Diante da pergunta, em tom praticamente de afirmação, entendi que alguém deveria ter visto algo, talvez Adamastor mandasse me seguir, ou pior, Mário descobrira e tinha ido lhe contar. Seria um grave erro negar, restava-me revelar a verdade e torcer para que a fúria de Adamastor não fosse tão grande. Respirei fundo e disse de cabeça baixa:
- Foram algumas vezes, me encantei por ela, extremamente linda, refinada e...
Adamastor deu um pulo do sofá e me interrompeu, estava bem agitado e levou a mão direita à testa:
-Eu sabia que não era impressão minha, ahhhh eu sabia! Saquei tudo no dia do meu aniversário!
Fiquei surpreso, pois, na verdade, não rolou nada na festa:
-Mas não fizemos nada no seu aniversário, doutor Adamastor! Nem conversamos.
-Pode ser que não fizeram, só que esses olhinhos lindos aqui enxergam longe e bastou um olhar da Sylvia para você no jardim para que eu entendesse que havia algo, joguei a isca e você mordeu. Puta que pariu! Isso vai dar uma merda com o Mário. Com tanta atriz, modelo e garota de programa que coloco à sua disposição, você vai se envolver logo com a mulher de um cara que faço negócios, malandro? Ai tu me complica!
-Doutor Adamastor, sei que é errado, mas entenda o contexto, o Mário...O senhor sabe do problema dele, além disso, anda secando garrafas e mais garrafas de uísque, enchendo o saco da Sylvia todo dia, ela jovem...Não é justo viver sem sexo, acabamos nos conhecendo melhor e rolou.
-Na vida deles, eu não me meto, já falei que no lugar do Mário, metia uma bala na cabeça, também acho que ou ele deveria deixá-la ter umas coisinhas por fora discretamente ou se separarem, mas o que me importa é o rolo que isso irá dar.
-O senhor acha que ele pode tentar prejudica-lo?
-A mim?!!! Claro que não! Primeiro que não sou o sortudo que tá molhando o biscoito na mulher dele, segundo que apesar de manguaceiro, o Mário não é doido de se meter comigo, o que estou preocupado é o que ele pode fazer com você ou até mesmo com ela se descobrir a galhada brava que tá tomando.
-A gente tem sido discreto, temos um local e não nos encontramos em público e ele viaja muito para o interior.
Adamastor passou a fazer um longo discurso, dizendo que eu deveria parar de ver Sylvia, que me arrumaria muitas outras, mas expliquei-lhe:
-Nosso caso não vai durar muito, mas estou curtindo sair com Sylvia, ela tem um jeito de atriz de cinema dos velhos tempos, toda delicada, mas na cama, é maravilhosa, se entrega de um jeito como nenhuma outra.
Adamastor mudou de feição, deu um longo sorriso sacana e olhou para mim animado:
-É verdade isso mesmo? Hehehehe. Ah, Sylvia! Sylvia! Mas quem diria, que você, David, com essa cara de bonzinho, conseguiria algo ali, soube que nosso amigo senador de Minas tentou várias investidas para seduzi-la, flores, colar, também teve uns bacanas da alta sociedade que também tentaram e nada. Rapaz, você tem o rabo virado para a lua. Sei que tá cedo, mas tem um uisquinho aí? Isso me lembrou de uma boa história.
Fiquei surpreso com a história do senador ter tentado algo com Sylvia, pois o mesmo era sempre visto com mulheres espetaculares, sua ex-mulher tinha sido miss, isso mostrava que realmente eu tinha tido sorte por conseguir transar com a esposa de Mário. Servi um uísque para Adamastor que começou a contar com ar de nostalgia:
-Sabe, a Sylvia me lembra a conquista mais difícil que tive e a mais cara também. Eu já comi e como muitas globais e de outros canais, mas teve uma atriz, a mais linda de todas que me deu uma canseira, loiraça, cavalona, olhos azuis, símbolo sexual do Brasil. Isso foi em 81, 82, financiei duas peças em que ela atuou, mandei presentes caros, flores todos os dias e nada. Eu estava tarado nela, até que um dia, através de um contato em comum, resolvi quebrar a banca e lhe ofereci um puta apartamento no melhor prédio de Copacabana, de frente para o mar e ela aceitou...
