Antes de mais nada, todos os nomes citados nos meus contos são fictícios, por motivos óbvios. Porém os fatos são reais, tudo vivido por mim, logo tentarei detalhar o máximo que eu conseguir.
Me chamo Flávio, tenho 32 anos, 1,78m, peso por volta de 83kg, um pouquinho acima do peso, 16cm de pau. Enfim, um cara normal, com bastante pelos pelo corpo.
Sou bissexual não assumido, tampouco pretendo assumir isto para a sociedade. Me separei há 7 meses, de um casamento de 3 anos, que infelizmente veio ao fim devido à traições (não da minha parte, e sim dela), o que acabou comigo, levei 2 meses para começar a superar e pensar em outra coisa que não fosse as memórias de tudo o que vivemos.
Uma noite, pensando em uma certa pessoa e em uma conversa que tive com ela, percebi o quanto eu estava perdendo me acabando de chorar e bater punheta. Decidi me colocar em primeiro lugar e viver, satisfazer meus desejos, com quem eu quisesse e buscasse o mesmo que eu, sem compromisso, com compromisso, da forma que fosse bom para ambos.
Sou um cara tranquilo, embora sério, tenho meus momentos piadistas, como já ouvi de muitas pessoas: sou alguém que as pessoas gostam de ter por perto. Tenho minha loja de informática desde que fui demitido do meu último emprego há 4 anos, sou meu próprio patrão e de um amigo que trabalha comigo desde a abertura da loja, na verdade o considero um sócio, embora eu assine sua carteira de trabalho e pague um salário fixo, sempre compartilho com ele um pouco do lucro da loja, e todo o serviço que ele faz como técnico da loja, deixo 50% para ele. Esse cara de ouro se tornou meu melhor amigo e me deu total apoio após a separação, sendo meu ombro amigo, me ouvindo, me aconselhando e vendo eu chorar. Esse cara sofreu muito, estudamos desde a 6ª série juntos. No ensino médio conheceu uma menina, eles eram apaixonados. Quando o chamei para trabalhar comigo, já havia 4 meses que estava desempregado, a mulher grávida do primeiro filho, que foi muito desejado. Um dia simplesmente eles se separaram, ele ficou desolado, a bebê de 3 meses que ele tanto amava ficou com a mãe, que o proibiu de vê-la, ele nunca quis falar sobre o assunto comigo, embora eu insistisse em saber porque ele aceitou se ele, como pai, teria direito de ver a criança, pois pagava a pensão todo o mês e não deixava que faltasse nada para a filha, pagava médico, comprava roupas, remédios, sempre enviando dinheiro toda a semana. Até que uma desgraça aconteceu. Já com o novo namorado, a mãe da filha do Maurício sofreu um acidente de moto. O namorado embriagado e ela saíram de uma festa e a dois quarteirões de casa, bateram na traseira de um caminhão parado. Ambos faleceram. Foi uma comoção geral na cidade, por ser uma cidade pequena. Isso acabou com ele, creio que ainda a amava muito. Desde então ele assumiu a sua filha integralmente, com a ajuda da irmã, para que pudesse trabalhar. Minha ex esposa e eu somos padrinhos dela, e sempre demos uma força pra ele se reerguer.
Agora falando mais de mim: intimamente, sou um cara totalmente sem frescura, não tenho nojo de nada, gosto de sexo, tive 3 relacionamentos antes do meu casamento e isto nunca foi um problema, gosto de mulheres, até minha separação nunca havia tido contato íntimo com outro homem, foi quando eu decidi, mesmo que sigilosamente, dar uma chance para o tesão, saciar meus desejos mais íntimos e ter experiências também com homens.
À partir de agora irei descrever como foi a primeira vez com um cara.
