Cicatrizes #9

Um conto erótico de Karla
Categoria: Lésbicas
Contém 2062 palavras
Data: 25/09/2023 04:11:43
Última revisão: 15/12/2024 20:18:18

Eu levantei no outro dia decidida a tirar aquilo da minha cabeça. Layla era minha melhor amiga e, ainda por cima, era mulher. Nada contra quem curte, mas eu sou hétero; nunca tive o menor interesse por mulheres. Claro que reparo quando uma mulher tem um corpo bonito, mas acho que isso é normal. Agora, eu estava desejando uma mulher, e aquilo estava mexendo muito com minha cabeça. Então, o melhor seria focar no trabalho e evitar ficar olhando o corpo da Layla.

Como era sábado, eu teria o final de semana para tentar colocar as ideias no lugar. Tentei me distrair o máximo; passei a manhã de papo com Lúcia e brincando com Sophia. Na hora do almoço, chamei Lúcia para ir ao shopping andar à toa. Ela topou e falou que iria pedir ao Daniel para nos levar. Ele veio e Ângela foi junto. Nós nos divertimos bastante: tomamos sorvete, vimos um filme infantil no cinema. Ângela, apesar de ser bem mais velha que Sophia, adorava brincar com ela, e as meninas se divertiram.

Só fiquei um pouco envergonhada porque Daniel pagou tudo. Eu tinha um pouco de dinheiro, mas não daria para pagar nem o que eu e Sophia gastamos. Prometi que, quando tivesse meu emprego, iria compensá-lo, mas ele disse que tudo bem, que era um prazer para ele ajudar, e ver os sorrisos das nossas filhas já era pagamento suficiente.

Daniel e Lúcia pareciam namorados. Eu ficava admirada com a forma como se tratavam, mesmo depois de 10 anos de casados. Era muito amor e carinho envolvido. Ao ver os dois daquela forma, desejei muito ter um relacionamento assim algum dia; dava para ver que eles eram um casal feliz.

Chegamos em casa já era tarde. Fiz questão de que Daniel e Ângela ficassem para o jantar. Minha mãe já estava em casa. Eu e Lúcia preparamos o jantar, enquanto Daniel e minha mãe conversavam na sala. Os dois se davam bem, e o papo deles sempre rendia. As meninas ficaram brincando até o jantar ficar pronto. Jantamos e eles se foram.

Minha mãe estava abraçada comigo na porta, depois que eles saíram, e disse que tínhamos dado muita sorte de ter contratado Lúcia, porque, além de ser uma ótima babá, era uma ótima amiga. Eu concordei com ela.

Fui para o meu quarto e, depois, dei um banho na Sophia. Deixei-a com minha mãe e fui tomar meu banho. Voltei para o quarto, me deitei na cama e resolvi olhar meu celular, que eu tinha deixado meio de lado o dia todo. Tinha mensagens da Layla; a última perguntava por que eu tinha sumido. Respondi a ela dizendo que tinha saído com Sophia e que não tive muito tempo para mexer no celular, mas que estava em casa agora, bem, porém cansada, e iria dormir logo.

Fiquei ali olhando para o teto. Eu estava mesmo cansada; não sei exatamente quanto tempo fiquei ali, mas saí dos meus pensamentos com a porta do meu quarto abrindo. Era Layla. Não entendi o que ela estava fazendo na minha casa naquela hora, mas fiquei feliz em vê-la.

Ela sorriu e veio em minha direção, sentando-se na beirada da minha cama, bem perto de mim.

Karla— O que você está fazendo aqui a essa hora?

Layla— Eu precisava vir te ver. Eu quero você e sei que você me quer também!

Eu me assustei com o que ela falou, mas nem deu tempo de responder. Ela se abaixou e me deu um beijo com muita vontade. Eu pensei em resistir, mas estava muito gostoso e só deixei rolar. Eu sentia seus lábios nos meus, nossas línguas explorando a boca uma da outra.

Ela chupou minha língua e desceu beijando meu pescoço. Eu já gemia baixinho. Ela levantou meu corpo e abriu meu roupão; eu estava só de calcinha. Ela olhou meus seios, mordeu os lábios e deu um sorriso safado. Subiu em cima da cama, deitou-se sobre mim, beijou minha boca mais uma vez e desceu sua boca para meus seios.

Ela apertou-os com as mãos e passou a língua entre eles. Depois, começou a chupar um e massagear o outro com a mão. Ela sugava meu mamilo, mordia, lambia; depois ia para o outro e fazia o mesmo. Eu estava louca de tesão com aqueles toques.

Depois de se fartar com meus seios, ela desceu com a boca, beijando e lambendo minha barriga. Eu fiquei olhando nos olhos dela. Ela chegou entre minhas pernas, que já estavam totalmente abertas para ela, passou a língua na minha virilha, beijou minha intimidade e lambeu do outro lado. Abaixou o rosto e subiu devagar, abrindo minha intimidade molhada com sua língua. Eu me contorci e gemi alto de tão gostoso que foi. Ela continuou lambendo minha intimidade, começou a brincar com a língua dentro dela e, depois, veio sugar e lamber meu clitóris.

