Acordei cedo no outro dia e Clara pediu para eu ficar mais um pouco na cama com ela. Não tive coragem de negar e fiquei com ela por mais uns 40 minutos. E não foi só trocando carinhos. Clara acordou cheia de desejo e gozou duas vezes na minha boca. Depois, para dar o troco, sentei na cara dela e só saí depois de melar sua boca todinha.
Ela foi para o banho primeiro e eu fiquei lá recuperando o fôlego. Depois, tomei meu banho e fui para a cozinha tomar café. Estavam lá Júlia, Cristina e Clara conversando. Cheguei, dei bom dia para as meninas e perguntei se elas tinham dormido bem. Cristina foi a primeira a responder.
Cristina— Dormi muito bem! Acordei cedo. Quando passei na porta do seu quarto, você ainda estava rezando.
Ceci— Eu? Rezando?
Cristina— Sim, eu ouvi você dizendo;'Aí, meu Deus! Aí, meu Deus! Aí, meu Deus!' kkkkkkkkkkk.
Júlia soltou uma gargalhada que provavelmente a fazenda toda ouviu. Clara, que tinha acabado de colocar um pouco de leite com café na boca, expirou quase tudo de volta em cima da mesa. Não tinha como não rir, e eu também caí na gargalhada.
Ficamos ali nos zuando por um bom tempo. Falei para Cristina que queria mostrar um lugar para ela depois do almoço, que provavelmente ocuparia o resto do dia. Ela disse que tudo bem, que ia arrumar o que tinha que arrumar na parte da manhã. Logo, Ana apareceu, e Patrícia também se juntou a nós na mesa.
Falei para Clara que iria mostrar nosso lugar secreto para Cristina, para que ela e Júlia tivessem um lugar para namorar mais à vontade. Ela gostou da ideia. Perguntei se ela queria ir, mas ela disse que preferia ficar praticando a direção, porque Jorge tinha falado que iria dar algumas dicas para ela depois do almoço.
Depois que almocei, fiquei um pouco na sala com Clara e Patrícia conversando. Depois, chamei Cristina e saímos. A égua branca e um cavalo já estavam à nossa espera no curral. Montamos e seguimos rumo ao rio. Conte a ela onde eu a estava levando e expliquei o motivo. Apenas pedi que sempre avisasse eu ou Clara para não corrermos o risco de pegá-las se pegando lá.
Ela riu e me agradeceu por estar ajudando ela e Júlia, dizendo que estava muito feliz por ter pessoas para conversarmos sobre isso. Eu também disse que estava muito feliz por ter amigas com quem conversar sobre tudo.
Ela amou o lugar. Sentamos na sombra e perguntei a ela sobre a história dela com Júlia. Ela disse que ia me contar, mas iria resumir, porque queria saber da minha história com Clara também.
Cristina— Minha família e a de Júlia moravam na mesma fazenda quando éramos adolescentes. A gente vivia grudadas, estudávamos no mesmo colégio, mas Júlia estava duas séries à minha frente; ela é três anos mais velha que eu. Mesmo com essa diferença de idade, a gente se dava super bem. Por causa dessa proximidade, a gente vivia se abraçando, trocando carinhos, como é normal entre duas primas e amigas.
Até que esses carinhos ficaram mais íntimos. Sempre que ficávamos sozinhas na casa dela, nos deitávamos na cama e nos abraçávamos, conversando e trocando carinhos, mas nossas mãos já ficavam alisando o corpo uma da outra. Eu adorava aquilo, me deixava doidinha, se é que você me entende. Mas a gente nunca falava sobre aquilo, só curtia o momento. Eu era mais nova, mas sabia bem o que estava fazendo. Esses carinhos mais ousados foram aumentando até que um dia ela foi mais ousada e colocou a mão por dentro da minha calcinha. Eu deixei, na verdade, estava doida para que ela fizesse aquilo. Nesse dia, ela me fez ter um orgasmo na cama dela, e eu retribuí. Foi tão gostoso que, quando percebemos, já estávamos nos beijando.
Daquele dia em diante, toda vez que tínhamos chance, a gente se pegava. Ficamos uns dois anos juntas, mas aí meu pai recebeu a proposta de tomar conta daquela fazenda onde você me conheceu!
Infelizmente, nos separamos. Foi muito difícil para mim; eu chorava bastante de saudade dela. Com o tempo, as coisas foram melhorando. Depois, fui para a faculdade, estudei em Franca, na universidade de lá, e morei na casa de uma tia, irmã da minha mãe. Como era uma cidade maior, já havia algumas meninas assumidas na faculdade. Eu nunca me assumi, mas dei alguns beijinhos em algumas.
Quando me formei, voltei para casa, no ano em que te conheci. Procurei saber notícias de Júlia, mas na minha casa ninguém sabia onde ela estava morando. Só sabiam que ela tinha brigado com o pai e saído de casa. Em uma das vezes que Patrícia te ligou, eu atendi e aproveitei para perguntar a ela sobre a família, sobre alguns primos e primas que temos em comum, para não levantar suspeitas. Perguntei sobre Júlia, e Patrícia me contou que ela estava morando nessa fazenda aqui. Eu queria muito vê-la, mas não sabia como, até que você apareceu naquele dia e contou que vinha embora para tomar conta da fazenda que você e sua irmã tinham herdado.
