O telefonema para combinar o encontro foi muito rápido. Tuca parecia ansiosa ou com receio de algo. Não pude identificar qual era o caso, mas a voz estava meio embargada e trêmula. Marcamos para as duas da tarde do dia seguinte, uma quinta-feira. Ao final da ligação ela me disse: "vou reservar a tarde toda pra nós". Desde o momento que desliguei o telefone o relógio começou a andar muito devagar.
No dia seguinte, me preparei para pegar Tuca como combinado. Saí de casa eram passados alguns minutos das treze horas. Eu não queria que nada desse errado naquela tarde. Passei numa floricultura e comprei um buquê de belas flores. Fui buscar minha amiga no shopping, exatamente as duas da tarde. Lá estava ela, com um jeans colado no corpo, ressaltando sua bela bunda e uma camiseta que deixava ver sua cintura por cima de um blazer elegante. Pelo comportamento que notei quando me aproximava como carro, não havia dúvidas que a amiga estava aflita. Mal parei o carro e ela entrou rapidinho.
- Vamos, Cesar, vamos sair daqui...
Sem dizer nada, toquei o mais depressa que pude, até que saímos do estacionamento.
- Onde vamos, anjo? Me guie, porque não conheço nada aqui na sua cidade.
- Vamos pro motel. É só tocar reto e pegar a pista, sentido sua cidade. Você passou por ele, lembra?
- Sim, sei onde fica.
Chegamos ao motel e eu pedi uma suíte master, com todo conforto possível. Tuca estava tensa. Desceu do carro meio descontrolada, eu abri a porta do apartamento, ela entrou e voltei pro carro pegar as flores. Quando entrei pude ver um sorriso nos seus lábios.
- Que lindo. Muito gentil de sua parte. Faz anos que não ganho flores. Adoro.
- Pois então, receba essas aqui em sinal do meu carinho e respeito. Relaxe, porque temos muito tempo pra conversar. Saiba que nada que não seja do seu consentimento vai acontecer aqui, hoje.
- Lindas essas flores. Me dá um abraço.
Estendeu os braços me chamando pra um chamego. Nos abraçamos com carinho, num abraço longo e gostoso. Pude sentir seu perfume suave e delicado e suas mãos acariciando minhas costas. Afastamos os nossos corpos, sem desfazer o abraço e começamos a conversar.
- Ah, Cesar, você nem imagina há quanto tempo eu não tenho um abraço gostoso de um amigo.
- Bom, agora não vai ficar mais sem abraços. É só me chamar e pronto. Te abraço com todo o prazer do mundo.
- Sim, espero que possamos ser amigos para isso. Sabe, eu nunca imaginei que ficaria a sós com um homem, num lugar desses. Isso é estranho pra mim. Estou um pouco nervosa.
Essa era a deixa que eu estava esperando para dar segurança à ela. Aproveitei para dizer as palavras certas no momento adequado. Tinha que ser cirúrgico se quisesse ter alguma chance de seduzir aquela gostosa.
- Tuca, pense diferente. Amigos não têm sexo. Estamos aqui só porque somos amigos. Digamos que somos assexuados neste momento. Pode ser assim?
- Você é uma belezinha, seu moço. Sei que é difícil de assumir essa condição estando ao lado de um cara tão gentil e bonitão.
- Ah, meu anjo, você é que é um doce. Eu diria que é difícil de resistir aos seus encantos. E às suas curvas também, viu. Você é um mulherão.
- Olha, não sei se você diria isso se soubesse por que te chamei aqui. Bom, você pode até desconfiar, mas... vem cá, senta aqui.
Ela me levou pra cama e nos sentamos. Eu já fui mais ousado, tirei o sapato e recostei na cabeceira e fui ligando o ar condicionado e o som. Baixei as luzes, deixando o ambiente agradável e sensual.
- Vem cá, anjo, relaxa, sobe aqui e encosta do meu lado. Entendi que você precisa me falar algo e estou disposto a ouvir. Ao contrário do que você pensa, não tenho a menor ideia do porque você me chamou pra vir aqui.
Fui muito mentiroso ao dizer isso. É claro que eu esperava que ela estivesse a fim de experimentar a língua do amigo, no mínimo. De minha parte, se ela bobeasse, eu iria partir pro crime, sem dó nem piedade. Mas, mantendo totalmente a calma, completei: "vem, senta aqui e me conta".
Tuca se despiu do blazer e da sua sandália e, me imitando, subiu na cama e encostou.
