Doutora Katarina (parte 6)

Um conto erótico de Rick Melo
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1220 palavras
Data: 22/09/2023 10:51:21

Após examinar os ovos de Marquinhos, Katarina constatou:

– Ainda bem que não houve nada. Os testículos dele estão inteiros. Ele só precisa de um tempo pra se recuperar da dor.

– Eu me assustei. Ele gritou muito alto. – disse Dayse.

– É... parece que essas bolinhas são sensíveis mesmo! Hahaha – elas riam enquanto ele gemia.

Depois de alguns segundos em silêncio, observando a recuperação da cobaia, Dayse percebeu um detalhe importante.

– Doutora, a senhora vai ficar assim só de calcinha?

– Ai meu Deus! – Katarina só então se deu conta que ainda não tinha se vestido e se levantou apressadamente tentando esconder os seios com as mãos.

Enquanto Katarina se vestia, Dayse falou:

– Então, doutora? Chegou a alguma conclusão no teste de hoje?

Katarina pensou um pouco mas respondeu:

– Bom... deu pra perceber que quando ele é estimulado pela sensualidade e sente dores mais fortes isso se reflete na intensidade da ejaculação.

– Mas ele ejaculou por causa da dor ou porque tava vendo a senhora assim? – perguntou Dayse.

– Dayse, homens não ejaculam só porque viram os seios de alguém. Ele gozou estimulado pela dor, mas... admito que a vontade que ele tinha de pegar nos meus seios também contribuiu pra ejaculação.

Quase recuperado, Marquinhos falou:

– Então você quer dizer que isso não tem nada que ver com sexo? Eu gozaria do mesmo jeito se não estivesse vendo você nua?

– Opa! Em primeiro lugar, você não me viu nua, viu apenas meus seios. Em segundo lugar, não foi bem isso que eu disse. O que eu acho é que você gosta tanto dessa dor, que a visão dos meus seios ajudaram muito pouco no seu orgasmo.

Depois de discutirem um pouco mais sobre o assunto, Marquinhos começou a perceber que Katarina não estava avançando em nada na pesquisa e resolveu questionar:

– Doutora, vou ser sincero com a senhora.

– Me chame de você por favor.

– Tudo bem, vou ser sincero com você. Eu estou adorando esses testes, afinal de contas eu adoro levar golpes nas bolas e não é todo dia que a gente vê peitos como os seus – Katarina ficou vermelha com o elogio – mas... sinceramente acho que esses testes não estão ajudando você a chegar a nenhuma conclusão. Desde que começamos até agora você ainda não descobriu porque eu tenho essa tal para-sei-lá-o-que.

– Parafilia. – Katarina corrigiu.

– Isso. Agora me diga. Você acha mesmo que vai descobrir?

Katarina abaixou a cabeça e ficou calada alguns segundos. Dayse apenas olhava para Katarina também esperando uma resposta.

– Tudo bem! Eu tenho que confessar uma coisa. Desde o início eu sabia que não ia descobrir a razão da sua parafilia.

Dayse e Marquinhos ficaram espantados.

– Se você não ia descobrir nada, então porque os testes? – perguntou Marquinhos.

– Eu não sou psicóloga, sou urologista. Resolvi inventar esses testes porque eu sempre quis fazer isso e nunca tinha aparecido uma oportunidade. – Drª Katarina confessou.

Eles ficaram sem saber o que falar. Katarina arrumou as coisas e chamou todos para ir embora. Mas antes de sair ela ainda disse:

– Desculpe ter usado você dessa forma. Mas... convenhamos, você também me usou pra satisfazer seu fetiche, não foi?

A doutora então virou as costas e foi embora deixando Marquinhos e Dayse ainda mudos.

Passadas algumas semanas, Marquinhos criou coragem e voltou ao consultório. Precisava falar novamente com a doutora. Ao entrar na recepção, Dayse até se assustou em vê-lo.

- O que você tá fazendo aqui?

- Eu preciso falar com ela.

Dayse disse:

- Ela tá em atendimento agora, mas é o último paciente. Vai querer esperar?

- Claro.

Marquinhos se sentou e esperou. Quando o paciente saiu do consultório, Katarina veio até a recepção e deu de cara com Marquinhos.