Aproveitei a oportunidade para tentar te ajudar, arrumar um emprego e ver Júlia de novo. Quando cheguei, não sabia se ela estava solteira, casada ou mesmo se se lembrava de mim. Mas quando ela me viu, abriu um sorriso de orelha a orelha. Depois, conversamos e ela disse que estava solteira, que estava com muita saudade de mim e tal.
Bom, no segundo dia, eu estava no escritório arrumando uns papéis quando ela entrou e trancou a porta. Veio em minha direção e me deu um beijo na boca. Ali, tive certeza de que ela ainda gostava de mim, assim como eu dela. Arrumamos aquele canto para nos encontrarmos todos os dias até você nos flagrar naquele dia.
Ah, e Júlia não brigou com o pai dela. O problema foi que a mãe dela a pegou beijando uma garota, contou para o pai, e ele a expulsou de casa. Eles ficaram com tanta vergonha de ter uma filha lésbica que nunca contaram para ninguém sobre isso. Júlia ligou para a tia Ana e pediu ajuda, e graças a Deus ela trouxe Júlia para trabalhar e viver aqui.
Bom, acho que é isso. Agora é sua vez, Ceci. Quero saber sua história com Clara.
Eu contei para ela de uma forma resumida sobre minha história com Clara. Ela ficou boba com o que aconteceu. Depois, continuamos conversando; nem entramos na água porque não levamos biquíni e não achamos que seria legal molhar a roupa ou nadar só de calcinha, já que somos inimigas de soutien.
Voltamos para a sede, e Clara, Jorge e Patrícia tinham saído de carro. Fui para a cozinha e tomei um café. Falei para Júlia que, depois, Cristina contaria a ela sobre o lugar que a levei e sobre o que conversamos. Ela disse que tudo bem. Logo, Ana apareceu e eu aproveitei para colocar em prática algo que já tinha pensado.
Ceci— Ana, acho que Júlia podia ficar aqui na casa pelo menos no próximo mês. Clara e Patrícia vão ter que sair daqui no máximo às 4:30 da manhã. Seria bom Júlia levantar e preparar um café reforçado para elas. Só que, para fazer isso, ela vai ter que acordar praticamente de madrugada. Se ela dormir aqui, não precisa vir e voltar à noite para sua casa, e tem três quartos vazios aqui.
Ana— Eu já tinha pensado nisso, e se você não se importar, queria te pedir para deixar Patrícia dormir aqui também, se não for incomodar.
Ceci— Claro que não incomoda! As duas podem dormir no mesmo quarto ou cada uma em um. Elas são de casa, assim como você, Ana. Pode ficar combinado assim então.
Ana— É bom que eu posso dormir até mais tarde. Não tenho idade para ficar acordando essas horas, não! kkk
Ceci— Verdade, Ana! Você pode vir só às 7 ou até mais tarde, se quiser. Já disse que você e Sebastião estão aqui apenas para ajudar a organizar o serviço. Podem fazer o horário de vocês.
Júlia entendeu na hora que eu estava ajudando ela a poder dormir com Cristina, nem que fosse por um tempo. Quando Ana saiu, ela veio até mim, me deu um abraço muito apertado e me agradeceu. Eu disse que podia sempre contar comigo, assim como eu contava com elas.
Logo, Clara e Patrícia chegaram, e contei a novidade para elas. Patrícia disse que não se importava de ficar de vela; lá pelo menos ela poderia dormir um pouco mais. Clara adorou a ideia, pois gostava muito das meninas, especialmente de Patrícia. As duas se aproximaram muito depois que Clara voltou. Elas já eram amigas, mas agora parecia que a amizade estava ainda mais forte.
Fui para o meu quarto me preparar para tomar um banho. Aí, Clara chegou e disse que a gente poderia fazer uma reforma na casa, trocar alguns móveis, pois alguns já estavam bem velhos. Principalmente, queria fazer um banheiro só para nós duas, com a porta dentro do nosso quarto. Eu amei a ideia! Ter um banheiro só na casa era um problema, e eu disse que assim que ela e Patrícia alugassem uma casa na outra cidade, eu faria isso.
Tomei banho, jantamos e ficamos na sala vendo TV e conversando até as 9. Então, me levantei e fui deitar. Dei boa noite para as meninas e pedi para Cristina fechar a porta quando Patrícia e Júlia saíssem. Fui para minha cama e, logo, Clara entrou, trancou a porta, tirou toda a roupa e deitou ao meu lado.
Não demorou nem 10 minutos e eu já estava nua, com Clara em cima de mim, se esfregando no meu corpo. Clara, depois da nossa transa no banheiro, parecia mais solta. Percebi isso de manhã e mais uma vez ela se soltou. Falava sacanagens no meu ouvido, brincava com a língua no meu corpo, fez eu ficar de quatro para ela me lamber por trás, e pediu para eu puxar seus cabelos e bater na sua bunda. Eu estava adorando aquilo, gozei duas vezes e ela também. Dormi satisfeita mais uma vez.
Continua…