"Gabriela", ele murmurou. Olhava fixamente para o teto do quarto pensando em tudo que tinha acontecido. Ninguém nunca o havia tocado daquela forma, homem ou mulher. Ainda era virgem, seu namoro com Renata foi breve, apenas beijos e nada físico. Ele era consciente que sua masculinidade era nada impressionante. Nisso Raquel estava certa. Voltou a se lembrar em como tinha chegado até aqui. Não deveria ter feito o empréstimo. Um amigo, Marcos, que indicou esse agiota. Segundo ele um cara legal, pra um criminoso. A taxa de juros era boa, apesar de mais cara do que em banco, mas ele nunca ia conseguir esse empréstimo legalmente. Ele precisava rapidamente de dinheiro: sua mãe lutava contra o câncer. Seu pai mantinha a casa, mas não era o suficiente para pagar tratamento caro. Então tomou a decisão e pegou o dinheiro emprestado.
Conseguir o empréstimo foi fácil, cheio de sorrisos e promessas. Na hora não pensou muito, e com o dinheiro na mão, o tratamento foi feito com sucesso. Ela estava saudável e todos em sua casa felizes. Menos ele, que a cada dia se tornava mais difícil pagar uma dívida dessas. Os juros que não pareciam altos, acresciam ao valor pago. Ele trabalhava, mas o dinheiro não era o suficiente para as parcelas. Pediu várias extensões de tempo, o que fez aumentar ainda mais o valor. E agora estava ali, usando uma calcinha fio dental. Ele estava aprendendo a usar maquiagem e percebeu como isso o deixava mais feminino. Renata, sua ex-namorada que dizia para ele se vestir de mulher no carnaval, o que ele sempre recusou. Dizia que ficaria bem. Depois daquele dia percebeu como ela não mentiu sobre isso.
Agora a situação era outra. Ele estava sendo treinado para ser a namorada, em vez do namorado. Tinha medo em como era satisfazer um homem. Raquel disse que o segredo era relaxar e deixar acontecer. Mesmo assim sentia medo. Olhou a hora, já deveria se trocar pra um compromisso com Raquel, sua chefe e tutora. Era pra ir de minissaia, calcinha e uma camisa cropped. Ele ainda não sabia andar de salto alto, por enquanto era poupado da vergonha. Já era vergonhoso o suficiente sair escondido de casa dessa forma. E se alguém o visse? Ainda bem que estava sozinho, Ele fez o máximo que podia com a maquiagem, vestiu a saia curta e se sentia vulnerável com essa roupa. Porém percebeu como suas pernas ficavam bem e a curva do seu bumbum era salientada. Ia dirigindo, por sorte a garagem era interna e nenhum vizinho o podia ver com uma saia tão curta.
Ao chegar no prédio de Raquel, percebeu que o vigilante o secou ao passar. Nunca tinha recebido tais olhares. Se sentiu envergonhado e um pouco excitado. Pegou o elevador até o andar do apartamento.
- Oi Gabi! Gostei da maquiagem!
Raquel estava de roupa reveladora, um short bem curto e uma camisa apertada evidenciando um par grande de seios. Os mamilos tentavam furar a roupa e era possível ver piercings. Era uma mulher deliciosa.
- Também gostei do look, super-combinou a mini com a camisa. Que bunda gostosa.
Raquel deu um tapa na bunda e pediu que se sentasse no sofá. Em seguida trouxe uma caixa pequena
- Olha o que comprei pra ti! Abre!
Ela abriu o pequeno pacote e tirou de dentro algo como se fosse uma capa rosa em formato de pênis. Era encaixado por uma argola metálica.
- O que é isso?
- Adoro sua inocência. É um cinto de castidade. Você não vai precisar usar essa piroquinha. Só serve pra mijar. Entre as meninas você vai sempre estar trancada. Nada de ficar de pau duro, por mais engraçado que essa cena seja. E a chave fica comigo. Mas antes, a gente precisa treinar um pouco. Entendeu tudo o que disse?
- Sim, senhora. Mas isso não dói? E se eu tiver uma ereção?
- Não vai sentir dor, Gabi. Só vai ficar flácida o tempo todo, pois você é uma moça. Tira a roupa.