- Quero que saiba tudo sobre mim. Se vamos ser amigos, vou te contar tudo, pra você me entender.
- Essa é uma boa estratégia. Se você acha que deve me contar, vamos lá, então, me conte.
- Eu sou filha de mãe solteira. Minha mãe era uma das domésticas que trabalhava para os donos da tecelagem, aquela empresa onde você me conheceu. Morava na casa dos serviçais, na chácara onde ficava a mansão dos Rashidi, um casal de libaneses que veio para o Brasil nos anos 50. Quando ela engravidou, o Sr. Said e a Dona Amira, que não tinham filhos, ficaram solidários e a acolheram. Eu nasci e cresci como filha da empregada, até que minha mãe adoeceu subitamente e veio a falecer em menos de dois meses, quando eu tinha somente se is anos. Eu não tinha parentes conhecidos e como o casal de patrões não tinha filhos, aproveitaram o relacionamento que já tínhamos e me acolheu, mediante guarda temporária. Apesar de já terem mais de quarenta anos, me levaram pra casa. Aí eu ganhei minha vida de menina rica.
- Que sorte a sua, Tuca. Sinto pela sua mãe, mas você, realmente, ganhou na loteria.
- Nem tanto. O Sr Said, que era conhecido por Sergio, era um homem muito elegante e gentil, como somente os árabes sabem ser. Ele desenvolveu um apego muito grande por mim. É claro que dona Amira também, mas da parte dele era muita dedicação. Um cara muito inteligente, engenheiro mecânico formado na França passou a dedicar uma parte do seu tempo para me ajudar nas tarefas escolares, a partir do momento em que passei a ter dificuldades com matemática e outras disciplinas de exatas. Meu quarto era enorme e eu tinha uma escrivaninha só pra mim. Pelo menos uma tarde por semana, o tio Sergio ficava estudando comigo, sentado ao meu lado.
- Tá vendo, que legal. Isso é um privilégio.
- Você é que pensa. Acontece que eu cresci e estava ficando mocinha, já tinha mais de tre ze anos quando as coisas começaram a acontecer. Tio Sergio passou a me tratar de forma um pouco mais dedicada. Quando acertava as lições, além do incentivo verbal, passei a ganhar afagos. Ele acariciava meus cabelos, levantava e ficava atrás de mim, em pé, olhando as minhas resoluções de exercícios e me abraçava em sinal de comemoração. Começou a me dar presentes todas as tardes de estudo. De início, umas balas e chocolates. Depois umas roupas. Sempre me orientando que aquilo era nosso segredo, para não deixar a Tia Amira com ciúme.
- Nossa, Tuca, não acredito. Ele tava dando em cima de você?
- Então... Eu era muito ingênua e sem malícia, quase uma criança. Pra mim, tudo não passava de uma brincadeira, embora no começo eu sentisse algo parecido com vergonha, algo estranho. Ele foi ganhando minha confiança aos poucos e passou a ousar. Enquanto eu resolvia os problemas, ele passava os dedos com delicadeza pelos meus braços. As vezes eu sentia arrepios e ríamos juntos. As vezes ele brincava que, se eu sentasse no colo dele, ficaria mais fácil pra me ensinar. Depois do carinho nos braços, ele passou a fazer as mesmas coisas na minha cintura, levantando a camiseta, depois nas pernas. Esse processo demorou meses, não foi de uma hora pra outra. Mas quando ele mexia na minha cintura eu sentia algo mais forte. Era tesão, Cesar, você entende? Eu não sabia, mas era. Quando tocava minhas pernas, aí era forte.
- Caraca, Tuca, que história!!!
- Pois é... Até que um dia, depois de "muita brincadeira", ele colocou a mão por dentro da camiseta e subiu até meus mamilos. Eu estava começando a desenvolver meus seios, já estavam grandinhos até. Quando ele tocou nos mamilos eu senti tesão de verdade. Estava sentada no colo dele e ele brincou com os dois mamilos entre os dedos. Meu corpo estremeceu e eu senti aquilo que as mulheres sentem entre as pernas. A perseguida parecia que ia pegar fogo. Um comichão tomou conta de mim e eu comecei a movimentar as pernas sem parar. Claro que ele percebeu meu estado e levou uma das mãos para minha bucetinha. Seus dedos me tocaram com maestria e eu derreti na mão daquele homem. Em seguida ele afastou meu short e o dedo foi pra dentro, me tocando pele na pele. Eu tive meu primeiro orgasmo no colo do cara que deveria me proteger.
