, David!

-Vamos conversar sim! Esse homem é apenas um amigo que trouxe e tem mais um lá fora para garantir que a nossa conversa seja tranquila. Seria legal se você se sentasse e me ouvisse.

Olhando para o policial mal encarado, Paulo congelou por uns minutos, depois se sentou e esfregou a cabeça com força com as duas mãos, reclamando sozinho:

-É foda! Não sei o que te disseram, mas não é verdade...Não é verdade...

-É verdade sim e não foi só uma vez. Num primeiro momento, achei que o mais grave de tudo, além da traição em si, claro, fosse o fato da Samanta ter me dopado e transarem comigo caído quase ao lado, mas depois que a poeira abaixou, lembrei-me que ela disse que a primeira vez que transou com você foi quando fomos visitar você, seus pais e irmãos no interior e aí, fiquei mais incrédulo, chocado mesmo, porque na época fazia dois meses, quase três que minha mãe tinha falecido, inclusive a viagem foi a primeira que fiz após passar pelo luto, ainda estava meio abalado, e mesmo diante de uma situação dessas, os dois canalhas não pensaram duas vezes e foram foder numa estradinha de terra. Cara, na infância e na adolescência, quantas vezes passamos as férias e feriados juntos, ou eu ia para o interior ou você vinha para São Paulo. Te levei num monte de lugares, em muitas ocasiões, eu chegava junto para pagar as coisas, pois sua situação era pior que a minha. Éramos muito próximos, depois, em virtude de crescermos e termos as responsabilidades, não nos víamos tanto, mas sempre te tratei bem quando precisou, tanto que quando foi fazer o concurso, te hospedei na minha casa, na minha casa, filho da puta! Será que valeu a pena destruir um laço tão bacana de primos por causa de umas transas e com tanta sordidez envolvida no contexto?

Um canalha jamais se arrepende, mas Paulo estava com medo, muito medo, por isso, começou a pedir perdão:

-Sei que errei 100%, primo, mas era foda, a Samanta ficava me tentando, dizendo que você nunca descobriria nada, ela é muito bonita, pisei na bola, me deixei levar pelo tesão. Me perdoa, cara, me perdoa, se pudesse voltar no tempo jamais faria isso.

-Faria sim, porque você não presta, é um safado podre, mas não vou ficar descrevendo teu perfil aqui, gosto de ser prático, reparou em sua última visita que melhorei consideravelmente de vida?

-Sim, você falou que arrumou um emprego e estava ganhando muito bem, mas o que tem a ver?

-Você já ouviu falar no doutor Adamastor Araújo?

-Sim, aquele cara exótico que mexe com um monte de coisas erradas, mas é tratado como celebridade.

-Exato, digamos que hoje sou o braço direito dele, mexo com milhões de dólares e, milhares de toneladas de mercadorias de luxo contrabandeadas por ano, não contarei como cheguei a tal posto, pois não quero me esticar, só fiz questão de dizer isso, porque ele tem muita gratidão por mim e queria vir te foder pessoalmente, mas como não deixei, ele pediu que eu procurasse dois policiais aqui que são amigos dele e estamos aqui para te fazer pagar pelo que fez.

Paulo se desesperou achando que is caras fariam o serviço. Fez um longo discurso e chorou feito um bebê com caretas dignas de filmes de comédia. Depois que seu show acabou, eu disse:

-O negócio é o seguinte. Enquanto você estava aqui conversando comigo, o policial que está lá fora, recheou o porta-malas do teu carro com tijolos e mais tijolos de maconha, além de alguns quilinhos de cocaína. Será fácil forjar um flagrante, colocamos o carro na rua, eles simulam que o pararam, você será preso por tráfico de drogas, será exonerado do teu serviço e cumprirá uma bela cana.

Paulo voltou a chorar e até deu murros no braço do sofá:

-Puta que pariu! Vai acabar com minha vida, cadeia não.

Fingindo me sensibilizar lhe fiz outra oferta:

-Podemos fazer a droga desaparecer, mas com uma condição.

-Qual? Fala que eu aceito!

-Amanhã, você pedirá para ser exonerado do trabalho em caráter irrevogável. Sei que essas coisas demoram uns dias, mas se voltar atrás, no mesmo dia, a droga reaparecerá no teu porta-malas ou até mesmo aqui no forro da tua casa. Eu quero que você perca o emprego que por anos se matou estudando para conquista-lo.

Paulo voltou a chorar, fiz um sinal para o policial, pois aquelas caretas dele já estavam me irritando, o mesmo sacou a arma e colocou o cano dentro da boca do meu primo.