Ele se levantou e começou a tirar a roupa, olhando pra baixo. Não conseguia olhar para Raquel, que ficava excitada com a cena. Ela adorava dominar, mas nem todo homem aceitava suas fantasia. Aquilo além de trabalho, era prazer. O calor entre suas pernas só aumentava a cada peça que ele tirava, revelando um corpo já totalmente depilado. Só pensava o que iria fazer com aquele homem que ela estava emasculando.
- Vêm aqui. Nada de ficar de pau duro, viu? Por quê não pode, Gabriela?
- Sou uma mulherzinha- falou baixo, olhando para o chão.
- Fala alto, seu viadinho. O que você é?
- Uma mulherzinha.
- Qual seu nome?
- Gabriela.
- Isso! Agora sim.
Raquel então lubrificou o pênis flácido. Ele tentou se manter manter sob controle, mas não conseguiu. A reação do seu corpo foi automática.
- Ei disse, pra ficar mole. Senão vou ter que agir.
- Tá bom, me deixa respirar.
Ele fechou os olhos. Imaginou uma praia e as ondas quebrando. A água em seus pés. Tinha que ficar longe dali e relaxar. Sentiu que já não estava tão excitado. Ela tocou no seu pênis novamente e a mesma reação aconteceu. Ela o soltou imediatamente e agarrou as bolas, as apertando. Ele sentiu dor e imediatamente qualquer excitação desapareceu.
- Eu disse pra ficar mole. Você ficou mole?
- Não, senhora.
- Vou largar esse teu saco pequeno e patético. É até meio vazio com essas bolinhas. Não endurece de novo.
Ele continuou a sentir a dor nos testículos, o que fazia com que automaticamente não tivesse excitação alguma. Ela então pegou um lubrificante e passou no pênis e começou a colocar o brinquedo sexual. Ao finalizar, trancou com um pequeno cadeado.
- Pronto! Como se sente?
- Um pouco desconfortável.
- Você se acostuma. Vamos usando aos poucos, vai usar uma meia hora, depois uma hora até conseguir passar horas com isso. Deita no sofá.
Ela então se afastou e tirou a camisa. Um belo par de seios com piercings nos mamilos foram revelados. Ela tirou o short, revelando que estava sem calcinha. Uma vagina carnuda é exibida, com pêlos bem aparados. Ela então se deitou em cima dele e começa a esfregou seu corpo no dele.
- Não toca em mim com as mãos, senão aperto tuas bolinhas de novo.
Ela esfrega a vagina úmida no cinto de castidade. Seus seios grandes no peitod dele. O pênis começa a endurecer, mas o cinto de castidade o impede.
- Ai, tá doendo.
- Viu? Não consegue ficar de pau duro. Você nunca vai me comer. Nem sem estivesse sem isso, nunca ia me dar um orgasmo. Eu adoro um pau grande. O Gusmão é pauzudo sabia? Grosso. Me deixa arrombada. É disso que gosto, você nunca iria me satisfazer, eu adoro sentir uma rola. Esse teu pintinho mal entraria em mim, eu nem sentiria. Fazer isso ou me comer dá no mesmo. Não é?
- Sim, meu pau é pequeno demais. Não serviria pra você.
- Por isso você só vai gozar pelo cu. Vai levar muita rola ali atrás.
Ela intensificou os movimentos no corpo do rapaz, que nada podia fazer além de sentir. Ele queria pegar no corpo dela, mas a ameaça o evitava. "Ela e Gusmão tinham algum relacionamento?", pensou. Raquel começou a gemer e aumentar os movimentos até que ela gozou.
- Delícia. Sua vez de gozar, Gabi. Vai no banheiro se limpar, como te mandei naquele link. E quando voltar fica de quatro no tapete.
Ele obedeceu. Fez tudo o que podia para se higienizar. Voltou e ficou de quatro, uma posição que o deixou vulnerável. Seu pênis estava dolorido pela ereção que não era possível ter e se sentia frustrado por uma mulher daquela não permitir que ele a tocasse. Seu pênis pedia que fosse tocado, o que não era possível. Então ela começou a brincar com seu ânus com os dedos, acariciando.
- Bem apertadinho! Virgenzinho né?
- Sim, senhora.