- Não acredito, Tuca. Que safadeza.
- É, mas não parou aí. Quando meus espasmos passaram, ele sussurrou nos meus ouvidos, algumas coisas que eu não entendi, mas que significavam que ele fazia aquilo por que gostava muito de mim e queria que eu sentisse todo o amor que tinha por mim, etc. Perguntou se eu havia gostado e ingenuamente eu disse que sim. Afinal, quem não gosta, né? Aí, ele me disse: "essa brincadeira é muito gostosa, mesmo e a gente vai brincar mais vezes, se você prometer que não vai contar pra ninguém". Como eu achava estranho que ele sempre pedia segredo eu questionei e a resposta foi cruel: "se alguém ficar sabendo disso, acho que você vai ter que sair dessa casa e ir pra um orfanato". Nessa hora eu tremi de medo. Foi como se eu tivesse caído de um prédio de trinta andares.
- Que filho da puta! Que idade ele tinha nessa época?
- Já tinha passado muito dos cinquenta anos. Na outra vez que ele veio estudar comigo, eu já estava muito apreensiva. Ele me trouxe um conjunto de lingerie, calcinha e sutiã, lindos. Pediu para que eu os colocasse pra ver se ficava bem em mim. Eu era uma garota alta e fortinha. Não tive como recusar, tamanha a insistência dele. Ele foi até a porta do quarto e trancou com a chave. Com uma vergonha sem tamanho, coloquei a roupa na frente daquele homem, que me observava com uma expressão indescritível no rosto. Quando eu estava com as peças no corpo, ele ficou observando por um tempo, elogiou e me chamou: "vem, cá, vamos estudar". Eu peguei minhas roupas pra me vestir e ele ordenou: "não precisa colocar mais roupas, vem cá, tá muito calor, fica assim mesmo, afinal, é igual a um biquíni". Fez com que eu me sentasse no seu colo e começou a acariciar meu corpo. Eu tentei fazer com que ele parasse, mas ele disse que queria brincar de novo. De certa forma ele me tranquilizou, me fazendo lembrar da sensação que tive no encontro anterior. Eu não sabia bem o que estava acontecendo, minha cabeça dava voltas e o tio Sergio falava baixinho, coisas que me tranquilizavam. Não demorou para que seus dedos estivessem me bolinando novamente. Uma das mãos brincava com meu mamilo e a outra me tocava o grelo. Ele sabia mesmo fazer a coisa. Eu queimava de tesão e novamente gozei forte nas mãos daquele cara. Quando acalmei, ele me disse baixinho no ouvido: "sabe, Tuquinha, os homens também sentem isso e gostam de brincar também, por isso o tio vai te ensinar como é". Me fez levantar, abaixou a calça e colocou o pau pra fora. Era a primeira vez que eu via aquilo. Um pau duro, brilhando e apontando pra mim. Ele me fez ajoelhar entre as suas pernas e me ensinou a tocar punheta. Fui masturbando o safado até que ele gozou um jato de porra que se espalhou pela minha cabeça, lambuzando meu cabelo e meu rosto. Eu senti um nojo imenso daquilo. Tive vontade de vomitar e corri pra me lavar. Quando voltei pro quarto ele já havia saído. Me deitei na cama e não saí mais dali, até na manhã seguinte, quando fui para a escola. Ao final das aulas, não tinha vontade de voltar pra casa.
- Claro, Tuca, que absurdo! Uma agressão e abuso sem perdão.
- Então, parece mentira de contar, mas dois dias após esse acontecido, o tio Sergio teve um infarto dirigindo a caminho de São Paulo. O carro saiu da pista e bateu no barranco. Ele não teve chance.
- E a Dona Amira, nunca ficou sabendo?
- Não, depois do enterro ela me contou que eles haviam me adotado, de papel passado. Não era somente uma "guarda temporária" como me disseram. Não tinha me contado antes, porque o Sr. Said não queria que eu soubesse, com medo de que eu exigisse algo com respeito à tecelagem e ou outros bens da família.
- Que filho da puta.
Ela riu da minha reação e continuou.
- Depois da morte dele, a tia Amira acabou virando minha mãe. Passou a administrar os negócios e eu a acompanhei na tecelagem quase que diariamente, depois da escola. A experiência com o Sr. Said foi traumática e eu me afastei completamente dos garotos. Não queria saber de namoradinhos e me isolei.
- Você acha que foi isso que te levou a gostar de garotas?