Um certo dia, era uma tarde bem chuvosa e fria, a loja estava bem parada devido à isso, liguei para a padaria e pedi algumas coisas para que pudéssemos tomar um belo café, afinal era sexta e merecíamos. O entregador chegou, e embora ele tivesse insistido em pagar, eu já havia feito um pix, fazendo ele ficar puto, dizendo que eu sempre acabo pagando sozinho, sendo que nós dois comemos.
Enquanto a gente enchia a barriga, parecíamos duas crianças, farelo por toda mesa, café virado na toalha que, há muito tempo, já não era mais branca (embora a loja sempre estivesse impecável, aquele cantinho do café era nossa fortaleza, então alí não precisávamos nos preocupar em manter brilhando, pois ninguém veria).
Perguntei, depois daquele momento de descontração, perguntei:
- Como está a vida amorosa? Alguma mulher ocupando esse coração? Ou pelo menos a cama?
Ele ficou pensativo por um momento
- Não, nem tenho cabeça para pensar nessas coisas por enquanto.
- Já fazem mais de 3 anos, você precisa seguir sua vida, tem ela toda pela frente. - Eu disse.
- Você também, e mesmo assim tá aqui na minha frente tentando me aconselhar. - Disse ele, com um sorrido debochado.
- É diferente, parece que você vive um luto por alguém que te largou, deixou você sem ver sua filha. - Falei em um tom mais firme.
- Ela não me deixou porque quis, ela teve os motivos dela.
Notei uma mudança brusca no tom e no semblante dele, como se estivesse olhando para o nada e ao mesmo tempo revivendo um momento na sua cabeça, então insisti mais uma vez:
- Então me conta, divide comigo, como eu sempre fiz com você. Me fala, eu não tenho motivos pra te julgar. Ela pegou você com outra mulher? É errado, eu sei, mas se aconteceu isso, você querendo ou não, vai ficar pra trás.
Ele meio que baixou a cabeça, de forma que não precisasse olhar nos meus olhos:
- A culpa foi minha. - Já notava a voz de choro que eu conhecia muito bem. - A culpa foi minha, e não dela. Eu errei da pior forma que eu poderia errar com uma pessoa que eu amava.
Fique em silêncio e deixei que ele continuasse.
- Me envergonho por isso, muitas vezes me sinto um lixo, principalmente quando lembro dos bons momentos que tivemos. Fico pensando que a Alice teria uma mãe se eu não tivesse traído ela.
Continuei em silêncio, observando, e quando ele disse a palavra traído, me pus no lugar dela. Mas olhei para aquele cara ali na minha frente, demonstrando todo aquele remorso e fragilidade, ainda não acreditando que ele fosse capaz disso, o conhecendo como eu o conhecia. Então perguntei:
- Como foi? O que aconteceu?
Ele logo levantou a cabeça e me olhou nos olhos:
- Jura por tudo que é mais sagrado pra você, que o que eu vou falar vai morrer conosco? - Olhar dele era firme.
Afirmei que sim, afinal éramos melhores amigos e também não tenho o hábito de falar sobre a vida das pessoas.
- Eu traí ela. Na verdade eu não cheguei a trair fisicamente, o que não deixa de ser uma traição. Eu trocava mensagens com uma pessoa, isso já havia algum tempo.
Apenas o ouvia, sem interferir. Notava o nervosismo dele pela forma com que esfregava o braço esquerdo enquanto falava.
- Um dia eu deixei o celular em cima da cama enquanto fui tomar banho. Ela nunca pegou meu celular, ela deve ter desconfiado de alguma forma, alguma atitude minha. Mas nesse dia ela pegou e viu as últimas mensagens que trocamos. A gente combinava de se encontrar mas sempre acontecia algum imprevisto.
Interrompi:
- Então foi isso que aconteceu? Não estou julgando você mas entendo ela, entendo a culpa que você sente. Mas se você estava afim de outra mulher, devia ter terminado. Embora a atitude dela tenha sido bem radical, você não precisava ter aberto mão de ver a Alice.
Ele suspirou e baixou novamente a cabeça:
- Ela me ameaçou, disse que espalharia aos quatro ventos se eu não abrisse mão da nossa filha.