Ele sentia medo do que iria acontecer. Seu corpo estava ansioso pelo que viria.
- Calma Gabi, vou te tratar bem. Só quero te dar um orgasmo que você nunca vai esquecer. E depois, vai precisar se acostumar a dar esse cuzinho. Melhor comigo do que com o Gusmão, te garanto. Ia ficar sem andar uma semana!
Ela passou lubrificante e começou a penetrar o dedo, levemente. Era uma sensação nova e estranhamente não era tão ruim assim. Ela estava sendo carinhosa, procurando por uma brecha para a penetração. Ela então conseguiu colocar metade do dedo e ele sentia uma leve dor.
- Calma, calma.
A penetração continuou, até que o dedo inteiro entrou. Ele se sentiu sem controle do próprio corpo, agora Raquel fazia o que queria. Ela apertou levemente o saco sem a intenção de machucar. Ela queria que ele sentisse que poderia fazer o que quisesse com seu corpo, até nas partes mais sensíveis.
- É por isso que tem o pau tão pequeno, suas bolas são pequeninas também, Devem servir pra nada, por isso tem esse corpo um pouco feminino. Arrebita a bunda agora.
Ela então enfiou inteiro e ficou um tempo com o dedo enfiado, como se ela o possuísse. Começou um movimento lento de penetração, um vai-e-vem feito com cuidado.
- Viu? Meu dedo não é tão grosso.
Ela aumentou o ritmo e começou a sentir algo diferente. Era uma sensação nova, seu pau não estava duro, bem mole na verdade. Raquel pegou um travesseiro do sofá e colocou no tapete.
- Coloca o rosto no chão e mantém o rabo pra cima. Você é minha putinha. Adoro transformar rapazes em moças, sabia?
Ela tirou o dedo e ele sentiu uma mistura de alívio com decepção. Queria mais. Ele sentiu mais lubrificante e percebeu que ela tentava colocar dois dedos. Doeu mais, o que o fez gemer de dor.
- Aguenta amor, você vai ter que se acostumar com ser mulherzinha de macho. Você vai ser né?
- Eu vou ser mulherzinha de macho.
- E vai chupar muita rola.
- Vou chupar muita rola.
Ela já estava com os dois dedos em um ritmo rápido de penetração. Ele sentia que ia gozar, mas ela parou.
- Não quero que você goze agora.
- Mas...
- Mas o que? Quer mandar em mim?
Então ela apertou novamente o saco, o que fez gemer de dor.
- Pede perdão.
- Perdão senhora! Por favor! Perdão! Nunca mais faço isso!
- Que não se repita.
Ela o largou e ele sentiu alívio. Raquel se voltou para a mesa e pegou algo preto com um coração rosa na outra ponta
- Sabe o que é isso?
- Não.
- Nossa, você é virgem mesmo. Já bateu punheta alguma vez na vida?
- Sim.
- Eu estava brincando, bobo. Isso aqui é pra treinar essa bundinha. É um plugue anal. Arrebita de novo.
Ela começou com a penetração, levemente. Ele sentia estranho ser tão cuidadosa nesses momentos e em outros o fazer sentir dor. Sentiu o brinquedo entrando, era maior que dois dedos, mas nem tanto. A penetração foi mais lenta, cuidadosa, com Raquel o penetrando aos poucos, até que entrou tudo.
- Ai. É mais grosso.
- Assim você se acostuma com algo na bunda. Agora quero que você o use pra gozar.
- Como assim?
- Ué, enfia em você com o ritmo que você gosta. Começa, senão já sabe.
- Sim, senhora.
Tirar não pareceu ter sido tão fácil quanto colocar. Com cuidado colocou novamente no seu rabinho. E aos poucos foi aumentando a velocidade sentindo novamente prazer. Ele escutava Raquel gemendo de prazer.
- Posso gozar?
- Ah você tá aprendendo. Pode sim, mas não suja meu tapete.
Ele manteve o ritmo até sentir o clímax. Era diferente, mais forte do que gozar com o pênis. Seu corpo todo sentia o prazer. Ficou alguns minutos deitado no chão, sentindo seu cu dolorido, mas feliz pelo prazer intenso.
- Vai na porta de direita, toma um banho e vai pra casa. Quero dormir.
(continua)