Nossa, ela estava me deixando louca de tanto prazer que me dava com aquela boca gostosa. Eu me contorcia e gemia; sentia meu orgasmo se aproximar.

Layla— Karla, ei Karla... Acorda, filha!

Eu abri os olhos e vi minha mãe parada ali na minha frente, com as mãos nos meus ombros.

Karla— Mãe!?! O que a senhora está fazendo aqui?

Mãe— Vim trazer a Sophia. Ela dormiu na minha cama e, como você estava demorando, vim pô-la no berço. Aí vi que você estava gemendo e se contorcendo na cama de olhos fechados. Imaginei que estava tendo um pesadelo e resolvi te chamar.

Karla— Acho que foi um pesadelo mesmo, mas não consigo me lembrar.

Mãe— Mas você está bem?

Karla— Estou sim, mãe, não se preocupe.

Mãe— Então vou dormir. Boa noite, filha. Te amo!

Karla— Boa noite, mãe. Também amo você!

Minha mãe se foi e eu fiquei ali pensando no que tinha acontecido. Meu desejo por Layla estava mesmo me afetando e muito. Levei minha mão até minha intimidade e ela estava muito molhada. Levantei-me e olhei para Sophia; ela dormia feito um anjinho.

Bom, não ia conseguir dormir de novo, então só tinha uma coisa que eu podia fazer; fui para o banheiro e me masturbei pensando nos detalhes daquele sonho. Tive dois orgasmos quase em sequência; isso nunca tinha me acontecido antes. Tomei um banho frio e voltei para a cama mais relaxada e logo dormi.

No domingo, passei o dia estudando e curtindo minha filha. Troquei umas mensagens com Layla. À noite, quando fui tomar banho, não resisti e me masturbei de novo, lembrando do sonho. A semana começou, e eu conseguia me concentrar durante as aulas, mas no trabalho estava cada vez mais complicado, porque eu ficava babando ao ver Layla com aquelas roupas sociais e de óculos. Acho que ela até flagrou eu viajando na bunda dela algumas vezes, mas como não falou nada, acho que foi impressão minha.

Eu tentava agir normalmente, mas aquilo estava me deixando louca. Na quinta, depois de ter outro orgasmo debaixo do chuveiro, decidi que só havia uma solução; eu precisava transar; meu corpo estava implorando por isso.

Na sexta, falei com Layla que estava afim de sair, mas não para balada GLS. Ela disse que tudo bem, que iria comigo porque estava precisando se divertir um pouco também. Combinamos que ela passaria na minha casa às 22 horas.

Às 21:30, eu estava acabando de me arrumar quando ela mandou uma mensagem perguntando se eu já estava pronta. Respondi que estava quase, só faltava terminar a maquiagem. Ela disse que já passava aqui, porque teve que ir na casa dos pais e acabou se atrasando, então ia me buscar e a gente passava no apartamento dela para ela se arrumar. Eu disse que tudo bem.

Depois de 5 minutos, ela chegou. Pedi para ela esperar só um pouquinho, que eu já saia. Despedir-me da minha mãe, disse que talvez eu fosse dormir no apartamento da Layla e pedi para ela me ligar se tivesse qualquer emergência com Sophia.

Eu estava usando o vestido mais provocante que tinha, que não era meu preferido, mas era curto e colado no corpo. Eu não era perfeita como Layla, mas tinha um corpo bem legal.

Quando entrei no carro, Layla me olhou e deu um sorriso meio sacana.

Karla— Que foi?

Layla— Usando um vestido provocante assim, você só pode estar querendo aprontar, né?

Karla— Um pouco. Kkkk Ficou bom?

Layla— Ficou ótimo! Você está muito gostosa. Se não fosse hétero, eu pegava fácil. Kkkkk

Karla— Obrigada, mas sou hétero e sua amiga. Kkkkk

Layla— O problema é só ser hétero. Amiga, já peguei várias. Kkkkk

Eu ri da própria risada dela. Saímos para o apartamento. Logo que entramos, seguimos para o quarto. Ela disse para eu ficar à vontade, pegou uma toalha e falou que ia tomar um banho rápido. Eu sentei na cama dela e liguei a TV, fiquei ali brincando com o controle, mudando os canais.

Logo, ela saiu enrolada na toalha. Nossa, era uma bela visão! Eu pensei que ela iria se trocar dentro do closet, que é enorme, mas não. Ela pegou uma lingerie e um vestido, jogou o vestido em cima da cama, foi para frente de um espelho grande que tem no quarto e simplesmente se livrou da toalha.

Eu fiquei paralisada, olhando aquele corpo nu ali na minha frente. Ela se abaixou para vestir a calcinha e eu vi seu bumbum todinho e um bom pedaço da sua intimidade. Nossa, um fogo tomou conta do meu corpo; eu senti a garganta secar e minha intimidade umedecer. Saí do meu transe quando vi que ela me olhou pelo espelho e sorriu.