-Toma aqui sua mamadeira, bebezão! Engole a porra desse choro e diz logo se aceita pedir a exoneração.

Paulo chegou a engasgar, mas por fim aceitou:

-Só tem mais um detalhe para o nosso acerto te livrar da cadeia por tráfico de drogas. Você nunca mais prestará nenhum concurso público para qualquer cargo, seja numa cidadezinha lá no cu do mundo para ganhar um salário mínimo ou um bom trampo como esse. De tempos em tempos, mandarei gente atrás de você e se descobrir que não cumpriu o trato, um grande problema surgirá na sua vida.

-Eu aceito, mas, por favor, levem as drogas para longe daqui.

-Você vai me apresentar o protocolo do pedido de exoneração aqui amanhã, mas se contar a alguém, lembre-se, eles voltarão, não tente me tapear porque não sairei do seu pé. Aceita que fez a maior merda da sua vida ao se envolver com a puta da Samanta e aguenta o tranco.

No dia seguinte, meu primo realmente pediu a exoneração, o que foi um golpe duríssimo para ele. Como despedida, pedi que os dois policiais lhe aplicassem uma violenta surra, bem mais forte que a que Esteban levou.

Depois de algumas semanas confirmei que ele tinha deixado Brasília e voltado a viver no interior de São Paulo. Seu futuro foi bem diferente, apesar de ter nível superior em Psicologia, tinha devotado sua vida a estudar para concursos públicos, tanto que passou, mas na sua área de formação, não conseguiu arrumar nada, pois morava em uma cidade pequena, não tinha campo para tal profissão. Acabou montando um minimercado que ficava praticamente às moscas em grande parte do dia no meio de uma Cohab.

Sobre as drogas, elas nunca existiram. Foi um blefe que lhe apliquei. Confesso que cheguei a pensar em realmente comprar alguns quilos e armar para que Paulo fosse preso por tráfico. Entretanto, seria gastar muita vela com defunto ruim. Saber que seu confortável estilo de vida e estabilidade de emprego tinham ido embora para sempre, me deixaram mais do quesatisfeito.

De volta ao meu estado, finalmente me mudei para a casa nova no Guarujá. Confesso que no começo, fiquei na dúvida se não tinha feito uma grande bobagem, pois para que um imóvel com dois andares, quatro quartos, uma imensa sala e uma também imensa cozinha, além de uma edícula no fundo com varanda para churrasqueira, se eu iria morar sozinho? Mas depois pensei que poderia vende-la no futuro já que imóvel sempre se valoriza e enquanto isso, bancaria o Adamastor e a encheria de mulheres.

Todos os quartos tinham suíte e varanda e dois deles davam de frente para o mar. Uma tarde, após voltar da praia, encontrei Adamastor na porta, com umóculos escuros tão grandes, que seu rosto parecia o de uma abelha. Começamos a tomar umas na varanda em que ficava a churrasqueira. Ele estava um tanto misterioso, mas achei que fosse ainda resquício da traição que sofrera de seu filho Olavo. Num dado momento, o barão me perguntou:

-Essa casa é uma maravilha, mas não sei por que não escolheu a outra que tinha piscina.

-Sei lá, nunca gostei muito de ter piscina em casa, dá trabalho e tendo o mar ali a menos de 100m, não vejo necessidade.

-Tem sentido e também com um filho chegando aí, teria que ter muito cuidado, ia ter que ficar de olho o tempo todo no menino, sei como é isso.

-Ihhhh, nem crio a ilusão de que vou ter tanto contato com meu filho assim, a Sylvia disse que irá permitir, mas não boto muita fé. O foda é que eu a amo demais, mas só descobri tarde.

Adamastor deu uma bela entornada em sua caipirinha e disse:

-Às vezes, é preciso olhar para cima para ter o que deseja, por que não olha para cima?

Estranhei aquele papo de Adamastor:

-Não vai me dizer que o senhor agora está nessa de religioso?

-Não, mas é sério, pensa naquilo que você quer e olha para cima agora, vai!

-Na boa, doutor Adamastor, prefiro encher a cara mesmo e curtir meu bode

Adamastor se enervou e chegou a dar um pulinho na cadeira:

-Porra, malandro, eu querendo fazer uma parada romântica, estilo novela, e tu estragou todo o lance com esse chororô pessimista. Olha para cima, lá para a varanda do quarto direito.

Como citei, as varandas de dois quartos davam de frente para o mar e dos outros dois, davam para o fundo do quintal. Quando olhei para cima, vi Sylvia sorrindo meio que timidamente e se segurando na grande de apoio. Foi uma tremenda surpresa.