-Um apartamento em Copa por uma transa?!
-Claro que não. Ela era e ainda é um xoxotão de ouro, mas por uma noite apenas? Só se eu fosse um mané, fiz uma proposta de termos um caso de seis meses com dois encontros por semana, a danada, respondeu que topava por dois meses, eu disse três e fechamos. Valeu cada centavo, que mulher, David! Que mulher! E sabe o mais surpreendente?
-O quê?
-O marido, também ator, sabia de tudo e aceitou numa boa. Foram bons tempos, sem dúvida, é por isso que não posso te criticar, vejo que a Sylvia está para você como a minha musa estava para mim. Mulheres assim são uma em um milhão, apesar disso, acho que você deveria ver se ela não está se apaixonando, aí a merda será total, achei aquele jeitinho dela te olhar bem mais que o de uma amante. Veja também se a Sylvia não põe logo um ponto final nesse casamento, dessa forma o Mário não vai ter motivos para confusão.
Fiquei aliviado pela reação de Adamastor ter sido bem mais branda do que eu esperava.
Decidi ligar para Sylvia para marcarmos para quarta-feira à tarde, entretanto, como o marido viajaria nesse mesmo dia, ela pediu que deixássemos o encontro para à noite. Topei já que Samanta também tinha a liberdade para ir transar com o tal de Fernando e voltar só de madrugada.
Sylvia e eu fomos jantar em um ótimo restaurante. Ela estava usando um vestido verde claro de alcinha, cabelos soltos e salto alto. Pensei em contar que Adamastor estava sabendo do nosso caso, mas isso poderia ficar para depois, não queria estragar à noite.
Foram duas semanas sem transarmos, por isso, já no estacionamento começamos a nos beijar e deixar que nossas mãos explorassem nossos corpos, entretanto, logo decidi ir para o apartamento que ficava bem longe de onde estávamos. No caminho, caiu uma forte chuva, típicas daquelas que caem durante ou um pouco antes do verão, porém não demorou muito.
Já perto do nosso destino, Sylvia me surpreendeu ao perguntar:
-Vamos transar no meio da rua?
-Ahahaha, você só pode estar brincando...
-Tô falando sério, escolhe um local deserto.
-Você quer transar dentro do carro, é isso?
-Não, literalmente na rua, a gente começa dentro, mas depois transa fora.
Achei arriscado, mas excitante, procurei uma rua que fosse mais deserta e ao mesmo tempo que não fosse uma bocada. Após várias voltas, encontrei uma bem calma. Mal encostei e Sylvia voltou a me surpreender ao tirar com agilidade sua calcinha, me pedir para passar para o banco do carona e deitá-lo. Pouco depois, ela encaixou a boceta na altura do meu rosto, ergueu um pouco o vestido e disse:
-Sente, sente como ela já tá molhada só de saber que será sua.
Esfreguei meu nariz e boca nela e senti que realmente estava molhada, comecei a chupá-la imediatamente e Sylvia passou a remexer suavemente sua boceta em meu rosto. Lembrei-me das vezes em que a vi toda elegante, da história de ter sido cantada várias vezes pelo poderoso senador mineiro e outros caras importantes, e agora estava ali se esfregando em meu rosto e em fazendo sentir o maravilhoso cheiro do seu sexo. Fiquei muito excitado, enchi a mão em seu bumbum, deslizei por seu rego e com o pau explodindo de tesão, parei um pouco de chupá-la e disse:
-Então você quer dar mesmo na rua? Quer?
-Quero, meu homem, me faz me sentir mulher, puta, adúltera, literalmente no meio da rua, não me importa que vejam.
Abri a porta, olhei para os lados e não havia ninguém na rua. O fato de ser uma quarta à noite, ter chovido pouco antes, já ser um pouco tarde (mais de 23h) e da própria rua em si não ser tão movimentada, me deixou confiante para seguir com a empreitada. Naquela época (final do ano de 2000) não havia as pragas dos celulares que filmam tudo.