- Não sei dizer. pode ter contribuído, sim. Mas o caso com as garotas foi mais suave. Você quer saber como foi?
- É você que decide se quer contar. Estou aqui pra te dar apoio de amigo.
- Então, como meu amigo, seja sincero: quer saber? Acha que isso nos aproximaria mais? Tem curiosidade, pelo menos?
- Só consigo responder uma dessas perguntas: tenho curiosidade.
- Então vou contar. Eu já estava mais adulta, cursando o segundo colegial e tinha uma amiga muito próxima. Quando ela fez quinze anos, reuniu as principais amigas numa chácara e chamou duas primas, mais velhas. Seus pais tinham uma bela propriedade nos arredores da cidade. Era uma chácara com uma casa de 5 suítes e nos reunimos lá para um final de semana de comemoração. Em cada quarto dormiram duas garotas e minha amiga ficou com sua mãe, que tomaria conta das diabinhas.
- É, cuidar de 9 garotas não é tarefa fácil.
- Pois é, mas foi um fim de semana tranquilo. Sem nenhuma atribulação e foi lá que tudo começou. Minha colega de quarto era uma das primas da minha amiga. Ela era muito mais velha que eu. Quer dizer, para aquele tempo, dois anos era uma enorme diferença de idade e ela já tinha feito dezoito. Uma garota simplesmente linda e maravilhosa. Loira natural, cabelos longos pelo meio das costas e um corpo escultural. Pernas longas e roliças, bundão, e peitão. Um rosto de fazer inveja a qualquer artista global de primeira linha, com direito a olhos verdes e um sorriso contagiante. Chamava-se Sabrina e era chamada de Sassá. Na tarde do sábado, quando cheguei no quarto ela já havia se banhado e estava só de calcinha, deitada e lendo um livro. Foi uma visão que me causou inveja. Não tenho vergonha de falar. A garota era muito linda. Como eu não a conhecia, trocamos algumas poucas palavras e fui pro banho. Lavei os cabelos e me esqueci de levar o secador. Voltei pro quarto pra pegar o aparelho, enrolada numa toalha.
- Oi, Tuca, você vai secar os cabelos? Deixa te ajudar? Posso?
Achei que seria uma oportunidade de fazer relacionamento e concordei. Fiquei de frente para o espelho, encostada na pia e ela, atrás de mim, manipulava o secador como quem sabia o que estava fazendo. Aos poucos, senti que seu corpo se encostava no meu, mas não levei na malícia. Eu olhava pelo espelho e meu cabelo estava ficando muito bom. Pelo barulho do secador, não deu pra conversar muito, mas ela me encarava, olho no olho e sorria com aquele rostinho lindo. As vezes piscava e cada vez mais me prendia na pia do banheiro, me encoxando. Eu já não conseguia mais me mover e ela começou a mexer o quadril, devagar e com delicadeza, fazendo movimentos ritmados, roçando minha bunda. Sorria e me olhava com expressões diferentes a cada encarada. Com o cabelo quase pronto, ela desligou o secador, colocou sobre a bancada e me tocou com as duas mãos no quadril, por cima da toalha.
- Você é uma garota muito linda, Tuca. Eu adoraria ter uma namorada linda assim.
Eu me surpreendi com essa fala e não sabia como reagir. Presa entre Sassá e a pia, sentindo seu corpo me pressionando, respondi.
- Como assim, Sassá? Uma namorada? A gente é menina e o certo é termos namorados.
Ela me tocou com uma mão em cada braço e subiu arranhando, lenta e delicadamente com as unhas, encostou seu rosto na minha nuca e sussurrou no meu ouvido.
- Você é que pensa. Eu posso te mostrar algo especial sobre ter uma namorada.
As unhas dela nos meus braços me despertaram um arrepio intenso. Depois de sussurrar, Sassá me lambeu a orelha com uma língua molhada e quente. Aquilo me fez sentir algo totalmente inesperado e uma sensação de prazer tomou conta de mim. Foi como um raio percorrendo meu corpo. Senti que as mãos dela levantaram a toalha e entraram por debaixo, tocando na minha cintura e me acariciaram o abdome. Eu estava imóvel e não sabia como reagir. Acho que não queria reagir. Estava gostando daquilo. As mãos de Sassá subiram e tocaram meus seios. Senti seus dedos brincando com meus mamilos e fui tomada por um tesão sem precedentes. Sentia um comichão enorme entre as pernas e minha respiração se descontrolou. Aquela garota estava me deixando fora do meu juízo. Eu já não conseguia mais pensar, nem reagir. Relaxei, fechei os olhos e deixei rolar. A sensação era muito boa, o tesão era enorme. Sassá, logicamente, percebeu meu estado e soltou a toalha que estava presa acima dos meus seios e ela se abriu.