Levantei-me na hora da cama e saí em direção à porta, mas ela me chamou.

Layla— Karla, onde você vai?

Karla— Eu não estou me sentindo muito bem, não vou conseguir ir com você. Vou chamar um táxi e vou para casa.

Layla— Tudo bem, se quiser ir para sua casa ou se quiser jogar água no rosto, ou continuar fingindo que não está acontecendo nada, mas eu acho que você deveria ficar e a gente tentar resolver isso.

Com certeza, ela percebeu, provavelmente desde o primeiro dia. Eu não sabia o que falar.

Karla— Não tem nada para resolver, só não estou me sentindo bem mesmo.

Layla— Entendi, pode ir então, mas sinceramente achei que a gente era amigas de verdade.

Karla— Mas claro que a gente é! Poxa, você sabe disso.

Layla— Amigas de verdade não escondem as coisas uma da outra, por pior que seja. Amigas de verdade sentam e conversam, tentam resolver juntas. Isso, para mim, é ser amiga de verdade; o resto é colega ou conhecida.

Karla— Por favor, não fala isso. Eu realmente sou sua amiga.

Layla— Então volta e vamos conversar como as boas amigas que somos.

Bom, eu estava em um beco sem saída. Eu não queria contar, mas não podia perder a amizade de Layla. Então voltei e me sentei. Ela foi no closet, vestiu uma camiseta longa e pegou uma para mim.

Layla— Veste, vamos ter um papo de meninas. Se quiser tirar sua maquiagem, vai no banheiro; vou te arrumar umas sandálias também.

Me troquei, retirei minha maquiagem e voltei para o quarto. Ela estava sentada na cama com as pernas cruzadas, parecia bem séria. Eu estava com medo, tipo quando eu era criança e fazia algo de errado e meu pai me chamava para conversar. Era exatamente assim que eu me sentia.

Ela me olhou e bateu a mão na cama, me chamando. Eu subi na cama e sentei de frente para ela, com as pernas cruzadas. Estávamos bem próximas, mas eu não conseguia olhar nos olhos dela. Além do medo de falar a verdade, eu estava com muita vergonha.

Layla— O que está acontecendo, Karla?

Karla— Eu não sei, é difícil de explicar. Na verdade, eu nem entendo direito. Estou muito confusa.

Layla— Pois tenta, talvez eu possa te ajudar.

Karla— Estou tentando criar coragem, mas é muito difícil para mim, Layla.

Layla— Tudo bem, vamos com calma. Temos a noite toda. Vai no seu tempo. Que tal eu te fazer perguntas? E você só me responde sim ou não. Assim, você vai se soltando. Pode ser?

Karla— Bom, não custa tentar, né?

Layla— Eu preciso muito saber só de uma coisa. Bom, então vamos lá— você está apaixonada por mim, Karla?

Continua…

Criação: Forrest_gump

Revisão: Whisper

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Foto de perfil de Forrest_gumpForrest_gumpContos: 384Seguidores: 86Seguindo: 93Mensagem Sou um homem simples que escreve história simples. Estou longe de ser um escritor, escrevo por passa tempo, mas amo isso e faço de coração. ❤️Amo você Juh! ❤️

Comentários

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Layla fez Karla entender um coisa que deveria ter feito lá atrás com a Stella. Falava que era melhor amiga da garota e nem ouviu o lado dela.

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Aí como eu amo esse suspense, só nós Mata ao poucos kkkkk

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Eu acho que ele aprendeu esse suspende todo, com você os seus contos tbm são desse jeito rsrs.

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O Paulo já respondeu por mim aí kkkkkkkkkkkk aprendi com a melhor

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Já li todo o primeiro conto (A última música), não gostei do final mais faz parte, estou lendo (As cores dos seus olhos), é estou gostando) tbm é cheio de suspense.

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Tem continuação o primeiro 🤐

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A última.musica tem continuação Esteve sempre nos meus sonhos

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Já foi encerrada ? Já estou no terceiro conto postado ?

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Eu vi que alguns capítulos estavamo em falta aqui no site aí li lá no blog.

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Mais uma noite daí quantos capítulos ?

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São*

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Infelizmente vou ter que parar de ler os contos da Jessica, pelo que eu vi tá faltando capítulos, tanto aqui no site e no blog dela, vou esperar ela responder. Aí talvez eu volte a ler.

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Não sei, o único que foi finalizado foi a última música e agora, esteve sempre nos meus sonhos

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Eitaa tô vendo que o rumo dessa conversa vai ser daquele jeito, Layla foi direta, agora esperar o próximo capítulo.

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Aguardemos kkkkkk

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Uma coisa eu espero, que nós próximos capítulos apareçam as verdades, a respeito do sumiço da Stella, é entre outras coisas que estão no ar.

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Stella não sumiu, ela está na Europa kkkk

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Aiai Stella, a Karla tá de papo com a menina aqui, se fosse vc voltava viu?

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