Sylvia apoiou seus braços na frente do capô do carro, levantei seu vestido, me ajoelhei e chupei sua boceta, bunda e até o cuzinho. Ela gemeu alto. Abaixei minhas calças e cueca até praticamente as canelas, direcionei meu pau até a entrada de sua boceta ensopada e quente, e a penetrei com vontade. Passei a foder com força e minha delicada amante não segurou seus gemidos altos que rasgaram o silêncio daquela calma rua.
-Fode! Fode! Aiiii!
O vestido dela atrapalhava um pouco, pois ficava caindo e não permitindo que eu visse bem aquela bunda deslumbrante. Já tomado pelo tesão, fui ainda mais longe em nossa loucura, parei de transar e disse:
-Arranca o vestido e joga no carro.
Sylvia riu, tirou, jogou, ficou só de salto alto e já se posicionou novamente no capô erguendo a bundinha para ajudar que eu a penetrasse. Voltei a socar forte, naquela boceta, parei umas duas vezes para beber seu mel e sentir o seu cheiro de dama da alta sociedade no cio, que cheiro delicioso! Ela não resistiu muito tempo e gozou berrando e dando socos no capô do carro (se eu fosse um desses otários fanáticos por carros, era capaz de ter ficado preocupado com o veículo, mas ali, eu só queria curtir o momento).
Sylvia se sentou peladinha no banco do carona e eu fiquei do lado de fora em pé, recebendo uma mamada dela. Um pouco depois, senti que iria gozar, ela acelerou nos movimentos com a boca e logo passei a soltar minha porra em sua boca, porém foi tanta que espirrou em seus seios e barriga.
Voltei para dentro do carro e nesse momento, notei que havia um cara do outro lado da rua, na verdade, um moleque de uns 18 anos com uma mochila nas costas. Percebi que não era malandro tinha jeito de nerd e estava com uma cara assustada provavelmente pela transa que acabara de assistir. Fiz de conta que não o vi, pois o mesmo não representava perigo algum, se tentasse algo, uma porrada já o desmontaria.
Minha doce e surpreendente Sylvia continuava nua dentro do carro, rindo de maneira sapeca. Conversamos por uns minutos, ela disse que seu orgasmo fora tão forte que sua boceta estava pulsando. Eu com minha tara por cheiro e gosto, entre um beijo e outro, aproveitava para introduzir dois dedos nela e depois cheirar e lamber seus líquidos.
Sylvia passou a me chupar novamente e quando estava preparada para cavalgar em meu pau, decidi contar que estávamos sento assistidos. Ela se assustou e disse para irmos embora, já tentando pegar seu vestido, mas eu tinha planos mais ousados e perguntei:
-Por que não transamos com ele vendo?
-Está louco? E se ele decide fazer algo?
-Olha bem para o moleque, é um mauricinho que deve morar num desses prédios aqui. Ele tá ali há um tempão e só não foi embora porque fiz que não o vi. Deixa o moleque ter o prazer de ver uma transa nossa, com certeza, ele jamais verá uma mulher nua tão linda e gostosa como você na vida.
Sylvia ficou orgulhosa do meu elogio, mas temerosa, porém bastou eu começar a chupá-la para que ela cedesse. Voltamos para fora e passamos a transar do mesmo jeito. O moleque arrumou uma posição melhor e vi que estava alisando o pau, só não tinha certeza se tinha tirado para fora.
Resolvi apimentar de vez as coisas e disse:
-E aí, carinha! Não quer ver mais de perto? Pode vir? –Fiz um sinal com a mão direita.
-David, você é louco mesmo! Vamos embora.
-Relaxa.
O carinha continuou onde estava e eu foquei na transa com Sylvia. Chamando- a de cachorra, safada que trai o marido no meio da rua e ainda deixa outro assistir. Ela foi ficando cada vez mais excitada e se esqueceu do moleque.