Sem entender eu o questionei:
- Mas você errou, ponto final. Pedir perdão e suportar as consequências dos seus atos não é vergonhoso.
Ele baixou repentinamente sua voz, dando um leve tapa na mesa com a lateral da mão, e o rosto molhado pelas lágrimas:
- Era um cara, porra. Era um cara. Eu estava falando com um homem. Homem como eu, como você. Com um pau e duas bolas.
Eu fiquei parado, em silêncio, meio que em choque. E ele continuou:
- Ela me chamou de escroto, de lixo, de viado nojento, que eu não merecia carregar o que eu carrego no meio das pernas. E pode crer, eu acreditei que eu fosse tudo isso e ainda acredito. Eu senti nojo de mim, senti como se minha vida tivesse acabado ali. Culpei o cara, ofendi ele, mesmo sem ele ter culpa de nada. Bloqueei ele e prometi pra mim mesmo que aquilo acabaria alí. E acabou.
Ele levantou e foi lavar o rosto no banheiro. Fiquei parado e incrédulo, pensando em como eu não percebi nada, poderia ter apoiado mais a pessoa que mais me apoiou quando precisei, segurei o choro com todas as minhas forças e logo ele voltou, sem graça e aparentemente arrependido de ter falado o que falou, fazendo força para manter a voz ele disse:
- Não conta nada pra ninguém, por favor, eu imploro pra você.
Era obvio que jamais faria isso com ele.
- Cara, não precisaria você me pedir uma coisa dessas, não tem sentido você pensar algo assim. Fica tranquilo.
Deixei bem claro e ele concordou e continuei:
- Você é tudo que eu tenho, é como um irmão que eu nunca tive, não tenho mãe, não tenho pai. Sou sozinho nesse mundo.
Notei certo alivio no rosto dele e voltou a falar:
- Você se importa de fechar a loja sozinho? Preciso ir pra casa.
Eu precisava dizer à ele, compartilhar com ele assim como ele fez, mas no momento eu não consegui, queria que ele sentisse que não estava sozinho.
- Me perdoa. Me perdoa por não ter percebido que você não estava bem. De alguma forma eu poderia ter ajudado você.
Ele voltou ao tom de costume:
- Perdoar o que? Você sempre me ajudou de todas as formas possíveis. Sei que você não está dizendo financeiramente, mas eu estou bem, só acho que falei demais. Agora eu fico grilado com o que você vai pensar de mim.
Ele deu uma pausa e olhou para o nada por uns segundos.
- Se quiser me dispensar, se achar melhor que eu não continue aqui, eu juro que vou entender, não precisa se sentir culpado por isso.
Eu fiquei incrédulo, e até achei engraçado pois ele estava realmente falando sério.
- Dispensar você? Por quê!? Não fala merda, cara. Acabou o expediente, hoje a loja fecha mais cedo. Vou te levar pra casa. Ou melhor, quer beber umas cervejas? Enchi a geladeira pra encher a cara hoje.
Ele ficou meio relutante.
- A Alice vai dormir na casa da minha irmã hoje, então não tem problema eu chegar mais tarde em casa, eu acho.
Fiquei feliz por ele ter aceitado, não queria vê-lo ansioso e preocupado com relação ao que ele me confessou.
Fechamos a loja e fomos para minha casa, mas antes passamos no supermercado e compramos petiscos para acompanhar a cerveja. Pensamos em fazer uma tábua de frios, então compramos queijo, presunto, pepino em conserva, calabresa, salame e ainda um molho estranho que não sabíamos nem ao menos que gosto tinha mas a embalagem era legal e chamava a atenção. Na hora de pagar ele tomou a frente e fez questão de pagar tudo. Eu insisti dizendo que iria pagar, mas não rolou. Me ignorou totalmente.
Chegando em casa já ligamos a TV e fomos preparando os frios enquanto mandávamos uma cerveja pra dentro e conversávamos besteira.