- Tuca, que maravilha você tem aqui. São duas coisinhas lindas e deliciosas. Vira pra cá que quero beijar essa delícia.
- Ela me segurou pelos ombros e conduziu meu corpo para que me virasse e ficamos uma de frente para a outra. Eu estava morrendo de vergonha e não sabia o que fazer. Ainda de olhos fechados, senti um beijo no meu mamilo. Depois no outro e em seguida, ela lambeu lentamente. Senti a saliva escorregadia e quente, junto de uma sensação indescritível. Minha buceta queimava e eu tremia de tesão. Senti as mãos de Sassá arrumando meus cabelos e segurando minha cabeça. Para meu espanto e desespero, senti seus lábios colados aos meus. Eu nunca tinha experimentado um beijo daquele tipo e não sabia o que fazer. Agora, seus braços me enlaçavam pela cintura e seus lábios começaram a me beijar. Ela fazia movimentos com eles como se quisesse engolir os meus. Passava a língua delicadamente e aos poucos fui cedendo. O tesão daqueles carinhos inesperados e a surpresa sobre o que estava acontecendo fazia tudo mais envolvente. Talvez por instinto, fui aceitando aquele beijo e logo estávamos nos beijando de língua, muito carinhosamente. Eu também a abracei e senti uma de suas pernas forçar passagem entre as minhas. Como ela era mais alta que eu, sua coxa fez pressão na minha pélvis e o tesão aumentou mais ainda. Eu estava totalmente descontrolada e entregue à minha nova amiga. Ficamos nos ralando por um tempo, quando ela me disse:
- Vem, meu anjo, vem cá que eu quero sentir o seu gosto.
- Dizendo isso, me segurou pela mão e me conduziu até a cama. Trancou a porta do quarto com a chave e me disse pra deitar, o que obedeci sem pensar. Eu já não pensava mais, naquelas alturas. Era tudo muito novo e de certa forma, encantador. Sassá veio comigo pra cama e me beijou deliciosamente outra vez. Depois, se colocou entre minhas pernas e dobrou meus joelhos. Vi quando ela se abaixou e me beijou na buceta. Senti sua língua passando de baixo pra cima, lenta e delicadamente. Senti novamente aquela saliva escorregadia e quente. Eu estava a ponto de explodir e foi exatamente o que aconteceu. Na segunda lambida que ela me deu eu gozei. Gozei espetacularmente. Foi uma sensação sem precedentes, parecia que meu corpo flutuava ou que minha alma iria sair do meu corpo. Eu não queria que aquilo acabasse nunca e pela primeira vez naquela noite eu me manifestei: "aii... Sassá, não para, não para, isso é muito bom, não para". Ela continuou me chupando, mas foi por pouco tempo. Aos poucos eu fui me acalmando e ela veio se juntar a mim, se acomodando entre minhas pernas e me beijou novamente. Essa foi a primeira vez que senti o gosto de uma perereca, que era o meu gosto que estava na boca da minha amiga.
- Tuca, você é muito gostosa, vou querer mais. Hoje vamos nos divertir bastante, meu anjo, te prometo.
- Ahhh, Sassá, eu não sei... Não estou acostumada com isso, foi a primeira vez que fiz uma coisa dessas, não sei o que dizer...
- A única coisa que você tem que dizer agora é se gostou ou não gostou. Me diga!
- Pra ser sincera, gostei. Foi muito bom, de verdade.
- Então, meu docinho, pense comigo. Esse prazer é de graça, não custa nada e está a nosso alcance a todo momento. Por que não? Agora vamos jantar, mais tarde a gente se diverte mais. Combinado?
- Eu sorri, meio que cedendo àquela cantada e consenti, acenando com a cabeça. Nos vestimos e fomos nos encontrar com as outras garotas pra jantar.
- Que maravilha de história você me contou Tuca. Deve ter sido uma noite muito especial.
- E foi mesmo, Cesar. Mas me diga, como você está depois de saber isso tudo sobre mim.
Eu estava cheio de tesão, porque aquela história que eu acabara de ouvir era muito excitante. Espero que tenha excitado também você, leitor. Mas a sequência da tarde no motel, você ficará sabem no próximo conto. Até lá.