A trepada estava muito boa, mas quis chupá-la novamente, só que dessa vez, a coloquei no capô e enfiei minha boca e língua em sua boceta que escorria e fervia feito um vulcão. Algum tempo depois, o moleque perdeu a vergonham deixou a mochila na calçada e ficou a dois três metros da gente, de onde era possível ver bem Sylvia totalmente nua e aberta para mim, ele colocou o pau para fora e começou a se punhetar.
Ao ver aquilo, Sylvia ficou ainda mais doida, nunca em sua vida, vivera algo tão doido, não aguentou muito tempo e gozou aos berros em minha língua, quase arrancando meus cabelos, enquanto via o moleque se acabar na punheta e jorrar sua porra no asfalto molhado.
Ainda sem acreditarmos no que fizemos, entramos no carro e fomos direto para o apartamento, onde transamos mais duas vezes, com direito a eu socar sem dó em seu cuzinho Acabamos dormindo juntos, exaustos e satisfeitos. Sylvia se revelou uma mulher ainda mais espetacular.
Entretanto, no outro dia, ao chegar em casa, havia um bilhete duro de Samanta na geladeira, ela já tinha ido trabalhar e reclamou:
“Tudo bem que nosso casamento é aberto, mas não acha que está exagerando dormindo fora de casa e nem me avisando. Espero que quando for minha vez, não reclame”.
Foi uma mancada e tanto, mas procurei entrar em contato com minha esposa e inventei que tinha bebido um pouco a mais e não quis voltar dirigindo. Porém, na sexta, foi a vez dela dar o troco e passou a noite com Fernando voltando só no sábado, e depois se exibindo nua com a boceta vermelha de tanto dar. Não aguentei e a agarrei na sala mesmo, onde a chupei e a fodi demoradamente.
As coisas ficaram estranhas nos dias seguintes, porém um fato fez com que esquecêssemos por uns tempos essa pequena crise. Adamastor costumava dar presentes caros para amigos e funcionários que se destacavam no ano, e para nosso espanto, nos presenteou com uma casa enorme em um bom condomínio fechado. Não chegava a ser uma mansão, mas nem nos sonhos, imaginei que moraria em uma residência tão linda, com quarto quartos, todos com suíte, dois andares, sala e cozinha gigantes e um amplo jardim nos fundos.
Nos mudamos no começo de janeiro. Algumas semanas depois, recebi a visita de meu primo Paulo, a quem eu estimava muito, estava de passagem e ficaria apenas uma noite. Alguns anos antes, ele veio do interior para fazer um concurso público federal e ficou em nosso apartamento no bairro do Belém. Acabou passando e foi morar em Brasília, o que nos afastou um pouco.
Paulo ficou surpreso com meu salto financeiro, mas não contei para quem trabalhava. Naquela noite bebemos bastante e de madrugada tive um sonho, ou melhor, um pesadelo, onde via Samanta e ele trepando no sofá da nossa sala, os dois bem suados, ela de quatro e meu primo socando seu pau grande, ora na boceta, ora no cuzinho dela e dizendo:
-Que saudades de foder essa bocetinha e esse cuzinho! Você sentiu falta da minha rola, priminha vagabunda?
-Muita! Saudades de beber sua porra também.
Eu tentava gritar, mas os dois olhavam para mim e riam. Acordei assustado e vi que Samanta estava dormindo do meu lado. De manhã, contei a ela que brincou:
-Até que seria uma boa trepar com o Paulo, ele parece ser bom de cama e é muito gostoso.
-Não brinque com isso, Samanta! Você tem irmã e primas muito gatas e nunca pensei sacanagem, ninguém das nossas famílias pode saber que somos liberais.
-Fica tranquilo, corno, o Paulo já foi embora, desse chifre você escapou.
Viajamos para o Recife por dez dias, mas dessa vez nada rolou com outros caras, porém as conversas dela com Fernando ao celular eram constantes. Eu também conversava só que menos com Sylvia. Transamos bastante nessas férias e as coisas voltaram as boas.
Porém, de volta a São Paulo, Sylvia me chamou para um encontro, mas ao ver sua expressão, notei que algo grave tinha ocorrido. Era o começo dos problemas, logo, outra pessoa me traria informações que fariam me perder o chão. A tempestade estava chegando.