Meu sofá é bem grande, ocupa um terço da minha sala, sempre gostei de sofás grandes e confortáveis, gosto de chegar e deitar, até dormir se for preciso. Minha casa é simples, e sala é bem pequena, pois é um espaço compartilhado com a cozinha, separado por uma bancada, então com o sofá grande, muito próximo da minha TV de 42", fica parecendo um cinema.
Terminado toda a bagunça da montagem da tábua de frios (feita num refratário de vidro), sentamos para escolher algo interessante para assistir. Em comum acordo, decidimos que não havia nada interessante passando em nenhum canal, logo colocamos uma playlist e baixamos o volume para conversarmos enquanto bebíamos nossas cervejas e comíamos nossa elaborada "tábua".
Ele, novamente, com aquele tom envergonhado sem olhar nos meus olhos perguntou se realmente continuaria tratando ele da mesma forma.
- É claro. O que você acha que mudou? Absolutamente nada.
Ele começou a explicar um pouco mais do que ocorreu:
- Não sou gay, não tive nenhum contato físico com o cara.
Questionei ele, para ter certeza:
- Mas você sentiu atração por um homem, você sente por mulher também?
Com a minha pergunta comecei a pensar que poderíamos ter isso em comum.
- Sim. Gosto de mulher. E acho que de homens também.
Quando ele disse, logo baixou a cabeça envergonhado por estar confessando algo tão íntimo ou tão vergonhoso para ele.
Ele se abriu comigo, eu precisava me abrir com ele, confiar nele como ele confiou em mim. Eu imaginei, naquele momento, qual seria a reação dele. Mas se ele teve coragem de confessar, ele me entenderia também, pelo menos era o que eu esperava.
- Sou bissexual, assim como você, eu acho.
Ele deu uma risadinha, como se eu tivesse tirando uma com a cara dele. E balancei a cabeça, negando.
- Sim, eu sou. Sempre soube. É algo só meu, não compartilhei com ninguém, a não ser com você agora. Gosto de mulheres, mas também sinto atração por homens. Isso me torna menos macho? Não. E você também não.
Ele ficou com o olhar meio vago e falou que não era verdade, que eu só estava falando aquilo para ele não se sentir mal.
- Eu suprimi esse desejo, que você também suprimiu, minha vida toda. Desde guri eu sei o que eu sou. Você não tá sozinho, pode confiar em mim. Só te peço o mesmo, isso fica entre nós dois.
Ele assentiu com a cabeça e disse:
- Eu nunca desconfiei.
Ri, e falei:
- Nem eu de você, cara. Contamos nosso segredo mais íntimo um para o outro, Acho que isso só reforça nossa amizade. Você é pra mim uma das pessoas mais importantes...
Ele me interrompeu:
- Você também é pra mim.
Continuei:
- Um amigo que a vida me deu e eu não quero perder.
Os olhos dele se encheram de lágrimas, e ele desviou o olhar para a TV.
- Ah não, cara. Chega de chorar, porque daqui a pouco vai ser eu chorando também.
Ele riu:
- Foi o que eu mais vi nesses últimos meses. Mas o que importa é que essa história morreu. Acabou aqui, somos machos, ponto final.
Acho que pelo efeito do álcool tive uma ponta de coragem e um turbilhão de pensamentos fizeram eu ter uma ideia.
Eu precisava arriscar, o Maurício era o meu melhor amigo. Era nossa chance de saciar nossos desejos. Decidi que arriscaria, mesmo com receio de perder nossa amizade.
- Quero perguntar uma coisa e se você achar que não devemos é só me dizer, e o assunto acaba aqui. Somos melhores amigos, cara. Tem um tempo já que eu decidi que iria viver. Fazer o que eu tenho vontade, mas sem que ninguém saiba, não quero exposição.