- Por que você tá aqui?

- Eu preciso falar com você. – ele respondeu.

- Mas eu achei que nós já tínhamos conversado. O que aconteceu foi um erro, eu já pedi desculpas e não vai se repetir, porque...

Marquinhos não deixou nem ela continuar:

- Mas eu quero que se repita. Pelo menos uma vez – Ele falou quase gritando. – Quero muito, e eu sei que vocês também querem.

Katarina e Dayse se olharam caladas, e Marquinhos insistiu:

- Então? O que me dizem? Uma última sessão com as duas e deixo vocês em paz.

Elas toparam, Dayse trancou a clínica e os três entraram no consultório. Lá dentro, Katarina disse:

- Bom... já que é assim, vamos fazer a melhor “consulta” de todas. Prepare-se para apanhar como nunca.

Marquinhos engoliu em seco, Dayse arregalou os olhos e Katarina ordenou:

- Tire a roupa.

Ele obedeceu rapidamente, ficando apenas de cueca. Mas a doutora continuou:

- Cueca também é roupa. Eu quero que você tire tudo.

Marquinhos abaixou a cueca expondo o pinto ainda mole e o saco pendurado sentindo os efeitos do frio do ar condicionado. Katarina olhou e disse sorrindo:

- Nossa! Precisa melhorar isso. Tá ridículo. Deixa ver se eu ajudo.

Katarina então tirou a blusa e a calça ficando apenas com a lingerie branca de renda. Marquinhos não disfarçava o olhar de bobo pra ela enquanto Dayse constatava também sorrindo:

- Tá funcionando, doutora.

O pau de Marquinhos já estava subindo quando Katarina repentinamente acerta uma joelhada nos ovos dele, fazendo ele se curvar pra frente segurando as partes. A doutora então vira-se pra Dayse:

- E você? Vai ficar parada aí? Me ajuda. Tira essa roupa e vem.

Dayse arregalou os olhos com a ideia de tirar a roupa, mas ao mesmo tempo que ela se sentia envergonhada, ela queria muito desbravar essas experiências, já que ela ainda era virgem e nunca tinha dado vazão a nenhum fetiche. Ela então criou coragem e devagar desabotoou a blusa branca diante dos olhares atentos de Marquinhos, até ficar apenas com o sutiã que apertava bem os seios médios dela deixando-os firmes e unidos. Katarina aprovou:

- Isso Dayse, muito bem. Você é linda. Não precisa ter vergonha.

A secretária em seguida baixou o zíper que ficava na parte de trás da saia azul e sempre com movimentos vagarosos abaixou a saia até o chão exibindo uma calcinha que mais parecia um shortinho enfiado no bumbum. Katarina novamente elogiou:

- Uau! Quem diria hein mocinha?! Linda calcinha.

Envergonhada Dayse tentou se explicar:

- É que essa não fica marcando na saia.

Katarina falou para deixarem de conversa mole e voltarem ao serviço. Marquinhos já estava recuperado e com o pau totalmente duro. A doutora perguntou a Marquinhos:

- O que achou da Dayse?

- Ela tá linda – Marquinhos respondeu isso e logo em seguida Katarina segurou os bagos dele apertando e disse:

- Parece que você não aprende mesmo, né? Eu vou repetir a pergunta.

Marquinhos gemia de dor curvado pra frente e já tinha entendido seu erro. Katarina repetiu:

- O que achou da Dayse?

- Gostosa! Ela é muito gostosa!! – Ele disse com voz rouca.

Katarina soltou os ovos de Marquinhos e provocou:

- Dayse, se eu fosse você eu não deixava barato. – E se afastou rindo.

Dayse entrou no clima, e com um sorriso no canto da boca, empurrou a cabeça de Marquinhos pra ele ficar em pé e desferiu um chute forte que acertou em cheio os dois bagos dele. Ele ainda tentou se manter em pé mas não conseguiu. Caiu de joelhos gemendo e segurando as partes afetadas.

- Gostei de ver! – Aplaudiu Katarina, enquanto Dayse sorria.

Realmente Dayse estava bem mais à vontade, e percebendo isso, Katarina teve uma ideia. Será que ela vai aceitar?

(Continua...)

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