-Sylvia!! Mas como?! – Olhei para ela e depois para Adamastor, sem entender nada e corri até ela.

-Mas como você chegou aqui? – Disse já abraçando sem mesmo saber se seria recusado.

-Também tenho meus contatos. Fiquei um tempo na casa do Adamastor conversando com a esposa dele e quando ele viu que você foi para a praia me trouxe para cá.

Fiz um cara séria e disse:

-Você não deveria ter vindo.

Sylvia mudou de expressão e ficou sem graça:

-Por quê?

-Porque agora não vou te deixar mais ir embora, se era só uma visita, esqueça, esse será seu cativeiro.

Ela sorriu aliviada e nos beijamos com vontade, mas logo Adamastor nos cortou com suas pérolas gritando lá de baixo:

-Bem, vou indo porque esse lance de ficar de vela não é comigo, mas vai devagar nessa de querer matar as saudades, olha o estado da mulher. –Disse já caminhando pelo gramado e indo para o portão da frente.

Eu tinha um milhão de perguntas para fazer a Sylvia, mas ela tratou de explicar que após pensar muito, concluiu que seria besteira não me dar uma chance e depois se arrepender no futuro, já que me amava.

Depois quis saber de Mário e também da família dela.

-Bem, como você mesmo falou naquele encontro que tivemos na loja, não demorou nada para ela começar a me chamar dos piores nomes quando tomava umas. Peguei minhas coisas e vim para o Brasil, mas antes deixei claro que se viesse atrás de mim, iria à polícia e ainda espalharia para todos o problema dele. Sobre meus pais, minha mãe sentiu verdade em suas palavras e sendo sincera, ela ajudou na minha decisão de vir te procurar. Já meu pai, como um bom suíço, ficou neutro, disse apenas que me apoiaria independente da decisão.

A partir daquele dia, Sylvia e eu passamos a morar juntos, ela trouxe todas as suas coisas e foi um começo tão maravilhosos que às vezes achava que não era real.

Algumas mulheres sentem muito desejo sexual durante a gravidez, já outras, não, e ela não estava sentindo, claro que respeitei, já estava indo para o 7º mês, também disse que não precisava usar de outros recursos para me satisfazer, queria apenas curtir aquele momento.

Além dos preparativos para decorar o quarto do bebê, passávamos muito tempo só trocando carinhos e conversando, sua cultura aliada à doçura me faziam ficar horas ouvindo-a. Perto do parto, a mãe de Sylvia veio ficar com ela e em agosto de 2001, nosso filho Jean nasceu e foi uma imensa alegria.

Os pais de Sylvia se encantaram tanto pelo neto que no começo de 2002 se mudaram para um apartamento no Guarujá, pois também gostaram do local.

Após alguns meses, Sylvia readquiriu seu apetite sexual e aos poucos foi ficando com um corpo mais sensual do que já tinha. As corridas e exercícios ajudavam, mas parece que a gravidez lhe fez bem e deu-lhe um corpanzão que me deixava louco a ponto de praticamente toda noite fazermos duas vezes.

O problema é que em uma cidade praiana, andar com pouca roupa é normal e isso fazia com Sylvia fosse secada constantemente, até mesmo em um mercado ou em uma loja, aquilo me deixava com muito ciúme e vontade de brigar com os filhos da puta.

Essa história ainda teria grandes desdobramentos no futuro.

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Foto de perfil de Lael Lael Contos: 250Seguidores: 750Seguindo: 11Mensagem Devido a correria, não tenho conseguido escrever na mesma frequência. Peço desculpas aos que acompanham meus contos.

Comentários

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estou adorando a historia , só acho que faltou ele ligar o gravador em frente a ex e aos pais dela

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Deveria colocar perseguição de carro, tiroteios e muita mais maconha

E quem sabe uma competição de cornos

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Olha... tá muito calmo a coisa kkk

Mas eu não vejo a Sylvia como traidora... Embora cabe destacar que ela traiu o marido kkkk

O lael me deu um nó na cabeça

The best, top demais

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Ótimo como sempre vamos ver as surpresas que vc está nos preparando ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

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Eita Lael, esta muito boa a história, mas sinceramente eu estou achando a vidinha dele muito fácil, apesar de ter sido feito de trouxa e muito corno pela Samanta, ele esta conseguindo se sair por cima de tudo...

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⭐⭐⭐

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Cada vez mais emocionante amigo parabéns

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Olha quem comentou 1°!

Nosso calcanhar de Aquiles!

Tá vendo o que eu sofro? 🥺

🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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