Ele me encarou um pouco desconfiado, mas continuou ouvindo:
- Temos um laço, confiamos um no outro. Porque a gente não faz isso? Porque a gente não tenta? Somos melhores amigos. De verdade? Acho que só confio em você para fazer isso. A gente mata esse desejo e não precisamos nos arriscar com pessoas desconhecidas. Estreitamos esse nosso laço. Sem frescura, com naturalidade.
Ele ficou com um olhar perdido, meio que sem acreditar no que eu havia dito. E eu já estava preparado pra tomar um murro no meio da cara e ver ele saindo pela porta.
- Promete que vai ser algo nosso?
Me surpreendi com a resposta, e ao mesmo tempo uma felicidade correu pelo meu corpo, algo que eu nunca mais havia sentido. Logo senti um nervosismo, uma ansiedade, um medo muito grande de como seria isso tudo e se a nossa amizade mudaria com isso. Ele continuou:
- Eu quero que isso fique entre nós. É claro que sei que ninguém vai saber, eu confio em você, do contrário não falaria nada daquilo. Acho que estamos buscando a mesma coisa, e isso já é um bom começo. Eu quero isso, se tiver que ser com alguém, que seja com você, cara.
Eu assenti e concordei com tudo.
- Certo.
Demos um aperto de mão.
- Posso dar um abraço em você, cara?
Ele assentiu com a cabeça e escorregou no sofá até mim e me deu um abraço tão fraterno, e eu estava precisando muito. Agradeci. E ele disse:
- Eu que preciso te agradecer. Você sempre fez muito por mim, cara. Me ajudou tanto, principalmente dando apoio, e nem vou falar da questão financeira...
Logo interrompi ele:
- Cara, por favor, isso não tem nada a ver com dinheiro. Não quero que você pense esse tipo de coisa de mim. Muito menos que você sinta algum tipo de obrigação comigo, assim eu até me sinto ofendido, sempre fiz tudo por que gosto muito de você, e você sempre me ajudou em tudo. Nossas vidas são ligadas há anos.
Ele riu novamente, agora com o semblante tranquilo:
- Eu sei disso, e em nenhum momento me senti obrigado a nada, tudo o que eu falei foi de coração, foi sincero, beleza? Vamos ver como isso vai funcionar, como vai ser. Mas precisamos acertar tudo antes, precisamos conversar sério sobre isso. Sem álcool no sangue.
Nesse momento senti uma pontada de vergonha, e acredito que ele também, pois ficou vermelho. Tentei imaginar como seria e o que ele iria pensar de mim.
Ele levantou:
- Bom, acho que vou pra casa.
Eu levantei para pegar a chave do carro, a chuva estava fraca, mas ainda assim ele chegaria molhado até em casa.
- Não, fica aí, eu vou andando. A gente bebeu, você não vai dirigir assim. E também preciso pensar um pouco.
Ele me deu um abraço, entreguei meu guarda-chuva e levei ele até o portão. Ele foi descendo na rua e percebi que nunca havia reparado naquele cara tão gente boa antes, acredito que sempre olhei para ele com um olhar de irmão.
Entrei em casa e deitei no sofá, refletindo como aquele dia havia sido louco. Como seria daquele dia em diante?
Peguei meu celular e enviei uma mensagem no whatsapp para ele, pedindo que avisasse assim que chegasse em casa. Afinal já estava tarde.
Uns 25 minutos depois recebo uma resposta:
"Cheguei"
"Bem molhado, mas bem haha"
Respondi logo:
"Ótimo"
"Quem tá na chuva não pode ter medo de se molhar um pouquinho hahaha"
Depois de uns 15 minutos ele retornou:
"Estava no banho"
"Ainda é cedo."
"Acredito que a gente precisa conversar um pouco e acertar algumas coisas, cara"
"Eu acho que estou com um pouco de vergonha de falar, mas por aqui é mais fácil"
Continuarei contando sobre tudo isso amanhã.
Tentei fazer com que ofsse o mais detalhado possível.