Sou a Samantha Sobral, mulher despudorada, esmiuçada pela ralé da periferia. No meu critério, eu só me sinto bem assim, sobrando nas expectativas. Adorei, quando fiquei sabendo pela Cristiane, que Fábio Fernando, com exceção talvez, da própria Morena Peituda, só se envolve com as vagabundas, ordinária elevada ao cubo e multiplicada por três, pertencente a Z+, conforme a matemática do indivíduo. Ele próprio diz, que um homem não tem a sua identidade isolada, quando o assunto é sexo: é meter e meter; traçar e traçar; se envolver e se corromper.
Cristiane, a peituda, chamou de araque, um carro de aplicativo para o seu amante/amigo/colaborador . Eu cheguei no volante, e ele no banco de trás, já ficou impressionado por me conhecer das fotos de redes sociais. Ainda bem que espelhos não refletem a minha alma promíscua! Mas segundo FF reflete, então pula, que a gente volta daqui a pouco.
− O que é isso, você está me levando para outro lugar! – disse Fábio, quando pendi para a direção da casa de massagens.
− Há, há, há, sorria que o senhor está sendo sequestrado! – respondi.
Parei em frente ao edifício que contém a minha sala de massagens. Ele falou:
− Peraí, você não é a amiga da Cristiane?
− A própria! Passa pra cá se for homem!
Ele passou, só a metade do corpo, e ficou enroscado entre os bancos da frente, sem defesas para o meu ataque. Segurei o rosto dele, e acariciando, acabei beijando. Do beijo físico, passou a ser um contato transcendental, com a sua língua em contato com a minha saliva, que foi se espalhando. Quando percebi, a minha mão já estava desabotoando os botões da sua camisa. No decorrer, e pela dificuldade dele avançar, fui eu que pulei para trás, caindo sobre ele no banco traseiro. E assim, mesmo eu tendo acionado os vidros fumês, o moço Fábio ficou “desconfortável” , observando os transeuntes de fora.
Enquanto eu massageava o seu pinto na minha mão, e o escravo da Cris me chamava de louca, eu falei:
− De que parte “que aqui não entra ninguém”, que você não entendeu?
Acho que foi a fonte de sabedoria de lá, e a de luxúria de cá, que o boquete pôde ser feito. E para uma simples chupada, o enredo tava perfeito, mas não para a cantora Samantha.
Foi interrompida a gulosa, e dali a pouquinho, já estávamos na sala. E eu, já estava com corpete vermelho, calcinha de cheiro, que é uniforme de massagem. Mas sábado à tarde é “horário vip” e as minhas pupilas não estavam presentes. Mas este, é mais do que vip, por apresentar características autênticas. Fábio Fernando é um dos poucos que sabem que a puta não é vivípara*.
(*) vivíparo: animal que já nasce com a forma adulta.
“Puta” é um estado de momento, que pode ou não, se prolongar indefinidamente. Neste momento, eu estava com o Fábio deitado de bruços na maca, com a minha cabeça servindo para massagear a sua nuca e pescoço (aliviar a tensão). As minha mãos desciam pelas costas, até chegar na borda da cueca, quando dando uma puxadinha, lhe voltava o elástico na coccígena. Mas logo baixei mais um pouco, e lambendo de leve o reguinho, lhe dei uma mordidinha na nádega.
Fábio virou de frente, quando a minha língua passou a interagir com a sua. A minha mão agora, estava percorrendo-lhe a barriga, chegando a esbarrar no pênis, pois estava com a cueca semi-arriada. Interrompi o beijo, puxei o gaveteiro de rodinhas e peguei a tesoura. Cortei as laterias, livrando-o completamente da peça de baixo, e comecei o boquete.
O boquete ainda não tinha sido completado, pois era uma ação preliminar, predecessora para ele comer o meu cu. Arquei na poltrona sexy, abrindo as nádegas com uma mão, puxando a “carcinha” com a outra, dizendo:
− Vem!
Fábio veio, mas meio sem jeito, ainda sem saber que eu tinha a “carta branca” da Cristiane. Colocou o pau na posição, e começou meio derrapando. Peguei na mesma gaveteira, o gel cereja, passando para ele. Colocou, e começou a roçar, agora num movimento uniforme, contínuo e acelerado. Aprumei um pouco para ele, quando me pegou no ritmo da orquestra, na oitava principal.
A gozada foi, novamente interrompida pela voz da Cristiane Melo.
− Ui! – interjeitou Fábio Fiuza, saindo de cima de mim.
Ela passou, com seu vestido preto de guerra, já abrindo a janela, e dizendo:
− Não precisa esconder dos urubus da torre, essa patuscada estapafúrdia!
− Nossa! – exclamei, quando Fábio perguntou:
− Você ficou decepcionada, minha linda?
− Não se iluda! Isso aqui é só uma verificação do corolário*, de que homem é homem* − disse ela.
(*) corolário: verdade matemática, não muito aparente.
(*) homem é homem: quer dizer que agem de maneira semelhante na prática sexual.
Fábio Fernando ficou na posição estática, semi-curvado para a sua musa, quando agachei e o peguei por trás, abrindo-lhe as nádegas para o beijo grego. Cristiane viu aquilo, e no seu “sangue frio” de perva, ajoelhou na frente, ficando com o pau do escravo na boca. De sugar as suas informações científicas, ela nunca se cansa. Agora também, não resistiu ao feito de chupar, também a este nessa posição devassa, já que ela é a boqueteira poderosa, vitaminada, nutritiva,... Posição esta, em que o homem é chupado por duas mulheres ao mesmo tempo, comigo evidentemente por trás, no lado oposto ao umbigo. Enquanto ela tocava a flauta, eu acionava a tuba. Quando o cara tem o pau chupado, sente aquele frenesi, que descreve como sendo a melhor das sensações. Quando se lambe a bunda do rapaz, ele sente algo que não é explicado, mas entendido como bom. No caso do Fábio, ele sentiu simultaneamente as duas coisas, convertida numa terceira. É o que se chama “resultante” na Física do Fábio.
Fábio gozou na boca da Morena Peituda, que não sei se foi a primeira vez (não tenho essa informação). Em seguida, esperei agachada, ela veio e transferiu o líquido para a minha boca, pois era eu quem queria engolir a porra do escravo. O conteúdo tava meio chocho, quando o dado bateu, de que ele é punheteiro. Engoli e perguntei:
− Tava fraco! O que eu faço agora, Cristiane?
− Se quiser, pode bater na cara dele! – respondeu.
Invés disso, levantei e dei-lhe o 3º beijo em pouco mais de uma hora. Será que, quando passa de 2, já pode ser considerado namoro? Ainda vou perguntar para o Fábio, e se ele disser que sim, por mim tudo bem!
Se ajeitou, e saiu de braço dado com a Cristiane, que o levou para a casa dele, dela, ou outro lugar, não estou interessada nisso. Fiquei ali, curtindo a lembrança da farra, anotando na cabeça, os detalhes, enquanto arrumava a sala para segunda-feira.
** Informação complementar: apesar de eu ter destruído a cueca do Fábio, Cristiane tinha na bolsa dela, uma cueca do marido, e fez a substituição. Agora, porque ela tinha a cueca, eu não sei, haja visto que a farra não tinha script. Kkkkk!